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Universidade Anhanguera - Uniderp
Centro de Educação a Distância
 PEDAGOGIA
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA, DIDÁTICA DA ALFABETIZAÇÃO E DO LETRAMENTO, APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO SOCIAL DA CRIANÇA, INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO VIRTUAL, DIREITOS HUMANOS
DESAFIO PROFISSIONAL 
3º SEMESTRE
ARAÇATUBA/SP
JUNHO / 2017
Universidade Anhanguera - Uniderp
Centro de Educação a Distância
Ana Carla Magione Santana da Silva (RA- 4191740879)
Ana Letícia Dessoti Baraldi (RA- 1240105793)
Ana Paula Ribeiro de Castro Meira (RA- 3364536369)
Camila Aparecida Juvêncio (RA- 4037552486)
Catia Cristiane de Ataides (RA- 1240381761)
TUTORA: Leticia Cristina Nunes dos Santos
3º SEMESTRE
 
 PEDAGOGIA
 
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA, DIDÁTICA DA ALFABETIZAÇÃO E DO LETRAMENTO, APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO SOCIAL DA CRIANÇA, INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO VIRTUAL, DIREITOS HUMANOS
DESAFIO PROFISSIONAL 
POLÓ ARAÇATUBA/SP
JUNHO / 2017
 SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. Problema
2.2. Projeto
2.2.1. Introdução
2.2.2. Revisão de literatura
2.2.3. Justificativa
2.2.4. Objetivos
2.2.5. Metodologia
2.2.6. Cronograma
2.2.7. Referencias 
2.3. Primeira reunião 
2.4. Experiência
3. CONCLUSÃO
4. BIBLIOGRÁFIAS
5. POWER POINT
INTRODUÇÃO
Com a implementação dos “ciclos básicos de alfabetização”, a partir da regulamentação da LDB, de 1996, os sistemas de ensino e as escolas passaram a reconhecer a insuficiência da concepção de alfabetização, entendida apenas como a aprendizagem mecânica de ler e escrever, e que se pretendia realizar em apenas um ano de escolaridade, nas chamadas classes de alfabetização. Além de aprender a ler e escrever, a criança deve aprender a dominar as práticas sociais de leitura e de escrita. Essa ampliação do conceito de alfabetização decorre do fato de que as sociedades do mundo inteiro estão cada vez mais centradas na escrita. Conseqüentemente, ser alfabetizado – isto é, saber ler e escrever – tem se revelado condição insuficiente para responder adequadamente às demandas contemporâneas. É preciso ir além da simples aquisição do código escrito, é preciso fazer uso da leitura e da escrita no cotidiano, apropriar-se da função social dessas duas práticas: é preciso letrar-se.
Hoje sabemos que brincando se aprende e, se essas ações não forem proporcionadas com o foco de aprendizagem, não ocorrerá à promoção satisfatória do desenvolvimento da criança. A criança se apropria de conhecimentos que possibilitarão sua ação sobre o meio em que se encontra, por meio da brincadeira.
Contudo, o mundo contemporâneo vem ampliar esse universo. Os jogos virtuais facilitam a motivação dos alunos, pela novidade e pelas possibilidades inesgotáveis de interação que oferecem. 
Oportunizar momentos para as crianças criarem, construírem múltiplos conceitos, propiciados de maneira lúdica e prazerosa pode gerar ainda maior interesse, principalmente se houver clima de confiança, transformando, dessa forma, sua realidade. 
A necessidade de conhecer melhor os processos de alfabetização/letramento das crianças justifica-se pelo papel constitutivo que a linguagem tem na criação dos sujeitos e, por isso, a importância de contínuas revisões nas práticas de trabalho com a linguagem na escola. Justifica-se, também, pela possibilidade de geração de subsídios para novas investigações na direção de uma teoria social da alfabetização e do letramento.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. Problema
A alfabetização é um processo contínuo que anda de forma paralela ao letramento e à questão da ludicidade, neste sentido tem-se a urgência em construir um projeto pautado na alfabetização de crianças do 1º ao 3º ano; nas possibilidades de aprendizagem das crianças; atendendo ao direito de brincar e ao uso das tecnologias na alfabetização. 
 
2.2. Projeto 
2.2.1. Introdução 
Partindo da consideração de que as crianças dos anos iniciais devem chegar às etapas seguintes sabendo ler e escrever foi desenvolvido um projeto de ensino em educação tendo como tema a Alfabetização e Letramento.
Durante muito tempo, pensava-se que ser alfabetizado era conhecer o código lingüístico, ou seja, conhecer as letras do alfabeto. Atualmente, sabe-se que, embora seja necessário, o conhecimento das letras não é suficiente para ser competente no uso da língua escrita. A linguagem é um fenômeno social, estruturado de forma dinâmica e coletiva e, portanto, a escrita também deve ser do ponto de vista cultural e social.
Nos dias atuais enfrentamos uma realidade escolar em que muitos alunos não são capazes de compreenderem o que lêem. Contudo, através das situações reais é fundamental que os educadores tenham consciência do que é alfabetização e o que é letramento e, assim, possam realizar melhor sua pratica pedagógica, conseguindo diferenciar e utilizar de forma inovadora as várias metodologias, proporcionando aos educandos uma aprendizagem significativa.
A necessidade e urgência da aplicabilidade do Projeto devem-se aos obstáculos identificados pela Supervisora Cristiane durante suas práticas na Escola. Dentre os obstáculos destaca-se a dificuldade de compreensão das professoras em como integrar os componentes de aprendizagem da matriz curricular de forma a ser interessante a maneira de aprender dos alunos. 
Pontuando que, mesmo diante dos processos tecnológicos cada vez mais acessíveis para as crianças, as professoras apresentavam dificuldades em utilizar as novas tecnologias nos processos e alfabetizar, respeitando a idade das crianças e seus processos de aprendizagem. Outro expoente refere-se ao fato de que o brincar, tão importante nesta etapa, não era considerado como possibilidade de aprendizagens mais lúdicas.
2.2.2. Revisão de literatura 
A brincadeira tem sido comumente apontada como espaço privilegiado do desenvolvimento da criança. Deste modo, considera-se que ela deve ocupar lugar de destaque na educação infantil. Porém, na realidade o que muitas vezes acontece e que acaba cedendo espaço para outras atividades pelo educador como sendo mais importantes do ponto de vista pedagógico. 
O aluno não se sente motivado em aprender, não considera interessante mais o livro didático, a lousa e o caderno. Cada vez mais cedo as crianças entram em contato com os recursos tecnológicos, passando horas sentadas a frente do videogame, da televisão e do computador. 
Sabe-se que o computador é um instrumento de aprendizagem e um ótimo recurso pedagógico e se utilizado adequadamente passa a ser um instrumento eficaz e auxiliador na educação. Mas é preciso enfatizar a importância de brincar e criar para criança. 
Atualmente, as crianças possuem tanto compromisso como balé, capoeira, natação, aula de computação, de inglês, de música, espanhol, onde não sobra tempo para ser criança e brincar. E nesse ritmo de atribuir muitas responsabilidades cedo demais para as crianças, vai-se imprimindo nelas uma carga de responsabilidades que ocasionará possivelmente o stress. 
Por isso que atualmente, vemos tantas crianças com dificuldades de aprendizagem e de assimilar o conteúdo transmitido, com problemas emocionais, não brincam, não conseguem ser criativas e apresentam "mau comportamento" em sala de aula. 
A educação por sua vez esta em constante aperfeiçoamento buscando subsídios para tornar o ato de aprender prazeroso e significativo. E a busca por novas metodologias para melhorar o resultado do ensino-aprendizagem inquieto muitos educadores pelo fato de verem tantos alunos desinteressados em sala de aula. 
Muitos projetos, tantas teorias, busca por uma metodologia melhor e mais adequada, umas que são criadas e outras que são renovadas e mesmo assim os professores continuam insatisfeitos com os resultados e os alunos não se sentem atraídospela aprendizagem.
Nesse contexto entra a ludicidade, que pode contribuir de forma significativa para o desenvolvimento do ser humano, facilitando no processo de socialização, de comunicação, de expressão, na construção do pensamento, além de auxiliar na aprendizagem.
Vygostsky atribui importante papel do ato de brincar na constituição do pensamento infantil. Segundo ele, através da brincadeira o educando reproduz o discurso externo e o internaliza, construindo seu pensamento. "A brincadeira e a aprendizagem não podem ser consideradas como ações com objetivos distintos. O jogo e a brincadeira são por si só, uma situação de aprendizagem. As regras e a imaginação favorecem a criança comportamento alem dos habituais. Nos jogos e brincadeiras a criança age como se fosse maior que a realidade, é isto inegavelmente contribui de forma intensa e especial para o seu desenvolvimento. (QUEIROS, MARTINS apud VYGOSTSKY, 2002, p.6.)
Os alunos de hoje desejam uma educação prazerosa e significativa. Sendo muitas vezes mais interessantes para eles ficarem sentados horas a frente da televisão, do videogame e do computador. Com isso, trazem para sala de aula essa frustração e a desmotivação.
Como o eixo epistemológico do construtivismo defende a aprendizagem dinâmica e prazerosa, desta forma porque não aproveitar as atividades lúdicas como ferramenta de aprendizagem. 
Winnicott (2008) enfatiza a importância de brincar e de criar para a criança, principalmente nos primeiros anos de vida na construção da identidade pessoal. Para ele a escola tem por obrigação ajudar a criança completar a transição do modo mais agradável possível, respeitando o direito de devanear, imaginar, brincar.
Para muitos o brincar é tidos como mero passatempo, mas são atividades fundamentais para a construção de conhecimentos sobre o mundo.
O lúdico é uma linguagem natural da criança, por isso torna-se importante sua presença na escola desde a educação infantil.
Através da brincadeira as crianças recriam, repensam, imitam, experimentam os acontecimentos que lhes deram origem. Favorecendo a auto-estima, auxiliando no processo de interação com si mesmo e com o outro, desenvolvem a imaginação, a criatividade, a capacidade motora e o raciocínio.
Segundo Chateau não é possível que se pense em infância sem pensar em brincadeiras e o prazer que as acompanham. Uma criança que em sua infância é privada do brincar futuramente poderá se tornar um adulto com dificuldades para pensar (CHATEAU, 1987).
Os renomados autores não indicam que o lúdico é a fórmula mágica que irá sanar todos os problemas de aprendizagem, nem muito menos que se deve substituir a educação tradicional pelo lúdico. Mas vêem no lúdico uma alternativa importantíssima para a melhoria no intercambio ensino-aprendizagem e uma ponte que certamente auxiliará na melhoria dos resultados por partes dos educadores interessados em promover mudanças.
Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde, representar determinado papel na brincadeira, faz com que ela desenvolva a sua imaginação. Nas brincadeiras, as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como, a atenção, a imitação, a memória e a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização por meio da interação, da utilização e da experimentação de regras e papéis sociais (Lopes, 2006, p. 110).
Segundo Rousseau (1968), as crianças têm maneira de ver, sentir e pensar que lhe são próprias e só aprendem através da conquista ativa, ou seja, quando elas participam de um processo que corresponde à sua alegria natural.
Já Dewey (1952), pensador norte-americano, afirma que o jogo faz o ambiente natural da criança, ao passo que as referências abstratas e remotas não correspondem ao interesse da criança. Em suas palavras: somente no ambiente natural da criança é que ela poderá ter um desenvolvimento seguro
2.2.3. Justificativa 
Considerando a importância do processo de alfabetização de crianças do 1º ao 3º ano elencado às diversas formas e possibilidades de aprendizagem, e principalmente, atendendo ao direito de brincar e ao uso das tecnologias na alfabetização.
2.2.4. Objetivos 
Proporcionar aos educadores momentos de reflexão e análise de suas práticas de forma conjunta e analítica.
Aproximar os educadores de novas teorias e estratégias de ensino através de palestras e realização de oficinas.
Resinificar de forma conjunta com os professores momentos frequentes para buscar um trabalho conjunto e construtivo, onde todos participam e são sujeitos atuantes.
2.2.5. Metodologia As formações acontecerão na escola, através de reuniões entre professores, equipe diretiva, supervisão, palestras e oficinas práticas.
2.2.6. Cronograma 
	
	Encontro Semanal
	Palestra
	Oficina
	Mês 1
	
	
	
	Mês 2
	
	
	
	Mês 3
	
	
	
	Mês 4
	
	
	
	Mês 5
	
	
	
	Mês 6
	
	
	
2.2.7. Referências 
ANDRADE, Cyrce. Jogos e brincadeiras: desafios e descobertas. Disponível em < http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2003/jbdd/tetxt5.htm> 
FERNANDEZ, Alicia. A inteligência aprisionada: abordada psicopedagogia. Clínica da criança e sua família. Porto alegre: Artes Médicas, 1990.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25. ed. São Paulo: Paz e terra, 1996. 
FRONZA, Dionea Antonia. A importância dos jogos, brinquedos e brincadeiras na educação infantil. Disponível em < http://libdigi.unicamp.br/document/?view=18153> 
HAEUSSLER, Isabel M. e RODRÍGUEZ. Tradução: Magda Lopes. Soledad Manual de estimulação do pré-escolar. Um guia para pais e educadores. São Paulo: Planeta, 2005. 
LOPES, Vanessa Gomes. Linguagem do corpo e movimento. Curitiba: PR: FAEL, 2006.
OLIVEIRA, Gislene Campos, Educação e Redução. Petrópolis: Vozes, 1992.
OLIVEIRA, Zilma. Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002. 
PEREIRA, Mary Sue Carvalho. A descoberta da criança: introdução à educação infantil. Rio de Janeiro: Wak, 2002.
WINNICOTT, D.W. O brincar e a realidade. São Paulo: Imago, 1971. 
2.3. Primeira reunião
As reuniões pedagógicas devem ser espaços de estudo e reflexão e não de transmissão de recados ou demandas administrativas, que muitas vezes não são prioritárias para o trabalho pedagógico. Pensar essas situações é necessário porque é um momento muito importante para a prática do professor.
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2.4. Experiência 
 Existem múltiplas formas ou estratégias de organização que podem ser escolhidas pelo professor e é bem produtivo que o professor varie suas formas de contextualização e organização, porque algumas delas podem cansar pela repetição, e determinada estratégia, sozinha, pode não ser a melhor para abordar com maior sistematicidade as questões e conteúdos da alfabetização, como é o caso do trabalho com projetos, por exemplo. Para se sentir mais seguro, o professor poderá escolher uma forma híbrida de organização para o trabalho durante o ano, acrescentando e avaliando sempre o alcance de cada uma delas. Em todas as estratégias vale ressaltar o papel fundamental do professor no direcionamento das atividades de planejamento e sistematização e a observância do que se quer alcançar como resultado específico da alfabetização.
Ao longo das últimas décadas, com o advento da globalização da economia, da reestruturação produtiva e do neoliberalismo, mudanças significativas ocorrem com o impacto do ajuste da nova ordem do capital. Tais transformações intervêm nas esferas da vida social, provocando mudanças econômicas, políticas, sociais, e educacionais instaurando-se uma efetiva democratização do acesso ao conhecimento. Em consonância com estas mudanças, as políticas de formação de professores se voltam para as competências e habilidades para servir ao mercado de trabalho. Para fazer um contraponto a estas mudanças é horade repensar nosso papel, nosso compromisso político e competência técnica. Precisamos necessariamente de um espaço para nossa formação, um novo formato que possa estabelecer novas formas de organizar o trabalho na escola e potencializar discussões que atendam aos objetivos de contribuir efetivamente com nossa prática educativa e como direito social que temos de nos qualificar. Cada profissional sabe que superar estes e novos desafios não é tarefa fácil e nem solitária. Precisamos estar unidos buscando uma formação continuada sólida, sistematizada e legalmente amparada para que possamos enfrentar velhos e novos problemas cientes de que nossa intervenção na vida dos alunos será significativa à medida que os conduzirmos a um processo de emancipação e autonomia, dotando-os de todo conhecimento possível para que este processo se efetive. 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Constatamos que ainda existem professores que se colocam “numa situação passiva, que optam por um paradigma onde têm muito mais a receber do que a dar ou partilhar, na medida em que estar na formação é preferível ao participar.” (PACHECO; FLORES, 1999, p. 131).
A dificuldade encontrada em todo processo de formação foi envolver as participantes, e fazer com que partilhassem com as outras professoras da escola onde atuam suas descobertas e avanços. As reflexões, na maioria das vezes, se limitaram aos encontros presenciais, não se estendendo ao contexto escolar. Para a supervisora de ensino foi possível observar uma mudança no discurso das professoras, e inserções de um novo fazer pedagógico no contexto escolar, entretanto, a almejada mudança no processo ensino e aprendizagem ainda está por vir.
Considerando que o professor vive em busca por uma metodologia melhor e mais adequada, entra nesse contexto a ludicidade, que pode contribuir de forma significativa para o desenvolvimento do ser humano, facilitando no processo de socialização, de comunicação, de expressão, na construção do pensamento, além de auxiliar na aprendizagem.
O lúdico não representa uma fórmula mágica que irá sanar os problemas de aprendizagem, emocionais e de mau comportamento na educação, mas representa um meio de auxiliar a aprendizagem. 
Desta forma, entendemos que o lúdico não é um mero passatempo e que brincar é coisa séria! Mais do que um direito da criança, o brincar é essencial para sua vida. Sob essa perspectiva, a atividade traz inúmeros benefícios, porque solicita a inteligência, possibilita uma maior e melhor compreensão do mundo, favorece a simulação de situações, antecipa soluções de problemas, sensibiliza, alivia tensões, estimula o imaginário e, conseqüentemente, a criatividade. 
Pode-se concluir que com o lúdico a criança tem a oportunidade de organizar seu mundo seguindo seus próprios passos e utilizando melhor seus recursos. Ao utilizar o lúdico como instrumento facilitador no ensino- aprendizagem, percebemos que esta é uma proposta criativa e recreativa de caráter físico ou mental, que permitirá ao educando criar, imaginar, fazer de conta, funcionar como laboratório de aprendizagem.
4. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Formação Pró-Letramento. Brasília: MEC/SEF, 2010. 
 
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997. 
 
GUERREIRO, Jackeline R. G. Desafio Profissional de História da Educação e da Pedagogia, Didática da Alfabetização e do Letramento, Aprendizagem e Desenvolvimento Social da Criança, Introdução à Educação Virtual, 
Direitos Humanos. [On-line]. Londrina, 2016, p.01 a 9. Disponível em <www.anhanguera.edu.br/cead> 
http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/150630AlfabetizacaoeLetramento.pdf
http://www.scielo.br/pdf/ld/v8n3/05.pdf
http://www.cartaeducacao.com.br/aulas/jogos-na-alfabetizacao-brincar-para-escrever/
https://pt.slideshare.net/PamelaAschoff/alfabetizao-e-letramento-slide-15510529
http://www.ppge.ufpr.br/teses/M09_marins2.pdf
5. POWER POINT
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