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___________________________________________________________________________ 
 
Departamento de Desenvolvimento Profissional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elaboração das Demonstrações Contábeis 
Armando Madureira Borely 
Armando.borely@globo.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
Janeiro de 2015 
 
 
_____________________________________________________________________________________________________ 
Rua 1º de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000 
 Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 cursos@crcrj.org.br – www.crc.org.br 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
I INTRODUÇÃO 
 
II PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE 
 
III DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (LEI 6404/76 X LEI 11.638/07 E 
LEI 11.941/09) 
  Balanço Patrimonial 
  Demonstração do Resultado do Exercício 
  Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 
  Demonstração do Fluxo de Caixa 
  Demonstração do Valor Adicionado 
 
IV CONCLUSÃO 
 
V BIBLIOGRÁFIA RECOMENDADA 
 
VI EXERCÍCIOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I. INTRODUÇÃO 
 
 
1. CONCEITO 
 
Instrumento concebido para captar, registrar, acumular, resumir e 
interpretar os fenômenos (fatos) que afetam a situação patrimonial de uma entidade, 
a fim de oferecer informações sobre a sua composição e variação, bem como sobre 
o resultado decorrente de suas atividades. 
 
 
2. A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO E OS ÓRGÃOS REGULAMENTADORES 
 
• Globalização 
• A importância de criar valor 
• A integração entre os vários setores da Empresa 
• A mudança da contabilidade 
• Ciência social 
• Normas e Procedimentos (CPC, CFC, CVM, ...) 
 
 
3. OBJETIVOS E GENERALIDADES 
 
• FINALIDADE DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL: 
- Planejamento 
- Controle 
 
• USUÁRIOS: 
- Acionistas/cotistas 
- Financiadores de recursos/credores 
- Mercado 
- Governo 
- Administradores/Diretores 
- Funcionários 
 
 
2 
 
II. PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE 
 
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis aprovou a Estrutura Conceitual para a 
Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis estabelecendo os 
conceitos que fundamentam a preparação e apresentação de demonstrações 
contábeis destinadas a usuários externos. 
A estrutura aborda: 
 O objetivo das demonstrações contábeis. 
 As características qualitativas que determinam a utilidade das informações 
contidas nas demonstrações contábeis. 
 A definição, o reconhecimento e a mensuração dos elementos que compõem 
as demonstrações contábeis; e 
 Os conceitos de capital e de manutenção de capital. 
 
As Demonstrações Contábeis são preparadas com os seguintes pressupostos 
básicos: 
 
 Utilização do regime de competência; e 
 Continuidade. 
 
Objetivos: 
 
 Fornecer informações sobre posição, desempenho e mudanças na posição 
patrimonial e financeira da entidade. 
 Resultado da atuação da administração na gestão da entidade e sua 
capacitação na prestação de contas quanto aos recursos que foram 
confiados. 
 
Características Qualitativas: 
 Compreensibilidade (Prontamente entendidas pelos usuários). 
 Relevância (Influenciam as tomadas de decisões dos usuários). 
o Materialidade 
 Confiabilidade (Livres de erros ou vieses relevantes e representar 
adequadamente aquilo que se propõe a representar). 
3 
 
o Primazia da essência sobre a forma 
o Imparcialidade 
o Prudência 
o Integridade 
 Comparabilidade (Comparação ao longo do tempo). 
o Tempestividade 
o Equilíbrio entre custo e benefício 
o Equilíbrio entre as características qualitativas 
 
 
Segundo o CFC (Res. 1.282/10) os Princípios de Contabilidade são os seguintes: 
 
 Entidade (PF x PJ) 
 
 Continuidade (Registros contábeis efetuados como se a empresa fosse 
operar por prazo indeterminado) 
 
 Oportunidade (As transações contábeis devem ser efetuadas de imediato 
e com a extensão correta – tempestividade e integridade) 
 
 Registro pelo valor original (Os componentes do patrimônio devem ser 
registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, 
expressos a valor presente na moeda do País). 
 
o Custo histórico 
o Variações do custo histórico 
 Custo corrente 
 Valor realizável 
 Valor presente 
 Valor justo 
 Atualização monetária 
 
 Competência (Os efeitos das transações e outros eventos devem ser 
reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do 
recebimento ou pagamento. Pressupõe a simultaneidade da confrontação 
de receitas e de despesas correlatas). 
4 
 
 
 Prudência (Pressupõe o emprego de certo grau de precaução no 
exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições 
de incerteza, no sentido de que os ativos e receitas não sejam 
supertimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, 
atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e 
apresentação dos componentes patrimoniais). 
 
OBS.: - Ficam revogados o inciso V do art. 3º, o art. 8º e os §§ 2º e 3º do art. 
10, da Res. 750/93 (Atualização monetária e Prudência). 
 - Res. 774/94 (Consolidação dos Princípios Fundamentais de 
Contabilidade) 
 - Res. 900/01 – Atualização monetária. 
 
 
 
 
 
III. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
 
Segundo o artigo 176 da lei 6404/76 (Lei das S/As), modificado pela lei 
11.638/07 e 11.941/09, as seguintes demonstrações contábeis serão obrigatórias 
ao final de cada exercício social: 
 
1. Balanço Patrimonial (BP) 
2. Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) 
3. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 
4. Demonstração do Fluxo de Caixa 
5. Demonstração do Valor Adicionado 
 
Essas demonstrações serão elaboradas havendo indicação dos valores 
correspondentes das demonstrações do exercício anterior e, complementadas por 
Notas Explicativas. 
 
 
5 
 
1. BALANÇO PATRIMONIAL 
 
Demonstração contábil que tem por finalidade apresentar a situação 
patrimonial da Empresa em determinado momento. 
 
Ativo - Bens e Direitos de propriedade da Empresa. 
 
Passivo - Obrigações da Empresa. 
 
Patrimônio Líquido – Diferença entre o Ativo e o Passivo. 
 
As contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que 
registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação 
financeira da companhia. 
 
No Ativo as contas serão dispostas em ordem decrescentes de grau de 
liquidez dos elementos nelas registrados: 
 
a) Ativo Circulante 
b) Ativo Não Circulante 
 Ativo Realizável a Longo Prazo 
 Investimentos 
 Imobilizado 
 Intangível 
 
No Passivo as contas serão dispostas em ordem decrescente de 
vencimento e classificadas nos seguintes grupos: 
 
a) Passivo Circulante 
b) Passivo Não Circulante 
 Passivo Exigível a Longo Prazo 
 Rec.Diferidas 
6 
 
c) Patrimônio Líquido (Capital Social, Reservas de Capital, Ajustes de avaliação 
patrimonial, Reservas de Lucros, Ações em Tesouraria e Prejuízos 
Acumulados) 
EMPRESA 
 
Balanço Patrimonial encerrado em 31/12/2008 e 31/12/2009 
 
ATIVO 
Circulante 
 Disponibilidades 
 Créditos 
 Investimentos 
 Estoques 
 Despesas Exerc. Seguinte 
Não Circulante 
 Real. a longo prazo 
(Incluem valores a receber de sócios, diretores, empresas colig./controladas) 
 Investimentos 
 Imobilizado 
Bens em arrendamento 
Bens em operação 
Bens para futura operação 
 Intangível 
 
PASSIVO 
Circulante 
Nãocirculante 
 Exigível a longo prazo 
 Rec. Diferidas 
Rec. Diferidas 
(-) Custo/desp. 
7 
 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
Capital social 
(-) Capital não realizado 
Reservas de capital 
Ajustes de avaliação patrimonial 
Reservas de lucros 
( - ) Ações em Tesouraria 
( - )Prejuízos acumulados 
 
 
 
 
2. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) 
 
É um resumo ordenado das receitas e despesas da Empresa em 
determinado período, devendo ser apresentado na forma dedutiva. 
As receitas e despesas serão apropriadas ao período em função de sua 
incorrência e da vinculação da despesa à receita, independentemente de seus 
reflexos no caixa. 
 
Receita Bruta 
(-) Deduções 
(-) Tributos 
 
Receita Líquida 
(-) CMV / CPV 
Lucro Bruto 
Despesas 
 Vendas 
 
 Despesas gerais e administrativas 
 Outras receitas e despesas 
Resultado Líquido do exercício antes do Result.Financ., IR/CSSLe participações 
 Desp.Financeiras 
8 
 
( - ) Receitas Financeiras 
Result.Líq. antes do IR/CSSL e Participações 
IR / CSSL 
Resultado Líquido após IR/CSSL e antes das Participações 
Participações 
 Debêntures 
 Empregados 
 Administradores 
 Partes Beneficiárias 
 Contrib.fundo assist.empregados 
Result.Líq. Final 
Result.líquido por ação 
 
Obs.: Segundo a Resolução 1.185/09 do CFC (CPC 26), as despesas podem ser 
apresentadas por natureza (depreciação, materiais, transporte, benefícios a 
empregados, publicidade, etc.) ou por função (CPC, vendas, administrativas, 
...). Se apresentadas por função, devem ser divulgadas as despesas por 
natureza em Notas Explicativas. 
 
 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE (RES. 1.185/09 – CFC E 
CPC 26) 
 
 2009 2008 
Lucro líquido do exercício – DRE 
Result. Atuariais líquido de impostos 
Ajustes de conversão para moeda estrangeira 
Resultados não realizados de hedge 
Resultados não realizados de ativos 
financeiros disponíveis para venda 
 
Outros resultados (Discriminar) 
 
Resultado abrangente do período 
 
 
 
 
 
9 
 
3. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
Evidencia todo acréscimo e diminuição, bem como a formação das 
reservas de todo o Patrimônio Líquido. 
Nada mais é que um resumo das contas do Patrimônio Líquido extraído 
do Razão. 
 
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 Cap. 
Social 
Res.de 
Cap./Açõe
s em 
Tesouraria
/... 
Res. de 
lucros 
Lucros ou 
prejuízos 
Acum. 
Outros res. 
abrangentes 
PL dos 
sócios da 
controlad
ora 
Participação 
dos não 
controladores 
no PL das 
Controladas 
PL 
Conso
lidado 
Saldos iniciais 
Aum.Cap. 
Gastos c/emissão 
ações 
 
Ações 
tes.adquiridas 
 
Ações 
tes.vendidas 
 
Dividendos 
Transações de 
capital c/ sócios 
 
Lucro líq.período 
Ajustes 
instrum.financ. 
 
Trib.s/ajustes 
instrum.financ. 
 
Eq.pat.s/ganhos 
abrang.coligadas 
 
Ajustes 
Conversão 
período 
 
Tributos s/Ajustes 
conv.período 
 
Outros 
Res.abrangentes 
 
Res.abrangente 
total 
 
Const.reservas 
Real.reserva 
reavaliação 
 
Trib.s/realização 
res.reavaliação 
 
 
Saldos finais 
10 
 
4. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC) 
 
Prover informações sobre os recebimentos e pagamentos da Empresa 
durante um determinado período. 
 
 
O Fluxo de Caixa pode ser elaborado de duas formas: 
 
 Direto: Explicita as entradas e saídas brutas de dinheiro dos principais 
componentes das atividades operacionais. 
 
ATIVIDADES OPERACIONAIS 
Recebimento de clientes 
Recebimento de juros 
Duplicatas descontadas 
Pagamentos: 
A fornecedores 
Impostos 
Salários 
Juros 
Despesas pagas antecipadamente 
SALDO DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 
 
ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS 
Recebimento de venda de imobilizado 
Pagamento na compra de imobilizado 
SALDO DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS 
 
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 
Aumento de capital 
Empréstimo de curto prazo 
Distribuição de dividendos 
SALDO DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 
 
AUMENTO LÍQUIDO DAS DISPONIBILIDADES 
 
SALDO INICIAL DE CAIXA + EQUIVALENTES 
 
SALDO FINAL DE CAIXA - EQUIVALENTES 
 
 
 
11 
 
 Indireto: Concilia o lucro líquido e o caixa líquido gerado pelas operações. 
Remove do lucro líquido os diferimentos de transações que foram caixa no 
passado, como gastos antecipados, crédito tributário, etc., bem como todas 
as alocações no resultado de eventos que podem ser caixa no futuro, como 
alterações nos saldos de contas a receber e a pagar do período. Remove, 
além disso, as alocações ao período do consumo de ativos de longo prazo e 
aqueles itens cujos efeitos no caixa sejam classificados como atividades de 
financiamentos e investimentos. Este método mostra as origens e aplicações 
de caixa decorrentes das alterações temporárias de prazos nas contas 
relacionadas com o ciclo operacional do negócio. 
Exemplo de modelo indireto: 
Atividades Operacionais 
 
 
Lucro líquido 
Mais: depreciação 
Menos: Lucro venda imobil. 
Lucro ajustado 
Aumento dup.receber 
Aumento estoques 
Aumento fornecedores 
Redução salários a pagar 
Caixa Líq.Ativ.Operacionais 
 
Atividades de Investimentos 
Receb.venda imobilizado 
Pagamento aquis.imobilizado 
 
12 
 
Atividades de Financiamento 
Aumento de capital 
Distribuição dividendos 
 
Aumento líq.disponibilidades 
Saldo anterior caixa e equivalentes de caixa 
Saldo final de caixa e equivalentes de caixa 
 
 
Obs.: a) Empresa de capital fechado, com PL inferior a R$ 2.000.000 não é 
obrigada a elaborar a DFC. 
 b) Na opção pelo modelo direto, sugere-se a conciliação entre o lucro e o 
saldo de caixa das atividades operacionais. 
 
 
 
5. DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA) 
 
A. CONCEITO: 
A Demonstração do Valor Adicionado é um conjunto de informações de 
natureza econômica. É um relatório contábil que visa demonstrar o valor da riqueza 
gerada pela empresa e a distribuição para os elementos que contribuíram para sua 
geração. 
Essa demonstração é obrigatória apenas para as empresas de capital 
aberto. 
 
B. DRE x DVA: 
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é voltada para os 
investidores, considerando-se que é evidenciada a formação do lucro final da 
empresa (quanto e como foi calculado). 
13 
 
Já a Demonstração do Valor Adicionado (DVA) está diretamente ligada ao 
conceito de responsabilidade social, ressaltando o quanto de valor a empresa 
agrega aos insumos que adquire em determinado período, sendo obtido pela 
diferença entre as vendas e o total de insumos adquiridos de terceiros. 
 
C. ESTRUTURA DA DVA: 
De forma geral, o cálculo do valor adicionado, bem como sua distribuição 
entre os fatores de produção que contribuem para sua geração, podem ser assim 
demonstrados: 
CÁLCULO DO VALOR ADICIONADO 
Receitas 5.000 
Venda de mercadorias, produtos e serv. 
Outras receitas 
PCLD (Reversão – constituição) 
 
 
Menos Insumos adquiridos de terceiros 
(Incluem impostos) 
 
 Materiais (300) 
 Serviços de terceiros (700) 
 Outros materiais e serviços (230) 
Valor Adicionado Bruto 3.770 
Menos: 
 Depreciação, amortização e 
exaustão(50) 
Valor Adicionado Líquido produzido pela 
entidade 
3.720 
Valor adicionado recebido em 
transferência 
 
 
Receita Financeira 200 
Equivalência Patrimonial 150 
Valor Adicionado Total 4.070 
14 
 
 
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 
Empregados 
 Salários/comissões 2.190 
 Benefícios 
 FGTS 
Financiadores 
 Despesas financeiras 300 
Impostos, taxas e contribuições 
 Federais 1.000 
 Estaduais 
 Municipais 
Remuneração de capitais de terceiros 
 Juros 
 Aluguéis 
 Outros 
 
Remuneração do capital próprio 
 Juros sobre capital próprio 
 Dividendos 280 
 Lucro retido / prej.exercício 300 
 Partic.dos não controladores (uso 
para consolidação) 
 
 4.070 
 
 
15 
 
D. CONCILIAÇÃO ENTRE A DRE E A DVA 
 
Consideremos a seguinte DRE: 
Receitas 5.000 
Impostos (660) 
Receita Líquida 4.340 
Custo do Produto Vendido (3.000) 
Lucro Operacional Bruto 1.340 
Despesas Operacionais 
 Despesas Administrativas 
Salários (70) 
Material de escritório (60) 
Depreciação (20) 
Energia elétrica (70) 
 (220) 
 Despesas de vendas 
Comissões (120) 
Depreciação (130) 
Outras despesas (100) 
 (250) 
 Resultado Financeiro Líquido 
Despesas financeiras (300) 
Receitas financeiras 200 
 (100) 
 Outras 
Equivalência Patrimonial 150 
Lucro Operacional Líquido 920 
Provisão IR/CSSL (340) 
Lucro Líquido do Exercício 580 
16 
 
 
Notas Explicativas: 
1) Custo dos Produtos Vendidos: 
 Mão de obra 2.000 
 Materiais 300 
 Serviços de terceiros 700 
 3.000 
2) Os dividendos foram calculados em $ 280. 
 
Com estes dados, a conciliação entre DRE e DVA seria a seguinte: 
 
Valor Adicionado Líquido 3.720 
Menos: 
 Salários/comissões (2.190) 
 Despesas financeiras (300) 
 Impostos (1.000) 
 230 
Mais: 
 Receita financeira 200 
 Equivalência Patrimonial 150 
Lucro Líquido do Exercício 580 
 
A maioria dos valores integrantes da DVA pode ser obtido a partir da 
DRE. Entretanto, alguns itens não são explicitados de forma detalhada nesta última 
demonstração, como por exemplo, o Custo dos Produtos/Serviços Vendidos 
(matéria-prima, mão de obra, gastos gerais de fabricação, materiais adquiridos 
externamente e aqueles de fabricação própria, serviços de terceiros e serviços 
obtidos internamente). 
 
17 
 
6. NOTAS EXPLICATIVAS 
 
 Informações complementares às demonstrações contábeis, representando 
parte das mesmas, e que tem como objetivo, melhor atender às necessidades 
dos usuários. 
 
 As notas explicativas podem ser evidenciadas através de: 
- Notas 
- Quadros analíticos 
- Outros demonstrativos 
Exemplos 
- Cálculo da depreciação 
- Investimentos em outras empresas 
- Detalhes s/ empréstimos 
- Ônus s/ ativos 
- Garantias prestadas a terceiros 
- Ajustes de exercícios anteriores 
- Eventos subseqüentes ao Balanço 
- Provisões p/ créditos de liquidação duvidosa 
- Critérios de avaliação de estoques 
- Arrendamento mercantil 
 
18 
 
7. DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR) 
 
Explica a variação do capital circulante líquido entre dois períodos. 
Tem por objetivo apresentar de forma ordenada e sumariada, as 
informações relativas às operações de financiamento (origem de recursos) e 
investimentos (aplicações de recursos) durante o exercício. 
Ressalvamos que essa demonstração não é obrigatória pela Lei 
11.638/07. Entretanto, considerando a sua importância gerencial e informativa 
optamos por considerá-la nesse trabalho. 
 
CÁLCULO DO C.C.L. 
 31/12/20X1 31/12/20X0 Variação 
Ativo Circulante 
Passivo Circulante 
CCL 
 
DOAR (FORMA SIMPLES) 
I. ORIGEM DOS RECURSOS 
 Das Operações 
Lucro Líquido do Exercício 
Mais: Depreciações e Amortizações 
Variações Monet. Emprést. L. Prazo 
Menos: Lucro na Venda de Imobilizado 
 Participação no lucro de controlada 
Lucro ajustado 
Dividendos Recebidos 
 Dos Acionistas 
Integralização de Capital 
 De Terceiros 
Novos empréstimos 
Baixa de bem do ativo imob. (valor de venda) 
Venda de Investimentos 
Total das Origens 
 
II. APLICAÇÕES DE RECURSOS 
Aquisições de ativo imobilizado (custo) 
Adições ao custo no Ativo Diferido 
Dividendos Propostos 
Total das Aplicações 
 
III. VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO 
 
 
 
19 
 
V. COMPARAÇÃO ENTRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS SEGUNDO A 
LEI 6404/76 E A LEI 11.638/07 e Lei 11.941/09 
 
BALANÇO PATRIMONIAL 
LEI 6404/76 LEI 11.638 / 11941 
ATIVO 
Circulante Circulante 
 Disponibilidades  Disponibilidades 
 Direitos  Direitos 
 Despesas do exercício seguinte  Despesas pagas antecipadamente 
Realizável a longo prazo Não Circulante 
  Real. a longo prazo 
 Direitos 
 Desp.pagas antecip. 
Permanente  Investimentos 
 Investimentos  Imobilizado 
 Imobilizado Bens em arrendamento 
 Diferido Bens em operação 
 Bens para futura operação 
  Intangível 
20 
 
 
PASSIVO 
Circulante Circulante 
Exigível a longo prazo Não circulante 
  Exigível a longo prazo 
Result. Exercício futuro 
 Receitas de exerc. Futuro 
 (-) Custos/desp. Exerc. futuro 
 Receitas Diferidas 
 Receitas 
 (-) Custos/despesas 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
Capital social Capital social 
(-) Capital não realizado (-) Capital não realizado 
Reservas de capital Reservas de capital 
Reserva de reavaliação Ajustes de avaliação patrimonial 
Reservas de lucros Reservas de lucros 
Lucros ou prejuízos acumulados (-) Ações em Tesouraria 
 (-) Prejuízos acumulados 
 
 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) 
LEI 6404/76 LEI 11.638 / 11941 
Receita Bruta de Vendas/Serviços Receita Bruta 
(-) Deduções de vendas (-) Deduções 
(-) Abatimentos (-) Tributos 
(-) Impostos 
Receita Líquida de Vendas/Serviços Receita Líquida 
CMV (-) CMV (ou CPV) 
Lucro Bruto Lucro Bruto 
Despesas operacionais Despesas 
 Despesas de Vendas  Vendas 
 Despesas financeiras (-) receitas 
financeiras 
 Administrativas/Gerais 
 Despesas gerais e administrativas  Outras Receitas e despesas 
21 
 
 Outras despesas operacionais Resultado líquido antes das 
rec.financeiras e do IR/CSSL e 
participações 
Lucro ou prejuízo líq. Operacional  Receitas ( - ) desp. financeiras 
Receitas não operacionais Resultado líquido antes após 
rec.financeiras e antes do IR/CSSL e 
participações 
Despesas não operacionais  IR / CSSL 
Resultado líq. do exercício antes do 
IR/CSSLe participações 
Result. Líquido após IR/CSSL e antes 
das Participações 
IR / CSSL 
Participações Participações 
 Debêntures  Debêntures 
 Empregados  Empregados 
 Administradores  Administradores 
 Partes beneficiárias  Partes beneficiárias 
 Contrib.fundo assist.empregados  Contrib. Fundo assist. 
empregados 
Lucro ou prejuízo líquido do exercício Lucro líquido ou prejuízo líquido do 
exercício 
 
Lucro líquido por ação Lucro líquido por ação 
22 
 
 VI. CONCLUSÃO 
 
A Contabilidade é uma ciência social e, como tal, vem passando por uma 
transformação acentuada no Brasil, visando a harmonização com as normas 
internacionais, e cujo objetivo maior é ser um instrumento eficiente de administração 
e auxiliar a tomada de decisão. 
O objetivo deste trabalho foi de fornecer base para a elaboração das 
Demonstrações Contábeis, conforme determinado pela lei e pela boa técnica 
contábil, alémde propiciar os elementos iniciais mínimos para um aprofundamento 
posterior nas mais variadas especializações contábeis. 
Em síntese, a Contabilidade é um conjunto integrado de princípios e 
normas para fornecer informações que devem ser moldadas às finalidades para as 
quais se destinam: tomada de decisão. 
 
 
23 
 
VII. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA 
 
 
 IUDÍCIBUS, Sérgio de, MARTINS, Eliseu, GELBCKE, Ernesto Rubens. 
Manual de Contabilidade Societária. 1ª ed. São Paulo: Edit. Atlas, 2010. 
 
 Lei 6.404/76 
 
 Lei 11.638/07 
 
 Lei 11.941/09 
 
 MARION, José Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis - Contabilidade 
Empresarial. 7ª ed. São Paulo: edit. Atlas, 2012. 
 
 Lei 11.941/09 
 
 Resolução CFC 750 de 29/12/1993 (Princípios Fundamentais de 
Contabilidade) 
 
 Resolução 1.185 de 15/09/ 2009 (Apresentação das Dem. Contábeis) 
 
 Resolução 1.273 de 28/01/2010 (Altera NBC T – Dem.Consolidadas, DFC, 
...) 
 
 Resolução 1.282 de 02/06/2010 (Consolida e atualiza a Res. CFC 750/93) 
 
 Resolução 1.374 de 16/12/2011 (Nova Estrutura Conceitual para Elaboração 
e Apresentação das Dem.Contábeis) 
 
 NBCTG 03 (R2) do CFC de 17/04/2014 – Demonstração dos Fluxos de Caixa 
 
 Sites: CPC, CFC, CVM 
 
 
24 
 
VIII. EXERCÍCIOS 
 
1. O balancete da Cia. Rama em 30/11/x0 era constituído pelas seguintes contas: 
 
Bancos – C/Mov. 10.000 Desp.juros bancários 5.000 
Duplicatas a pagar 40.000 Desp. Salários 7.000 
Duplicatas a receber 60.000 Desp. Aluguel 4.000 
Veículos 80.000 Receitas de serviços 10.000 
Máquinas 90.000 C.Receber – Controlada 8.000 
Terrenos 10.000 Capital 195.000 
Mercadorias 70.000 Reserva Legal 6.000 
Vendas 120.000 Reservas Estatutárias 15.000 
Emp.Bancário (L.Prazo) 40.000 
Salários a pagar 3.000 C.M.V. 85.000 
 
Durante o mês de dezembro ocorreram as seguintes transações: 
Dia 1 – Pagou o prêmio de seguro por 2.400 a vigorar até 30/11/x1. 
Dia 5 – Constituiu um fundo fixo de caixa no valor de 1.000. 
Dia 7 – Constituiu a provisão para créd.liq.duvidosa em 3% sobre as duplicatas a 
receber. 
Dia 9 – As diversas despesas pagas através do fundo fixo de caixa totalizaram 800. 
Contabiliza-las e reembolsar o fundo fixo. 
Dia 31 – Depreciou os veículos em 20% e as máquinas em 10% para todo o ano. 
Dia 31 – Apropriou as despesas de seguros relativas ao mês. 
Dia 31 – Foram estornados dois cheques no total de 3.000, pagos a fornecedores, por 
não terem sido apresentados ao banco. 
 
Pede-se: 
1. Elaborar o Balancete em 30/11/X0. 
2. Efetuar nos razonetes todos os lançamentos de dezembro. 
3. Apurar o lucro, provisionar o IR e a CSSL (35%) e distribuir o lucro líquido da seguinte 
forma: R.Legal – 5%; e do saldo: R.Estatutária – 15% e Sócios – 85%. 
4. Elaborar o balanço e a DRE em dezembro. 
25 
 
 
2. O balanço geral da Cia. XYZ em 31/12/x0 era formado pelas seguintes contas: 
Duplicatas a pagar 80.000 Prédios 150.000 
Reservas de capital 18.000 Mercadorias 120.000 
Equipamentos 20.000 Dividendos a pagar 25.000 
Imposto de renda a recolher 17.000 Duplicatas a receber 80.000 
Fundo fixo de caixa 2.000 Bancos - C/Mov. 6.000 
Prov. P/ Créd.Liq. Duvidosa 2.400 Capital 200.000 
Veículos 40.000 Deprec. Acumulada 20.000 
Receita Diferida 6.000 Reserva estatutária 20.000 
Reserva legal 10.000 Seg. pago antecip. 2.400 
Emprest. Banc. (L.Prazo) 30.000 Salários a pagar 6.000 
Investimentos (C.Prazo) 10.000 Juros a pagar 5.000 
Partic.perm. em Sociedades 10.000 Impostos a recolher 1.000 
 
 
O balancete da mesma empresa em 31/12/x1 era o seguinte: 
Bancos - C/Mov. 15.000 
Fundo fixo de caixa 3.000 Capital 215.000 
Prédios 110.000 Deprec.acumulada 45.000 
Equipamentos 20.000 Res.Estatutárias 20.000 
Veículos 40.000 Reservas de capital 18.000 
Seg.pago antecip. 2.700 Prov. Créd.Liq. Duv. 3.000 
Investimentos (Circ.) 15.000 Receita Diferida 8.600 
Partic.perm. Em socied. 25.000 Reserva legal 10.000 
Mercadorias 150.000 Emp.Banc. (L.Prazo) 35.000 
Duplicatas a receber 90.000 Salários a pagar 4.000 
Desp. Dev.Duvidosos 600 
C.M.V. 60.000 Juros a pagar 1.000 
Salários 16.000 Impostos a pagar 2.000 
Desp. Bancárias 1.000 
Vendas de 
mercadorias 110.000 
Impostos 3.000 Rec.Serviços 30.000 
Despesas de seguros 900 Lucro venda ativo 10.000 
Encargos sociais 4.400 Duplicatas a pagar 70.000 
Depreciação 25.000 
TOTAL 581.600 TOTAL 581.600 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
Pede-se: 
1. Encerrar as contas de resultados em 31/12/x1 e apurar o lucro líquido 
2. Contabilizar o imp.renda / CSSL de 31/12/x1 no valor de $ 13.685 
3. Distribuir o lucro líquido após o I.R. : Res.legal - 5%, e do saldo: 
Res.estatutárias - 25% 
Dividendos – 75% 
4. Elaborar os balanços ( X0 e X1) e a DRE em 31/12/x1 
5. Elaborar a demonstração de fluxo de caixa – direto e indireto 
6. Elaborar a DMPL em 31/12/X1 
7. Elaborar o cálculo e a distribuição do valor adicionado. Considerar os 
valores constantes na DRE e a seguinte abertura do CMV: Matéria prima: 
35.000; Mão de Obra: 20.000; Outros insumos: 5.000. 
 
OBS.: Parte dos prédios que custaram $ 40.000 foi vendida por $ 50.000 
(vista). Não existia depreciação sobre tais itens. 
 
 
 
3. Considere as seguintes informações: 
 
 Aumento de capital em dinheiro – 25.000 
 Compra de ativo imobilizado em dinheiro – 15.000 
 Despesas pagas antecipadamente – 5.000 
 Distribuição de dividendos – 14.000 
 Duplicatas descontadas em bancos – 20.000 
 Pagamentos a fornecedores – 104.000 
 Recebimentos de clientes – 180.000 
 Venda de imobilizado à vista – 40.000 
 
Na demonstração do fluxo de caixa (método direto) o caixa líquido gerado pelas 
atividades operacionais é de: 
 
A – 11.000 
 
B – 25.000 
 
C – 76.000 
 
D – 91.000 ( - 5 – 104 + 180 + 20) 
 
E – 96.000 
 
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 4. O balancete da Cia. Hábil em 31/12/x0 era formado pelas seguintes 
contas: 
 
 
Caixa 4.000 Bancos - C/Mov 9.300 
Duplicatas a receber 90.000 Capital 175.000 
Desp. Seguros 4.800 Depreciação 6.500 
Deprec. Acumulada 10.000 Juros bancários 3.000 
Vendas 50.000 Mercadorias 100.000 
Duplicatas a pagar 36.000 Emp. Banc. (C.Prazo) 30.000 
Aluguéis a pagar 4.000 Prédios 50.000 
Seg.pago antecip. 9.600 C.M.V. 42.000 
Publicidade 3.100 Salários a pagar 6.000 
Máquinas 15.000 Veículos 20.000 
Ações 10.000 Reserva estatutária 21.300 
Reserva legal 15.000 Prov. Créd.Liq. Duvidosa2.700 
Desp. Mat. Escritório 2.700 Receitas de servs. 20.000 
 
Pede-se: 
1. Encerrar as contas de resultado, apurando o lucro ou prejuízo do exercício 
 (utilizar a conta de "Resultado do Exercício") 
2. Caso aplicável, provisionar o I.R./CSSL (35% s/ o lucro) 
3. Distribuir o lucro líquido da seguinte forma: 
Reserva legal: 5%; e do saldo: Reserva Estatutária: 10%; Sócios: saldo 
4. Levantar o balanço e a demonstração de resultado do exercício para 31/12/x0 
 
 
 
5. O balancete da Cia. Hidra em 31/12/x0 era formado pelas seguintes contas: 
 
 
 
Duplicatas a receber 11.000 Capital 169.000 
Desp. Seguros 4.800 Depreciação (despesas) 6.500 
Bancos 104.300 Juros bancários (despesas) 3.000 
Vendas 50.000 Mercadorias 100.000 
Duplicatas a pagar 36.000 Emp. Banc. (C.Prazo) 30.000 
Aluguéis a pagar 4.000 Prédios 50.000 
Seg.pago antecip. 9.600 C.M.V. 42.000 
Publicidade 3.100 Salários a pagar 6.000 
Máquinas 15.000 Veículos 20.000 
Lucros acumulados 55.000 Receitas de servs. 22.000 
Desp. Mat. Escritório 2.700 
 
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Pede-se: 
 
1. Levantar o balancete em 31/12/x0 
2. Encerrar as contas de resultado, apurando o lucro ou prejuízo do exercício 
 (utilizar a conta de "Resultado do Exercício") 
3. Contabilizar o IR/CSSL (35%) 
4. Transferir o lucro líquido para: R.Legal: 5%; e do saldo: R.Estatutária – 35% e Sócios – 
65% 
5. Elaborar o Balanço e a DRE em 31/12/X0 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. O balancete da Jota S/A em 30/11/x0 apresentava as seguintes contas: 
 
 
Mercadorias 123.400 C.M.V. 210.000 
Vendas 250.000 Duplicatas a receber 150.000 
Capital 442.000 Salários a pagar 8.000 
Duplicatas a pagar 50.000 Aluguéis a pagar 4.000 
Propaganda 27.000 Emprést.Banc. (C.Prazo) 30.000 
Salários 24.000 Seg. Pg. Antecip. 3.600 
Veículos 60.000 Prédios 50.000 
Máquinas 80.000 Bancos - C/Mov 56.000 
 
As transações de 01 a 31/12/x0 foram as seguintes: 
1. Uma duplicata de 6.000 foi liquidada pelo cliente (via banco) 
2. Contabilizou os salários e aluguéis de dez/x0: 2.000 e 1.000, respectivamente 
3. Comprou mercadorias por 20.000 à vista 
Pede-se: 
1. Levantar o Balancete final de dez/x0 
2. Identificar no balancete final, as contas de: A - Ativo, P - Passivo, PL - Pat. Líquido 
D - Despesa , R - Receita 
3. Encerrar as contas de resultado e provisionar o IR/CSSL (35%), distribuindo o lucro da 
seguinte forma: R.Legal – 5%; e do saldo: R.Estatutária – 15% e Sócios – 85%. 
4. Elaborar o Balanço e a DRE em 31/12/X0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. O balancete da Nula S/A em 31/12/x0 era formado pelas seguintes contas: 
Caixa 10.000 Duplicatas a pagar 45.000 
Bancos - C/Mov 40.000 Duplicatas a receber 90.000 
Salários a pagar 16.000 Máquinas 50.000 
Vendas 180.000 Seg.pago antecip. 3.600 
Deprec. Acumulada 60.000 C.M.V. 120.000 
Reserva legal 12.000 Imóveis 80.000 
Reserva estatutária 18.000 Receitas de serviços 20.000 
Veículos 30.000 Móveis e utensílios 70.000 
Capital ??? Receitas eventuais 3.600 
Despesas de salários 18.000 Mercadorias 160.000 
Prejuízos eventuais 3.000 Emprest.Bancário (C.prazo) 20.000 
29 
 
Lançamentos ainda a serem efetuados em dezembro: 
 
1. Contabilizar o aluguel (não pago) de dezembro/x0: 2.000 
2. Apropriar as despesas de seguros: vigência do seguro - de 01/02/x0 até 31/01/x1 
3. Constituir a provisão para créd. Liq. duvidosa: 3% s/ as duplicatas a receber 
4. Contabilizar a depreciação do exercício findo em 30/12/x0: imóveis - 4%, 
móveis e utens.- 10%, máquinas - 10%, veículos - 20% 
5. Vendeu à vista (via banco) mercadorias pelo valor de 5.000, que custaram 3.000 
 
 
 
 
 
 
 
Pede-se: 
 
1. Apurar o saldo de "Capital" 
2. Encerrar as contas de resultados, utilizando-se de "Resultado do Exercício" 
3. Após a apuração do lucro, provisionar o imposto de renda (35% s/ o lucro) 
4. Transferir o saldo de "Resultado do Exercício"para: R.Legal – 5%; e do saldo: 
R.Estatutária – 15% e Sócios – 85% 
5. Levantar o balanço e a DRE em 31/12/x0 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. O balancete da Cia. Ponte em 30/11/x0 era o seguinte: 
 
Caixa 50.000 C.M.V. 22.000 
Duplicatas a receber 30.000 Duplicatas a pagar 100.000 
Mercadorias 180.000 Capital 189.000 
Máquinas 130.000 Títulos a pagar 50.000 
Imóveis 30.000 Deprec. Acumulada 33.000 
Despesas de seguros 2.000 Seg.pago antecip. 10.000 
Desp. C/ deprec. Máquinas 3.000 Receitas de serviços 58.000 
Vendas 80.000 Receitas eventuais 7.000 
Terrenos 60.000 
 
Operações de dezembro/x0: 
 
1. Compra a vista de mercadorias: 20.000 
2. Venda a prazo de mercadorias por 10.000, sendo o custo de 7.000 
3. Abertura de uma conta bancária (Banco ABC): 15.000 
4. Recebeu uma duplicata de 5.000, através da conta bancária 
5. Pagou uma duplicata de 2.000, através do caixa 
6. Contabilizou os salários do mês: 25.000 
7. Apropriou as despesas de seguros para nov. e dez: a cobertura iniciou-se em set/x0 
e vigorará até agosto/x1. Até o momento foram apropriados setembro e outubro de x/0 
8. Provisão para créd.liq.duvidosa: 3% s/ as duplicatas a receber 
9. Depreciação: imóveis - 4% a.a. e máquinas - 10% a.a. O imobilizado ainda não foi 
depreciado em x0, com exceção de máquinas, onde parte desta despesa já foi contabilizada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pede-se: 
1. Montar o balancete inicial e colocar o saldo em cada um dos razonetes 
2. Lançar todas as operações do mês nos razonetes, apurando o saldo 
 
 
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3. Encerrar as contas de resultados apurando o lucro (utilizar "Resultado do Exercício") 
4. Contabilizar o I.R./CSSL: 35% s/ o lucro 
5. Distribuir o lucro líquido do exercício após o I.R./CSSL: R.Legal – 5%; e do saldo: 
R.Estatutária – 35% e Sócios – 65% 
6. Elaborar o Balanço e a DRE em 31/12/x0 
 
 
 
 
 
 
 
9. Elaborar o Fluxo de Caixa (Método Direto) considerando as seguintes 
informações: 
a) Saldo inicial das disponibilidades: $ 3.000 
b) Venda de mercadorias(à vista): Custo: $ 6.000 - Preço de venda: $ 7.000 
c) Obtenção de um empréstimo bancário: $ 2.000 
d) Compra de mercadorias à prazo: $ 1.500 
e) Provisão dos salários do período: $ 1.700 
f) Pagamento do seguro contra incêndio válido por 12 meses: $ 600 
g) Comprou um veículo à vista: $ 400 
h) Pagamento das mercadorias adquiridas: $ 1.500 
i) Pagamento dos salários provisionados: $ 1.700 
 
10. Elaborar o Fluxo de Caixa (Método Direto) considerando as seguintes 
informações: 
a) Saldo inicial das disponibilidades: $ 1.000 
b) Venda de mercadorias (à vista): Custo: $ 800 - Preço de venda: $ 1.100 
c) Compra de mercadorias à vista: $ 1.050 
d) Aquisição de um veículo à prazo: $ 500 
e) Aumento do Capital em dinheiro por parte dos sócios: $ 2.000 
f) Obtenção de um empréstimo bancário: $ 5.000 
g) Pagamento do veículo adquirido: $ 500 
h) Provisão dos juros do período referente ao empréstimo bancário: $ 500 
i) Venda à vista de um equipamento da produção: Custo: 600 - Depreciação: 
$ 180 - Valor da venda: $ 500 
j) Pagamento dos juros provisionados: $ 500 
k) Pagamento de um seguro efetuado contra incêndio a vigorar por 12 
meses: $ 1.200 
l) Pagamento dos salários do período: $ 600 
m) Pagamento de serviços de manutenção elétrica: $ 200 
31 
 
11. Consideremos as seguintes demonstrações contábeis de uma empresa: 
 
CONTAS X0 X1 VARIAÇÃO 
ATIVO 
Disponibilidades 30 50 
Duplicatas a receber 50 40 
Estoques 40 60 
Imobilizado 60 70 
Deprec.Acumulada (20) (25) 
TOTAL 160 195 
 
PASSIVO/PL 
Duplicatas a pagar 30 20 
Salários a pagar 10 15 
Empréstimo bancário 20 35 
 60 70 
Capital 60 60 
Lucros Acumulados 40 65 
 100 125 
TOTAL PASSIVO + PL 160 195 
DRE 
Receitas 85 
Custo Mercad. Vendida (40) 
Lucro Bruto 45 
Despesas 
Salários (10) 
Juros (5) 
Depreciação (5) 
Lucro 25 
 
Elaborar as Demonstrações de Fluxo de Caixa (Modelos Indireto e Direto). 
 
32 
 
12. Consideremos o seguinte balancete inicial de uma empresa: 
 
CONTAS D C 
Disponibilidades 50 
Duplicatas a receber 200 
Mercadorias 300 
Imobilizado 100 
Deprec.Acumulada (30) 
Duplicatas a Pagar 200 
Salários a pagar 50 
Impostos a recolher 120 
Capital 250 
 620 620 
 
Temos as seguintes transações no período seguinte: 
 
 a) Aquisição de mercadorias: 
Vista – 50 
Prazo – 70 
 
b) Depreciação do período: 40 
 
c) Venda de mercadorias à vista: 180 
CMV – 110 
 
d) Pagamento de salários: 50 
 
e) Venda de mercadorias à prazo – 220 
CMV – 140 
 
f) Recebimento de clientes: 150 
 
Elaborar a Demonstração do Fluxo de Caixa (Modelos Direto e indireto). 
 
33 
 
13. Consideremos a seguinte DRE: 
 
Vendas de produtos 150 
Receitas de serviços 70 
 220 
Impostos s/ vendas (44) 
Receita Líquida 176 
CPV (100) 
Lucro Bruto 76 
Despesas 
Salários (20) 
Seguros (5) 
Energia (9) 
Depreciação (5) 
Juros bancários (2) 
Taxas governamentais diversas (10) 
Aluguel (5) 
Devedores duvidosos (4) 
 (60) 
Lucro antes IR/CSSL 16 
IR/CSSL (12) 
Lucro após IR/CSSL 4 
 
Observações: 
 
CPV: 
Mão de obra direta 30 
Materiais diretos 40 
Mão de obra indireta 10 
Materiais indiretos 20 
Total 100 
 
Obs.: a) Considerar que os materiais adquiridos e utilizados na produção (produtos 
vendidos) originaram $ 12 de impostos cumulativos a serem recuperados. 
 
 b) O total de impostos recolhidos foi de $ 32 ($ 44 - $ 32). 
 
Elabore a Demonstração do Valor Adicionado. 
 
14. Uma empresa recentemente constituída teve a seguinte movimentação 
financeira, desde a sua constituição: 
 
a) Realização de capital inicial – 800 (dinheiro) 
b) Aquisição de mercadorias à vista – 200 
c) Aquisição de 100 de imobilizado (à vista) 
d) Venda de mercadorias à vista – 300, sendo o CMV de 200 
e) Depreciação do exercício – 10 
 
Elaborar a Demonstração do Fluxo de Caixa (Modelos Direto e indireto).