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aula2-Calor Superficial_Forno e Parafina

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Calor superficial
Hipertermoterapia
Calor superficial
Calor superficial ou aquecimento superficial é a forma terapêutica em que o calor do exterior é transferido para a pele por meio de condução, convecção ou radiação. Essas alterações não se refletem nos tecidos mais profundos do corpo, como exemplo o tecido muscular subjacente.
Forno de Bier 
Modalidades terapêuticas de calor superficial. 
 
Forno de Bier
Forno de Bier
Este é talvez um dos mais antigos dispositivos termoterápicos utilizados pela fisioterapia. Sua transferência de calor é feita através da convecção. Consiste em uma peça confeccionada com flandre e madeira, em forma de hemicilindro, aberto nas duas extremidades, forrado internamente com uma camada de asbesto e contendo, em ambos os lados de sua face interna, resistores de níquel-cromo, protegidos por uma placa de amianto ou ardósia, a qual tem a finalidade de evitar o contato direto do paciente com os resistores. 
Forno de Bier
Quando o paciente é introduzido no seu interior, cobre-se o equipamento com um cobertor de flanela, para que haja um mínimo de perda de calor do forno para o meio externo, através das aberturas existentes em suas extremidades .
Forno de Bier
Os fornos de bier mais antigos são desprovidos de controladores de temperatura, para que possamos estabelecer a temperatura terapêutica adequada devemos ter acoplado ao forno um termômetro que possa nos fornecer a cada instante, a temperatura em seu interior. Atualmente, os fornos são equipados com um termostato que mantém, a temperatura constante dentro do forno, provendo maior segurança terapêutica.
Forno de Bier
A maioria da literatura especializada indica que a faixa ótima de aplicação do forno de Bier, durante o tempo em que as reações circulatórias e bioquímicas possam ocorrer, situa-se em torno de trinta minutos de aplicação, a uma temperatura entre 50º C e 60º C. 
Forno de Bier
Nos fornos de bier desprovidos de termostatos, a temperatura interna, após 20 ou 30 minutos de uso, pode ultrapassar com facilidade a temperatura de 150°C, suficiente para provocar sérias queimaduras no paciente.
Forno de Bier
A utilização do forno de bier deve ser sempre com a região a tratar desnuda para evitar que ocorra contato do corpo com a parte interna do aparelho. Em alguns casos aconselha-se envolver uma toalha felpuda e úmida e ligar o forno durante 30 minutos, pois além de prover segurança contra possíveis queimaduras (pela temperatura interna ou contato com as placas) a toalha úmida hidrata o segmento tratado em virtude da intensa sudorese causada pelo forno.
Indicações
Contraturas musculares
Cérvico-dorso-lombalgia (causa muscular)
Distensões musculares
Entorse (lesões superficiais)
Segmentos com implante metálico
Pré-massoterapia e pré-cinesioterapia etc
Contra-Indicações
“Alteração da sensibilidade”
Edemas
Processo infeccioso superficial
Estados febris
Traumatismo agudo
Banho de parafina
Banho de parafina
A parafina é uma substância branca, em forma de cera, obtida da destilação do petróleo. 
Sua forma de transmissão de calor é feita pela condução
Os aparelhos de aquecimento da parafina, para uso profissional, são recipientes providos de termostato para controlar a temperatura, geralmente ajustados no seu ponto de fusão. 
Banho de parafina
O ponto de fusão da parafina se dá entre 52°C a 54°C entretanto, a terapêutica é dada entre 42° C e 52° C.
No interior do recipiente se coloca parafina no estado sólido.
Se agrega uma parte de óleo mineral (vaselina ou glicerina) para cada dez partes de parafina.
Esta união de óleo mineral com parafina permite maior maleabilidade da parafina e acelera seu derretimento.
Técnicas
Banho de parafina
Imersão Continua
Coloca-se a área a ser tratada em uma cuba de parafina, com temperatura em torno de 42° a 50°C durante 30 minutos, sem retirar da cuba.
Imergir / Envolver
Coloca-se a área tratada na cuba de parafina, retirando logo em seguida e aguarde até o fim do gotejamento, O número de imersões será de seis a dez vezes, e logo após a última vez, envolver a parte tratada com saco plástico, toalha felpuda, jornal e toalhas, mantendo-se recoberta por cerca de 20 a 30 minutos
Enfaixamento
Passar a parafina em volta da área a ser tratada; enfaixar uma vez a região com atadura; aplicar a parafina com ajuda de pincel sobre o enfaixamento; enfaixar novamente; reaplicar a parafina; repetir este processo por sete ou oito vezes. Envolver com uma toalha felpuda ou plástica por cerca de 30 minutos. São utilizadas em áreas como cotovelo, punho, joelho e tornozelo.
Pincelamento
Passar diversas camadas de parafina com pincel na área a ser tratada durante 30 minutos. É a menos eficaz.
Banho de parafina
Indicações
Artrose (mãos e pés)
Artrite (mãos e pés)
Artralgia
Trauma crônico
Tendinite
Cicatrizes quelóides
Fibrose pós-imobilização (mãos e pés)
Pré-cinético; etc
Contra-indicações
Áreas com "alterações de sensibilidade"
Afecções em fase aguda
Doenças dermatológicas
Soluções de continuidade na pele
Edemas
Áreas isquêmicas; e outras
Higiene
Banho de parafina
Higiene/Cuidados Especiais 
A parafina, com o uso continuado, passa a ser um depósito de fungos e bactérias, agregados à camada córnea da pele descamada, que pode vir a atacar a região cutânea e unhas do paciente em tratamento, caso medidas rigorosas de desinfecção não sejam tomadas. 
Higiene/Cuidados Especiais 
Para esterilização e limpeza da parafina podem ser adotadas algumas medidas:
Colocar uma vasilha grande com água para ferver, quando estiver fervendo adicione a parafina e deixe-a ferver por 10 minutos. Tire-a do fogo e coloque-a para esfriar. As partículas de sujeira decantarão no fundo da vasilha (material mais denso), e a parafina sobrenadará na superfície da água (material menos denso).
Higiene/Cuidados Especiais 
Habituar o paciente a lavar bem as mãos ou os pés com água, sabão e uma pequena escova, com atenção especial à região sob as unhas;
Manter o tanque da parafina fechado quando não estiver usando, para evitar a deposição de ovos de insetos, desenvolvendo larvas;
Utilizar material de boa qualidade;
Higiene / Cuidados Especiais 
Não repor no tanque a parafina que já foi usada, salvo se passar por um processo de limpeza;
Caso tenha reposto a parafina usada direto no tanque, dependendo da demanda e do estado do paciente, deve-se substituir a parafina com freqüência.
Turbilhão
Turbilhão
É uma forma de termoterapia associada à hidroterapia em que se usa a água de forma turbilhonada, a uma pressão e temperatura preestabelecidas, com finalidade terapêutica. 
 Os efeitos benéficos produzidos pelos banhos de turbilhão resultam da ação combinada do calor e da suave massagem do turbilhonamento da água. 
Sua forma de transferência de calor é convecção
30
Turbilhão
 A água deve estar a uma temperatura entre 38° C e 40° C, pois assim produz-se:
Vasodilatação; 
aumento da circulação sanguínea;
diminuição da pressão arterial;
aumento do metabolismo;
sedação e analgesia. 
Turbilhão
Em temperaturas abaixo de 25° C, tem-se o efeito de diminuição do edema. O tempo de tratamento é entre vinte e quarenta minutos.
Procedimentos de aplicação
Limpar área com água e sabão neutro ou solicitar ao paciente que realize limpeza do local; 
Direcionar o jato em toda a extensão do segmento;
Recomenda-se que se troque a água sempre ao se utilizar o turbilhão.
Cuidados e observações
Evitar deixar o paciente sozinho; 
Não ligar a resistência do aparelho sem água; 
Evitar que o paciente toque na resistência; 
Evitar anticépticos espumantes; 
Evitar pacientes com doenças contagiosas; 
Utilizar piso antiderrapante. 
Indicações
Artralgias; 
Anquiloses; 
Contraturas; 
Mialgias; 
Precinético. 
Compressas quentes / Bolsas térmicas
Bolsas hidrocoladas: Essas consistem em sí-lica gel hidrofílica (que absorve água) colocada dentro de um invólucro de algodão. A bolsa é aquecida em um banho de água quente de aproximadamente
75°C, envolvida em uma toalha ou outro material apropriado e então aplicada ao corpo. A temperatura final da compressa deve ficar em torno de 40-42°C.
Compressas quentes / Bolsas térmicas
Compressas úmidas: Essas são imersas em água quente (aproximadamente a 36-41 °C) e têm uma função similar às anteriores mas tendem a esfriar mais rapidamente, já que não é prático prover uma camada isolante. Tais compressas precisam ser substituídas após aproximadamente 5 minutos.
Compressas quentes / Bolsas térmicas
Bolsas aquecidas eletricamente: Essas variam muito de tamanho. O fio de resistência elétrica fica dentro da estrutura e o design permite que a temperatura (40-42°C) seja controlada por termostato. Essas bolsas podem ser usadas a temperaturas mais baixas, algumas tendo uma faixa de 1-42°C.

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