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Relatório farmacotécnica

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INTRODUÇÃO
As dispersões coloidais constituem grande parte das formas farmacêuticas líquidas, sendo administradas pelas vias oral, tópica e parenteral. São sistemas particularmente interessantes na terapia de pacientes pediátricos e geriátricos e capazes de solucionar numerosos problemas farmacotécnicos, desde baixa solubilidade de certos fármacos até a melhoria de sua biodisponibilidade (Consiglieri, 2002).
As emulsões são dispersões coloidais formadas por uma fase dividida designada de interna, dispersa ou descontínua, e por uma fase que rodeia as gotículas, designada de externa, dispersante ou contínua. Para além destes dois componentes existe um terceiro designado de agente emulsivo, o qual contribui para tornar a emulsão mais estável, pois interpõe-se entre a fase dispersa e dispersante, retardando assim a sua separação, e que constitui a interfase. Desta forma, tratam-se de sistemas termodinamicamente instáveis sendo necessário um considerável aporte de energia para obtê-las, geralmente energia mecânica (Prista et al., 1995, Lachman, 2001, Martina, 2005). 
De acordo com a hidrofilia ou lipofilia da fase dispersante, estes sistemas classificam-se em óleo em água (O/A) ou água em óleo (A/O). É também possível preparar emulsões múltiplas do tipo A/O/A ou O/A/O (Prista et al., 1995)
 Água
Água
Óleo
Óleo
 A/O O/A A/O/AFigura 1: Diferenter tipos de emulsões. Adaptado de (Salager, 1999)
MATERIAS E MÉTODOS
I – Teste de identificação do tipo de emulsão
As amostras foram obtidas no Labtec, sendo que elas foram denominadas genericamente de amostra A e amostra B foi preparada pela base Polawax®. Todas as formulações foram caracterizadas através de características organolépticas, teste de miscibilidade e teste microscópico.
Características organolépticas
Como características organolépticas foram avaliadas o aspecto, o odor, a cor e a sensação ao tato das diferentes emulsões (BRASIL, 2004). As características foram determinadas macroscopicamente de acordo com aspectos e cores visualizadas nas formulações.
Teste de miscibilidade
As amostras foram dispersas na proporção de 1:10 em água, foi homogeneizada e observada a miscibilidade da amostra frente à água.
Teste microscópico (demonstrativo – teste realizado pelo responsável do laboratório)
As amostras foram dispersas na proporção de 1:20, usando uma dispersão 1:1 de propilenoglicol-água. Em uma lâmina foi colocada uma gota da dispersão e foi feita a leitura em objetiva de 100x.
Obs: somente a leitura foi feita pelos alunos.
II – Testes de controle de qualidade
As amostras foram obtidas no Labtec, sendo denominadas genericamente de amostra 1 e amostra 2. Todas as formulações foram caracterizadas através de teste da centrifuga e determinação do pH.
Teste de centrifuga
As amostras foram colocadas em tubos falcon e submetidas à centrifugação a 3.000rpm durante 30 minutos. A avaliação foi realizada visualmente e caracterizada quanto à separação de fases, com a seguinte designação: (1) sem separação de fases; (2) leve separação de fases; (3) notável separação de fases; (4) produto com 50% de separação; (5) produto com mais de 50% de separação. 
Determinação do pH
O pH foi determinado após diluição de 1:10 com água destilada. Em tubo de ensaio foram adicionados 1,0 g da emulsão e 9,0 g de água destilada. A amostra foi homogeneizada e a seguir o pH foi determinado por um potenciômetro.
Resultados e discussões
I – Teste de identificação de emulsões
Características organolépticas
Amostra A = 
Amostra B =
Teste de miscibilidade
Amostra A = houve mistura.
Amostra B = não ocorreu a mistura.
Teste microscópico
Distribuição uniforme das bolhas de óleo ao longo da lâmina, sinais de floculação e diferentes tamanhos.
II – Teste de controle de qualidade
Teste de centrifuga
Amostra 1 = leve separação de fases (2)
Amostra 2 = sem separação de fases (1)
Amostra 3 = notável separação de fases (3)
Amostra 4 = produto com 50% de separação (4)
Determinação do pH
Amostra 1 = 
Amostra 2 = 6,28
REFERÊNCIAS
Consiglieri, V.O. (2002). Farmacotécnica. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas. V 38, N.4.
Lachman, L., Liederman, H. A. e Kanig, J. L. (2001). The theory and practice of industrial pharmacy, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian.
Martina, M. C. (2005). Introducción a la demofarmácia y a la cosmetologia, Zaragoza, Editorial Acribia, S.A.
Nogueira Prista C. A., Morgado, R. (1995). Tecnologia farmacêutica, Porto, Fundação Calouste Gulbenkian.
Salager, J. L. (1999). Formulación, composición y fabricación de emulsiones para obtener las propiedades deseadas. Estado del Arte. Parte B. Propiedades de las emulsiones y su madición. In: FIRP, L., Quimica, E. D. I., Andes, U. D. L. e Venezuela, M. (eds.). Mérida-Venezuela.

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