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Aula PRODUTOS MINIMAMENTE PROCESSADOS

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PRODUTOS MINIMAMENTE PROCESSADOS
Karina Aparecida Furlaneto
Doutoranda em Agronomia (Energia na Agricultura) 
 Definição 
 Histórico
 Características 
 Etapas 
Vantagens x desvantagens
 Alterações causadas pelo processamento mínimo 
Legislação 
 Mercado
Tendências
Consumo de Frutas no Brasil:
A fruticultura é um dos setores de maior destaque do agronegócio brasileiro. Através de uma grande variedade de culturas, produzidas em todo o país e em diversos climas, a fruticultura conquista resultados expressivos e gera oportunidades para os pequenos negócios brasileiros. O Brasil é o terceiro maior produtor de frutas no mundo, ficando atrás apenas de China e Índia, o que mostra a relevância do setor para a economia brasileira.
3
Para as frutas processadas, o suco de laranja continua sendo o grande destaque, com um total de 1,9 milhão de toneladas exportadas em 2014.
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O consumo de frutas e hortaliças tem aumentado em todo o mundo 
em função da sociedade moderna buscar, a cada dia, hábitos de vida mais saudáveis e naturais.
A conveniência e a praticidade na hora de comprar e consumir frutas e hortaliças têm levado consumidores a demandar produtos prontos para o consumo ou que exigem pouco ou nenhum preparo para serem consumidos com segurança. 
 É nesse contexto que se inserem as frutas e hortaliças minimamente processadas, que cada vez mais têm ocupado espaço nas gôndolas de supermercados e de lojas de conveniência em diversos países.
DEFINIÇÃO: 
São frutas ou hortaliças in natura, selecionados, pré lavados, processados (fatiados, ralados, corte), higienizados e com posterior enxágue, centrifugados ou não e embalados, visando obter um produto final fresco e saudável, que na maioria das vezes, não necessita de subsequente preparo para ser consumido.
		Também chamados:
 ligeiramente processados, 
 processados frescos,
 parcialmente processados,
 pré-cortados, 
 pré-preparados,
 preparados cortados,
 frescos cortados 
 produtos de valor agregado 
Fresch cut.
CARACTERÍSTICAS DOS PRODUTOS MINIMAMENTE PROCESSADOS:
Frescos;
 mantém as características organolépticas do alimento in natura;
 retiradas partes para facilitar o preparo;
 diminuição do tempo;
 redução das perdas;
 padronização da qualidade
Perecibilidade  devido a ação física, processos metabólicos e danos microbiológicos.
indícios do processo de deterioração
amolecimento devido a perda de água, 
escurecimento nas superfícies cortadas, 
contaminação microbiana,
perda de nutrientes.
HISTÓRICO:
 Estão disponíveis no mercado norte americano desde os anos 30. 
 Saladas embaladas já podiam ser encontradas em quitandas e em pequenos mercados a partir dos anos 40 EUA.
 EUA  começou realmente a crescer a partir da década de 50, com o surgimento das redes de alimentação rápida (fast food).
 O primeiro produto a ser realizado processamento mínimo foi o alface, seguido da cebola.
 Brasil  o início da atividade de processamento mínimo de frutas e hortaliças ocorreu com a chegada das redes de fast food ao País, no final da década de 70.
Rio de Janeiro - 1979
São Paulo – 1981
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Supermercados  introduziram a venda dos vegetais minimamente processados no país 	
	até hoje os principais revendedores desses produtos.
Técnica do processamento mínimo  recente, tendo início por volta de 1990.
mudança de hábito alimentar do brasileiro 
Mudança de hábitos  entrada dos minimamente processados
 das mulheres no mercado de trabalho,
 crescente busca por uma alimentação mais saudável, 
 pessoas morando sozinha e idosos,
 curto período de tempo para o almoço,
maior distancia entre a moradia e o trabalho,
valorização da praticidade e conveniência,
avanço do mercado de food service e fast food.
 1990  iniciou-se no Brasil, de forma consistente e sistematizada, a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologia de processamento mínimo de frutas e hortaliças, o que possibilitou que muitos empresários pudessem atuar no setor de forma mais organizada, sustentável e competitiva.
ETAPAS:
Área Suja
Área Limpa
Manejo Pós-Colheita
 Armazenadas na sombra ou em caminhões cobertos, evitando que murchem ou ressequem.
 Até a chegada na área de processamento devem ser armazenadas em câmaras frias com controle de temperatura e UR (sistema de circulação e renovação do ar interno).
Recepção da matéria-prima
 A contaminação de frutas e hortaliças pode ser originada da planta, a partir das sementes ou do ambiente de produção. 
 Portanto, a matéria-prima deve ser recebida em local externo à área de processamento
para que esta não seja contaminada. 
 Recomenda-se uma lavagem inicial dos produtos com água corrente, para remoção das impurezas.
Armazenamento do produto fresco
 Frutas e hortaliças devem ser armazenadas em câmaras frias, com temperatura entre 5ºC e 10ºC, ajustada para cada tipo de produto, até o seu processamento. 
 Devem ser acondicionados em caixas limpas, previamente lavadas e sanitizadas.
Seleção e Classificação
 A matéria-prima deve ser selecionada de forma a minimizar a contaminação da área de processamento.
 Frutas  a seleção baseia-se no descarte de produtos injuriados, machucados e impróprios para o processamento por estarem verdes ou iniciando o estágio de senescência. 
 Hortaliças  devem-se eliminar os materiais impróprios para o consumo e partes não processáveis, como folhas velhas, talos, raízes e inflorescências deterioradas. 
 A seleção deve ser realizada em mesas de aço inoxidável, limpas e sanitizadas.
Pré-lavagem e lavagem
 Lavagem em água limpa e de boa qualidade, retirando as impurezas e insetos
área de processamento em caixas limpas e sanitizadas ou enviado para a câmara fria até o momento do processamento
 Frutas  pré-lavagem é realizada com jatos de água corrente. A lavagem deve ser efetuada com constante agitação da água ou com auxilio de esponja, para facilitar a remoção das impurezas.
 Hortaliças  lavagem deve ser realizada em tanques de aço inoxidável, com água corrente e depois em solução com detergente apropriado, em concentrações previamente estabelecidas, de acordo com a hortaliça e conforme a recomendação do fabricante. 
Higienização
 Imersão do produto inteiro em solução contendo cloro 
200/150 mg de cloro ativo/L de água potável;
5°C;
±10 minutos.
Cloro  compostos organoclorados – cancerígenos  novas pesquisas para outros sanitizantes.
Principais aditivos utilizados na sanitização:
Ação forte:
Ozônio
Ác. Peracético
Sulfitos
Ácido ortofosfórico
Sorbatos
Benzoatos
Ação fraca:
Ácido ascórbico
Ácido cítrico
Ácido málico
Ácido tartárico
CaCl2
MgCl2
 Os utensílios e caixas devem ser sanitizados conforme as recomendações apropriadas. 
 A água deve atender aos padrões de potabilidade.
 Os manipuladores devem também tomar as medidas necessárias de higiene e sanitização.
 Hortaliças  devem ser higienizadas por imersão em água gelada e clorada, contendo entre 150 mg/L e 200 mg/L de cloro por 10 minutos. 
 Frutas  não é necessário o enxágue, geralmente os produtos passam apenas por uma higienização, que também é chamada de enxágue, em que as frutas cortadas são imersas em soluções cloradas por um tempo determinado.
Descascamento e Corte
 Etapa de descascamento aplica-se principalmente às frutas. 
 Existem métodos de corte e descascamento mecânico na escala industrial
mas esses métodos devem ser avaliados em função da injúria que podem causar às frutas
favorece a entrada de microrganismos deterioradores e patógenos
 O método manual é o mais recomendado, por produzir menos injúrias. 
 Temperatura do local de processamento  12°C a 14°C.
 Frutas  geralmente são comercializadas na forma de cubos, fatias ou rodelas, dependendo das características de cada uma.
 Hortaliças  são comercializadas das mais variadas formas, dependendo da sua classificação. 
 Alface, pode ser comercializada
em folhas intactas ou fatiadas manualmente. 
 Couve, acelga e repolho são comercializados fatiados. 
 Os floretes dos brócolis e da couve-flor são separados manualmente. 
 Vagens são picadas manualmente ou em cortadores manuais. 
 A cenoura e a beterraba geralmente são preparadas em fatias, cubos e palitos ou raladas.
 Independentemente da forma de descascamento ou corte, os manipuladores, equipamentos e utensílios são as principais fontes de contaminação. 
devem seguir as normas de boas práticas de fabricação e os equipamentos e utensílios devem ser devidamente sanitizados.
Higienização
 Imersão do produto cortado em solução contendo cloro 
100/50 mg de cloro ativo/L de água potável;
5°C;
±10 minutos.
 Hortaliças  são imersas novamente em água gelada e clorada com 3 mg/L de cloro por mais 5 minutos, para a retirada do excesso de cloro (2º enxágue).
 Frutas  não é necessário o enxágue, geralmente os produtos passam apenas por uma higienização.
Enxágue
 Após o corte  são lavadas primeiramente em água fria (4ºC a 6ºC)
 
para o resfriamento do produto e a retirada de suco celular resultante do corte (1ºenxágue).
Centrifugação
 Têm como objetivo remover o excesso de líquido aderido aos produtos durante as etapas anteriores. 
 É usada somente para hortaliças  por um período de 3 a 10 minutos.
 Frutas  faz-se a drenagem mediante o uso de peneiras. 
 Centrífugas industriais de aço inoxidável.
 Alguns produtos podem sofrer ressecamento.
Embalagem
 Protege os produtos contra danos.
 Contaminação por microrganismos. 
 Reduzir a perda de água por transpiração.
 Embalagens próprias  cada tipo de produto.
 Frutas  se a embalagem não for definida de acordo com as características de cada fruta, os microrganismos poderão se desenvolver no produto final. 
 Utilizar misturas de gases no interior da embalagem, para diminuir a taxa respiratória dos vegetais e aumentar a sua conservação  embalagens em atmosfera modificada.
 Mais usadas são os filmes plásticos como o PVC, o polietileno e o polipropileno que também contribuem para modificar a atmosfera ao redor do produto.
	Outras fatores que devem ser levados em conta na escolha da embalagem: 
 Tipo e quantidade de vegetal embalado; 
 Área total de embalagem; 
 Tipo de corte; 
 Qualidade inicial da matéria-prima;
 Qualidade do processo usado; 
 Qualidade da embalagem utilizada; 
 Temperaturas de armazenagem e de distribuição
Etiquetagem
 Rápida  para evitar que o produto saia da cadeia do frio.
Armazenamento
 Do produto final, pronto para ser comercializado, é feito em câmaras frias. 
 Os produtos devem ser mantidos sob temperatura em torno de 5ºC até a sua distribuição e com UR ajustada de acordo com as características de cada produto. 
 As câmaras devem ser de material lavável, sanitizadas constantemente, para prevenir possíveis contaminações.
Distribuição
 Os produtos devem ser acondicionados em embalagens secundárias e a distribuição deve ser realizada em temperatura de refrigeração, entre 5ºC e 7ºC.
ALTERAÇÕES CAUSADAS PELO PROCESSAMENTO MÍNIMO
	Fatores que podem afetar a intensidade da resposta ao estresse: 
espécie,
 variedade, 
 estádio de maturidade fisiológica,
 extensão do dano mecânico, 
 concentrações de O2 e CO2, 
 pressão de vapor de água 
 temperatura.
Corte ou ferimento  produção de etileno
 Respiração
Acelerando a deterioração e provocando alterações de cor, sabor, aroma, textura e qualidade nutricional.
ATMOSFERA MODIFICADA  RETARDA 
TAMANHO DO CORTE:
 a injúria e a respiração  o produto se torna mais exposto a reações oxidativas e contaminação por microrganismos devido a perda da integridade da parede celular. 
		Escurecimento enzimático (Oxidação de compostos fenólicos/perda de clorofila)  destruição das células onde tem enzimas e substratos  valor comercial.
Para escurecimento enzimático  embalagens e temperaturas adequadas e antioxidantes como ácido cítrico e ácido ascórbico.
TEMPERATURA 
fator externo que mais influencia na respiração dos produtos.
Barreira efetiva a vida útil  resfriamento. 
afeta a vida útil redução do desenvolvimento microbiano e alteração da taxa de respiração, resultando na alteração da composição da atmosfera e a taxa de senescência. 
por meio
Respiração envolve muitas reações enzimáticas.
	 
	 velocidade das reações com a temperatura
	
Temperaturas > 30°C  desnaturação de enzimas e taxa respiratória
Temperatura muito baixas  injúrias fisiológicas, a taxa respiratória
DANOS PELO FRIO
a ocorrência de pontuações escurecidas
superficiais (pitting),
polpa ou casca com alteração de cor,
aspecto aguado (watersoaked),
falhas no processo de amadurecimento normal do tecido, 
aumento da suscetibilidade a doenças.
Pêssego
Abacaxi
Pimentão
Tomate
 atividade microbiana e as alterações químicas e enzimáticas do próprio vegetal. 
			 
 a vida de prateleira do produto, mais qualidade e segurança para o consumidor.
 A conservação de baixas temperaturas no transporte, armazenamento e exposição no varejo é de extrema importância para tornar mais lenta a senescência. 
TEMPERATURAS ADEQUADAS
Temperatura indicada para manutenção de qualidade dos Produtos Minimamente Processados
				 
2°C e 5°C
 Brasil  ao redor de 5°C e algumas vezes de 10°C a 12°C.
 Temperatura a taxa de respiração  mais do que permeabilidade da embalagem  fermentação do produto
 
embalagens são planejadas para permanecerem em temperaturas constantes.
	Os produtos minimamente processados são mais perecíveis do que os in natura:
Grande injúria nos tecidos em função da manipulação e cortes.
Disponibilização de nutrientes para microrganismos pela liberação do exudato celular.
Contato com equipamentos contaminados.
Entrada de microrganismos no sistema de produção 
Saída de microrganismos no sistema de produção 
CULTIVO
Solo, adubos, água, manipuladores, vetores
COLHEITA
Manipulação, equipamentos
ESTOCAGEM
Manipuladores, equipamentos,
vetores,
ambiente
TRANSPORTE e COMERCIALIZAÇÃO
Manipuladores,
equipamentos,
Vetores,
ambiente
INDUSTRIA e
COMÉRCIO
Manipuladores,
equipamentos,
água,
superfície,
ingredientes
Defensivos
Competição
Remoção do solo
Lavagem
Sanitização
Sanitização
Sanitização
Processamento
Aquecimento
Perda de Nutrientes
Instáveis em condições ácidas. 
Degradação acentuada  luz, enzimas, oxigênio
Ruptura de tecidos vegetais  rápida destruição dos carotenoides por enzimas oxidativas.
	uso de agentes redutores ou de atmosferas modificadas.
Carotenoides
	Degradado durante processamento mínimo, e os níveis são diretamente afetados:
técnicas de corte, 
composição gasosa,
tipo de embalagem,
perda de água, 
binômio tempo temperatura,
intensidade de luz, calor e O2,
enzimas oxidativas,
pela presença de metais pró-oxidantes.
Ácido Ascórbico
Prevenção da Perda de Nutrientes:
Vários tratamentos químicos e físicos  intuito de manter a aparência fresca e o conteúdo de nutrientes.
Tratamentos térmicos brandos ou acidificação superficial:
 inibir a ação de enzimas oxidativas.
Proteger da degradação alguns nutrientes.
Manutenção da alta umidade relativa durante o armazenamento:
retenção de compostos antioxidantes.
Ácido ascórbico  prevenção do escurecimento enzimático
	Prevenção da perda de:
Pró vitamina A.
Vitamina C.
Flavonoides.
Antocianinas.
Atmosfera Modificada
Acondicionamento em atmosfera modificada ou controlada
retardar a perda de qualidade durante o armazenamento dos Produtos Minimamente Processados vida útil. 
 Redução de concentração de oxigênio  da atividade respiratória e do metabolismo vegetal.
 Inibição do escurecimento enzimático e da síntese e atividade do etileno.
 Controle do crescimento microbiano.
Tratamentos
para Manutenção de Qualidade
Retenção da firmeza.
Prevenção amolecimento.
Prevenção escurecimento.
Tratamento térmico - BRANQUEAMENTO
Eliminar formas vegetativas de bactérias e de parasitas 
 vida de prateleira
IRRADIAÇÃO
 Acidulante (ácido cítrico/ascórbico): pH  inibir a atividade da polifenoloxidase.
Soluções aquosas de sais de cálcio por imersão ou via spray.
INIBIDORES DE ESCURECIMENTO
AGENTES QUE PROMOVEM A FIRMEZA
Resumo das principais alterações do Produtos Minimamente Processados:
Cor  escurecimento.
Textura  amolecimento.
Aroma e Sabor  perda e formação de novos compostos – mudanças qualidade organoléptica.
Crescimento microbiano  patógenos e alteradores. 
VANTAGENS 
x DESVANTAGENS
VANTAGENS:
 Aumento da praticidade no preparo de alimentos.
 Manutenção das características sensoriais e nutricionais.
 Desperdício devido ao descarte das partes estragadas.
 Maior segurança na aquisição de hortaliças limpas e embaladas.
Consumidor:
 Alta qualidade sanitária.
 Possibilidade de conhecer a procedência do produto.
 Escolher marcas.
Comprar menores quantidades. 
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VANTAGENS:
 Agregação de valor ao produto in natura.
 Fixação de mão de obra.
 Produção e distribuição mais racionais (cadeia do frio).
 Manejo do resíduo orgânico.
 Diminuição das perdas durante o armazenamento.
Produtor:
DESVANTAGENS:
 Alto custo (local, mão de obra, equipamentos).
 Menor vida de prateleira.
 Necessidade de armazenamento em temperaturas controladas.
 Desconfiança do consumidor quanto a procedência, higiene e produto. 
LEGISLAÇÃO:
 EUA  muitos casos de intoxicação/morte por Produtos Minimamente Processados.
 FDA (Food and Drug Administration)  Guia Para Minimizar Riscos Microbiológicos de Segurança Alimentar de Frutas e Hortaliças Minimamente Processadas (2007).
 Brasil  dificilmente chegam a mídia os casos de intoxicação/morte.
 Estudos mostram a contaminação em produtos minimamente processados.
 Rotulagem enganosa.
Produtos nem sempre seguros.
Não seguem legislação vigente para rotulagem de alimentos embalados.
Preço alto para baixa qualidade. 
Falta de fiscalização.
 Várias normas aplicáveis  criadas por instituições e pesquisadores brasileiros.
Legislação sanitária genérica sobre alimentos, frutas e hortaliças.
 Órgãos públicos que cumprem a função de fiscalizar a qualidade sanitária.
 Brasil  não existem legislações ou normas específicas regulamentando o setor de frutas e hortaliças minimamente processadas.
 Produto Minimamente Processado  in natura
 Boas Práticas Agrícolas (BPA)  documento para produção de hortaliças em geral.
 Boas práticas de Fabricação (BPF)  qualidade sanitária.
 Analises dos perigos e pontos críticos de controle (APPCC)  analisa os perigos que podem ocorrer em todas as etapas da cadeia produtiva e estabelece o controle dos mesmos.
 Qualidade da água de irrigação e de lavagem de hortaliças.
 Estrutura e edificação do local.
 Utensílios e equipamentos.
 Embalagem e acondicionamento do produto.
Normas para o manipulador.
 Transporte do produto.
 Rotulagem:
informar a denominação da hortaliça, 
classificação, 
nome e endereço do produtor, 
data da embalagem,
tempo de validade, 
condições de refrigeração, 
ingredientes, 
peso líquido, 
formas de produção,
entre outros.
 Decreto-lei nº 986, de 21 de outubro de 1969 Institui normas básicas sobre alimentos.
 As principais leis, portarias e resoluções relativas a alimentos e hortaliças sob vigilância do órgão, e que interessam ao setor de minimamente processados são:
 Portaria ANVISA/MS nº 1428, de 26 de novembro de 1993: Aprova o "Regulamento Técnico para Inspeção Sanitária de Alimentos", as "Diretrizes para o Estabelecimento de Boas Práticas de Produção e de Prestação de Serviços na Área de Alimentos" e o "Regulamento Técnico para o Estabelecimento de Padrão de Identidade e Qualidade (PIQ’s) para Serviços e Produtos na Área de Alimentos“  determina que os estabelecimentos relacionados à área de alimentos adotem, sob responsabilidade técnica, as suas próprias Boas Práticas de Produção e/ou Prestação de Serviços, seus Programas de Qualidade, e atendam aos PIQ's para Produtos e Serviços na Área de Alimentos.
 Resolução RDC nº 12, de 02 de janeiro de 2001  aprova o Regulamento Técnico sobre padrões microbiológicos para alimentos.
 Resolução RDC ANVISA/MS nº 21, de 26 de janeiro de 2001  aprova o Regulamento Técnico para Irradiação de Alimentos.
 Resolução RDC nº 259, de 20 de setembro de 2002  aprova o Regulamento Técnico sobre Rotulagem de Alimentos Embalados.
 Resolução RDC ANVISA/MS nº 352, de 23 de dezembro de 2002  dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Frutas e ou Hortaliças em Conserva e a Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Frutas e ou Hortaliças em Conserva.
 Resolução RDC nº 175, de 08 de julho de 2003  aprova "Regulamento Técnico de Avaliação de Matérias Macroscópicas e Microscópicas Prejudiciais à Saúde Humana em Alimentos Embalados".
 Resolução RDC nº 2, de 08 de janeiro de 2004  aprova o uso do ÁCIDO PERACÉTICO como coadjuvante de tecnologia na função de agente de controle de microrganismos na lavagem de ovos, carcaças e ou partes de animais de açougue, peixes e crustáceos e hortifrutícolas em quantidade suficiente para obter o efeito desejado, sem deixar resíduos no produto final.
 Resolução RDC ANVISA/MS nº 216, de 15 de setembro de 2004  dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação.
 Resolução RDC ANVISA/MS nº 218, de 29 de julho de 2005  dispõe sobre o Regulamento Técnico de Procedimentos Higiênico-Sanitários para Manipulação de Alimentos e Bebidas Preparados com Vegetais.
MERCADO MUNDIAL
 EUA  FDA (Food and Drug Administration) Setor de Hortaliças Minimamente Processadas: 
 mais rápido crescimento no mercado de produtos alimentícios norte-americano, 
 grande desafio aos processadores que buscam aumentar a variedade e o volume de vendas desses produtos garantindo sua segurança.
 Espanha  2° grupo de produtos com maior crescimento em volume de consumo. 
Consumo per capita anual de Produtos Minimamente Processados: 
30 kg nos EUA, 
6 kg na França 
1,5 a 2,0 kg na Espanha
MERCADO BRASILEIRO
ABH (Associação Brasileira de Horticultura)
 aceitação de hortifrutis processados.
 Produtos Minimamente Processados  presente desde feiras livres, passando por pequenos mercados até os mais sofisticados. 
 Consumo por classe social:
 70% entre as classes A/B
23% para classe B
7% para classes C/D
Oportunidade para as classes B e C.
Mercado Brasileiro – 
FEIRA LIVRE
FEIRA LIVRE
Mercado Brasileiro – MERCADINHOS
Mercado Brasileiro – SUPERMERCADOS
SUPERMERCADOS
SUPERMERCADOS
FATORES PARA O CRESCIMENTO:
 Maior conveniência  menor tempo das pessoas. 
 Desenvolvimento da variedade de produtos.
 Disponibilidade e comercialização pelos supermercados.
 Qualidade de produtos e minimização de resíduos.
 Segurança.
TENDÊNCIAS:
 Conveniência
 Variedade
Sem desperdício
Sem pré-preparo
Saudável
Versátil
Frescura 
Sabor 
Porque comprar Produto Minimamente Processado?
 Intensificação dos estudos de reutilização da água usada no processamento, visando a economia e a redução da poluição ambiental.
 Utilização de resíduos do processamento mínimo para a alimentação humana e outros fins.
 Sistemas alternativos complementares para sanitização de produtos e ambientes operacionais de processamento mínimo.
Porque investir em Produtos Minimamente Processados?
Avanços nos estudos e aplicação de revestimentos comestíveis, embalagens inteligentes e biodegradáveis.
 Estudos da fisiologia, da microbiologia, da análise sensorial e de fluxogramas
operacionais para novos produtos de potencial para comercialização.
 Tecnologia para preparo de saladas prontas, bandejas com refeições completas, contendo frutas e hortaliças e emprego de mini-hortaliças, como as minicenouras, por exemplo.
Estudos de marketing para novos mercados e produtos.
OBRIGADA

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