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Direito Tributário
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
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@professorpalomares
Competência Tributária	
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Competência tributária é a habilitação para criar (instituir) tributos por meio de lei.
A competência tributária, desse modo, é uma espécie de competência legislativa sendo exercida somente pelo Parlamento.
Observação: Como apenas o Poder Legislativo pode criar tributos, significa dizer que somente as entidades federativas são dotadas de competência tributária. 
Observação 2: A competência tributária é atribuída exclusivamente pela Constituição Federal.
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A titularidade da Competência Tributária é atribuída pela Constituição Federal (arts. 145, 147, 148, 149, 149-A, 153, 156 e 195) somente às entidades federativas. 
Assim, a titularidade da competência tributária é exclusiva de pessoas jurídicas de direito público integrantes a Administração Direta, sendo insuscetível de delegação a outras pessoas. 
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Competência Tributária é a aptidão para criar tributos por meio de lei.
Capacidade tributária ativa é a aptidão administrativa para cobrar ou arrecadar tributos.
Assim, enquanto a competência tributária é exercida pelo Legislativo, a capacidade tributária ativa desenvolve-se por meio do exercício da função estatal tipicamente administrativa, consistente em realizar os atos concretos de arrecadar, fiscalizar e promover a cobrança de tributos. 
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COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA
CRIAR tributos
COBRAR, ARRECADAR tributos
Função legislativa
Função administrativa
Poder Legislativo
Poder Executivo (Fisco)
Exclusiva de entidades federativas
(PJsde direito público da Administração Direta)
Exercida por pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado.
Indelegável
Passível de delegação por lei
(parafiscalidade, art. 7º, do CTN)
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O veículo normativo por meio do qual é exercida a competência tributária, é a lei ordinária da entidade federativa competente para instituição do tributo. 
Nos tributos federais sujeitos à instituição por lei ordinária, admite-se sua criação também por medida provisória, observadas as condições fixadas no próprio texto constitucional.
Observação: Em casos raros, isto é, nos tributos federais submetidos a reserva de lei complementar (IGF, Empréstimos Compulsórios, Impostos Residuais, Novas Fontes de Custeio da Seguridade), o veículo normativo sempre será uma lei complementar da União.
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Cinco aspectos da hipótese de incidência do tributo:
Primeiro o legislador descreve abstratamente na lei uma conduta (hipótese de incidência). Depois, quando essa conduta ocorre no mundo concreto (fato gerador), o indivíduo que realizou tal comportamento está obrigado a pagar o tributo correspondente.
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1. aspecto temporal = QUANDO deve ser pago o tributo?
2. aspecto espacial = ONDE deve ser pago?
3. aspecto quantitativo = QUANTO deve ser pago?
4. aspecto pessoal = QUEM são credor e devedor?
5. aspecto material = POR QUE deve ser pago?
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A Constituição Federal de 1988 utilizou diversas técnicas para distribuição da competência tributária entre as entidades federativas.
1. Competência exclusiva/privativa: utilizada para os empréstimos compulsórios, impostos e na maioria das contribuições especiais, é a modalidade de competência atribuída a uma determinada entidade federativa, afastando a possibilidade de exercício simultâneo por outras pessoas.
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2. Competência Comum: usada nas taxas e contribuições de melhoria, é o tipo de competência outorgada simultaneamente a todas as entidades federativas, de modo que será especificadamente exercida pela pessoa política que realizar a atividade a ser remunerada pelo respectivo tributo.
3. Competência Especial ou Extraordinária: Conferida à União, no caso de guerra externa ou sua iminência, para instituição de impostos extraordinários de guerra.
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4. Competência cumulativa: competência atribuída a determinada entidade federativa quando pode arrecadar seus tributos privativos e, simultaneamente, também os de outra entidade. É o que ocorre no caso da tributação nos territórios. Cabe à união, nos territórios que não forem divididos em Municípios, arrecadar os impostos federais, estaduais e, cumulativamente, também os municipais.
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5. Competência Concorrente: dá-se o nome de competência concorrente àquela atribuída a mais de uma entidade federativa, mas não a todas. Como exemplo, tem-se o caso da contribuição de iluminação pública (Cosip), que pode ser arrecadada somente pelos Municípios e Distrito Federal (Art. 149-A, CF);
6. Competência Residual: compete a União instituir, por lei complementar, impostos não previstos na Constituição Federal e novas fontes de custeio da Seguridade.
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A competência tributária é dotada de seis atributos (características) fundamentais:
1. INDELEGABILIDADE: Impossibilidade de a entidade competente transferir por vontade própria a aptidão para instituir tributo a outra pessoa.
Na verdade como a competência tributária é atribuída pela CF, isto é, por uma instancia decisória que está acima do âmbito das entidades tributantes, seria juridicamente inviável uma simples lei alterar, ainda que temporariamente, tal atribuição.
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2. PRIVATIVIDADE: A privatividade significa que a competência atribuída a determinada entidade federativa exclui seu exercício pelas demais pessoas políticas.
3. FACULTATIVIDADE: a CF prevê a criação do tributo como uma permissão dada ao legislador, nunca como um dever. Por isso, o legislador não está constitucionalmente obrigado a criar os tributos de sua competência.
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4. IRRENUNCIABILIDADE: Significa que a entidade federativa não pode abrir mão definitivamente de suas competências tributárias. Como a competência está definida acima da vontade das entidades tributantes, ou seja, no plano constitucional, é impossível uma simples lei da pessoa federativa renunciar a tais atribuições.
5. INCADUCABILIDADE: Significa que não há prazo para o exercício da competência tributária. E ainda que a entidade federativa permaneça, por uma longo período de tempo, sem criar seus tributos, a falta de uso não faz a competência tributária desaparecer nem ser transferida a outra entidade.
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6. INAMPLIABILIDADE: A entidade federativa não pode, por vontade própria, aumentar suas competências tributárias. 
Isso ocorre porque, como é a Constituição Federal que define as competência tributárias, somente o constituinte pode aumentar ou diminuir a esfera de tributos das entidades federativas, não cabendo ao legislador infraconstitucional interferir nessa matéria.
Bibliografia		
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Manual de Direito Tributário, 2017, Alexandre Mazza, 3ª ed.
Harada, Kiyoshi, Direito financeiro e tributário / Kiyoshi Harada. – 26. ed. rev., atual. e ampl. – São Paulo: Atlas, 2017.
Manual de Direito Tributário, 2017, Eduardo Sabag, 9ª Edição. 
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