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Caderno de Administração

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Capitulo 1 - Administração para a Vida
Trabalho em equipe...
Dois náufragos com habilidades diferentes, um com grande habilidade para a caça e o outro com grande habilidade para construção de cabanas, ambos eram fracos no que o outro era forte, quando os dois decidiram unir suas forças eles além de conseguirem sobreviver com mais facilidade, conseguiram ter mais tempo para aprimorar suas habilidades. Em síntese, com o trabalho em equipe ambos foram beneficiados.
Crescimento do ensino de Administração...
O Ensino de administração é muito recente, em 1916 com publicações de Henry Fayol, mas nos últimos 50 anos a demanda por cursos de Administração tem crescido muito, isso porque estamos vivendo numa sociedade de organizações, somos educados por organizações, rezamos em organizações, trabalhamos em organizações e a maioria de nós morre em organizações, e quando chega o momento do funeral a maior das organizações, o Estado, precisa dar uma licença especial. Tem crescido o numero, o porte, a complexidade das organizações e a importância das organizações. Por isso tem se tornado necessário maior eficiência da gestão na sociedade.
O que é Administração...
Mas então, o que seria Administração. Esse amplo e jovem campo do conhecimento lida com uma quantidade enorme de insumos e recursos (pessoas, capital, tecnologia, imagem, marcas, equipamentos, instalações, matérias-primas, fornecedores, etc.) e alimenta-se do conhecimento de diversas outras áreas(economia, psicologia, engenharia, sociologia, antropologia, comunicação, filosofia, biologia, semiologia, contabilidade, matemática, política, direito, etc.). Foi Fayol em 1916, um dos primeiros a diferenciar a administração das atividades desenvolvidas na empresa, sejam elas atividades técnicas, comerciais, financeiras, de segurança, contábeis, e administrativas. Essa abordagem de Fayol ainda é a mais difundida e útil pelo fato de ela se basear num ciclo muito natural e frequente em nossa vida: planejamento-execução-controle ou, de forma similar, reflexão-ação-reflexão. Essa é a maneira pela qual os seres humanos agem no dia a dia, aprendendo sobre o certo e o errado em sua vida e nas organizações sobre o que funciona e o que não funciona. 
Na Definição de Drucker (1984) inspirada em Fayol a administração é a realização, pelo administrador, de cinco operações básicas que juntas, “resultam na integração dos recursos em um organismo viável e em desenvolvimento”. Essas operações seriam: * Fixação de Objetivos
* A Organização, dividindo o trabalho e atribuindo responsabilidades.
* A motivação e a comunicação, por meio das políticas de gestão de pessoas e do relacionamento com elas
* A mensuração e a avaliação
* A formação de pessoas.
Essa definição apesar de útil é incompleta, outra definição inspirada na economia que estuda a alocação de recursos escassos é a seguinte:
	ADMINISTRAR É REUNIR A APLICAR, DA MELHOR FORMA POSSIVEL, OS RECURSOS.
Essa definição tem alguns problemas, apesar de ela ser de fácil memorização e não depender da descrição de papéis ou atribuições do administrador para ser construída, ela encontra a dificuldade de saber quais recursos reunir, de acordo com a teoria econômica mais tradicional seria terra, trabalho e capital, só que também a tecnologia ganhou destaque como um dos recursos a serem reunidos, assim como artigos intangíveis como marcas e imagem num contexto de competição sistêmica. Além disso, a disponibilidade de recursos e as possibilidades de reuni-los e aplica-los tem sido alvo de regulamentações como as leis ambientais e as leis trabalhistas, além do capital que também é altamente regularizado pelo Banco Central.
Aprofundando um pouco o significado de a “melhor forma possível”, além de indagações técnicas há também indagações éticas presentes, por exemplo, para um engenheiro a melhor forma é a mais eficiente, aquela que otimiza mais. A relação entre insumos e recursos é feita da seguinte forma:
	EFICIÊNCIA= PRODUTO
 RECURSOS
O Calculo para um Shopping Center seria fácil, por exemplo, como vendas por . Mas não escapamos das finanças e de suas medições fundamentais como custos, que permitem sintetizar numa única medida os diversos fatores. Além disso, outras questões éticas devem ser levantas como, melhor para que? Melhor para Quem?.
Etimologia...
Buscando o significado da palavra, temos do Lati, Administratio, cujo núcleo semântico repousa sobre em minister: “o que serve” “o que ajuda”, ”o que assiste”. Administração é tida como “o ato, processo ou efeito de administrar”. Administrar então é um algo contínuo; mesmo as clássicas funções da administração ou do próprio administrador seria planejar, organizar, dirigir e controlar indica um processo, algo em constante mudança.
Portanto, ADMINISTRAÇÃO É PROCESSO, é atividade continua.
Outro sentido para administração seria o de “direção” ou “governo”, no sentido de norte, de caminho a ser percorrido. Um dos motivos mais claros para a reunião de um determinado agrupamento de pessoas é a busca de determinado resultado comum. Por exemplos, jogadores de um mesmo time que buscam vender o campeonato, ou uma entidade religiosa que busca converter os infiéis, em todos esses exemplos há uma meta a ser atingida por todos.
Portanto, ADMINISTRAÇÃO É OBJETIVO COMUM.
Administrar também seria o ato de recomendar formas de resoluções de problemas.
Portanto, ADMINISTRAÇÃO É SOLUÇÃO DE PROBLEMAS.
Para um filósofo, administrar também é um ato de reger governar ou gerir negócios públicos ou particulares. Com a palavra governar tem-se a ideia de poder, de indicar uma direção, mesmo que atualmente tenha ganhado mais importância a participação dos trabalhadores nas decisões, a divisão, a distribuição de autoridade.
Portanto, ADMINISTRAÇÃO É TOMADA DE DECISÃO e também, como corolário, a ATRIBUIÇÃO DE AUTORIDADE.
Outro significado seria a de “regência”, de coordenação, integração, harmonia. Assim, não basta ter as melhores pessoas e os melhores recursos, é necessária uma excelente coordenação.
Portanto, ADMINISTRAÇÃO É COORDENAÇÃO.
Por fim, outro sinônimo muito comum para administração é gerência. Mas administração não é simplesmente saber e dizer como fazer, não é apenas mandar pensar, Administração é também fazer , ajudar a fazer e principalmente responsabilizar-se.
Portanto, ADMINISTRAÇÃO É AÇÃO.
Um algo a mais...
Cada ser humano constituir-se como pessoa a medida de desenvolve a capacidade de antecipar ações, de eleger continuamente metas e de se lançar em busca delas, vivendo assim, a própria vida como um projeto. Administrar é o que potencialmente nos diferencia dos outros animais, e para que esse potencial se realize é preciso fazê-la em todas as suas dimensões e ferramentas. Administrar em muitos sentidos é a manifestação de aspectos fundamentais do ser humano, por que: * É atividade predominantemente racional, ainda que administrar exija algum grau de instrução, de desejos pessoais e carisma, o que caracteriza administração é a tomada de decisões baseada em critérios objetivos e racionais.
* Envolve noção de futuro, outra característica do ser humano é a capacidade de projetar conscientemente um futuro desejado e de traçar ações que permitam alcança-los, ter projetos, planejar além de um futuro imediato.
* É atividade social, assim como nenhum homem pode definir, construir ou mesmo perceber sua identidade isoladamente do convívio social, a administração de uma organização não pode ser feita isoladamente, ela também envolve um esforço consciente de construção social, engenharia da vida social.
* Não se estabelece nem evolui sem uma linguagem comum, não é possível administrar nada sem o pleno entendimento da linguagem usada, ela pode ser de vários tipos como:linguagem de planejamento, linguagens para comunicação interna e com o público e consumidores e a linguagem financeira, por exemplo, que desconhece fronteiras, permitindo a comunicação entre administradores e investidores de qualquer parte do mundo.
* Permite e necessita de aprendizado, a boa administração é verdadeiramente obcecada pelo aprendizado, seja diagnosticando situações, resolvendo problemas, aplicar soluções e descobrindo como funcionaram e em que situações podem ser aplicadas, essas são tarefas cotidianas da administração.
* Envolve o desejo de controlar o ambiente: controlar a natureza e tudo ao nosso redor é uma necessidade muita antiga da humanidade e a administração também busca isso.
Em suma, mais do que a observação isolada de cada uma dessas características, o que identifica a administração com a própria essência da parte racional da natureza humana é a presença de todas elas em parcelas igualmente importantes. Logo, administrar seria a forma de utilizar a razão para controlar ou diminuir o erro e a falibilidade humana procurando referências norteadoras e meio às incertezas.
Capitulo 3 – Administração, Ética e Ideologia.
Administração e Ética...
Como visto no capítulo 1, a administração envolver a escolha e a articulação de meios para atingir fins definidos. É comum que os conceitos sejam trabalhados nos livro de forma superficial simplificada os fins da organização além dos meio, sejam eles financeiro, matérias, humanos ou híbridos, como tecnologia. Quanto aos fins, em geral, é dado mais importância na busca da coerência entre os objetivos e meta, recursos disponível e forma de medição de resultados. Quanto aos meios, as teorias, os métodos e as ferramentas estudadas buscam as melhores técnicas e praticas disponíveis. 
O que normalmente fica fora da preocupação da maioria, talvez por uma leitura parcial ou distorcida de Taylor Ford é a legitimidade dos propósitos e métodos estabelecido nas organizações.
Outros autores se preocupam mais com os destinos da humanidade, entre eles Marx e Nietzsche. As críticas Marxistas tinham mais focos na exploração do trabalhador, pois a mais-valia e a alienação do trabalho não tiveram grande influência no corpo principal da administração. Para Fayol, a administração deve assegurar o crescimento do patrão e do trabalhador e para ele o interesse de um agente ou de um grupo não pode prevalecer sobre os interesses da empresa. Mc Gregor (1960), na linha da escola de relações humanas, valorizou a autorealização do trabalhador em detrimento da exclusividade do controle externo preconizado por Taylor e Ford, para ele deve ser dada mais atenção à qualidade de vida no trabalho.
Há outros autores como Sheldon (1924) que destacou a responsabilidade social dos administradores. A ideia é buscar o equilíbrio entre adequado entre a abordagem científica (eficiência da produção) e a responsabilidade social (humanidade da produção). Para Sheldon, a indústria existe para fornecer bens e serviços necessários à vida boa na comunidade. 
Esses autores em geral estão sugerindo que se deve administrar com consciência dos processos de trabalho e dando relevância aos resultados para as pessoas.
Embora constantemente lembrada da sua importância, a ética ainda tem sido tratada como algo externo a administração. No campo da administração, pelo fato de abranger diversas formas de visão e analise dos fatos e ocorrência da vida social e também em todas as atividades humanas acaba dificultando julgamento de mérito, por exemplo, a administração aparece na organização das olimpíadas e também no planejamento de ataques terroristas. Em ambos os casos ela, se bem feita, dará certo, independente da sua finalidade. 
Na sociedade em geral ainda têm-se em mente a ideia de Maquiavel , “os fins justificam os meios”, afinal as empresas são capitalistas e visam o lucro, a redução de custos e valorização da riqueza dos acionistas. Na idade média o lucro era visto como algo pecaminoso, enquanto que com Weber e sua ética protestante, os lucrativos têm mais chances de ir por céu. 
Vale destacar que as atividades humanas, especialmente as econômicas, sempre afetam o meio ambiente. Tanto que leis ambientais estabelecem limites de degradação aceitáveis. É importante destacar que cada vez mais as questões éticas e de responsabilidade social vem sendo incorporado por empresas capitalistas.
Ecologia, Direito Humanos e Governança Corporativa...
A responsabilidade social na condução de negócios tem tido crescente importância nas publicações, nos discursos e nas praticas organizacionais. A Ética corporativa e o desenvolvimento sustentável passam a ocupar posição central nas agendas e debates atuais. Os avanços das pesquisas sobre mudança climática têm trazido evidências concretas dos impactos negativos de alguns padrões de produção vigentes. Nota-se um movimento efetivo no sentido não só de mudança de atitude e comportamento dos consumidores, mas também refletido, por exemplo na criação de índices em varias Bolsas do mundo, compostos por ações de empresas consideradas sustentáveis.
Conferências têm sido realizadas em todo o mundo, com a de Estocolmo e a de Montreal, a Declaração universal dos direitos humanos tem evoluído cada vez. Isso mostra que em vez de crescimento a qualquer custo, há uma preocupação cada vez mais com o desenvolvimento sustentável, que considera simultaneamente as dimensões econômicas, sócias e ambientais.

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