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Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. MERCADO FINANCEIRO E SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Prof. Rafael Paschoarelli Veiga Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Intermediário Financeiro Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Intermediação Financeira Entidades Deficitárias Empresas Famílias Governo Entidades Superavitárias Empresas Famílias Governo Intermediação Financeira Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. O Intermediário Financeiro O intermediário financeiro aproxima o tomador de recursos (entidade deficitária) do doador de recursos (entidade superavitária.) Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. A existência do Intermediário Financeiro é fator de: Redução de Risco. Aumento do nível de poupança e formação de capital. Ganho de Eficiência e Especialização. O Intermediário Financeiro Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. O que é o Mercado Financeiro ? É o Mercado da Intermediação Financeira pelo qual entidades superavitárias transferem recursos para entidades deficitárias. O Mercado Financeiro Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Bolsa e Balcão Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Terminologias do Sistema Financeiro • Mercado de bolsa: – as negociações são abertas e realizadas por sistema de leilão, ou seja, a venda acontece para quem oferece melhor lance. • Mercado de balcão: – a negociação ocorre diretamente entre a instituição financeira e outra instituição financeira ou não financeiras. Os valores são negociados apenas entre as partes envolvidas. Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. BOLSAS • Organizados • Contratos padronizados • Transparente • Acessíveis • Liquidez • Preço de mercado • Fiscalização • Baixíssimo risco de crédito • Negociação via Corretora BALCÃO • Específicos • Personalizados • Não transparente • Sem local determinado • Menor liquidez • Preço negociado • Liberdade de ação • Maior risco de crédito • Negociação entre as partes Bolsa e Balcão Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Terminologias do Sistema Financeiro • Mercado primário: – Refere-se a colocação inicial de um título, é aqui que o emissor toma e obtém os recursos; – As empresas ou o governo emitem títulos e valores mobiliários para captar novos recursos diretamente de investidores. • Mercado secundário: – Onde ocorre a negociação contínua dos papéis já emitidos. Exemplo: Bolsa de valores e BM&F; – É composto por títulos e valores mobiliários previamente adquiridos no mercado primário, ocorrendo apenas a troca de titularidade, isto é, a compra e venda. Não envolve mais o emissor e nem a entrada de novos recursos de capital para quem o emitiu. Seu objetivo é gerar negócios, isto é, dar liquidez aos títulos. Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. O Mercado Primário compreende o lançamento de novos títulos sendo que a emitente aufere os recursos da operação. Mercado Secundário compreende as operações em que a emitente do título não aufere os recursos da operação. Mercados Primário x Secundário Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Comprador VendedorComprador Corretora A Corretora B Bolsa Clearing Vendedor Negociação em Bolsa Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. A Câmara de Compensação: • Auxilia a bolsa e age como intermediária nas operações; • Garante o desempenho das partes em cada transação; • Registra todos os negócios que ocorrem durante o dia, calculando a posição líquida de cada um de seus membros. • Bolsa Clearing Clearing Houses Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Segmentos do Mercado Financeiro Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Os Mercados de Dinheiro Do encontro das entidades superavitárias e deficitárias que demandam e ofertam $ num grande espectro de prazos, volumes, formas de remuneração, etc. surgem os mercados: Monetário; Cambial; Capitais; Derivativos; Crédito; Outros; Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Terminologias do Sistema Financeiro • Mercado monetário: – é o mercado onde se concentram as operações para controle da oferta de moeda e das taxas de juros de curto prazo com vistas a garantir a liquidez da economia. O Banco Central do Brasil atua neste mercado praticando a chamada Política Monetária. • Mercado de crédito: – atuam neste mercado diversas instituições financeiras e não financeiras prestando serviços de intermediação de recursos de curto e médio prazo para agentes deficitários que necessitam de recursos para consumo ou capital de giro. O Banco Central do Brasil é o principal órgão responsável pelo controle, normatização e fiscalização deste mercado. • Mercado de capitais: – tem como objetivo canalizar recursos de médio e longo prazo para agentes deficitários, através das operações de compra e de venda de títulos e valores mobiliários, efetuadas entre empresas, investidores e intermediários. A Comissão de Valores Mobiliários é o principal órgão responsável pelo controle, normatização e fiscalização deste mercado. • Mercado de câmbio: – mercado onde são negociadas as trocas de moedas estrangeiras por reais. O Banco Central do Brasil é o responsável pela administração, fiscalização e controle das operações de câmbio e da taxa de câmbio atuando através de sua Política Cambial. Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. •É no Mercado Monetário que se negociam os títulos de elevada liquidez, os quais são chamados de quase-moeda. Mercado Monetário Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. • O que é a taxa de juros livre de risco ? • Por que é importante conhecer a taxa de juros livre de risco de uma economia ? Mercado Monetário Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. •A Política Monetária visa controlar oferta de moeda na economia e é executada pelo Banco Central. •Sabendo que a SELIC Meta é de ____% ao ano, qual é a rentabilidade mínima que o acionista deve exigir nos seus negócios? Resposta: Influência direta nas taxas de juros Instrumentos clássicos de Política Monetária: Mercado Monetário SELIC– Sistema Especial de Liquidação e Custódia Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. •Como a Política Monetária pode afetar as decisões de investimento das empresas ? Resposta: Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Controle da - Taxa de Juros - Oferta de $ Controle dos - Gastos do Governo - Impostos - Dívida Pública (Títulos) Controle da - Taxa de Câmbio - R$/US$ Afeta variáveis econômicas para - Aumentar o PIB e a Renda - Desenvolvimento Econômico Política Econômica Política Monetária Política CambialPolítica Fiscal Política Econômica PIB – Produto Interno Bruto Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. É no Mercado de Capitais que se negociam os títulos de médio e longo prazos que se destinam ao financiamento e ao investimento das empresas. Convenciona-se designar o título como pertencente ao Mercado de Capitais se ele vencer em mais de um ano. Mercado de Capitais Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. •Títulos de Dívida: •Títulos de Propriedade: Mercado de Capitais Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Base Legal do Sistema Financeiro Nacional Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Sistema Financeiro Nacional • Entendidos todos os conceitos anteriores, fica fácil compreender quando se diz que o Mercado Financeiro consiste no: – Conjunto das instituições que atuam na captação e distribuição dos recursos, aproximando investidores e poupadores de recursos. – Sistema de distribuição de valores mobiliários, que tem o propósito de proporcionar liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização; – É constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas; – Títulos negociados: ações, debêntures, direitos e recibos de subscrição, certificados de depósitos de ações e derivativos. Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Não se pode dissociar a atual configuração dos SFN da Lei 4.595/64, conhecida como Lei da Reforma Bancária. A referida Lei criou as seguintes instituições: ____________ ____________ Base Legal Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Observe o que diz, por exemplo, o controverso artigo 192 da Constituição sobre taxas de juros: As taxas de juros reais, nelas incluídas comissões e quaisquer outras remunerações direta ou indiretamente referidas à concessão de crédito, não poderão ser superiores a doze por cento ao ano; a cobrança acima deste limite será conceituada como crime de usura, punido, em todas as suas modalidades, nos termos que a lei determinar A Constituição Federal Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Art. 192. O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares que disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 40, de 2003) A Constituição Federal Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. O direito brasileiro buscou impor limitações ao preço do crédito através de diversos institutos legais. O Decreto nº 22.626, de 1933 (Lei da Usura) impunha limitação de forma objetiva às taxas de juros bancários. A limitação à taxa de juros bancários em 12% ao ano não é aplicada devido à Lei 4.595 que confere ao CMN a atribuição de regular a taxa de juros cobrada pelos membros do SFN. Este entendimento vem sendo aplicado desde então, inclusive sendo sumulado pelo STF, súmula n° 596 , garantindo assim aos bancos plena liberdade para atuar no sistema financeiro, aplicando ao mercado a taxa máxima que for suportável. A Emenda Constitucional 40/2003 suprime do Art. 192 os pontos controversos. A Constituição Federal e Lei da Usura CMN – Conselho Monetário Nacional STF – Supremo Tribunal Federal Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. "Súmula nº 596. As disposições do Decreto 22.626/1933 não se aplicam às taxas de juros e aos outros encargos cobrados nas operações realizadas por instituições públicas ou privadas, que integram o sistema financeiro nacional." Data de Aprovação Sessão Plenária de 15/12/1976 Fonte de Publicação DJ de 3/1/1977, p. 7; DJ de 4/1/1977, p. 39; DJ de 5/1/1977, p. 63. Súmula 596 do STF Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Estrutura e funcionamento do SFN Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. A estrutura do SFN Sistema Financeiro Nacional Subsistema Normativo CMN CVM Bacen Outras Instituições Subsistema de Intermediação Instituições Financeiras Demais Instituições Agentes Especiais Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. As Instituições presentes no Mercado Financeiro podem se enquadrar nas seguintes classificações: Subsistema Normativo Subsistema de Intermediação Instituições Bancárias ou Monetárias Instituições não Bancárias ou não Monetárias A Estrutura do SFN Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Eis as instituições que configuram o Subsistema Normativo: Conselho Monetário Nacional (CMN) Banco Central (BACEN) Comissão de Valores Mobiliários (CVM) A Estrutura do SFN Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Eis as instituições que configuram o Subsistema de Intermediação: Instituições Financeiras Monetárias Bancos Comerciais Cooperativas de Crédito Bancos Múltiplos com Carteira Comercial A Estrutura do SFN Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Eis as instituições que configuram o Subsistema de Intermediação: Instituições Financeiras Não Monetárias Bancos Múltiplos sem Carteira Comercial Bancos de Desenvolvimento Bancos de Investimento Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento Sociedades de Crédito Imobiliário Associação de Poupança e Empréstimo A Estrutura do SFN Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. A estrutura do SFN Fonte: http://www.bcb.gov.br/?SFNCOMP Órgãos Normativos Entidades Supervisoras Operadores Conselho Monetário Nacional - CMN Banco Central do Brasil - BACEN Instituições financeiras captadoras de depósitos à vista Demais instituiçõesfinanceiras Bancos de Câmbio Outros intermediários financeiros e administradores de recursos de terceiros Comissão de Valores Mobiliários - CVM Bolsas de mercadorias e futuros Bolsas de valores Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP Superintendência de Seguros Privados - Susep Resseguradores Sociedades seguradoras Sociedades de capitalização Entidades abertas de previdência complementar Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão) Subsistema Normativo (regula e fiscaliza) Subsistema Operativo (intermediação) Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Você deve estar se perguntado qual é a diferença entre uma instituição financeira monetária para uma instituição financeira não monetária. Pois bem, o que diferencia uma da outra é a possibilidade de receber depósitos a vista. Uma instituição financeira monetária pode receber depósitos avista. A Estrutura do SFN Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Eis as instituições que configuram o Subsistema de Intermediação: Instituições Auxiliares Bolsas de Valores e de Mercadorias Caixas de Registro e Liquidação Corretoras de Câmbio, Títulos e Val. Mobiliários Distribuidoras de Câmbio, Títulos e Val. Mobiliários Fundos de Investimento Empresas de Leasing A Estrutura do SFN Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários (CTVM): são as únicas instituições autorizadas a liquidar operações em bolsa ou mercado de balcão organizado. Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM): não podem liquidar operações em bolsa, mas podem intermediar. Ambas não podem captar dinheiro ou emprestar, mas podem constituir fundos de investimento ou clubes de investimento. Corretoras x Distribuidoras Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Corretoras x Distribuidoras Atenção: Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Criados em 1988 pela Resolução 1524 do Bacen; Os bancos múltiplos são bancos que podem operar simultaneamente carteiras de Banco Comercial, de Investimento, de Crédito Imobiliário, de Crédito Financiamento e Investimento, de Arrendamento Mercantil (Leasing) e de Desenvolvimento, constituindo-se em uma só Instituição Financeira. Permitem aos grandes conglomerados redução de Custos Operacionais. Bancos Múltiplos Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Originadas da associação de funcionários de uma mesma empresa ou grupo de empresas, de profissionais de determinado segmento, de empresários ou mesmo adotar a livre admissão de associados em uma área determinada de atuação, sob certas condições. Os eventuais lucros (sobras) auferidos com suas operações - prestação de serviços e oferecimento de crédito aos cooperados - são repartidos entre os associados. Cooperativas de Crédito Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Permitem que o Crédito seja concedido dentro da comunidade que gera os depósitos; Apresenta grande competitividade em relação aos preços e taxas quando se compara com os produtos bancários. Cooperativas de Crédito Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Instituições Financeiras com o objetivo de concessão de crédito de Médio e Longo Prazos BANCOS DE INVESTIMENTOS BANCOS DE DESENVOLVIMENTO BNDES Banco do Nordeste (BNB) Banco da Amazônia Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) Banco de Brasília (BRB) Bancos de Desenvolvimento Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Fundos Mútuos de Investimento - constituídos sob a forma de condomínio aberto, reúnem recursos de poupança destinados a aplicação em carteira diversificada proporcionando maior rentabilidade aos condôminos. Entidades Fechadas de Previdência Complementar - instituições restritas a determinado grupo de trabalhadores, mantidas através de contribuições de seus associados e de sua mantenedora. Seguradoras -aplicação de reservas técnicas nos mercados de renda fixa e renda variável. Investidores Institucionais Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Nos slides seguintes, investiremos tempo num dos tópicos mais importantes do Mercado Financeiro que é o entendimento das origens e funções das instituições que compõem o Subsistema Normativo. Subsistema Normativo Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Conselho Monetário Nacional O CMN tem origem no Superintendência da Moeda e do Crédito SUMOC que, por conta da Lei da Reforma Bancária, transforma-se em CMN. Note que o CMN tem função normativa e fixa as diretrizes de política monetária, cambial e creditícia. Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Quais são as funções básicas do CMN ? ADAPTAR OS MEIOS DE PAGAMENTO ÀS REAIS NECESSIDADES DA ECONOMIA; REGULAR O VALOR INTERNO DA MOEDA, PREVENINDO OU CORRIGINDO SURTOS INFLACIONÁRIOS INTERNOS OU EXTERNOS; REGULAR O VALOR EXTERNO DA MOEDA EM BUSCA DO EQUILÍBRIO DO BALANÇO DE PAGAMENTOS; ORIENTAR A APLICAÇÃO DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS, DE MODO A HARMONIZAR O DESENVOLVIMENTO. Conselho Monetário Nacional Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. O Conselho Monetário Nacional (CMN) • Autoridade máxima do Sistema Financeiro Nacional (SFN) ; • Foi instituído pela Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964 e é o órgão responsável por normatizar as diretrizes gerais para o bom funcionamento do SFN; • Integram o CMN: – Ministro da Fazenda (Presidente); – Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão; – Presidente do Banco Central do Brasil. • Tem função exclusivamente deliberativa, não lhe cabendo funções executivas; • Dentre suas funções estão: – Adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia; – Regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos; – Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras; – Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros; – Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; e – Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária e da dívida pública interna e externa. Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Qual é a origem do Banco Central ? Uma vez que você leu a Lei da Reforma Bancária, você percebeu que o Bacen foi criado pela referida lei em 1964. A título de comparação, pesquise e veja quando o FED foi criado. O Banco Central http://www.federalreserve.gov/generalinfo/fract/ No site acima, você poderá verificar as origens do FED. FED – Federal Reserve Board Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. A atuação do Bacen consiste em cumprir e fazer cumprir as diretrizes emanadas pelo CMN por meio da ação: REGULADORA; ORIENTADORA; FISCALIZADORA; OPERATIVA. O Banco Central Sua principal função é: Executar a Política Monetária fixada pelo Conselho Monetário Nacional. Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. O Banco Central do Brasil (BACEN) • O Banco Central do Brasil (BACEN) é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, que também foi criada pela Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964; • Órgão executivo que cumpre e faz cumprir as disposições que lhe são atribuídas pela legislação e as normas expedidas pelo CMN; • Expede Resoluções com base nas deliberações do CMN, além de Circulares e Cartas- Circulares; • É o principal executor das orientações do Conselho Monetário Nacional e responsável por garantir o poder de compra da moeda nacional, tendo por objetivos: – Zelar pela adequada liquidez da economia; – Manter as reservas internacionais em nível adequado; – Estimular a formação de poupança; e – Zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do sistema financeiro. Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. O Banco Central do Brasil (BACEN) • Dentre as atribuições do BACEN estão: – Emitir papel-moeda e moeda metálica; – Executar os serviços de circulação de moeda; – Receber recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições financeiras e bancárias; – Realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras; – Regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis; – Efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais; – Exercer o controle de crédito; – Exercer a fiscalização das instituições financeiras; – Autorizar o funcionamento das instituições financeiras; – Estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições financeiras; – Vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais; e – Controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país. Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Comumente ouvimos falar do COPOM. Porém, o que é o COPOM ? O Comitê de Política Monetária (COPOM), instituído em 20/06/1996, é constituído no âmbito do Banco Central e tem como objetivos: Implementar a política monetária; Definir a meta da Taxa SELIC e seu eventual viés; Analisar o Relatório de Inflação; O COPOM Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. O Decreto 3.088 de 21/06/1999 institui a sistemática de "metas para a inflação" como diretriz de política monetária. As decisões do Copom passam a ter como objetivo cumprir as metas para a inflação definidas pelo CMN. Leitura Complementar Circular 3.204 2003-09-04 http://www.bcb.gov.br/?COPOMHIST http://www.bcb.gov.br/?SISMETAS O COPOM e as Metas de Inflação Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Qual é a origem da CVM ? LEI 6.385/76; Motivo: A necessidade de se ter uma entidade destinada a acompanhar o Mercado de Capitais, regulamentando-o e fiscalizando-o. A Comissão de Valores Mobiliários Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Qual é o campo de atuação da CVM ? A CVM é voltada para o desenvolvimento, disciplina e a fiscalização dos seguintes ativos: AÇÕES; DEBÊNTURES; REMUNERAÇÃO DE AÇÕES E DEBÊNTURES; BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO. Fundos de Investimento. Vide Resolução 450 da CVM A Comissão de Valores Mobiliários Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) • A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, instituída pela Lei 6.385, de 7 de dezembro de 1976. • É responsável por regulamentar, desenvolver, controlar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários do país. • Para este fim, exerce as funções de: – Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão; – Proteger os titulares de valores mobiliários; – Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação no mercado; – Assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e sobre as companhias que os tenham emitido; – Assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores mobiliários; – Estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários; – Promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações; e – Estimular as aplicações permanentes em ações do capital social das companhias abertas. Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Sistema Previdenciário Brasileiro TRABALHADORES DO SETOR PRIVADO Obrigatório, nacional, público, sistema de repartição, subsídios sociais, benefício definido: Admite Fundo de Previdência Complementar. Administrado pelo INSS PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Optativo, Privado, administrado por fundos de pensão abertos ou fechados, sistema de capitalização, fiscalizado pelo MPS e MF FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS Obrigatório, público, níveis federal, estadual e municipal, sistema de repartição, beneficio definido = última remuneração. Admite Fundo de Previdência Complementar. Administrado pelos respectivos governos MILITARES FEDERAIS Obrigatório, público, nível federal, sistema de repartição, benefício definido = última remuneração Administrado pelo governo federal. Regime Geral Regime Próprio Previdência Complementar Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Tipos de Previdência Previdência Social Pública RGPS RPPS Privada Aberta Fechada RGPS – Regime Geral de Previdência Social RPPS – Regime Próprio de Previdência Social Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Previdência Complementar Previdência Fechada Aberta Fiscalização PREVIC SUSEP Planos Coletivos Individuais ou Coletivos PREVIC– Superintendência Nacional de Previdência Complementar SUSEP – Superintendência de Seguros Privados Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) • A Superintendência Nacional de Previdência Complementar(PREVIC) é uma autarquia vinculada ao Ministério da Previdência Social, responsável por fiscalizar as atividades das entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão); • A PREVIC atua como entidade de fiscalização e de supervisão das atividades das entidades fechadas de previdência complementar e de execução das políticas para o regime de previdência complementar operado pelas entidades fechadas de previdência complementar, observando, inclusive, as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar. Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. Repartição Simples Recursos recolhidos dos contribuintes atuais são destinados a cobrir os gastos com os aposentados de hoje É um pacto social entre gerações, em que os ativos financiam os inativos. Exemplo de países: Brasil, EUA, França, Alemanha, Espanha. Sistema de Capitalização Baseado na ideia de poupança individual Cada segurado realiza contribuições que são depositadas em uma conta específica e acumuladas ao longo da vida ativa do trabalhador No momento da aposentadoria, terá direito a receber de volta uma renda vitalícia baseada na contribuição ao sistema, acrescido dos rendimentos do capital Exemplo de país: Chile Sistema de Repartição x Capitalização Material elaborado e preparado por Rafael Paschoarelli Veiga e Milton Sanches. Proibida reprodução não autorizada. http://www.bcb.gov.br/htms/Deorf/r200312/texto.asp?idpai=REVSFN2 00312#AP Leia no site acima, o tópico A Evolução da Estrutura do SFN ASSAF, Alexandre; Sistema Financeiro, Ed. Atlas. FABOZZI, J. F. Mercados, Análise e Estratégias de Bônus (Títulos de Renda Fixa). Rio de Janeiro, Editora: Qualitymark, 793 p., 2000 SECURATO, J. R. Cálculo Financeiro das Tesourarias. São Paulo, 4 ed., Editora: Saint Paul Institute of Finance, 2008. SILVA, P. A. Renda Fixa Objetiva. Rio de Janeiro, 1 ed., Editora: ZTG, 2004. Indicação de Leitura Complementar
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