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Conflito e Negociação Notas de Aula

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Conflito e Negociação
Notas de aula
Prof. Dr. Arnaldo Mazzei Nogueira
Conflito e participação 
Do ponto de vista administrativo, o fenômeno mais importante do capitalismo do século XX é o desenvolvimento nos países avançados das formas de participação (Cogestão – forma mais avançada)
O conflito inerente às formações sociais antagônicas colocou-se sintomaticamente no centro das teorizações estadunidenses e européias no séc. XX.
A questão que se coloca para as sociedades modernas não é tanto a supressão do conflito, mas a possibilidade de sua antecipação e controle. 
Formas de participação e negociação 
Ref. MOTTA, F.P. (Participação e cogestão)
Administração do conflito 
A forma mais eficaz de administrar conflitos inerentes a sociedade moderna 
Desenvolvimento de modelos participativos 
Criação dos canais de negociação
Desarmar a “bomba social”
Refs. Giddens / Dahrendorf / Likert&Likert
Negociação e solução de conflitos
Ref. Martinelli e Almeida (Negociação e solução de conflitos. São Paulo: Atlas, 1998)
Conflito – o que é como entendê-lo?
Origens dos conflitos
Efeitos positivos e negativos dos conflitos
Análise dos conflitos
Crescimento e desenvolvimento dos conflitos 
Cont. 
Situações de conflito: como enfrentá-las
Administração de conflitos
Ações e resultados conforme tipo e intensidade do conflito
Situações de conflito nas organizações 
Natureza dos conflitos
Nova visão e percepções sobre conflitos
Resolução de conflitos
Soluções de conflitos 
Negociação 
Mediação 
Arbitragem 
Definições de negociação 
É um processo em busca da aceitação de ideias, propósitos e interesses, visando ao melhor resultado possível (Junqueira, 1988) 
É um meio de solução através do qual as partes interessadas põem fim às suas divergências e as resolvem sem receber ordens ou instruções superiores (Faljone, 1984)
É um acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam as condições de trabalho aplicáveis às relações de trabalho (Pazzianoto, 1983)
Objetivos de uma negociação 
Fixar condições de trabalho e emprego
Regulamentar as relações entre empregados e empregadores na empresa
Regulamentar as relações entre os empregadores e empregados de um mesmo setor ou categoria
Sistema de negociação 
Previsto na legislação trabalhista
Empresas, sindicatos e Estado 
Acordo coletivo de trabalho no âmbito da empresa
Convenção Coletiva do Trabalho no âmbito de uma categoria 
O negociador
Planejar o processo negocial
Aprovar o esquema estratégico, tático e operacional a ser utilizado
Abrir e encerrar os trabalhos da mesa negocial
Supervisionar os resultados dos trabalhos
Responder perante o órgão superior
Zelar pelo cumprimento da negociação
Competências e Habilidades
Habilidade no trato do conflito
Perspicácia
Controle emocional
Rapidez de raciocínio
Conhecimento dos cenários da negociação
Conhecimento da história das negociações e dos sindicatos 
Capacidade de chegar a um acordo mútuo
Wilson Amorim 
 
Brasil 
Negociações Coletivas na Década de 1980 a 2010
Prof. Dr. Wison Amorim
Negociações Coletivas no Brasil
12
Negociações Coletivas no Brasil 1986/1989
Negociações Coletivas no Brasil 1990/1994
Negociações Coletivas no Brasil 1994/1999
Wilson Amorim 
 
Brasil 
Negociações Coletivas 
Década de 2000
Crises X Aumentos Reais
Negociações Coletivas no Brasil
16
Wilson Amorim 
Negociações Salariais no Brasil
Dados Relevantes 1990/2013
Fonte: DIEESE, IBGE
Negociações Coletivas no Brasil
17
Wilson Amorim 
Fonte: (1) IBGE, (2) DIEESE
Indicadores
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013(1ºsem)
Variação PIB(1)
4,3
1,3
2,7
1,2
5,7
3,2
4,0
6,1
5,1
-0,2
7,45
2,7
0,9
?
Taxa Média Anual de Desemprego- RMSP (2)
17,6
17,6
19,0
19,9
18,7
16,9
15,8
14,8
13,4
13,8
11,9
10,5
10,9
11,0
(jul)
Reajustes(2)
Acima do INPC
52,27
45,37
22,66
19,60
54,7
71,70
87,90
87,70
88,00
78,90
88,7
86,8
94,6
84,5
Mais de 5%
1,60
3,59
0,60
0,5
0,2
0,2
1,8
1,4
0,3
1,4
4,0
1,6
4,4
0,6
De 4,01% a 5%
0,80
0,95
1,20
0,2
3,6
0,5
2,5
1,1
07,
1,3
17,7
1,4
4,0
0,0
De 3,01% a 4%
5,07
0,95
0,60
0,2
4,7
3,0
3,8
2,8
4,0
2,6
8,4
6,4
3,7
6,7
De 2,01% a 3%
7,73
5,48
1,00
1,8
7,9
8,3
13,6
13,0
9,2
10,4
17,7
15,1
28,4
12,8
De 1,01% a 2%
12,27
9,64
3,01
2,7
14,6
25,2
33,5
35,5
28,6
26,2
28,3
35,0
34,2
29,6
De 0,01% a 1%
24,80
24,76
21,24
14,2
23,7
34,7
32,7
33,8
34,8
38,0
27,6
27,2
19,9
34,8
Igual ao INPC
14,93
18,71
27,05
22,7
26,1
16,3
8,8
8,3
10,5
12,7
4,3
7,5
4,1
7,5
Abaixo
32,80
35,92
45,29
57,7
19,1
12,0
3,3
4,0
11,9
7,4
3,1
5,7
1,3
8,5
Total
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100
Total de acordos
375
529
499
556
658
640
656
715
706
692
700
704
704
382
Negociações Salariais no Brasil
Dados Relevantes 1990/2013
Negociações Coletivas no Brasil
18
Wilson Amorim 
Negociações Coletivas nas Crises
CrisesAgudas
1996/1998: câmbio sobrevalorizado, baixo crescimento econômico, elevado desemprego
2001: apagão (maio) e ataques terroristas (setembro)
2003: elevação da inflação: (janeiro-abril)
2008/2009: crise internacional, queda de atividade econômica (set/2008/jun2009)
Negociações Coletivas no Brasil
19
Wilson Amorim 
Negociações Coletivas nas Crises
Anos
Fatos
1996/1998
Centrais Sindicais pressionam governo conjuntamente (tentativas de greve geral)
Episódios de radicalização em empresas:Sofunge(São Paulo - agosto/96) e Ford (São Bernardo do Campo-dezembro/1998)
Adiamento de negociações de data-base
Flexibilização da legislação: contratação, jornada e remuneração
2001
Centrais Sindicais orientam sindicatos: tentativas de campanhas salariais conjuntas
Descentralização das negociações por empresa para discussão de ajustes
Predomínio de negociações defensivas: renovação de acordos coletivos e flexibilização de jornada e remuneração
Negociações Coletivas no Brasil
20
Wilson Amorim 
Negociações Coletivas nas Crises
Anos
Fatos
2003
(jan/abr)
Centrais Sindicais atuação conjunta no início do mandato de Lula (com orientações distintas para seus sindicatos)
Descentralização das negociações por empresa
Processos de negociação fora de data-base
Antecipações e/ou abonos salariais
2008/2009
Centrais Sindicais: atuação conjunta para pressionar governo mas com orientações distintas para seus sindicatos quanto à redução de jornada e salários
Descentralização das negociações por empresa para discussão de ajustes
Processos de negociação fora de data-base
Justiça do Trabalho exige comunicação de dispensas
Flexibilização de jornada, contratação e remuneração: soluções diferenciadas
Negociações Coletivas no Brasil
21
Wilson Amorim 
Negociações Coletivas nas Crises
ExperiênciaAcumulada
Alternância de cenários (aquecimento e crise)
Campanhas salariais condicionadas pelo ritmo de crescimento da economia e controle da inflação
Variedade de soluções negociadas conforme a conjuntura econômica: acordos sobre flexibilidade de contratação, jornada e remuneração
Negociações Coletivas no Brasil
22
Wilson Amorim 
Empresa Encaminha Ajuste Unilateralmente
Empresa decide demissões e apenas comunica
Desdobramentos
Reação sindical: manifestações e greve
Governo pressiona a empresa
Justiça do Trabalho se manifesta (pede apresentação dos motivos)
Desgaste de imagem da empresa junto à opinião pública
Exemplos: Sofunge (1996), Ford–SBC (1998), Vale (2008), Embraer (2009)
Negociações Coletivas no Brasil
23
Wilson Amorim 
Empresa Encaminha Ajuste pela via Negociada
Empresa decide ajuste e abre negociação
Desdobramentos
Reação sindical: sindicato abre contato com trabalhadores e assume interlocução com a empresa
organização de agenda e pauta de negociações (rápidas)
Estado (Justiçado Trabalho e Ministério Público) vigia condições do acordo
Exemplos: MWM (São Paulo)
Negociações Coletivas no Brasil
24
Wilson Amorim 
Negociações Coletivas nas Crises
2008/2009
Pontos comuns dos acordos
Empresas buscam redução de custos (jornada e remuneração) e Sindicatos buscam evitar demissões
Acordos são temporários
Sindicatos negociam benefícios compensatórios: cursos, extensão de assistência médica etc
Sistema de monitoramento
Cláusulas para o retorno da normalidade
Negociações Coletivas no Brasil
25
Wilson Amorim 
Negociações Coletivas nas Crises
2008/2009
Condições de sucesso nas negociações
Cultura/Clima de diálogo
Estratégia de Relações Trabalhistas envolve representantes dos trabalhadores (sindicais ou não)
Interlocutor sindical
Experiência de negociação direta (com representantes sindicais ou não dos trabalhadores)
Negociações Coletivas no Brasil
26
	Ano
	PIB – Crescimento (anual) (%) (1)
	Desemprego Total -RMSP
 (2)
	Desemprego Total -PME
	Inflação (tendência ao longo do ano) (3)
	Reajustes salariais iguais ou superiores ao INPC/IBGE (4) (%)
	1990
	-4,4
	10,3
	
	em elevação
	nd
	1991
	1,0
	11,7
	
	em elevação
	nd
	1992
	-0,5
	15,2
	
	em elevação
	nd
	1993
	4,9
	14,6
	
	em elevação
	nd
	1994
	5,9
	14,2
	
	elevada, em queda após junho
	nd
	1995
	4,2
	13,2
	
	em queda
	85,4
	1996
	2,8
	15,1
	
	em queda
	61,5
	1997
	3,7
	16,0
	
	em queda
	54,6
	1998
	0,1
	18,2
	
	perto de zero
	64,7
	1999
	0,8
	19,3
	
	elevada
	49,7
	2000
	4,3
	17,6
	
	em queda
	67,2
	2001
	1,3
	17,6
	
	em elevação
	64,1
	2002
	2,7
	19,0
	
	elevada
	54,7
	2003
	1,2
	19,9
	12,4
	elevada(+de10%aa)
	42,3
	2004
	5,7
	18,7
	11,5
	estável (-de8%aa)
	80,9
	2005
	3,2
	16,9
	9,9
	em queda
	88,0
	2006
	4,0
	15,8
	10,0
	em queda
	96,3
	2007
	6,1
	14,8
	9,3
	estável e baixa
	96,0
	2008
	5,1
	13,4
	7,9
	estável (6,48%)
	88,0
	2009
	-0.2
	13,8
	8,1
	estável (4,11%)
	92,6
	2010
	7,5
	11,9
	6,7
	em elevação (6,5%)
	95,7
	2011
	2,7
	10,5
	6,0
	elevada e estável
	94,3
	2012
	0,9
	10,9
	5,5
	elevada e estável
	98,7
	2013
	?
	11,0 (jul)
	5,6(jul)
	
	91,5 (1ºsem)

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