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CINESIOLOGIA II ARTICULAÇÃO DO QUADRIL Acetábulo Côncavo, formado por 1/5 púbis, 2/5 ísquio,2/5 ílio. Parte superior é mais recoberta com cartilagem hialina. Incisura acetabular na base interrompe a porção cartilaginosa. Fossa acetabular: central e profunda, possui uma camada de gordura fibroelástica recoberta p/ membrana sinovial. COMPONENTES DO COMPLEXO DO QUADRIL PELVE (isquio, ilio, pubis) FÊMUR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DO QUADRIL ORIENTAÇÃO DO ACETÁBULO Lateralmente Inferiormente Anteriormente Estruturas Da Articulação Do Quadril CÁPSULA ARTICULAR Reforçada anteriormente LÁBIO ACETABULAR Anel fibrocartilaginoso Função: aumentar congruência articular Estruturas Da Articulação Do Quadril Cartilagem - Envolve superfície óssea da cabeça do fêmur - 1º elemento a receber impacto - Regiões na cabeça femoral que receberão maiores cargas durante a marcha terão sua camada mais espessa. - Fase de apoio da marcha: forças + 300% Peso Corporal - Fase aérea da marcha: forças 13% peso corporal Fatores De Coaptação Articular Do Quadril 1- Peso (postura ereta) 2- Lábio acetabular 3- Ligamentos 4- Músculos 5- Pressão atmosférica COMPLEXO DO QUADRIL Articulação (Tipo Esferóide) 3 Graus de Liberdade: - PLANO SAGITAL: Flexão e Extensão - PLANO FRONTAL: Abdução e Adução - PLANO TRANSVERSO: Rotação Medial e Lateral CINESIOLOGIA DO QUADRIL Movimento de Flexão 90º 120º CINESIOLOGIA DO QUADRIL Movimento de Extensão 20º 10º 30º CINESIOLOGIA DO QUADRIL 30º 90º Movimento de Abdução CINESIOLOGIA DO QUADRIL Movimento de Adução CINESIOLOGIA DO QUADRIL 60º 30º30º 60º Movimento de Rotação CINESIOLOGIA DO QUADRIL Função da Articulação do Quadril: (Primordialmente) Sustentação de Peso Em posturas estáticas e dinâmicas Transmissão de Forças CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DO QUADRIL CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DO QUADRIL COMPRESSÃO Distribuição das Linhas de Forças TRAÇÃO Ligamentos e outras Estruturas Cápsula Articular fibrosa que recobre a articulação do quadril. 3 importantes ligamentos reforçam a cápsula: - Iliofemoral - Isquiofemoral - Pubofemoral Ligamento Redondo Ligamentos - Iliofemoral é o mais importante, pois reforça a cápsula anteriormente, conhecido como ligamento BIGELOW (“Y” invertido) Limita a HIPEREXTENSÃO - Isquiofemoral reforça a cápsula posteriormente Limita a HIPEREXTENSÃO e ROTAÇÃO INTERNA Ligamentos - Pubofemoral reforça a cápsula medial e inferiormente . Limita HIPEREXTENSÃO e ABDUÇÃO - Redondo Pequeno Ligamento intracapsular e possui a função de nutrição, pois contém um vaso sanguíneo que supre a cabeça do fêmur. Tensiona-se na ADUÇÃO e ROTAÇÃO EXTERNA Tensos na HIPEREXTENSÃO e frouxos no movimento de FLEXÃO Postura ereta paciente paraplégico (iliofemoral) Trato Iliotibial (TIT) Parte tendínea do m. Tensor da Fáscia Lata (m. Lateriais) Ângulo de Inclinação Plano Frontal: entre eixo do colo do fêmur e eixo da diáfise femural Crianças: 150º Adultos: 115-125º Idosos:120º Ângulo de Inclinação A forma da cabeça e do colo varia de acordo com o indivíduo: Tipo Longilíneo - I= 125º A diáfise femoral é fina e a pelve pequena e alta. Favorece grandes ADM e velocidade (corrida) Ângulo de Inclinação Tipo Brevilíneo - I= 115º A diáfise femoral é mais larga e a pelve maciça e larga. A ADM articular não é tão grande, perde em velocidade, mas ganha em robustez. Morfologia de Força Ângulo de Inclinação Ângulo colo-diafisário menor = coxa vara (diminuição no comprimento do membro) Ângulo colo-diafisário maior = coxa valga (aumento no comprimento do membro) Ambas alterações levam a diminuição de FM, devido as alterações no braço de alavanca BIOMECÂNICA DO QUADRIL Ângulo de Anteversão Acetabular - Corresponde a extensão com que o acetábulo envolve a cabeça femural no plano horizontal. Linha A - P linha que interliga extremidades do acetábulo Ângulo de Anteversão/Retroversão Acetabular - Um aumento neste ângulo= anteversão femoral ↓ Pisar para dentro - Uma diminuição neste ângulo= retroversão femoral ↓ Pisar para fora (rotação externa) Ângulo de Anteversão (Torção) Plano transverso entre o eixo do colo femural e os eixos dos côndilos femurais. Ângulo de Anteversão Acetabular Este ângulo normalmente diminui com o crescimento de desenvolvimento da criança, fazendo com que os ortopedistas sejam conservadores no tratamento das crianças que caminham para dentro. CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DO QUADRIL Posição de fechamento da articulação: Por definição: é a posição de maior estabilidade articular ABDUÇÃO - ROTAÇÃO LATERAL- FLEXÃO MÚSCULOS ANTERIORES Flexores primários: - Psoas ilíaco - Reto da coxa - Tensor da fáscia lata - Sartório Flexores secundários: - Pectíneo, Adutor Longo e Adutor Magno, - Grácil ( 40 e 50 º de flexão ) MÚSCULOS MEDIAIS Adutores: - Adutor Longo - Adutor Curto - Adutor Magno - Pectíneo - Grácil MÚSCULOS LATERAIS Abdutores - Glúteos Médio E Mínimo -Tensor Da Fáscia Lata (Manter Tensão Da Banda Iliotibial) MÚSCULOS POSTERIORES Extensores: -Glúteo Máximo -IQT : Bíceps Femoral Semitendinoso Semimembranoso MÚSCULOS POSTERIORES E ROTADORES LATERAIS Obturadores Externo E Interno -Quadrado Da Coxa - Piriforme -Gêmeo Inferior e Superior Marcha de Trendelenburg Ineficiência de Abdutores do Quadril MARCHA LOCOMOÇÃO Toda ação que move o corpo de um animal através do espaço aéreo, aquático ou terrestre (CAPOZZO, 1991). Sob o ponto de vista da Biomecânica A marcha humana é um dos movimentos mais comuns. Nela estamos expostos a forças externas constantes e, portanto, o estudo dessas forças nos leva a entender mecanismos dinâmicos da marcha. Sob o ponto de vista da Fisioterapia O entendimento dos mecanismos dinâmicos e reflexos da marcha, permite-nos a intervenção para a reeducação da marcha, um dos objetivos terapêuticos mais importantes. Cinesiologia da Marcha Fases da Marcha 1- Fase de Acomodação de Posição - Apoio do Calcanhar - Aplanamento do Pé - Acomodação Intermediária - Impulso Cinesiologia da Marcha Fases da Marcha 2- Fase de Oscilação - Aceleração - Oscilação Intermediária - Desaceleração Cinesiologia da Marcha Fase de Acomodação compreende 60% do ciclo normal; Os 40% restantes compreendem a Fase de Oscilação. A maioria dos problemas Fase de Acomodação – Marcha Antálgica AVALIAÇÃO DA MARCHA 1- Extensão da Base: - Não deve exceder de 5- 10 cm de um calcanhar a outro. - O passo mede em geral 40 cm. AVALIAÇÃO DA MARCHA 2- Centro de Gravidade - Situa-se cerca de 5 cm à frente da 2ª vértebra sacral. AVALIAÇÃO DA MARCHA 3- Fase deAcomodação de Posição: - Joelho apresenta-se fletido (cerca de 40º) exceto no apoio do calcanhar. - Tornozelo realiza cerca de 20º de flexão AVALIAÇÃO DA MARCHA 4- Desvio da Pelve e Tronco: - Desvio lateral de cerca de 2 cm no MI apoiado. - Fase de Oscilação a pelve roda 40º para frente. AVALIAÇÃO DA MARCHA A média de deambulação de um adulto é de 90 a 120 passos/minuto, sendo que o dispêndio de energiaé de 100 calorias por 1,5 Km. (Hoppenfeld, 1997) AVALIAÇÃO DA MARCHA Problemas associados à marcha 1- Rigidez articular quadril, joelho e tornozelo 2- Esporão de calcâneo 3- Hipotonia do Quadríceps 4- Padrão Flexor do Joelho 5- Hipotonia ou atonia dos extensores e flexores do pé 6- Presença de calosidades 7- Hipotonia do glúteo médio e máximo 8- Instabilidade (cerebelopatias) 9- Dor Ciclo da Marcha Atividade Muscular PATOLOGIAS DA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL OSTEOARTROSE FRATURAS TRAUMÁTICAS E PATOLÓGICAS ARTROPLASTIAS DE QUADRIL ANORMALIDADES ÓSSEAS DO FÊMUR BURSITES DISPLASIA COXO- FEMORAL EPIFISIOLISTESE OSTEOARTROSE DO QUADRIL Definição: Enfermidade caracterizada pela destruição progressiva das cartilagens que revestem as superfícies ósseas que compõem esta articulação. OSTEOARTROSE DO QUADRIL Prevenção 1- Evitar o excesso de peso corporal 2- Permanência em pé por tempo prolongado 3- Esportes de alto impacto- over uso
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