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Modelos de Redes 1ª e 2ª aulas EAD 350 Prof. Nicolau Reinhard 1º sem 2015 Bibliografia Básica Hillier e Lieberman, Introdução à Pesquisa Operacional 8ª. Ed, Bookman, 2010 Taha, A. H, Pesquisa Operacional, Pearson, 8ª ed, Pearson, 2008 6. Bibliografia Complementar Vidal, A.G.V. Apostila de Modelos de Redes Pajek Wiki, Network analysis and visualization: R and Riddle, M. http://pajek.imfm.si/doku.php Hannemann, Introduction to social network methods: http://faculty.ucr.edu/~hanneman/nettext/ Waner, S., Finite Mathematics: everything, 5ª ed.: http://www.zweigmedia.com/tcpage.html#ed6#en#finite Estratégias de Ensino: Aulas expositivas com apresentação da teoria mesclada com exemplos e exercícios. Aulas práticas no laboratório de microinformática (UPD), com o uso dos softwares PAJEK, Netdraw, Google Docs Todo o material da disciplina será disponibilizado no Erudito e também no Google Docs. Exercícios e demais tarefas deverão ser entregues através do Erudito. EAD 350 Pesquisa Operacional – Segmento Modelos de Redes Prof. Nicolau Reinhard Cronograma das aulas Salvo aviso em contrário, todas as aulas serão ministradas no laboratório de informática no FEA 5 Prof. Nicolau Reinhard - FEAUSP A B D C E Um grafo consiste de: • Um conjunto V de vértices • Um conjunto E de arestas • Uma função w: E -> P(V) que associa a cada aresta um subconjunto de dois ou de um elemento de V. Para um grafo com pesos há a função adicional E -> R, que associa um valor a cada aresta Aresta Extremos Peso 1 A,B 10 2 A,C 15 3 B,D 20 4 C,D 25 5 C,E 10 6 D,E 15 25 15 20 10 10 15 Para mais definições veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_dos_grafos Modelos de Redes “Um grafo é representado como um conjunto de pontos (vértices) ligados por retas (as arestas). Dependendo da aplicação, as arestas podem ser direcionadas, sendo então representadas por "setas". (Wikipedia) Prof. Nicolau Reinhard - FEAUSP Grafo orientado Prof. Nicolau Reinhard - FEAUSP Exemplo de Gráfico da rede de amigos do Facebook Produzido pelo software NameGenWeb Mostra a necessidade de se usar modelos matemáticos para analisar grandes redes As cores dos nós representam grupos na rede Prof. Nicolau Reinhard - FEAUSP Representação gráfica de Redes Exercício de uso do software Netdraw 1. Criar sua rede de amigos do Facebook usando o NameGenWeb 1. Instalar o NameGenWeb no seu Facebook 2. Criar a rede de amigos usando o NameGenWeb 3. Marque a opção “Include Ego” 4. Exporte a Rede no formato UCINET para um diretório (sua área de trabalho) 2. Visualizar a rede 1. Abrir o programa Netdraw 2. Abrir o arquivo de sua Rede gerada no passo anterior 3. Para tornar o gráfico mais legível: Usar a sequencia de comandos “Options” ->“Display Options” ->desmarcar “Node Labels” 1. Observação: o gráfico fica mais legível se você usar o comando de display: 3. Analisar a rede 1. Identificar os subgrupos com maior coesão entre si: 1. “Analysis” -> “Subgroups” -> “Factions” -> “no. of groups desired” -> (escolha um valor – sugiro iniciar com 5) -> “GO” experimente vários valores para “no. of groups desired” até chegar num agrupamento satisfatório. 4. Exporte os dados no formato Pajek: File-> Save Data as -> Pajek -> net file (para ser usado mais tarde no Pajek) Prof. Nicolau Reinhard - FEAUSP Qual o conjunto de arestas de peso total mínimo que mantém o grafo conexo? Grafo não orientado Prof. Nicolau Reinhard - FEAUSP Modelo: árvore de cobertura mínima (minimum spanning tree) Aplicações de “árvore de cobertura mínima” Arquitetura de redes: • de transporte - estradas • de comunicação (telefonia, computação) • elétricas, hidráulicas, transporte de líquidos Finanças – mercado de ações Biologia - análise genética Fonte: http://www.decom.ufop.br/marco/site_media/uploads/bcc204/15_aula_15.pdf Fonte: Árvore de cobertura mínima de correlações entre variação de cotação de ações BMF Fonte: Correlações entre Retornos das ações Correlações entre volatilidade das ações Para rever os conceitos básicos de grafos (redes) e os algoritmos de • árvore de cobertura mínima e • Distância mínima Consulte os capítulos 8 e 9 do site Practical Optimization: A Gentle Introduction John W. Chinneck Systems and Computer Engineering Carleton University Ottawa, Ontario K1S 5B6 Canada http://www.sce.carleton.ca/faculty/chinneck/po.html Prof. Nicolau Reinhard - FEAUSP Comandos do PAJEK para a obtenção do caminho mais curto Prof. Nicolau Reinhard - FEAUSP Modelos de Redes - Algoritmo do Caminho mínimo (mais curto) Rede completa Caminho mais curto Prof. Nicolau Reinhard - FEAUSP Modelos de Redes – Exemplo de Transporte Algoritmo do Caminho mínimo Prof. Nicolau Reinhard - FEAUSP Prof. Nicolau Reinhard - FEAUSP Modelos de Redes Algoritmo do Caminho Mínimo (mais curto) Caminho mais curto Prof. Nicolau Reinhard - FEAUSP use os dados da rede no.4 (transporte) apresentada na aula para responder às seguintes perguntas: 1. qual a rota de custo mínimo entre os nós 1 (SAO) e 7 (FOR)? 2. em quanto deveriam ser reduzidos os custos de transporte de VIT para REC ou de REC para FOR para que REC passasse a fazer parte de uma rota de custo mínimo entre SAO e FOR? Exercício 1 redes Para ser entregue antes da próxima aula Erudito – pasta: redes exerc 1 O exercício é individual Aviso importante: Você deve justificar suas respostas através de texto explicativo (isto é, figuras não são autoexplicativas) As respostas devem ser entregues em um texto no formato WORD. No texto devem ser inseridas as figuras das redes PAJEK que sustentam a sua resposta (para isto copie as figuras do PAJEK para o Word (nos formatos .jpeg ou .bmp) Prof. Nicolau Reinhard - FEAUSP Conceitos básicos de modelagem Nada no mundo real é um sistema, uma rede, ou um problema de Pesquisa operacional. Nós é que optamos por interpretar a realidade através destas representações Um modelo é uma representação da realidade projetado para algum propósito definido Um modelo é uma representação externa e explícita de parte da realidade vista pela pessoa que deseja usar aquele modelo para entender, mudar, gerenciar e controlar parte daquela realidade. Para que se constroem e usam modelos? Prof. Nicolau Reinhard - FEAUSP Tipos de modelos A. Modelos Físicos 1. Icônicos – reproduzem imagem (simplificada) da realidade Ex: Fotografia, planta, maquete, etc. 2. Analógicos – construir um outro sistema concreto que é similar ao fenômeno em estudo sob alguns aspectos Ex: Sistema hidráulico como representação de uma situação de transporte ou problema econômico B. Modelos Simbólicos 1. Modelos Descritivos (permitem simulação) 2. Modelos Explanatórios (representam relações causais) Prof. Nicolau Reinhard - FEAUSP Porque construir um modelo simbólico (matemático) de um problema real? (I) 1. Facilita a experimentação – há vantagens de 1. Custo de experimentar 2. Tempo para realizar o experimento e analisar os resultados 3. Experimentar sobre um modelo reduz 1. O risco para o ambiente 2. Problemas de legalidade 4. Facilita a replicação Prof. Nicolau Reinhard - FEAUSP 2. Para facilitar a comunicação entre pessoas de acordo com a teoria de comunicação de Habermas, a comunicação entre pessoas pode ser: 1. Instrumental – paratransmitir instruções (não contestadas) 2. Estratégica – visando a vantagem de uma das partes (conflito possível) 3. Comunicacional » para transmitir conhecimento e » busca conjunta de novo conhecimento, » Exploração de possibilidades Porque construir um modelo simbólico (matemático) de um problema real? (II) Prof. Nicolau Reinhard - FEAUSP
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