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1 Insuficiência Respiratória Aguda Ricardo Noal Carlo Faccin Ar ambiente Pulmões/sangue Tecidos 150 100 50 PO 2 (m m Hg ) Atmosfera Mitocôndria CICLOS DA RESPIRAÇÃO DEFINIÇÃO � “... é a incapacidade do pulmão executar a troca gasosa...” � captar O2 e eliminar CO2. � PaO2 < 60mmHg e/ou PaCO2 > 50mmHg � A IRpA é uma Urgência Médica! NÍVEL DO MAR PO2 = 149 mmHg FiO2 = 21% GRANDES ALTITUDES Patm ↓↓↓↓ ↓↓↓↓ - PO2 ↓↓↓↓ ↓↓↓↓ FiO2 = 21% CONFINAMENTOS FiO2 ↓↓↓↓ ↓↓↓↓ - PO2 ↓↓↓↓ ↓↓↓↓ CICLO AMBIENTAL 2 Capacidade ventilação espontânea máxima sem fadiga Demanda VM espontâneo que determina PaCO2 estável CAPACIDADE VENTILATÓRIA x DEMANDA Anormalidade em qualquer componente do sistema respiratório Causas da Insuficiência Respiratória � Perda do drive ventilatório bulbar � Hipertensão Intracraniana com herniação transtentorial � Trauma de tronco encefálico � Lesão expansiva cerebelar � Poliomielite bulbar � Lesão da origem medular do nervo frênico � Trauma raqui-medular alto � Poliomielite � Tumor ou hemorragia medular alta � Neuropatia periférica acometendo o nervo frênico � S. Guillain-Barré � Doença muscular ou da placa motora � Miastenia Gravis � Poliomiosite � Distrofia muscular Causas da Insuficiência Respiratória � Obstrução das vias aéreas superiores � Corpo estranho em VA � Bronco-aspiração � Traqueomalácea ou laringomalácea � Edema de glote � Tumor de traquéia ou laringe � Difteria � Infecção Submandibular Causas da Insuficiência Respiratória � Fadiga da musculatura respiratória � Crise asmática � DPOC descompensada � Pneumonia grave � Edema agudo de pulmão � Síndrome do desconforto respiratório agudo � Fibrose pulmonar idiopática � Tromboembolismo pulmonar � Colapso Cárdio-Respiratório (PCR) Causas da Insuficiência Respiratória 3 DIAGNÓSTICO � Reconhecimento da existência de condição clínica predisponente. � Reconhecimento de sinais e sintomas sugestivos � Hipoxemia � Hipercapnia � Acidemia � Descompensação ou agravamento da condição de base. � Gasometria arterial � confirmação � determinação da gravidade Revisando... Conceitos básicos � Henderson-Hasselbach � Ph = 6,10 + (log HCO3) / (0,03 x PCO2) � Sistema bicarbonato � HCO3- + H+ ���� H2CO3 ���� CO2 + H2O � HCO3- é a base - consome íons H+ � CO2 é o ácido - libera H+ GASOMETRIA ARTERIAL Valores normais � pH � Reflete concentração de íons H+ no sangue � Normal: 7,35 – 7,45 � PaO2 � Reflete hipoxemia: dist V/Q, shunt, hipoventilação, difusional � Normal: 104 – (idade x 0,3) � PaCO2 � Reflete ventilação alveolar (VA): hipoVA aumenta CO2 � VA = produção de CO2 / ventilação alveolar � Produção aumentada: febre, nutrição parenteral e convulsões � Normal: 35 – 45 mmHg � Sat O2 � Percentagem de saturação de HgB por oxigênio � Varia conforme a curva de dissociação da oxi-hemoglobina � Geralmente acima de 94% GASOMETRIA ARTERIAL Valores normais � HCO3 real - act � Depende da função renal � Aumenta para compensar acidose respiratória (lentamente) � Normal: 22 – 26 mEq/L � HCO3 standard � corrigido para PCO2 normal (40 mmHg) � Só altera quando houver excesso ou déficit real de bases � Distúrbio metabólico primário ou compensatório � Normal: 22-26 mEq/L � BE – base excess � [Buffer Base (BB ecf) do paciente] – [Buffer base “normal” (48mEq/l)] = -3 a +3 mEq/L � > + 3mEq/L � aumento total de bases � Alcalose metabólica primária ou compensação de acidose respiratória crônica � < - 3 mEq/L � perda de bases � Acidose metabólica primária ou compensação de alcalose respiratória crônica DIAGNÓSTICO G (A-a) O2 (713 X FiO2) - (PaCO2 / 0,8) - PaO2 Jovens < 10 Idosos < 30 149 Fidedigno para FiO2 baixas Gradiente A-a O2 (gradiente alvéolo-arterial de oxigênio) 150 – PaO2 – (PaCO2/0,8) � Avalia desproporção entre ventilação e perfusão � Normal entre 10 e 20 mmHg ou 0,4 x idade � Gradiente normal � pulmão sadio � hipoventilação � Gradiente aumentado � distúrbio troca gasosa � EAP � TEP � Pneumonia � Atelectasia 4 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS � condição de base � hipoxemia � hipercapnia � acidemia MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS � Hipoxemia � taquipnéia � confusão mental e agitação � hipertensão arterial (inicialmente) � palidez da pele e mucosa � cianose central � arritmias cardíacas � PaO2 < 40mmHg e SatO2 < 75-70% MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS � Hipercapnia � Cefaléia � Tremores � Asterixes � Sudorese � Vasodilatação cutânea � Desorientação � Narcose � Papiledema MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS � Acidemia � respiratória ou metabólica � metabolismo anaeróbico � acidose lática. CLASSIFICAÇÃO � TIPO I � IR hipoxêmica � TIPO II � IR hipercápnica ou ventilatória � TIPO III � mista Padrão gasométrico de insuficiência alvéolo-capilar HIPOXEMIA ↑↑↑↑ P(A-a)O2 IRpA HIPOXÊMICA 5 FISIOPATOLOGIA Insuf Resp Hipoxêmica - tipo I Lesão na zona de intercâmbio de gases Insuficiência alvéolo – capilar Alteração V/Q predomínio de V/Q < 0,8 Áreas com V/Q = O e aumento Qs/Qt IRpA HIPOXÊMICA 1. Desuniformidade V/Q 2. “Shunts” 3.Lesão Intersticial Redução na difusão x Ventilação tipo “shunt” mistura venosa! Shunt � O sangue sairá da área de shunt com sua PO2 inalterada em relação ao leito venoso (40mmHg) e produzirá hipoxemia arterial importante. � Esta hipoxemia pouco responde a aumentos da FiO2, até mesmo em concentrações de 100%, uma vez que a área de shunt não recebe ventilação � As partes bem ventiladas geralmente não podem compensar o shunt porque a hemoglobina (Hb) é totalmente saturada em áreas com PAO2 normais � Causas � Asma ���� pequenas vias aéreas obstruídas � Edema agudo de pulmão e pneumonia ���� alvéolos cheios de líquido � Atelectasia ���� alvéolos colapsados � Tromboembolismo pulmonar ���� fluxo em áreas não obstruídas é aumentado Ventilação tipo “espaço morto” – desuniformidade V/Q � Ventilação é excessiva em relação ao fluxo capilar � Uma parcela da ventilação não participa das trocas gasosas � Hipoxemia e hipercapnia possíveis � Causas � Enfisema ���� destruição da interface alvéolo-capilar � Choque cardiogênico ���� redução do débito cardíaco � Ventilação com pressão positiva ���� alvéolos hiperdistendidos � Tromboembolismo ���� obstrução perfusão 6 Ventilação �� Efeito Efeito ““ShuntShunt”” � 0 < V/Q < 1 e V/Q=0 � Fluxo maior do que ventilação � Área menos ventilada do que perfundida � Tendência a hipoxemia � Qs/Qt > 20% se PaO2/FiO2 < 200 �� Efeito Efeito ““espaespaçço mortoo morto”” � (V/Q > 1) � Área “bem” ventilada e não perfundida � Área menos perfundida do que ventilada � Pouca hipóxia � Tendência a hipercapnia SHUNT Causas Atelectasia lobar TEP Aspiração Sepse Insuf Resp Hipoxêmica - tipo I Pneumonia SARA Doenças Intersticiais EAP cardiogênico ou não Hemorragia pulmonar Insuf Resp Hipoxêmica - tipo I GASOMETRIA ARTERIAL PaO2 < 55 – 60 mmHg PaCO2 ≤≤≤≤ 40 mmHg Sat < 90% pH ≥≥≥≥ 7,40 G A-a O2 > 10 mmHg IRpA VENTILATÓRIA Padrão gasométrico de hipoventilação alveolar HIPOXEMIA P(A-a)O2 normal HIPERCAPNIA MECANISMO Insuf Resp Hipercápnica - tipo II Hipoventilação alveolar VM espaço morto Hipercapnia e hipoxemia proporcional 7 CLASSIFICAÇÃO GASOMETRIA ARTERIAL PaO2 < 55 – 60 mmHg PaCO2 > 50 mmHg “acidose” Sat < 90% pH < 7,35 G A-a O2 ≤≤≤≤ 10 mmHg Insuf Resp Hipercápnica - tipo II IRpA MISTA Padrão gasométrico combinado HIPERCAPNIA HIPOXEMIA ↑↑↑↑ P(A-a)O2 Exacerbação de doença pulmonar crônica � Insuficiência respiratória aguda MISTA � Insuficiência respiratória tipo III CLASSIFICAÇÃOInsuf Resp Mista I + II •Exacerbação doença pulmonar crônica •Hipoxemia e hipercapnia com acidose respiratória •Gradiente A-a elevado - alteração V/Q ou difusional •Hipoxemia acentuada •Falência na compensação imposta CLASSIFICAÇÃO GASOMETRIA ARTERIAL PaO2 < 55 – 60 mmHg PaCO2 > 50 mmHg “acidose” Sat < 90% pH < 7,35 G A-a O2 > 10 mmHg Insuf Resp Mista I + II Exacerbação de doença pulmonar crônica � Hipercapnia e Acidose Respiratória � Hipoventilação ���� redução VM ���� Hipoxemia ���� Hipercapnia � Causas � Aguda (Síndrome de Carbonarcose) � Crônica (DPOC) � Crônica Agudizada (exacerbação DPOC) 8 Acidose respiratória “PCO2 elevada e PH baixo” Acidose respiratória aguda pH muito baixo EB normal crônica compensada pH pouco baixo EB alto crônica agudizada ph muito baixo EB alto Investigação do Mecanismo de Hipoxemia � PaO2 = 100mmHg – 0,3 x Idade(anos) � Hipoxemia por baixa FiO2 � revelada pela história do paciente. � Hipoventilação � a hipoxemia está associada à hipercapnia e acidose respiratória PaO2 PaCO2 G(A-a)O2 Hipoxêmica ↓↓↓↓ ↔↔↔↔ ↑↑↑↑ Hipercápnica ↓↓↓↓ ↑↑↑↑ ↔↔↔↔ Mista ↓↓↓↓ ↓↓↓↓ ↑↑↑↑ ↑↑↑↑ FISIOPATOLOGIA PaO2 PaCO2 G(A-a)O2 Hipoxêmica ↓↓↓↓ ↔↔↔↔ ↑↑↑↑ Hipercápnica ↓↓↓↓ ↑↑↑↑ ↔↔↔↔ Mista ↓↓↓↓ ↓↓↓↓ ↑↑↑↑ ↑↑↑↑ FISIOPATOLOGIA PaO2 PaCO2 G(A-a)O2 Hipoxêmica ↓↓↓↓ ↔↔↔↔ ↑↑↑↑ Hipercápnica ↓↓↓↓ ↑↑↑↑ ↔↔↔↔ Mista ↓↓↓↓ ↓↓↓↓ ↑↑↑↑ ↑↑↑↑ FISIOPATOLOGIA Suspeita clínica Gasometria arterial Hipoxemia PaCO2 normal ↑↑↑↑ P(A-a)O2 Hipoxemia Hipercapnia P(A-a)O2 normal Hipoxemia Hipercapnia ↑↑↑↑ P(A-a)O2 IRA hipoxêmica IRA ventilatória IRA mista DIAGNÓSTICO 9 Investigação Grad (A-a)O2 � Diferencia a insuficiência ventilatória da hipoxêmica � Varia com a FiO2 � Normal até 15mmHg para FiO2 21% � Normal até 150mmHg para FiO2 100% � Na Insuficiência Ventilatória � P(A-a)O2 < 15mmHg � No distúrbio V/Q e shunt: P(A-a)O2 > 15mmHg � No distúrbio V/Q é prontamente corrigida por O2 a 100% � No shunt responde muito pouco à administração de O2. Relação PaO2/FiO2 � Avalia a gravidade da IRpA hipoxêmica � Estima a fração de shunt � Se menor do que 200 ���� shunt > 20% � Ajuda na avaliação da evolução � PaO2/FiO2 > 400 ���� Normal � PaO2/FiO2 < 300 ���� IRpA � PaO2/FiO2 < 200 ���� IRpA grave INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRA AGUDA TRATAMENTO Revisão História e exame físico Exames complementares Oxigenoterapia Avaliação evolutiva Possibilidade VMNI VM SUMÁRIO DO TRATAMENTO � Tratamento da condição clínica que levou à IRpA � Remoção das secreções � Fisioterapia respiratória � Alívio da broncoconstrição � Antibioticoterapia � Controle dos Níveis glicêmicos � Nutrição � VO ou SN nutrição parenteral � Hidratação � sistêmica por VO ou IV � DHEL � Manutenção dos níveis séricos de Mg e fosfato � Correção da acidose (O2, e em alguns casos bicarbonato) � Prevenção de TEP ANEXOS ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O TRATAMENTO... lembretes • PAO2 = 713 x FiO2 – (PaCO2 / 0.8) • P(A-a)O2 = PAO2 - PaO2 • CaO2 = (1.34 x Hg x SaO2) + (0.003 x PaO2) • CvO2 = (1.34 x Hg x SvO2) + (0.003 x PvO2) • PaO2/FiO2 = estima fração de Shunt • DO2 = DC x CaO2 • VO2 = DC x ( CaO2 – CvO2) • EO2 = VO2 / DO2 INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRA AGUDA TRATAMENTO 10 INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRA AGUDA TRATAMENTO Medidas corretivas ou atenuantes • hipoxemia • hipercapnia • acidemia INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRA AGUDA TRATAMENTO Oxigenoterapia • Corrigir a hipoxemia evitando toxicidade • indicações : manter mandatório : PO2>40 e SatO2 > 70 ideal : PO2>60 e SatO2 > 90 discutível : hiperoxigenemia (IAM) preventiva : PO INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRA AGUDA TRATAMENTO Oxigenoterapia Métodos • Cânula nasal • Cateter faríngeo • Sistemas de altos fluxos INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRA AGUDA TRATAMENTO Oxigenoterapia Métodos • Cânula nasal • método mais usado • confortável, bem adaptável • não interfere com alimentação e conversação • usado mesmo em respiradores bucais • não induz aerofagia ou distensão gástrica • não necessita umidificação em fluxos < 4l/min • FiO2 calculada aproximadamente (20 + 4x fluxo) Oxigenoterapia Métodos • Cateter faríngeo • deve ser desencorajado • riscos: aerofagia, aumento não desejado FiO2, distensão gástrica, restrição ventilação • necessidade umidificação • colonização da VA • aumenta cerca 30% mais a FiO2 para mesmo fluxo INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRA AGUDA TRATAMENTO Oxigenoterapia Métodos • Sistemas de Altos fluxos: • paciente independente • Máscaras de Venturi • usadas para FiO2 maior que 40% • FiO2 ajustada pela válvula (coloração) INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRA AGUDA TRATAMENTO 11 Oxigenoterapia em IR crônica agudizada • Hipoxemia crônica • Correção intempestiva -> hipercapnia e acidose • Usar baixos fluxos com controle gases • Risco de hipercapnia se PCO2: <60mmHg baixo >80mmHg alto Independente da PCO2 inicial a Oxigenoterapia é essencial se PO2 < 35 ou SatO2<65 INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRA AGUDA TRATAMENTO INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRA AGUDA TRATAMENTO Medidas Associadas • Tratamento condição clínica broncoespasmo, remoção de secreções, ATB, fosfato e Mg • Outras medidas tto DM2, nutrição, prevenção TV • Suporte Ventilatório VMNI VM Ventilação Mecânica Não Invasiva • IR hipoxêmica distúrbio V/Q PNM, EAP, trauma • IR hipercápnica hipoventilação alveolar DPOC, Asma aguda grave ?!, SAOS • IR mista dist V/Q + hipoventilação DPOC+PNM, EAP+fadiga muscular INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRA AGUDA TRATAMENTO Indicação absoluta: (2 ou mais) • desconforto respiratório com dispnéia moderada ou grave, uso musculatura acessória • GA com PH < 7.35 e PaCO2 > 45mmHg • FR > 25 INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRA AGUDA TRATAMENTO Contra-indicação absoluta: • parada respiratória • instabilidade hemodinâmica • paciente não colaborativo • PO cirurgia facial, esofágica ou gástrica • trauma ou queimadura facial • risco de aspiração e dificuldade manipular secreções • incapacidade de manter permeabilidade vias aéreas • alterações anatômicas da nasofaringe INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRA AGUDA TRATAMENTO - VMNI INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRA AGUDA TRATAMENTO - VMNI Contra-indicação relativa: • ansiedade extrema • obesidade mórbida • Secreção abundante • SARA com hipoxemia grave 12 INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRA AGUDA TRATAMENTO Ventilação mecânica Manifestações clínicas IR + Parâmetros auxiliares INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRA AGUDA TRATAMENTO Parâmetros indicativos VM • FR > 35 • PaCO2 > 50-55 • PaO2 < 50 • PaO2/FiO2 < 200 (AA) • P(A-a)O2 > 350 INDICAÇÕES DE INTUBAÇÃO TRAQUEAL E VENTILAÇÃO MECÂNICA 1. Depressão do nível de consciência associado à Instabilidade Respiratória. 2. Instabilidade respiratória associada à Instabilidade Hemodinâmica. 3. Obstrução das Vias Aéreas superiores (estridor, sibilos inspiratórios). 4. Grande volume de secreção não adequadamente depurado pelo paciente. INDICAÇÕES DE INTUBAÇÃO TRAQUEAL E VENTILAÇÃO MECÂNICA 5. Sinais de grave esforço ventilatório (fadiga da musculatura respiratória). 6. Ressuscitação Cardio-respiratória prolongada. 7. PaO2 < 60mmHg ou SaO2 < 90mmHg, apesar do suplemento de O2. 8. PaCO2 > 55mmHg com PH< 7,25. 9. Capacidade Vital < 15 ml/Kg em pacientes com doença neuro-muscular. 13 Zonas pulmonares
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