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Profª Carolina Cerqueira Artéria Radial, perto do punho Artéria Braquial ou Femoral Artéria Pedicular O termo gasometria arterial refere-se a um tipo de exame de sangue colhido de uma artéria e que possui por objetivo a avaliação de gases (oxigênio e gás carbônico) distribuídos no sangue, do pH , ventilação e do equilíbrio ácido-básico. http://pt.wikipedia.org/wiki/Sangue http://pt.wikipedia.org/wiki/Art%C3%A9ria http://pt.wikipedia.org/wiki/Oxig%C3%AAnio http://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A1s_carb%C3%B4nico http://pt.wikipedia.org/wiki/PH Tipicamente, os valores gasométricos são obtidos quando o quadro clínico do paciente sugere uma anormalidade na oxigenação, na ventilação e no estado ácido-básico. Inicialmente uma gasometria deve ser baseada no pH. Se ele está baixo =ACIDOSE/ACIDEMIA Se ele está alto = ALCALOSE/ALCALEMIA Causa respiratória, ou metabólica. AVALIAÇÃO VALORES pH 7,35 a 7,45 PO2 80 a 100 mmHg PCO2 35 a 45 mmHg BE -2 a +2 HCO3 22 a 28 mEq/L SatO2 >95% BE= -8 a +8 INDICA COMPENSAÇÃO pH => Avaliar o pH para determinar se está presente uma acidose ou uma alcalose. Avalia distúrbio ácido-básico e o grau de compensação. O desequilíbrio ácido-básico é atribuído a distúrbios do sistema respiratório (PaCO2) ou metabólico (HCO3). PaO2 => A PaO2 exprime a eficácia das trocas de oxigênio entre os alvéolos e os capilares pulmonares, e depende diretamente da pressão parcial de oxigênio no alvéolo, da capacidade de difusão pulmonar desse gás, da existência de Shunt anatômicos e da reação ventilação / perfusão pulmonar. (V/Q) Alterações desses fatores constituem causas de variações de PaO2. PaO2 : Entre 70 e 60 hipoxemia leve Entre 60 e 50 hipoxemia moderada Entre 50 e 40 hipoxemia acentuada Menor que 40 hipoxemia grave OBS.: PaO2 acima de 100 hiperoxemia ou hiperóxia Temp. 2,3 – DPG PaCO2 pH PaCO2 => A pressão parcial de CO2 do sangue arterial exprime a eficácia da ventilação alveolar, sendo praticamente a mesma do CO2 alveolar, dada a grande difusibilidade deste gás. Se a PaCO2 estiver menor que 35 mmHg, o paciente está hiperventilando, e se o pH estiver maior que 7,45, ele está em Alcalemia Respiratória. Se a PCO2 estiver maior que 45 mmHg, o paciente está hipoventilando, e se o pH estiver menor que 7,35, ele está em Acidemia Respiratória. SE O PH ESTIVER DENTRO DA FAIXA DE NORMALIDADE, COM ALTERAÇÃO DOS OUTROS COMPONENTES, TENHO UMA ACIDOSE(BAIXO) OU ALCALOSE (ALTO) PaCO2: entre 45 e 50 hipercapnia leve entre 50 e 55 hipercapnia moderada entre 55 e 60 hipercapnia grave Alterações clínicas: PaCO2 60-70 Estimulação simpática PaCO2 70-90 Estimulação parassimpática PaCO2 >100 Coma (PR ou PCR) HCO3- => As alterações na concentração de bicarbonato no plasma podem desencadear desequilíbrios ácido-básicos por distúrbios metabólicos. Se o HCO3- estiver maior que 28 mEq/L com desvio do pH > 7,45, o paciente está em Alcalemia Metabólica. Se o HCO3- estiver menor que 22 mEq/L com desvio do pH < 7,35, o paciente está em Acidemia Metabólica . SE O PH ESTIVER DENTRO DA FAIXA DE NORMALIDADE, COM ALTERAÇÃO DOS OUTROS COMPONENTES, TENHO UMA ACIDOSE(BAIXO) OU ALCALOSE (ALTO) ACIDOSE RESPIRATÓRIA: pH e CO2 Causas: Hipoventilação e Desigualdade V/Q Pulmões normais: Ventilação mecânica Depressão do SNC: anestesia, sedativos, analgésicos narcóticos, apnéia do sono, trauma, infecção Doenças neuromusculares: poliomielite, Guillain- Barré, Miastenia grave Distúrbios restritivos severos: obesidade (síndrome de Pickwick), cifoescoliose Doenças pulmonares: DPOC, asma grave, edema pulmonar Aguda: Parcialmente compensada: PaCO2 elevada, um HCO3- alto e um pH ácido – ainda não muito fora da faixa normal Crônica: Feita pelos rins, há um aumento na excreção de H+ na célula tubular distal e aumento na síntese e absorção de HCO3- . O equilíbrio ocorre entre 2 a 3 dias. Totalmente compensada: caracterizada por um pH do lado ácido da faixa normal (<7,40 e ≥7,35) Sintomas: Vasodilatação, hipertensão intracraniana (HIC), confusão mental, coma, papiledema Correção: Melhorar a ventilação alveolar – desde higiene brônquica e técnicas de expansão pulmonar até intubação traqueal e ventilação mecânica ALCALOSE RESPIRATÓRIA: pH e CO2 Causas: Hiperventilação Pulmões normais: Ventilação mecânica Ansiedade, febre, drogas estimulantes, lesão do SNC, dor, sepse, hipobarismo (alta altitude) Pulmões anormais: Condições causadoras de Hipoxemia, asma aguda, pneumonia, estimulação dos receptores vagais pulmonares, edema pulmonar, doença vascular pulmonar Aguda: Parcialmente compensada: caracterizada por uma PaCO2 baixa, uma HCO3- baixa e um pH alcalino ainda não muito fora da faixa normal. Crônica: Feita pelos rins, que aumentam a excreção de HCO3- na urina. Equilíbrio após 6 a 7 dias Totalmente compensada: PaCO2 baixa, um HCO3- baixo e um pH do lado alcalino da faixa normal (pH>7,40 e ≤7,45) Sintomas: Parestesia de extremidades e perioral, alterações de consciência, maior afinidade pelo HbO2 Correção: Remoção do estímulo caudador da hiperventilação - Ex: se for hipoxemia, oxigenioterapia é necessária. ACIDOSE METABÓLICA: pH e HCO3- Causas: Insuficiência renal, cetoacidose diabética, diarréia, acidose láctica (Sepse Gram -, baixo DC), hipóxia tecidual, jejum, erro inato do metabolismo, deficiente contratilidade do miocárdio, hipotensão arterial Alterações clínicas: Depressão SNC, depressão cardiovascular ALCALOSE METABÓLICA: pH e HCO3- Causas: Vômitos, estenose hipertrófica do piloro (perda de líquido gátrico), uso de diuréticos (Furosemida – condição que depleta K+) Alterações clínicas: Convulsão, coma, tendência a arritmias, diminuição dos reflexos. ACIDOSE RESPIRATÓRIA E METABÓLICA: CO2 + HCO3- ALCALOSE RESPIRATÓRIA E METABÓLICA: CO2 + HCO3- GASOMETRIA ARTERIAL Local de Coleta Definição Definição Análise VALORES DE REFERÊNCIA pH PaO2 CLASSIFICAÇÃO DA HIPOXEMIA PaCO2 CLASSIFICAÇÃO DA HIPERCAPNIA HCO3 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Distúrbios Respiratórios Compensação da Acidose Respiratória Distúrbios Respiratórios Compensação da Alcalose Respiratória Distúrbios Metabólicos Distúrbios Metabólicos Distúrbios Mistos Número do slide 23 Número do slide 24
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