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C ít l 2 C ít l 2 E táti d Fl idE táti d Fl idCapítulo 2 Capítulo 2 –– Estática dos FluidosEstática dos Fluidos 2 1 A experiência de Torricelli2 1 A experiência de Torricelli2.1 A experiência de Torricelli2.1 A experiência de Torricelli ► A descoberta do princípio do ► o o p p o o barômetro ("tubo de Torricelli", "vácuo de Torricelli") aconteceu 1643 em 1643. ► Evangelista Torricelli (1608 - 1647) físico e matemático ita- liano (foi aluno de Galileu). ► Foi homenageado com a unidade de pressão torricelli (símbolo torr). 1 A experiênciaA experiência 2 P e ão t o fé i o lPressão atmosférica normal ► Consideramos a pressão atmosférica normal, quando elap , q é capaz de equilibrar uma coluna de mercúrio de 76cm de altura. Representamos, simbolicamente, 1 atm = 76 cm Hg = 1,013 x 105 Pa, ou aproximadamente: 1 atm 105 Pa 0,1 MPa. ► Propriedades da Atmosfera padrão Americana ao nível do mar, Temperatura, T 288,15 K (15 oC) Pressão, p 101,33 kPa (abs)* Massa específica, ρ 1,225 kg/m3 Peso específico, γ = ρ g 12,014 N/m3 3 Viscosidade dinâmica, μ 1,789 x 10-5 Ns/m2 2 2 V i ão de P e ão Lí ido e e o o 2.2 Variação de Pressão num Líquido em repouso (versão simplificada) hpp 01 )( ►► Nos casos nos quais a hipótese do peso específico constante é considerada àrelativapressãoaéhonde hpp 01 )( )( constante é considerada (líquidos) temos: éIstoLíquidodohcoluna daatmosferalíquidointerface ,.,, m e A gm h fluido ,)( Logo AhVm V m , h eghh ,)( 4 ghpp 01 ExercícioExercício 1) Os batiscafos são utilizados para mergulhos profundos no oceano Qual a pressão no batiscafo se a profundidade deoceano. Qual a pressão no batiscafo se a profundidade de mergulho é 6 km? Admita que o peso específico da água do mar é constante e igual a 10,1 kN/m3. 5 Solução ébatiscafoosobreáguadekmaosdevidopressãoA ,6 NmNhp á 1066010610110 333 m m m hp marágua 106,60106101,10 23 valevezsuaporabsolutapressãoA ,,, m NkPappabsp atm 106,603,101)( 2 3 kPaabsp 3,60701)( Ponderações Variações de pressão de um fluido em repouso ou emVariações de pressão de um fluido em repouso ou em movimento (versão moderada). ► Com o tratamento matemático adequado mostra se que:► Com o tratamento matemático adequado, mostra-se que: 1. Para um fluido em repouso, ou em movimento, no qual a tensão de cisalhamento é nula, tem-se que a pressão independe da direção, já que ela é o resultado do bombardeamento das moléculas do fluido, como vimos no í l ( i d l)capítulo 1 (Lei de Pascal). 7 2. A pressão ao longo de um plano paralelo à interface líquido-atmosfera é constante. CBA ppp ►Os pontos A, B e C são ditos isóbaros. 8 p , ► Vasos comunicantes. ► Constatação experimental. 9 3. O Gradiente de pressão é:3. O Gradiente de pressão é: poukpjpipp k Isto significa que em um fluido em repouso ou em zoukzjyixp k Isto significa que em um fluido em repouso ou em movimento, no qual a tensão de cisalhamento seja inexistente, a pressão aumenta no sentido oposto ao determinado pelo eixo-z (Isto é, no mesmo sentido dadeterminado pelo eixo z (Isto é, no mesmo sentido da gravidade e devido ao peso da massa de fluido sobre o ponto considerado). Como vimos no slide 4, isto independe da área da superfície ao redor do ponto considerado. 10 ► Daí, integrando a última equação: dpp dz p z p dpdz dz dpqueLembrandodzdz dz dp )( 2 2 constanteSupondoddp p z )( 1 1 constanteSupondodzdp p z )()( : 12211212 zzhhppouzzpp Logo 11 12211212 ► Se p2 estiver na interface líquido-atmosfera, então, p2 = p0, e 01 ou hpp )(01 gghpp ► A quantidade 21 pph é chamada de carga e é interpretada como a altura do coluna de fluido de peso específico necessária para provocar uma diferença de pressão p1 – p2provocar uma diferença de pressão p1 p2. ► Existe uma prova matemática mais abrangente no livro t t (Y ) 12 texto (Young). Exercício 2. A Figura abaixo mostra o efeito da infiltração de água em um tanque subterrâneo de gasolina. Se a densidade da gasolina é 0,68; determine a pressão na interface gasolina-g , ; p g água e no fundo do tanque. 13 Soluçãoç éPpontooestáondeáguagasolinainterfacenapressãoA ou hpp gasolina0 ghpp gasolina0 m kgSGladooutroPor gasolina Cágua gasolina o 680100068,0, 3 4 Nk Daí , m NkPa s mm m kgkPap 10354,333,10181,956803,101 2 3 23 14 kPakPakPap 654,134354,333,101 Pressão no fundo do tanque Ptãálii t fãÉ )( águademdecolunaadevidapressãoàsomada PpontonopressãoaáguagasolinainterfacenapressãoaÉ .1 )( ou hpp águafundo ghpp águafundo m s m m kgkPap fundo 181,91000654,134 23 kPap fundo 464,144 15 Algumas aplicações do Princípio de Pascal “Todo“Todo acréscimoacréscimo dede pressãopressão exercidoexercido numnum pontoponto dada massamassaTodoTodo acréscimoacréscimo dede pressãopressão exercidoexercido numnum pontoponto dada massamassa líquidalíquida sese transmitetransmite integralmenteintegralmente parapara todostodos osos pontospontos dodo líquidolíquido..”” p ppA ppB 16 ► Aplicações► Aplicações ► Consideremos dois cilindros contendo um líquido e fechados contendo um líquido e fechados por êmbolos de áreas A1 e A2. ► Aplicando-se sobre o êmbolo► Aplicando se sobre o êmbolo de área A1 uma força F1, ► Produz-se um acréscimo de ► Produz se um acréscimo de pressão ∆p = F1 / A1∆p F1 / A1 que se transmite integralmente para o outro êmbolo, o que acarretaacarreta ∆p = F2 / A2 17ou seja, as forças são proporcionais às áreas. Exercício Considere o esquema mostrado na figura em que a massa do automóvel é de 1500 kg, A1 = 0,5 m2 e A2 = 2 i f d li d à á7 m2. Determine a força que deve ser aplicada à área A1 para manter o sistema em equilíbrio. 18 Pressão no fundo do tanque F dánosPascaldeprincípiododiretaaplicaçãoA , A F A F Fp A Fp 2 2 1 1 2 1 1 A p 21 2 2 NF A AFLogo 14,107)81,91500( 7 5,0, 2 2 1 1 kgdemassaumadepesoaoecorrespondNqueNotemos 14,1077,1051 19 2 4 Fluido compressíveis (gases) em repouso ou2.4 Fluido compressíveis (gases) em repouso ou movimento ► Admitindo que as tensões de cisalhamento sejam nulas também nesse caso. ► Para os gases ideais: p = ρRT. Então, pgp quevemdpemdosubstituinLogo RT pgg RT p ,. ,, Integrandopgdp quevem dz emdosubstituinLogo 2 22 2 )()( ,. p zp z zTTse T dz R gdpoudz RT gdp Integrando RTdz 20 11 )(p zp z zTRpRTp ► Admitindo que a temperatura não varie em função de z. Isto equivale a considerar que a pressão varia em função de z em uma camada isotérmica do gás perfeito. Temos, dzRTgpdp p p z z 2 2 zz RT gp RTpp z )(ln 122 1 1 Logo RTp , )( 12 1 RT zzgpp )(exp 1212 ► Para distribuições de pressões em camadas não isotérmicas, o procedimento é o mesmo. 21 2 5 Medições de pressão2.5 Medições de pressão ► Manometria: Corresponde às técnicas de construção de instrumentos para medir a pressão bem como as técnicasinstrumentos para medir a pressão, bem como as técnicas aplicadas às medidas. ã é i ÉÉ difdif ãã► Pressão Manométrica: ÉÉ aa diferençadiferença entreentre aa pressãopressãoemem umum locallocal ee aa pressãopressão atmosféricaatmosférica.. Exemplo • AbrindoAbrindo oo registro,registro, oo COCO22 escapaescapa dodo inteinte-- riorrior dodo cilindrocilindro enquantoenquanto aa suasua pressãopressãoriorrior dodo cilindrocilindro enquantoenquanto aa suasua pressãopressão forfor maiormaior queque aa pressãopressão atmosféricaatmosférica.. • Quando as pressões se igualam, o fluxo CO2 5 atmcessa. • AA pressãopressão utilizadautilizada dodo COCO22 éé aa suasua pressãopressão manométrica,manométrica, ppmm == pp –– ppatmatm 5 atm pp ,, ppmm pp ppatmatm ►Manômetros: São dispositivos utilizados para medir a pressão manométrica.a pressão manométrica. 23 ► Barômetro de Mercúrio php vaporHgatm php 24 ► Tubo Piezométrico 1ppA relativaPressão 11hpA hpp absolutaPressão 11hpp atmA 25 ExercícioExercício O tubo em U mostrado na figura abaixo contém três líquidos distintos Óleo água e um fluido desconhecido Determine adistintos. Óleo, água e um fluido desconhecido. Determine a densidade do fluido desconhecido considerando as condições operacionais indicadas na figura. 26 Solução 1 11 710305305710 : mmhquemostraladoaofiguraA hpTemos óleo 1 1 71,0 mhou qf g 2 3221 405305710 , mmhquemostraladoaofiguraA hhppladooutroPor água 32 305,0305405,0 D í mmmhemhou 321 , entãogComo hhh quevemDaí águaóleo 321321 ,, hhhghghgh entãogComo águaóleoáguaóleo 27 Solução , 321 porhhhequaçãoadividirvamosAgora águaáguaóleo 321 hhh águaágua óleo DaíSGdefiniçãoporMas águaágua ,.,, DaíSGdefiniçãoporMas água 4050710900 321 hhSG SGhhhSGóleo 77,0 305,0 405,071,090,0, 3 21 SG h hhSGSGfimPor óleo 28 77,0SG ► Manômetro com Tubo em U► Manômetro com Tubo em U A ppTemos 1: A hpp emrelativaPressão 112 )2( A h éemrelativapressãoaeppMas pp 32 112 )3(, Daí hp 223 , AA éAb lãA hhpouhhp 11222211 , ► S f á i i t h 0 atmA phhp éAemabsolutapressãoA 1122 , 29 ► Se for um gás no recipiente: γ1h1 = 0. ExercícioExercício O tanque fechado mostrado na Figura abaixo contém ar comprimido e um óleo que apresenta densidade 0 9 O fluidocomprimido e um óleo que apresenta densidade 0,9. O fluido manométrico utilizado no manômetro em U, conectado ao tanque, é mercúrio (densidade igual a 13,6). Se h1 = 914 mm, h = 152 mm e h = 229 mm determine a leitura noh2 = 152 mm e h3 = 229, mm determine a leitura no manômetro localizado no topo do tanque. 30 Solução 211 21 )( : hhpp ppTemos óleoAR mkgSG e HgHg /1360010006,136,13 : 3 32 211 )( hp pp Hg óleoAR mkggHgHg /133416 3 ,Logo p Logo AR )152,0914,0(8829229,0133416 , 213 321 )( )( hhhp hhhp óleoHgAR HgóleoAR kPap p AR AR 6,21140 ),,(, 1000900900 : SG Como 3/900 100090,090,0 mkg SG óleo óleoóleo 31 ► Manômetro diferencial em U 111112 1 hphpp pp A A 33223 32 phhp pp B 5 , ,, Logo ppaindae B 332211 ,Portanto phhhp BA 113322 hhhpp BA 32 ExercícioExercício A Figura abaixo mostra o esboço de um dispositivo utilizado para medir a vazão em volume em tubos, Q, que será apresentado no cap.medir a vazão em volume em tubos, Q, que será apresentado no cap. 3. O bocal convergente cria uma queda de pressão pA – pB no escoamento que está relacionada com a vazão em volume através da equação Q = K(pA – pB)1/2 (onde K é uma constante que é função das di õ d b l d t b ) A d d ã l t édimensões do bocal e do tubo). A queda de pressão, normalmente, é medida com um manômetro diferencial em U, do tipo ilustrado na figura. (a) Determine a equação p – p(a) Determine a equação pA pB em função do peso específico do fluido que escoa, 1, do peso es- pecífico do fluido manométricopecífico do fluido manométrico, 2, e das várias alturas indicadas na figura. (b) Determine a queda de pres(b) Determine a queda de pres- são se 1 = 9,80 kN/m3, 2 = 15,6 kN/m3,h1 = 1,0 m e h2 = 0,5 m. 33 Solução , ddfl ddd porçãoatubodolargamaispartenaescoamentohaverdeApesar ) . ,. a cahidrostáridaconceitososusarpodemos Portantorepousoemestãomanômetrododentrofluidosdoisdos 321 111 , : ) pppvezsuaPor hppAemPressão a A 54 2243 ppe hppjá 2115 )(, hhppladooutroPor B 2114 ),( :, hhpp temosacimaigualdadesascontaemLevando B 34 2234 hpp , teremosSeguindo ),( 211223 hhhppB ,,111123 quevemhppepppcomo A )( 2112211 hhhh hhhhpp AB )( 122 21112211 hpp hhhhpp BA AB )( 122 hpp BA ppb BA 33 )108,9106,15(5,0) 35 Papp BA 3109,2 ► Manômetro com tubo inclinado (usado para medir pequenas► Manômetro com tubo inclinado (usado para medir pequenas variações de pressão) 111:)1( hppemPressão A 32 21 sen dehcolunaàdevidapressãoàeespecíficopesodefluidodo lalturadecolunaàdevidapressãoàecorrespondtambémp 33221 3 sen ,., D í phlp sejaOuBempressãoamaisespecíficopesodefluido B 332211 sen , e phlhp Daí BA 36113322 sen , hhlpp e BA ► Se os fluidos de pesos específicos 1 e 3 forem gases, então as pressões devidas às colunas h1 e h3 podem ser desprezadas. Nesse caso, 011h desprezadas. Nesse caso, 033 11 Logo h sen , 22BA lpp Logo , BA ppl e sen22 BA ppl 37 Exercício O manômetro inclinado da figura abaixo indica que a pressãoO manômetro inclinado da figura abaixo indica que a pressão no tubo em A é 0,8 psi. O fluido que escoa nos tubos A e B é água e o fluido manométrico apresenta densidade 2,6. Qual é a pressão no tubo B que corresponde à condição mostrada.p q p ç 38 Solução 1 101505101)30(203 076,076 h mmmh o 3 2 076,076 1015,05,101)30(203 mmmh mmmh o sen 222 /5516/68958,0/8,08,0 mNmNpollbpsipA 11 , hpp esquemaoAnalisando águaA 3223221 phlphhp e BáguaBágua g sen , hhl Logo 39 1322 hhlpp águaáguaBA sen hhlpp ocontinuand águaáguaBA , 1322 sen lpp hhComo BA águaáguaBA )1( , 22 31 1322 sen calcularPrecisamos 2 mkgSG Cágua o /26006,2 32 4 2 mNgAssim Cágua /25506, 322 4 kPakPakPakPappkPapp emvaloresostodosdosubstituinFinalmente ABBA 93,259,2516,559,259,2 ),1(, 2.5 Força Hidrostática em superfícies planas ► 1o caso, superfície paralela à interface líquido-ar (fundo de, p p q ( um tanque aberto, por exemplo) definiçãoPor , dAhdF dAhdF A F o R kF AhouAhF RR 41 ► 2o caso, superfície plana de forma arbitrária e inclinada em relação à interface líquido-ar (Diques, represas, ...) dAhdF sen e yh senCC yh e 42 Logo dAyF dAydFdAydF A sen sensen y sen = h primeirademomentooéAydAyintegralA dAyF C A A R sen yC sen = hC Portantoáreadaordem A ,. 43 AhFouyAF CRCR sen ► A intuição sugere que a direção de ação da força resultantedeveria passar pelo centróide da superfície. Mas isso não acontece. ► A ordenada do ponto de ação da força resultante, yR, pode ser determinada pela soma dos momentos em torno do eixo-x.p Isto é, o momento da força resultante precisa ser igual aos momentos das forças devidas a pressão. Isto é, dAydAyydFyyF AAA RRtotal 2 2)( sensen dAyyF A RR 2 sen dAy dAA entãoyAFcomo A CR 2 2 ,, sen 44 Ay ydAyyyA C A R A RC 2 sensen ► A integral do numerador da última equação é o momento de inércia em relação ao eixo-x, IX (eixo formado pela intersecção do plano que contém a superfície arbitrária e a superfície livre). Assim, Iy x ► I pode ser obtido pelo teorema dos eixos paralelos Ay y C R ► Ix pode ser obtido pelo teorema dos eixos paralelos, tA l Cxcx Logo AyII , 2 quesemostra teAnalogamen , C C xc R yAy Iy C C xyc R xAy I x 45 Cy Cy ► Mostra-se que a força resultante não passa através do centróide, mas sempre atua abaixo dele, porquep p q (Ixc / yc A > 0). ► Momentos de inércia de algumas superfícies► Momentos de inércia de algumas superfícies 46 ► Momentos de inércia de algumas superfícies (continuação) 47 ExercícioExercício A figura abaixo mostra o esboço de uma comporta circular inclinada que está localizada num grande reservatório de águaq g g (=9,80 kN/m3). A comporta está montada num eixo que corre ao longo do diâmetro horizontal da comporta. Se o eixo está localizado a 10 m da su-localizado a 10 m da su perfície livre, determine: a) o módulo e o ponto dea) o módulo e o ponto de aplicação da força resul- tante na comporta. b) o momento que deve ser aplicado no eixo para abrir a comporta. 48 Solução ) forçadaaplicaçãodepontoeMóduloa 3 CR AhF 1023,1 4)2( 10 /810.9)( 6 22 3 RC NF A mh mNáguadaespecíficopeso )( 4)2( 22 yxaplicaçãodePonto rA ),( C C xyc R RR x Ay I x yxaplicaçãodePonto ;0 0 )(0 R xyc C C x I figurax Ay 49 xyc y Ay Iy CxcR my fi yh Ay R CC C 64,1155,11 45511 4 )(551110 sen rII figuramy RoC 455,11 4 )(55,11 )60sen( 4 myexNFEntão II ycxyc 6411010231 4 4 6 myexNFEntão RRR 64,110,1023,1, édlãd comportadaeixooentredistânciaaslidedofiguraacomacordoDe Momentob )( ),48( ) yyd écomportadalongoaopressãodecentrooe 090 ,)( comportaaquandoladoaolivrecorpodediagramaodoConsideran yyd CR ),( 09,0 temosrepousoemestá pqpg , ),( MMM batenteResultanteForçaC ,0 NmmNdFM RResultanteForça 56 1007,1)09,0()1023,1( 51 ExercícioExercício A barragem mostrada na figura abaixo é construída em t ( 23 6 kN/ 3) tá i l t i dconcreto ( = 23,6 kN/m3) e está simplesmente apoiada numa fundação rígida. Determine o coeficiente de atrito estático entre a barragem e a fundação, para que a barragem não escorregue Admita que a água não provoca qualquer efeito naescorregue. Admita que a água não provoca qualquer efeito na superfície inferior da barragem (infiltrações, por exemplo). 52 Solução /9810)( 3mNágua AhF CR 34,51 4 5tan /9810)( 1 mNágua o 2 4 2 4 totaldeprofundida 44 56,2 )66,38cos( 2 )90cos( 2 barragemdalarguraA mh oC )(4,100454456,2810.9, .44 temoshorizontaldireçãoNa NFLogo barragemdalarguraA R )(5,78441)66,38cos( , NFF temoshorizontaldireçãoNa o RHR 53 )(62690)66,38sen(, NFFverticaldireçãoNa oRVR ,.. , elacasoNestelacalculáPrecisamosnormalforçaaéN NFFmovimentesenãobarragemaquePara AtritoHR .barragemdapesoforçadamóduloaoecorrespond . barragemdamassaaémgmN barragembarragem 106,23, 3 gg ondeVm barragembarragembarragembarragembarragem , pordadobarragemdavolumeoéVbarragem )(205)26( 3mVbarragem 54 )(0 2 mVbarragem 1069,5341069,6220106,23 , 33 3 gFgmN Assim VRbarragem ,, tFFi ld dàV lt d g g g VRbarragem 1069534578441 :, 3 temosFFigualdadeàVoltando AtritoHR 578411 1069,5345,78441 3 147,0 1069,534 5,78411 3 55 2.6 Prismas de pressão2.6 Prismas de pressão ► Considere a distribuição de pressão ao longo da parede vertical de um tanque de largura b e que contém um líquido devertical de um tanque de largura b e que contém um líquido de peso específico . ► A pressão varia linearmente com a profundidade p = γh. É nula na superfície do líquido e igual a γh no fundo do reservatório. 56 reservatório. ► Cálculo do centro de pressão (xR, yR). II y Ay Iyex Ay I x C C xc RC C xyc R 2 ,,,0 bxxsimetriaporeI CRxyc 1 , 2 3hb E 3 2, 2 , 3 2 2 2 12 hbyxhh hbh hb y RRR ► Isto significa que o centro de pressão está a uma altura de ó 2 57 h/3 do fundo do reservatório (ou do leito da represa). ► A figura a seguir mostra o chamado de prisma de pressão. ► A força resultante que atua na superfície vertical é, mumericamente, igual ao volume desse prisma, árearetangularáreaasobremédiapressãoFR )( h AhF N R 1 2 58 AhhbhVolumeF N R 2 ))(( 2 1 ExercícioExercício A figura abaixo mostra o esboço de um tanque pressurizado té ól (SG 0 9) A l d i ã i t l dque contém óleo (SG = 0,9). A placa de inspeção instalada no tanque é quadrada e apresenta largura igual a 0,6 m. Qual o módulo, e a localização da linha de ação, da força resultante que atua na placa quando a pressão relativa no topo doque atua na placa quando a pressão relativa no topo do tanque é igual a 50 kPa. Admita que o tanque está exposta à atmosfera. 59 Solução àeóleodosuperfícienacomprimidoardopressãodasomapela dadaéplacadasuperfícienapressãoaquemostraladoaofiguraA seráentãoplacaasobreresultanteforçaA óleopróprioaodevidapressão àeóleodosuperfícienacomprimidoardopressãodasomapela :,, . AhhAhpFFF superfície 121121 )( nteSeparadame psuperfície 1121 2 )( placa asobreóleodeporçãoaedoarcomprimidopressãoàdevidoForça nteSeparadame )1 , NAhpF p superfície 333 111 104,2436,081,9109,01050)( 60 p f )2 placaacomcontatoemóleodopressãoàdevidoForça 1095,0)6,0()3,0()81,9109,0( 2 32312 2 NA hhF 3,0 2 0,26,2 2 12 mhh 104,251095,0104,24, 33321 Ai lil ãE NNNFFFAssim R )2,0()3,0( ,, 21 FFyF temosApontoaoeverticaleixoaorelaçãoEm OR )(296,0 10425 )2,0(1095,0)3,0(104,24, 3 33 inferiorbordadaacimamyLogo O 61 104,25 3 2.7 Forças hidrostáticas em superfícies curvas ► Consideremos a seção curva BC do tanque aberto.► Consideremos a seção curva BC do tanque aberto. 62 ► F1 = Força feita pelo líquido sobre a superfície imaginária (); ► F2 = Força feita pelo líquido sobre a superfície imaginária (β); ► W= Peso da massa do fluido considerado (age no CG); ► FH é a componente horizontal da força feita pelo tanque sobre o líquido É colinear a F ;o líquido. É colinear a F2; ► FV é a componente vertical da f f it l t bforça feita pelo tanque sobre o líquido. É paralelaa W e F1; 63 ► As linhas de ação FV, FH e F2 passam pelo ponto O. ► Condição de equilíbrio: 2 2CH WFF AhAhFF 22 1V FFF e WFF 64 22 HVR FFF ExercícioExercício A Figura abaixo mostra o esboço de um conduto utilizado na ádrenagem de um tanque que está parcialmente cheio de água. Sabendo que a distância entre os pontos A e B é igual ao raio do conduto, determine o módulo, a direção e o tid d f t b BC d id àsentido da força que atua sobre a curva BC, devida à presença da água. Admita que a seção tenha comprimento de 1m. 65 Solução ) aconsiderad águadeporçãodalivrecorpododiagramaomostraladoaofiguraAa : . 1 WFeFFequilíbriodeCondição aconsiderad VH :1FdeCálculo 3973)9,01( 2 9,09810 21 NAhAhF C 6241]1)90([19810 : 2 2 2 NVVgmgF FdeCálculo ][ 4 1 4 1 6241]1)9,0([ 4 9810 2 2 rcilindrodovolumeV NVVgmgF 66 44 VH NWFeNFF equilíbriodecondiçãoaAplicando 62413973 : 1 VHR NFFFLogo 3,7398)6241()3973(: 2222 daforçadadireçãoadaânguloOladoaofiguraaosConsiderem forçadasentidooedireçãoafaltaagoramagnitudeasEncontramob .,) VHR figuraDa somapelaodeterminadoésentidoocurvasuperfícieasobreágua daforçadadireçãoadaânguloOladoaofiguraaosConsiderem ,. :, . FFF oH VHR F f g 532tan , 1 VF 5,32tan 67 2 8 Empuxo Flutuação e Estabilidade2.8 Empuxo, Flutuação e Estabilidade ► Empuxo “Todo corpo mergulhado num fluido em repouso sofre, por parte do fluido, uma força vertical para cima, cuja intensidade é igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo.” (P i í i d A i d )(Princípio de Arquimedes) VggmFB kF V VVgFB kF VB ► Está força é chamada de EMPUXO e é o resultado do Gradiente de pressão, que 68 Gradiente de pressão, que aumenta com a profundidade. ► A linha de ação da força empuxo, FB, passa pelo centróide do volume deslocado e o ponto de aplicação dessa força é chamado de centro de empuxo.p ► O centro de empuxo corresponde ao centro de gravidade 69 do massa de fluido deslocado. Exercício A figura a seguir mostra o esboço de uma bóia comg g ç diâmetro e peso iguais a 1,5 m e 8,5 kN, respectivamente, e que está presa ao fundo do mar por um cabo. Normalmente, a bóia flutua na superfície do mar, mas em certas ocasiões, o nível do mar sobe e a bóia fica completamente submersa. Determine a força que tensiona o cabo na condição mostrada na figura. (γágua do mar = 10,1 kN/m3) 70 Solução éequilíbriode condiçãoaqueseverifaladoaolivrecorpododiagramadopartirA : TFTTWF BB empuxodomagnitudeaéF Onde B , : cabonotensãoaéT boiadapesodomagnitudeaéW pgB . , , boiapeladeslocadoáguademassadevolumedopesoFB 4 , 33 enunciadonodadoNW NVF águaB ).(105,8 2,17848)75,0( 3 4101,10 3 33 71 NTPortanto 2,934885002,17848, ► Estabilidade • Existem duas condições de equilíbrio:• Existem duas condições de equilíbrio: → estável; → instável. • As situações de estabilidade e instabilidade dependem: → Localização do corpo no fluido: submerso ou flutuando. → Posição relativa entre os centro de gravi-ç g dade, CG, e do centro de empuxo, c. ► Lembrando que o centro de empuxo corresponde ao► Lembrando que o centro de empuxo corresponde ao centro de gravidade do massa de fluido deslocado. 72 ► Corpo submerso com Centro de gravidade, CG, abaixo do centro de empuxo, c. ► Note: feita uma rotação a partir da posição de equilíbrio, o binário F e W criará um momento de restauraçãoo binário FB e W criará um momento de restauração. ► Esta é uma situação de equilíbrio estável, pois a posição í é 73 de equilíbrio original é restaurada. ► Corpo submerso com Centro de gravidade, CG, acima do centro de empuxo, c. ► Note: feita uma rotação a partir da posição de equilíbrio, o binário F e W criará um momento de emborcamentoo binário FB e W criará um momento de emborcamento. ► Esta é uma situação de equilíbrio instável, pois o corpo se á í 74 moverá para outra posição de equilíbrio. ► Corpo flutuando com Centro de gravidade, CG, acima do centro de empuxo, c, mas dentro do volume deslocado ► Note: feita uma rotação a partir da posição de equilíbrio, o binário FB e W criará um momento restaurador. ► Esta é uma situação de equilíbrio estável, pois a posição de equilíbrio original é restaurada. 75 ► Corpo flutuando com Centro de gravidade, CG, acima do centro de empuxo, c, e acima do volume deslocado. ► Note: feita uma rotação a partir da posição de equilíbrio, o binário F e W criará um momento de emborcamentoo binário FB e W criará um momento de emborcamento. ► Esta é uma situação de equilíbrio instável, pois o corpo se á í 76 moverá para outra posição de equilíbrio. 2.8 Variação da pressão num fluido em movimento ► Estamos considerando fluidos em repouso ou emp movimento nos quais as tensões de cisalhamento sejam nulas. ► Para um fluido em repouso ou MRU, 0 kk poup ► Para um fluido em movimento, todas as moléculas se 0 kk poup movimentam com a mesma velocidade, mesmo que esta varie com o tempo, isto é, com a mesma aceleração, caso exista. Este é um comportamento similar a de um corpo írígido. Logo, ak p 77 ► De modo análogo, se um fluido estiver contido em um tanque que rotaciona em torno de um eixo fixo, então, este fluido rotacionará junto com o tanque como se fosse umfluido rotacionará junto com o tanque como se fosse um corpo rígido – desde que não haja tensões de cisalhamento. 78
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