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PONTÍFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS DFQ – DEPARTAMENTO DE FÍSICA E QUÍMICA GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA Relatório do Experimento V Oscilador Harmônico Simples – Sistema Massa-Mola Isabela Teotônio Belo Horizonte, 08 de março de 2017. 1.Objetivo Determinar a constante elástica de uma mola utilizando dois métodos diferentes. 2. Introdução Toda mola, sob ação de uma força de tração ou compressão, se deforma. Figura 1 Existe uma relação linear entre a força aplicada e esta deformação (Lei de Hooke): A constante elástica da mola (k), depende principalmente da natureza do seu material de fabricação e de suas dimensões. Ela pode ser determinada através do modo estático (experimento 1), que relaciona a força aplicada à deformação produzida; ou dinâmico (experimento 2), que considera o movimento harmônico simples (MHS). O valor da aceleração para uma partícula em MHS é dada por , com . Considerando a Lei de Hooke e a Segunda Lei de Newton tem-se: => => Logo, k pode ser calculada por: . 3.Materiais Uma mola, objetos de massa igual a 10g, régua, cronômetro e suporte. 4.Método Experimento 1 Os materiais foram dispostos conforme Figura1. Objetos de 10g foram sucessivamente adicionados ao suporte conectado à extremidade da mola. As deformações provocadas por cada um foram medidas. A partir dos dados registrados, determinou-se a constante elástica (k) da mola. Experimento 2 Os materiais foram dispostos conforme Figura 1. Objetos de 10g foram adicionados, dois a dois, ao suporte conectado à extremidade da mola. Provocou-se um pequeno deslocamento vertical e mediu-se o período de oscilação da mola. O processo foi repetido outras três vezes. A partir dos dados registrados e de equações que descrevem o fenômeno, determinou-se a constante elástica (k) da mola. 5. Resultados e Análises Experimento 1: Os dados coletados foram registrados na Tabela 1 e plotados no Gráfico 1, a seguir. Para o cálculo da força elástica, , considerou-se a gravidade local, g=9,78m/s. Tabela 1 – Valores da força elástica (F) e consequentes deformações (x) em função das massas (m) adicionadas à extremidade da mola. m (kg) 0 0,010 0,020 0,030 0,040 0,050 0,060 0,070 0,080 F (N) 0 0,098 0,196 0,293 0,391 0,489 0,587 0,685 0,782 x (m) 0 0,0110 0,0215 0,0330 0,0430 0,0540 0,0650 0,0750 0,0850 Gráfico 1 – Força Aplicada x Deformação da Mola Existe uma relação linear entre F e x, onde . Conforme Lei de Hooke , sendo assim o coeficiente A, obtido por regressão linear, representa a constante elástica (k) da mola. Logo: k= (9,19 ± 0,06) N/m Experimento 2: Os dados coletados foram registrados na Tabela 2 a seguir. Tabela 2 – Período de oscilação (T) em função da massa (m) m (kg) 0,020 0,040 0,060 0,080 T (s) 0,404 0,498 0,535 0,601 A relação entre frequência angular (w) e constante elástica da mola (k) é dada por: , onde . Os dados registrados na Tabela 3 e plotados no Gráfico 2 foram calculados a partir desta relação. Tabela 3 1/m (kg-1) 50 25 16,7 12,5 w2(rad2/s2) 241,9 159,2 135,9 107,5 Gráfico 2 Logo, por regressão linear: k= (3,42 ± 0,25) N/m 6.Conclusões Os valores encontrados para a constante elástica de uma mesma mola são bem diferentes. 7.Bibliografia [1].Caderno de Atividades de Laboratório de Física II. PUC Minas. 2018. [2] http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Dinamica/fe.php [3] http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/MHS/forcanomhs.php
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