Buscar

HSI MODULO 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

29/03/2017 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/17
 
Acidentes do Trabalho
Conceitos Legal e Prevencionista
Prevencionista:  Ocorrência não programada, inesperada ou não, que interrompe ou interfere no
processo normal de uma atividade, ocasionando perda de tempo útil e/ou lesões nos trabalhadores,
e/ou danos materiais.
 
Legal: Restringe­se às hipóteses de lesões e/ou pertubações de ordem funcional ou mental nos
trabalhadores acidentados.
Doença Profissional e Doença do Trabalho [art. 20 da Lei n. 8.213/91]
Profissional: Aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada
atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério da Previdência e Assistência
Social.
 
Do Trabalho: Aquela adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho
é realizado e com ele se relacione diretamente, e constante da relação elaborada pelo Ministério da
Previdência e Assistência Social.
Prazo de Comunicação do Acidente ao INSS
Até o 1o. Dia útil seguinte ao da ocorrência.
 
Com Morte: De imediato.
 
29/03/2017 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/17
Pena: Multas (majorada com reincidências)
CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho [art. 22 da Lei 8.213/91]
Quadro I: Emitente – Empresa ou acidentado ou sindicato ou médico assistente ou autoridade pública.
 
Quadro II: Atestado Médico – Médico da empresa ou contratado ou da rede SUS.
 
Empresa, SUS ou emitente encaminha a CAT ao INSS para registro.
 
INSS emite relatório de registro de CAT para ciência da empresa, acompanhamento da fiscalização.
 
CAT = 6 vias (INSS, emitente, segurado ou dependente, sindicato, SUS e DRT)                
 
Fonte de Custeio
[Inc. II do art. 22 da Lei 8.212/1991]
Risco de Acidente:
 
Leve = 1% sobre o total das remunerações pagas ou creditadas mensalmente aos empregados.
 
Médio = 2%.
 
Grave = 3%
29/03/2017 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/17
Estabilidade da Vítima
 
 
Contrato de trabalho garantido por 12 meses após cessação do auxílio­doença acidentário,
independentemente do auxílio­acidente.
Inspeção de Segurança
Procedimento técnico através do qual se efetua ua verificação física num determinado ambiente de
trabalho.
 
Visa identificar e relacionar as possíveis causas de acidente para adotar medidas que previnar os
infortúnios laborais
Modalidades de Inspeção de Segurança
Geral: abrangente, em toda a empresa.
Parcial: limitada, em determinados setores.
De Rotina: constância de realização.
Periódica: tempos em tempos estabelecidos.
Eventual: sem dia ou período preestabelecido
Oficial: realizada por órgãos governamentais (Auditores Fiscais do Trabalho)
Especial: profissionais e/ou equipamentos especiais
Inspeção de Segurança e Investigação de Acidentes
Inspeção de Segurança: detectar potenciais causas de acidentes não ocorridos (a priori)
29/03/2017 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/17
Investigação de Acidentes: se dá após a ocorrência de acidentes, para conhecer das causas e prevenir
a repetição (a posteriori).
Trabalho de cada aluno (vale nota/próxima aula)
De que trata a NR­01?
 
A observância das Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho desobriga as
empresas do cumprimento de outras disposições?
 
Em que consiste o PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador?
 
 
 
NR­02:Inspeção Prévia ­ O empregador está obrigado a solicitar à DRT­MTE a
realização de inspeção de segurança e saúde no trabalho em seu estabelecimento,
antes do início das atividades, bem como a forma de sua realização.
 
 
NR­03: Embargo ou Interdição ­ Estabelece a situação em que as empresas se
sujeitam a sofrer paralisação de seus serviços, máquinas ou equipamentos, bem
como os procedimentos a serem observados, pela fiscalização trabalhista, na
adoção de medidas punitivas no tocante à Segurança e à Medicina do Trabalho.
 
 
NR­04: Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho ­ Estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas e privadas, que
possuam empregados regidos pela CLT, de organizar e manter em funcionamento
SEESMT, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do
trabalhador no local de trabalho.
1. ESTÁ CALCADA NO ARTIGO 162 DA C.L.T; 
2. INFORMA COM EXTREMA PRECISÃO O CAMPO DE APLICAÇÃO: TODAS AS
EMPRESAS PRIVADAS OU PÚBLICAS E ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA
OU INDIRETA, COM EMPREGADOS REGIDOS PELA C.L.T; 
29/03/2017 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/17
3. ESTABELECE QUE O DIMENSIONAMENTO VINCULA­SE À GRADAÇÃO DE
RISCO DA ATIVIDADE PRINCIPAL E AO NÚMERO TOTAL DE EMPREGADOS DO
ESTABELECIMENTO; 
4. CODIFICA AS ATIVIDADES DE ACORDO COM A CLASSIFICAÇÃO
NACIONAL DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS – CNAE, VISANDO ADEQUÁ­LAS
À CODIFICAÇÃO ADOTADA PELO SISTEMA NACIONAL DE PROTEÇÃO AO
TRABALHO; 
5. DIZ QUE O SEESMT DEVERÁ SER INTEGRADO POR ENGENHEIRO DE
SEGURANÇA DO TRABALHO, MÉDICO DO TRABALHO, SUPERVISOR DE
SEGURANÇA DO TRABALHO, ENFERMEIRO DO TRABALHO E AUXILIAR DE
ENFERMAGEM DO TRABALHO, REGISTRADOS NO MINISTÉRIO DO
TRABALHO; 
6. DEIXA CLARO QUE OS PROFISSIONAIS INTEGRANTES DO SEESMT
DEVERÃO SER EMPREGADOS DA EMPRESA E QUE NÃO PODERÃO EXERCER
OUTRAS ATIVIDADES NA MESMA; 
7. REZA QUE A JORNADA INTEGRAL DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DE
NÍVEL SUPERIOR É DE 6 HORAS E A PARCIAL, DE 3 HORAS, ENQUANTO QUE
A DO DE NÍVEL MÉDIO É DE 8 HORAS; 
8. FACULTA ÀS EMPRESAS CONTRATANTES TRANSFERIR SUAS OBRIGAÇÕES
ÀS EMPREITEIRAS E SUB­EMPREITEIRAS, DESDE QUE PERMANEÇAM
SOLIDARIAMENTE RESPONSÁVEIS; 
9. É SILENTE SOBRE A POSIÇÃO DO SEESMT NO SEIO DA EMPRESA; 
10. INFORMA QUE O SEESMT SÓ PODERÁ SER CHEFIADO POR
PROFISSIONAL QUALIFICADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA OU EM
MEDICINA DO TRABALHO; 
11. POR FIM, ESTABELECE AS CARACTERÍSTICAS E ATRIBUIÇÕES DOS
SEESMT, NAS EMPRESAS.
 
NR­05: CIPA ­ Estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas e privadas
organizarem e manterem em funcionamento, por estabelecimento, uma comisão
constituída exclusivamente por funcionários com o objetivo de prevenir infortúnios
laborais, por meio de sugestões e recomendações ao empregador, eliminando as
possíveis causas de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais.
 
1. ESTÁ EMBASADA NOS ARTIGOS 164 E 165 DA C.L.T; 
2. INFORMA QUE A COMPOSIÇÃO NUMÉRICA DEVE OBEDECER O CRITÉRIO
PARITÁRIO E QUE TENHA REPRESENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA A
DISCUSSÃO E ENCAMINHAMENTO DAS SOLUÇÕES DE QUESTÕES DE
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO; 
3. ESTABELECE QUE A PRESIDÊNCIA CABE A UM MEMBRO DA DELEGAÇÃO
PATRONAL, POR DESIGNAÇÃO DO PRÓPRIO EMPREGADOR, AO PASSO QUE A
VICE­PRESIDÊNCIA, A UM EMPREGADO ESCOLHIDO ENTRE OS
REPRESENTANTES TITULARES DOS TRABALHADORES; 
4. DIZ QUE A CIPA TERÁ UM SECRETÁRIO E UM RESPECTIVO SUBSTITUTO
QUE SERÃO ESCOLHIDOS DE COMUM ACORDO PELOS REPRESENTANTES DO
EMPREGADOR E DOS EMPREGADOS ENTRE OS COMPONENTES OU NÃO DA
CIPA; 
5. INFORMA QUE O MANDATO DOS MEMBROS ELEITOS DA CIPA TERÁ A
29/03/2017 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/17
DURAÇÃO DE UM ANO, PERMITIDA UMA REELEIÇÃO; 
6. DIZ QUE A ELEIÇÃO DOS REPRESENTANTES DOS EMPREGADOS É POR
ESCRUTÍNIO SECRETO, DEVENDO SER COMUNICADOO INÍCIO DO
PROCESSO ELEITORAL AO SINDICATO DA CATEGORIA PROFISSIONAL. 
A CIPA constitui um órgão de segurança de vital importância para todo
“Programa de Qualidade Total”. É onde haverá um aprendizado para as
partes, onde estará presente a percepção e a experiência do chão de fábrica
do cipeiro representante dos trabalhadores e aquela mais técnica, mais
macro do cipeiro representante do empregador, pois o objetivo é comum e
até social, a prevenção de acidentes no trabalho 
“...Não se pode esperar qualidade no desempenho de pessoas que carecem
de qualidade em seu próprio trabalho... “. 
“...A CIPA deve participar da implementação e do controle da qualidade das
medidas de prevenção necessárias...”. (alínea “c’, item 5.8, da NR­5) 
A CIPA assume uma importância maior na relação Capital – Trabalho, tendo
em vista o seu objetivo precípuo que é a prevenção de acidentes e doenças
decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o
trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador,
principalmente no estabelecimento que possui menos de 100 trabalhadores,
devido ao fato de não estar coberto pela NR­4 – Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do trabalho e também por ser
administrado geralmente por pessoas não assistidas por informações
relacionadas a Segurança e Saúde no Trabalho, daí a necessidade de ser
priorizada as inspeções nesses locais, informando e esclarecendo dúvidas
sobre a CIPA. 
Estas assertivas estão embasadas na experiência de que somente a
Administração, a Diretoria de uma empresa pode criar um ambiente laboral
no qual seus trabalhadores sintam­se a vontade para sugerir idéias e
melhorias contínuas. 
Mas, esse processo de melhoria contínua exige mudanças, mudanças para
melhor e a nova CIPA exige que isso ocorra. 
Se examinarmos a CIPA no decorrer dos anos e nas várias atividades
econômicas onde ela esteve presente é fácil concluir que na maioria das
empresas ela não obteve os resultados desejados, sendo que os fatores que
mais contribuíram para isso foram: 
­ Desinteresse da administração da empresa; 
­ Melhor informação aos cipeiros de suas reais atribuições; 
­ Desconhecimento por parte dos Cipeiros das técnicas de prevenir acidentes
; 
­ Falta de uma fiscalização mais dirigida por parte do MTE ; 
­ Ausência do agente de inspeção do trabalho nas reuniões de CIPA; 
­ Desinteresse das entidades vinculadas a área do trabalho; 
­ Supervisor demora para responder as idéias dos cipeiros; 
­ Cipeiros ouviram dizer que suas idéias custarão muito para serem
colocadas em prática; 
­ Cipeiros já sabem as respostas para suas propostas “isso já foi pensado
29/03/2017 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/17
antes”, “essa sua idéia não funciona”; 
­ Cipeiros só querem ser membros de CIPA para terem estabilidade; 
­ Cipeiros, só façam aquilo que eu lhes dizer para fazer. 
Outro aspecto é a não valorização do cipeiro representante do empregador.
Afinal de contas, ele é o preposto da administração e, portanto, deve ter uma
visão mais ampla da organização. Ele deve conhecer a direção e os recursos
disponíveis da empresa. Por outro lado, os representantes dos trabalhadores,
normalmente, não têm conhecimento, de que forma suas idéias em prol da
melhoria das condições e dos ambientes de trabalho estão em conflito com a
direção do estabelecimento, de que exigem recursos que não estão
disponíveis ou porque são apresentadas em um formato que não é facilmente
entendido pela administração.
Por outro lado, quanto aos cipeiros representantes dos empregados, na
maioria das empresas, jamais à eles são oferecidos informações ou
treinamento de como gerar idéias ou como desenvolvê­las. É um contra­
senso pensar que os cipeiros, representantes dos trabalhadores, conhecem o
seu trabalho e fazem­no melhor do que qualquer outra pessoa e, no entanto,
não conseguem que suas idéias de melhoria em sua área de atuação sejam
implementadas. 
Como podemos fazer com que seja viabilizado um “Plano de Trabalho” onde
todos os cipeiros poderão dar vazão aos seus pensamentos criativos e
talentos? Como podemos tornar “seguro” que os cipeiros possam fazer a
verdadeira prevenção de acidentes? Isso começa com a cultura da empresa e
com o dia­a­dia de trabalho. 
A CIPA com a regulamentação dos “Serviços Especializados em Segurança e
em Medicina do Trabalho­SESMT”, com a criação das Normas
Regulamentadoras e com a ampliação das obrigações legais das empresas,
se transformou em um mecanismo de importância no desenvolvimento dos
programas de prevenção de acidentes, em especial para as empresas de
pequeno e médio porte, que representam 90% da economia brasileira e com
um volume de mão de obra de cerca de 70%. 
Como a CIPA, em um mundo de transformações e globalização assume um
papel importante, qual seja não só de facilitar o diálogo entre CAPITAL e
TRABALHO como também o trabalho de equipe devido ao objetivo comum,
que é a prevenção de acidentes no trabalho, pode também colaborar em
muito para formar equipes de trabalho e assim deve merecer uma atenção
especial de todos nós, inclusive ter o respaldo da sociedade, fato que tem o
amparo da nossa Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho ­ SSST, do
MTE, com o apoio que ela tem dado ao processo tripartite de analise das
reformulações das NR. 
HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DA CIPA 
A CIPA, tem as suas origens em Recomendação da Organização Internacional
do Trabalho – OIT de 1921, que orienta que todos os Países Membros
deveriam constituir na estrutura organizacional de suas empresas, que
contivessem acima de 25 trabalhadores, “Comitê de Higiene e Segurança do
Trabalho“, que teria por objetivo básico difundir a prevenção de acidentes no
ambiente laboral. 
29/03/2017 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 8/17
O Brasil como País Membro da OIT adotou esta Recomendação na sua
“Primeira Lei de Acidentes do Trabalho“ promulgada pelo Decreto – Lei nº
7.036 de 10/11/44 sendo que no seu artigo 82 tínhamos: 
“... Os empregadores, cujo número de empregados seja superior a 100,
deverão providenciar a organização, em seus estabelecimentos, de
comissões internas, com representantes dos empregados, para o fim de
estimular o interesse pelas questões de prevenção de acidentes, apresentar
sugestões quanto a orientação e fiscalização das medidas de acidentes,
apresentar sugestões quanto a orientação e fiscalização das medidas de
proteção ao trabalho, realizar palestras instrutivas, propor a instituição de
concursos e prêmios e tomar outras providências tendentes a educar o
empregado na prática de prevenir acidentes...“ 
Verifica­se que a constituição da CIPA era independente do ramo de atividade
da empresa e que seria constituída quando o número de trabalhadores, ao
contrário do que recomendou a OIT – 25 – fosse acima de 100, talvez pelo
momento pelo qual passava o cenário mundial – 2ª Grande Guerra ­ e esta
Comissão de constituía também como órgão de formação de uma consciência
de que um País não poderia em um momento de conflito mundial, ter a sua
mão­de­obra acidentada no trabalho. 
Por outro lado, com o advento da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho,
em 1943, Decreto­Lei 5.452, de 01/05/43, o seu artigo 164 expressava : 
“... As empresas que a critério da autoridade competente em matéria de
Segurança e Higiene do Trabalho estiverem enquadradas em condições
estabelecidas nas Normas expedidas pelo Departamento Nacional de
Segurança e Higiene do Trabalho, deverão manter, obrigatoriamente, Serviço
Especializado em Segurança e em Higiene do Trabalho e constituir Comissões
Internas de Prevenção de Acidentes ...“ 
Por sua vez, no § 2º desse mesmo artigo encontrávamos : 
“... As ComissõesInternas de Prevenção de Acidentes serão compostas de
representantes de empregadores e empregados e funcionarão segundo
Normas fixadas pelo Departamento Nacional de Segurança e Higiene do
Trabalho ...“. 
Atualmente, a CIPA está prevista no novo texto que foi dado ao Capítulo V,
da CLT, pela Lei 6514, de 22/12/77, em seus artigos 163, 164 e 165. 
A principal diferença entre o texto da CLT de 1943 e de 1977 está em que a
CIPA pode ser organizada em estabelecimentos abaixo de 100 funcionários. 
Nos seus primeiros anos de existência, muito mais pelo fato de se ter a
necessidade de organizar uma reunião, de se fazer uma Ata, de se convocar
pessoas, ou melhor, como se tinha que se mexer com pessoas, o Presidente
da CIPA normalmente era o Chefe de Pessoal, algumas vezes o Médico da
empresa e raramente um profissional dos chamados Setores Produtivos. 
Em função dos aspectos técnicos que passaram a emoldurar a CIPA,
principalmente quando de uma investigação de acidente, as grandes
empresas e principalmente multinacionais, começaram a adotar no seu
quadro de pessoal o então “Inspetor de Segurança“ percursor do atual
29/03/2017 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 9/17
“Técnico de Segurança do Trabalho“. 
No entanto, devemos destacar que mui sabiamente, principalmente para não
tirar a oportunidade de um trabalhador conhecer um pouco de prevenção de
acidentes, o Inspetor de Segurança não atuava como membro da CIPA,
quando muito fazia as vezes de Secretário e na maioria das vezes de
Assessor Técnico dessa Comissão. 
Assim, nessas empresas começaram a surgir as “Seções de Segurança“ ou
“Seções de Prevenção de Acidentes” que constituíram o embrião dos atuais
“Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho“, que foram regulamentados em 27/07/72, pela Port. Mb 3237,
passando nessas empresas a CIPA ser orientada pelos mesmos. 
Assim, torna­se mais fácil entender que temos três gerações de CIPA : 
­ 1º Geração : CIPA atuando com exclusividade na prevenção de acidentes
do trabalho normalmente sem muito apoio que moral, quer financeiro e
mesmo técnico, constituída em empresas com o único fim de atender a
fiscalização sem qualquer intenção de zelar pela higiene e segurança no
trabalho – período de 1944 a 1964; 
­ 2ª Geração : CIPA atuando com a assistência de um “Técnico Auto Didata“
conhecido pelo nome de “Inspetor de Segurança do Trabalho“ mas que ainda
apresentava a falha até hoje existente: não existência de uma segurança
integral onde a responsabilidade pela prevenção de acidentes é de todos,
setores e pessoas e não só de uma profissional que se dedica a segurança e
a saúde no trabalho – período de 1964 a 1978; 
­ 3º Geração: CIPA atuando em conjunto com os Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, que é um modelo
tipicamente brasileiro e que foi consagrado com o advento das Normas
Regulamentadoras da Port .MTb 3214, de 08/06/78 – período de 1978 até os
nossos dias. 
Observação: Todas os estabelecimentos que estão isentos de terem CIPA,
devem promover anualmente treinamento para um dos seus empregados
que terá por responsabilidade dar cumprimento do objetivo desta NR, isto é,
prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar
compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a
promoção da saúde do trabalhador (item 5.1, Port.MTb/SSMT nº 8/99). 
Assim, deve se dar uma atenção especial a este item 5.1, da NR­5,
ressaltando a importância desse trabalhador adequadamente treinado em
prevenção de acidentes do trabalho e também verificar como tem sido a sua
participação e o apoio que vem tendo do empregador. 
DIREITO DO SABER x DEVER DE INFORMAR 
Este binômio está expresso na alínea “f”, do item 5.16 – das atribuições: 
“...A CIPA terá por atribuição divulgar aos trabalhadores informações
29/03/2017 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 10/17
relativas à segurança e saúde no trabalho...”. 
QUANTO AO MAPA DE RISCO 
O “Mapa de Risco” introduzido no antigo texto da CIPA pela Port.MTb/SSST
nº 25/94 continua a constituir uma das atribuições da nova CIPA, por estar
previsto na alínea “a”, do item 5.16: 
“...A CIPA tem por atribuição identificar os riscos do processo de trabalho e
elaborar o Mapa de Risco, com a participação de maior número de
trabalhadores, com assessoria do SEESMT, onde houver...”. 
No entanto, é de todo recomendável, que embora não constante do novo
texto da CIPA as “Etapas de Elaboração do Mapa de Risco”, os profissionais
de segurança e saúde no trabalho devem orientar, principalmente, quando a
empresa não tiver SESMT, que seja seguida basicamente aquelas constantes
no item 2, do Anexo IV, do antigo texto da CIPA objetivando (vide Quadro
Mapa de Riscos): 
“...Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da
situação de segurança e saúde no trabalho na empresa...”. 
“...Possibilitar, durante a sua elaboração a troca e divulgação de informações
entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades
de prevenção...”. 
Outrossim, em função do constante na alínea “a”, do item 5.16, “...Identificar
os riscos do processo de trabalho...”, do “Mapa de Risco” devem constar os
riscos físicos, os riscos químicos, os riscos biológicos, os riscos ergonômicos e
os riscos decorrentes do chamado acidente­tipo (mecânicos, elétricos,
quedas, prensagem, batida, incêndio e outros correlatos).
 
NR­06: EPI ­ Define e estabelece os tipos de EPI que as empresas estão obrigadas
a fornecer a seus empregados, sempre que as condições de trabalho o exigirem,
para resguardar a saúde e integridade física dos trabalhadores
 1. ESTÁ EMBASADA NOS ARTGIGOS 166 E 167 DA CLT; 
2. CONCEITUA EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL; 
3. ESTABELECE AS OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR; 
4. ESCLARECE QUANTO AS RESPONSABILIDADES DO EMPREGADO; 
5. CARACTERIZA O CERTIFICADO DE APROVAÇÃO – CA; 
6. LISTA OS PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
 
NR­07: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional ­ Estabelece a
obrigatoriedade de elaboração e implementação do PCMSO para a promoção e
prevenção da saúde do conjunto dos seus trabalhadores
[Palestra....]
 
29/03/2017 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 11/17
NR­8: Edificações ­ Dispõe sobre os requisitos  técnicos mínimos que devem ser
observados nas edificações para garantir a segurança e conforto aos que nelas
trabalham
 
 
 
NR­09: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)
Estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos
os empregadores, do PPRA, para antecipar, reconhecer, avaliar e controlar a
ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente
de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos
naturais, para proteger a integridade física  e saúde dos trabalhadores.
 
NR­23: Proteção Contra Incêndio
Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios,
em conformidade com a legislação 
estadual e as normas técnicas aplicáveis.
O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações
sobre: 
a) utilização dos equipamentos de combate ao incêndio; 
b) procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança; 
c) dispositivos de alarme existentes.
Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e
dispostas de modo que aqueles que se 
encontrem nesses locais possam abandoná­los com rapidez e segurança, em
caso de emergência.
As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramenteassinaladas
por meio de placas ou sinais luminosos, 
indicando a direção da saída.
Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante
a jornada de trabalho.
As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de
travamento que permitam fácil abertura do 
interior do estabelecimento.
Incêndios Históricos 
1972 – Edifício Andraus em SP – 21 óbitos 
1974 – Edifício Joelma em SP – 188 óbitos 
1976 – Lojas Rhenner em Porto Alegre – 29 óbitos 
1977 – Usina de Álcool Costa Pinto em Piracicaba/SP – 14 óbitos 
­ Explosão no viaduto Paraíso, sobre a 23 de maio em SP – 22 óbitos; 
1981 – Edifício Avenida em Sp – 17 óbitos 
1982 ­ Explosão na fabrica da IMBEL, em Piquete/SP – 19 óbitos; 
29/03/2017 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 12/17
1983 – Industria de papel Klabin/Pr – 5 óbitos 
­ Explosão em fabrica da Du Pont em Goiabal, Barra Mansa/RJ – 2 óbitos; 
­ Explosão na fabrica de antibióticos em Itaboral/RJ – 5 óbitos 
1984 – Vila Soco, Cubatão/SP – 90 óbitos; 
­ Explosão na IMBEL em Piquete/SP – 1 óbito 
­ Plataforma de petróleo, Anchova, no litoral de Campos/RJ – 36 óbitos; 
­ Explosão em mina de carvão em Urussanga/SC – 33 óbitos 
­ Explosão em loja de fogos de artifícios em SP – 5 óbitos 
1987 – Prédio da CESP/ SP – 1 óbito
2012 ­ Boate Kiss ­ Santa Maria ­ RS ­ por enquanto: 240 mortos....
Química do fogo 
Para que haja combustão ou queima, devem estar presentes e devem atuar
três elementos. O primeiro e o combustível, aquilo que vai queimar e
transformar­se. O segundo e o calor que da inicio a combustão, que faz
começar o fogo. O terceiro e o oxigênio, um gás que existe no ar, que se
respira, e que e chamado de comburente. Esses três elementos são
denominados elementos essenciais do fogo.
O combustível é responsável pela alimentação e propagação do incêndio. Ele
pode ser sólido, liquido ou gasoso, e ele pode ser volátil ou não volátil. 
Sem combustível não há combustão; é possível extinguir um incêndio
eliminando­se o combustível, este método é conhecido como isolamento.
Legalmente o Ministério do Trabalho e Emprego – MTe, considera que
combustíveis são substancias com ponto de fulgor acima de 70ºC. 
O comburente é todo elemento químico que se combina com combustível,
possibilitando combustão. O oxigênio é o principal comburente. Quando a
concentração de oxigênio atinge valor inferior a 16% cessa a combustão. 
A eliminação desse elemento é o método de extinção de incêndio chamado
abafamento. 
O calor é o agente físico do fogo, responsável pela fase inicial, manutenção e
sua propagação. Qualquer fonte de calor pode ser o iniciador de um incêndio.
A procura de fontes de calor constitui um dos objetivos da prevenção de
incêndios. 
Ponto de fulgor 
É a temperatura mínima em que um corpo desprende gases que se queimam
em contato com uma fonte externa de calor, não havendo duração
prolongada na queima, por não haver gases em quantidade suficiente. 
Ponto de combustão 
É a temperatura através da qual um corpo emite gases em quantidade
suficiente, para que haja chama permanente, quando houver contato com
uma fonte externa de calor. 
Esses dois pontos são muito próximos. 
29/03/2017 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 13/17
Ponto de ignição 
É a temperatura através da qual os gases desprendidos por um corpo entram
em combustão sem o auxilio de fonte externa de calor. Somente a presença
do oxigênio é suficiente. 
São considerados inflamáveis substancias que possuem ponto de fulgor
inferior a 37,8ºC. 
Abaixando­se a temperatura de um combustível abaixo do ponto de fulgor
elimina­se o incêndio, método denominado como resfriamento.
Isso quer dizer que, se faltar um deles, não haverá fogo. Como são três os
elementos essenciais ao fogo, se forem representados por três pontos e se
forem ligados, ter­se­á o que se chama: TRIANGULO DO FOGO. 
Mais modernamente a combustão é representada pelo tetraedro (tetraedro
do fogo). Alem dos três elementos do triangulo do fogo, Haessler adicionou o
quarto, a reação em cadeia. 
Formas de Transmissão de calor 
As formas pelas quais o calor se transmite devem ser conhecidas uma vez
que através delas que os focos de incêndio se propagam ou iniciam. 
· Condução: propagação de um corpo para outro por contato direto; 
· Convecção:propagação através de um meio circulante, líquido ou gasoso, a
partir da fonte; 
· Irradiação:propagação por meio de ondas caloríficas irradiadas por corpo
em combustão; 
Classes de incêndios 
A: material combustível sólido (papel,madeira,tecidos,sólidos,etc.) 
B: gases e líquidos inflamáveis(óleos,gasolina,gás liquefeito de petróleo,etc.) 
C: equipamentos elétricos energizados; 
D: metais pirofóricos(magnésio,titânio, sódio, potásio,alumínio em pó,etc.) 
E: materiais radioativos; 
Agentes extintores 
Entende­se que são certas substâncias (sólidas, líquidas e gasosas) que são
utilizadas na extinção do incêndio, quer abafando­o, quer resfriando­o ou
utilizando conjuntamente estes dois processos. 
Considerando o triangulo do fogo teremos três métodos de combate ao
incêndio: abafamento, resfriamento e remoção; 
Baseando­se no tetraedro, alem dos três anteriores, tem­se a extinção
química ou quebra da reação em cadeia. 
Os agentes extintores são produtos incombustíveis, sólidos, líquidos ou
29/03/2017 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 14/17
gasosos, com propriedades especificas que atuam no rompimento do
triangulo ou tetraedro do fogo. 
Os principais são: 
· Água (chuveiro, neblina ou vapor) 
· Espuma (química ou mecânica) 
· Pós químicos (talco, sulfato de alumínio, grafite, bicarbonato de sódio) 
· Gases inertes (CO2, nitrogênio,etc) 
Existe outros como:
· Líquidos voláteis (tetracloreto de carbono, clorobrometano, brometo de
metila) 
· Líquidos umectantes 
· Areia (seca) 
· ... 
 
Classe
de
Incêndio
Água Espuma GásCarbônico
Pó Químico
Seco
A Sim(excelente) Sim (bom) Não Não
B Não Sim(excelente) Sim (bom)
Sim
(excelente)
C Não Não Sim(excelente) Sim
D Não Não Não Sim(excelente)
Método
de
Extinção
resfriamento
abafamento
e
resfriamento
abafamentoabafamento
 
Principais causas de incêndios industriais 
Eletricidade 19,17% 
29/03/2017 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 15/17
Atrito 12,85% 
Centelhas mecânicas 11,21% 
Tabagismo 8,69% 
Superfícies quentes 7,30% 
Ignição espontânea 7,01% 
Fagulhas 5,59% 
Chama aberta 5,20% 
Corte e soda a maçarico 4,99% 
Materiais super­aquecidos 3,42% 
Eletricidade estática 2,48% 
Exposição a radiação 1,66% 
Substancias fundidas 1,33% 
Ação química 0,72% 
Raios 0,70% 
Causas não determinadas 7,68%
 
Legislação Brasileira sobre Acidente do Trabalho 
 
A Constituição Federal de 1988, em seu capitulo II, fala sobre os direitos sociais, e
em seu art. 7º, descreve os direitos do trabalhador, entre eles, no inciso XXII,
“redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene
e segurança;” 
1919 – Primeira lei regulamentando o ressarcimento dos danos causados pelos
acidentes do trabalho. 
1934 – Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT 
1977 – Lei 6.514 (22/12/1977) Altera o Capítulo V da CLT, relativo à Segurança
do Trabalho; 
1978 ­ Portaria Nº 3.214 (8/6/1978) Aprova as Normas Regulamentadoras ­ NR 
1988 – Portaria nº3067 (12/04/1988) Aprova Normas Regulamentadoras Rurais ­
NRR
 
 
Exercício 1:
A fiscalização do cumprimento das Normas de Segurança e Medicinado Trabalho
em uma obra de construção civil é competência da(o) 
 
A ­ Delegacia Regional do Trabalho.    
B ­ Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.    
C ­ Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura.    
D ­ Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.    
E ­ Instituto Nacional de Seguridade Social.  
29/03/2017 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 16/17
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B ­ resposta correta 
Exercício 2:
O segurado da Previdência Social que sofreu acidente do trabalho tem garantida,
por determinado período de tempo, a manutenção do seu contrato de trabalho
após a cessação do benefício previdenciário, independente da percepção de outro
benefício. Esse período de tempo e os benefícios previdenciários, na ordem aqui
apresentada, são: 
 
A ­ 10 meses, auxílio­doença acidentário e auxílio acidente.    
B ­ 10 meses, auxílio acidente e auxílio­doença acidentário.    
C ­ 12 meses, auxílio­doença acidentário e auxílio acidente.    
D ­ 12 meses, auxílio acidente, auxílio­doença acidentário.    
E ­ 18 meses, auxílio acidente, auxílio­doença acidentário.  
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C ­ Resposta correta 
Exercício 3:
Segundo a Norma Regulamentadora – No 4 – NR 4 − Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança em Medicina do Trabalho, compete aos profissionais
integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho: 
I. Manter permanente relacionamento com a CIPA, valendo­se ao máximo de suas
observações, além de apoiá­la, treiná­la e atendê­la, conforme dispõe a NR 5. 
II. Realizar atividades de melhoria do arranjo do local de trabalho, bem como, a
implementação de novas tecnologias. 
III. Esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes do trabalho e
doenças ocupacionais, estimulando­os em favor da prevenção. 
IV. Registrar em documentos específicos somente os acidentes com vítimas
ocorridos na empresa, descrevendo a história e as características do acidente, os
fatores ambientais, as características do agente e as condições dos indivíduos
acidentados. 
V. Cuidar para que as atividades dos profissionais integrantes dos Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho sejam
essencialmente emergenciais, embora não seja vedado o atendimento
prevencionista, quando se tornar necessário. 
Está correto o que consta em 
 
A ­ III e IV, apenas.    
29/03/2017 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 17/17
B ­ I e III, apenas.    
C ­ I, II e III, apenas.    
D ­ II e V, apenas.    
E ­ I, II, III, IV e V.  
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B ­ Resposta correta

Outros materiais