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Aula 1 Contas Nacionais2017

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Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
1
AULA 1: CONTAS NACIONAIS 
Bibliografia
Paulani & Braga (P&B), 
cap. 1-3
Manual de Macro (Manual), 
cap. 1
Simonsen & Cysne (S&C), 
cap. 3
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
2
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas. 
Agenda
• Conceitos básicos
• Identidades macroeconômicas
• Sistema de contas nacionais – economia fechada sem governo
• Sistema de contas nacionais – economia aberta sem governo
• Sistema de contas nacionais – economia aberta com governo
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
3
A Contabilidade Social congrega instrumentos 
de mensuração capazes de aferir o movimento 
da economia de um país num determinado 
período de tempo:
quanto se produziu
quanto se consumiu
quanto se investiu
quanto se vendeu para o exterior
quanto se comprou do exterior
Introdução
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
4
Mas por que medir tudo sob a forma de 
contas? 
Por que fazer uma contabilidade?
A resposta para tais questões passa pela 
própria história do pensamento econômico, 
especialmente pela evolução da 
macroeconomia. 
A macroeconomia, em especial, trabalha numa 
dimensão macroscópica, com variáveis sempre 
agregadas. 
Introdução
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
5
A ciência econômica nasceu ao final do século 
XVIII, e preocupava-se com o crescimento 
econômico e a repartição do produto social. 
Escola Clássica
Adam Smith (1723-1790)
David Ricardo (1772-1823)
John Stuart Mill (1806-1873)
Jean Baptiste Say (1767-1832)
Introdução
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
6
Antes dos clássicos, os fisiocratas haviam 
demonstrado preocupações semelhantes. 
Com a chamada revolução marginalista, 
iniciada no final do século XIX, a preocupação 
com o nível agregado perde forças, e a 
dimensão microeconômica passa a predominar. 
 preocupação com o comportamento dos 
agentes
 preocupação com o nível agregado 
sobrevivia na idéia do equilíbrio geral
 século XX: idéia do equilíbrio parcial
Introdução
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
7
A Macroeconomia encontra seu berço na obra
de John Maynard Keynes (1936), intitulada
Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda.
É a partir da Teoria Geral de Keynes
que ganham contornos definitivos os
conceitos fundamentais da contabilidade
social, bem como a existência de identidades
no nível macro e a relação entre os
diferentes agregados.
Introdução
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
8
A obra de Keynes indica aos economistas:
o que medir em nível agregado
como fazê-lo
A revolução keynesiana conferiu aos economistas 
a capacidade de verificar o comportamento e a 
evolução da economia de um país numa dimensão 
sistêmica. 
Introdução
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
10
Quanto à contabilidade nacional, é a partir 
do ano 1940 que se avolumam os esforços para 
mensurar todos os agregados necessários e 
desenhar logicamente o sistema. 
No Brasil, as contas nacionais começaram a 
ser elaboradas em 1947 pela Fundação Getúlio 
Vargas do Rio de Janeiro, passando em 1986 
para o IBGE. 
Introdução
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
11
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas. 
CONCEITOS BÁSICOS
• Produto
• Renda
• Consumo
• Poupança e Investimento
• Absorção
• Despesa
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
12
Antes de estudarmos as identidades básicas, 
vale lembrar que uma identidade contábil do 
tipo A = B não implica nenhuma relação de 
causa e efeito da variável A para a variável B, 
ou vice-versa. 
CONCEITOS BÁSICOS
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
13
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas. 
Produto (Y)
• Valor de mercado produção de bens e serviços 
finais da economia em um determinado período 
de tempo.
– Inclui todas as unidades produtoras da economia:
• Empresas públicas e privadas
• Trabalhadores autônomos
• Governo
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
14
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas. 
Produto (Y)
• O que é considerado produção do ponto de vista 
do SNA 1993?
– Produção de bens e serviços voltada para o mercado
– Produção de bens e serviços pelo governo e instituições sem fins 
lucrativos, vendidas ou não
– Produção de bens para autoconsumo das famílias
– Produção de bens de capital pelas firmas para consumo próprio
– Produção de serviços pessoais e domésticos quanto remunerados
– Serviços de habitação pelos proprietários ocupantes (aluguel 
imputado)
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
15
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas. 
Produto (Y)
• Valor de mercado produção de bens e serviços 
finais da economia em um determinado período 
de tempo.
– Evitar dupla contagem
• Cálculo do valor adicionado
– Diferença entre o valor bruto da produção e o 
consumo intermediário
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
16
- setor 1 produziu sementes no valor de $500 sem 
se utilizar de nenhum insumo
- setor 2 produziu trigo no valor de $1500, 
utilizando-se sementes que havia adquirido no valor 
de $500
- setor 3 produziu farinha de trigo no valor de 
$2100, utilizando-se do insumo trigo, adquirido ao 
valor de $1500
- setor 4 produziu pães no valor de $ 2520, 
utilizando-se do insumo farinha de trigo, adquirido 
ao valor de $2100. 
Produto (Y)
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
17
Valor bruto da produção 
 Setor 1: $500
 Setor 2: $1500
 Setor 3: $2100
 Setor 4: $2520
Total: $6620
Mas, o valor adicionado de cada será:
 Setor 1: $500
 Setor 2: $1500 - $500 = $1000
 Setor 3: $2100 - $1500 = $600
 Setor 4: $2520 - $2100 = $420
Produto total ou valor adicionado total: $2520
Produto (Y)
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
18
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas. 
Consumo (C + G)
• Valor dos bens e serviços absorvidos pelos 
indivíduos para a satisfação dos seus desejos
– Consumo pessoal ou das famílias (C)
– Consumo do Governo (G)
• Valor dos bens e serviços postos à disposição dos 
indivíduos pelo setor público (defesa nacional, 
policiamento, educação etc.)
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
19
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas. 
Investimento (I)
• Investimento: acréscimo de estoque físico de 
capital
– Formação bruta de capital físico (ou investimento 
bruto)
• Depreciação: destina-se a repor os equipamentos e 
instalações desgastados ou obsoletos
• Investimento líquido = investimento bruto - depreciação
– Variação de estoques
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
20
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas. 
Absorção (A)
• É o valor dos bens e serviços que a sociedade 
absorve em determinado período de tempo
A = C + G + I
• Em uma economia fechada:
A = Y
• Em uma economia aberta, A pode ser diferente 
de Y
– Exportação e importação de bens e serviços
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
21
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas. 
Despesa (Z)
• Considera os possíveis destinos do produto
– Absorção interna (A) mais o saldo das exportações 
sobre as importações de bens e serviços.
Z = C + I + G + (X – M)
– X: exportações de bens e serviços
– M: importações de bens e serviços
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
22
Todo bem que, por sua natureza, é final deve terseu valor considerado no cálculo do valor do 
produto, mas nem todo bem cujo valor entra no 
cálculo do produto é um bem final por natureza. 
A ótica da despesa ou ótica do dispêndio avalia o produto de 
uma economia considerando a soma dos valores de todos os 
bens e serviços produzidos no período que não foram 
destruídos (ou absorvidos como insumos) na produção de 
outros bens e serviços.
Despesa (Z)
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
23
Logo, 
Produto ΞDispêndio
Pela ótica do produto, a avaliação do produto total 
da economia consiste na consideração do valor 
efetivamente adicionado pelo processo de produção 
em cada unidade produtiva. 
Produto = Despesa
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
24
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas. 
Renda (R)
• Conceito: renda é remuneração de fator de produção
• Fatores de produção
– Terra
– Capital
– Trabalho
• Tipos de Renda
– Salários (renda do trabalho)
– Juros (renda do capital financeiro)
– Aluguel (renda do capital físico)
– Renda de arrendamentos (renda da terra)
– Lucros (renda do capital dos acionistas)
• Para evitar dupla contagem, considera-se apenas juros e aluguéis 
pagos a pessoas físicas
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
25
 a produção do que quer que seja demanda, além da 
matéria-prima e de outros insumos, o consumo de 
fatores de produção. 
Consideremos a existência de apenas dois fatores de 
produção: trabalho e capital. É entre capital e trabalho 
que deve ser repartido o produto gerado pela economia. 
Renda (R)
Assim, num dado período de tempo, as 
remunerações de ambos os fatores conjuntamente 
consideradas devem igualar, em valor, o produto 
obtido pela economia nesse mesmo período.
As remunerações pagas constituem o que 
chamamos de renda. 
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
26
Pela ótica da renda, podemos avaliar o produto 
gerado pela economia num determinado período de 
tempo, considerando o montante total das 
remunerações pagas a todos os fatores de produção 
nesse período. 
Produto = Despesa = Renda
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
27
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas. 
Despesas
Bens e 
serviços
comprados
Receitas
Bens e
serviços
vendidos
Trabalho. terra.
e capital
Renda
= Fluxo de insumos
e produtos
= Fluxo de moeda
Fatores de
produção
Salários, aluguéis
juros e lucro
FIRMAS
•Produzem e vendem
bens e serviços
•Contratam e usam
fatores de produção
•Compram e consomem
bens e serviços
•Detêm e vendem
fatores de produção
FAMÍLIAS
•Famílias vendem
•Firmas compram
MERCADOS
DE
FATORES DE PRODUÇÃO
•Firmas vendem
•Famílias compram
MERCADOS
DE
BENS E SERVIÇOS
Figura 1 Diagrama Fluxo Circular da Renda
Fundamentos Econômicos – Professor André Luis Squarize Chagas
Podemos calcular o PIB dessa 
economia de três formas
3) ... Ou. ainda. somando o 
que as firmas produzem…
= PIB
… 2) Somando o que o foi 
gasto no consumo…
= PIB
1) Somando o que foi pago 
como Renda na forma de 
salários. aluguéis. juros ou 
lucros…
= PIB
= PIB
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
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Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas. 
Produto, renda, despesa
• Portanto, a identidade Y = Z...
– Resulta das possíveis destinações do produto
• ... e a identidade Y = R
– Resulta do fato que a adição de valor em cada etapa 
do processo produtivo corresponde, exatamente, à 
remuneração de fatores de produto
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
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Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas. 
Poupança (S)
• Poupança = renda não consumida
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
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Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas. 
Identidade Macroeconômica
• Poupança = Investimento
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
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Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas. 
Poupança, investimento
• Em uma economia fechada sem governo
I = S
I = Y – C
Y = C + I
o que é verdade em uma economia fechada e sem 
governo
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
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Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas. 
Poupança, investimento
• Em uma economia fechada com governo
– Defina
T: receita do Governo com tributos
T – G: superávit fiscal ou poupança pública (Sg)
Y – T: renda disponível após a tributação
Y – T – C: poupança privada (Sp)
S = Sg + Sp
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
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Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas. 
Poupança, investimento
• Em uma economia fechada com governo
– Então:
I = S
I = Sp + Sg
I = Y – T – C + T – G
I = Y – C – G
Y = C + G + I 
o que é verdade em uma economia fechada e com 
governo
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
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Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas. 
Poupança, investimento
• Economia aberta com governo
– Defina 
Cd = consumo das famílias em bens domésticos
C* = consumo das famílias em bens importados
C = Cd + C*
Gd = consumo do Governo em bens domésticos
G* = consumo do Governo em bens importados
G = Gd + G*
Id = bens domésticos utilizados como Investimento
I* = bens importados utilizados como Investimento
I = Id + I*
Absorção (A) = C + I + G
Produção (Y) = Cd + Id + Gd + X
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
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Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas. 
Poupança, investimento
• Economia aberta com governo
– Poupança externa (SX): excesso da absorção sobre a 
produção
SX = A – Y
SX = C + I + G – Y
SX = C
d + C* + Id + I* + Gd + G* – Y
SX = C
d + Id + Gd + C* + I* + G* – (Cd + Id + Gd + X)
SX = C* + I* + G* – X
SX = M – X
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
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Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas. 
Poupança, investimento
• Economia aberta com governo
– Portanto, poupança externa é o saldo de transações 
correntes com sinal trocado
TC = X – M; SX = M – X => SX = - TC
– Poupança
S = Sp + Sg + SX
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
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Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas. 
Poupança, investimento
• Economia aberta com governo
I = S
I = Sp + Sg + SX
I = Y – T – C + T – G – TC 
I = Y – C – G – (X – M)
Y = C + I + G + X – M
o que é verdade em uma economia aberta e com 
governo
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
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Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas. 
ECONOMIA FECHADA SEM GOVERNO
• Princípios contábeis
– Equilíbrio interno
• Débitos = crédito
– Equilíbrio externo
• Cada lançamento credor em uma conta corresponde a 
um lançamento devedor em outra conta
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
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Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas. 
ECONOMIA FECHADA SEM GOVERNO
• 3 contas
– Produção
– Apropriação
– Capital
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
40
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas. 
SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS – ECONOMIA 
FECHADA SEM GOVERNOProdução
Débito Crédito
A Produto Líquido (VA) C Consumo das famílias
salários, aluguéis, 
lucros, juros
D Formação bruta de 
capital fixo
B Depreciação E Variação de estoques
Produto Bruto Despesa Bruta
Apropriação
Débito Crédito
C Consumo das famílias A salários, aluguéis, 
lucros, juros
F Poupança privada
Uso da Renda Bruta Renda Bruta
Capital
Débito Crédito
E Variação de estoques F Poupança privada
D Formação bruta de 
capital fixo
B Depreciação
Investimento bruto Poupançabruta
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
41
2.2 As Contas Nacionais
2.2.1 Economia fechada e sem
governo
Quando consideramos o movimento da economia
como um todo, o produto, ou a produção, é a principal
variável a ser enfocada: sem produção não há renda nem
pode haver dispêndio, e também não há o que
transacionar.
 a conta de produção afigura-se a conta mais
importante do sistema, já que é a partir dela que todas as
demais encontram sua razão de ser.
ECONOMIA FECHADA SEM GOVERNO
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
42
2.2 As Contas Nacionais
2.2.1 Economia fechada e sem governo
Primeira etapa: Economia fechada e sem governo
Aqui, que contas são necessárias? Como
se dá o equilíbrio em cada conta? E o equilíbrio
entre as contas, como se estabelece?
Economia fechada: a economia em 
questão não realiza nenhuma 
transação com outros países.
ECONOMIA FECHADA SEM GOVERNO
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
43
2.2 As Contas Nacionais
2.2.1 Economia fechada e sem governo
Conta de produção:
- de um dos lados, da conta teremos o
produto;
- de outro lado, teremos a utilização ou
destino do produto, ou seja, o consumo das famílias e
a formação de estoques (ou seja, a parcela de
produto final e insumos que não foi utilizada no
período, e que o serão no período posterior).
Quando se contabilizam as variáveis integrantes do
sistema de contas é preciso, em alguns casos,
considerar o saldo que as contas carregam de um
período para o outro. Esse é o caso da variável
estoques.
ECONOMIA FECHADA SEM GOVERNO
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
44
2.2 As Contas Nacionais
2.2.1 Economia fechada e sem governo
Para descobrir qual o valor dos bens produzidos na
economia, ao longo do período X, mas ainda não
consumidos, é preciso deduzir, do valor dos estoques ao
final do período X, o valor dos estoques ao final do
período X-1. Assim, o mais correto é falarmos em
variação de estoques.
Logo, na conta de produção diremos que, de um de
seus lados, estará contabilizado o produto e, de outro,
sua utilização ou destino, ou seja, consumo pessoal e
variação de estoques.
ECONOMIA FECHADA SEM GOVERNO
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
45
2.2 As Contas Nacionais
2.2.1 Economia fechada e sem governo
Os estoques são constituídos por mercadorias que
representam o consumo futuro. Dessa forma, tudo que é
produzido num período mas não é consumido nesse
período, significando consumo futuro, é chamado de
investimento.
Apesar de todos os bens que ensejam consumo
futuro serem considerados investimento, é comum
separá-los em duas categorias distintas: variação de
estoques e formação de capital fixo.
ECONOMIA FECHADA SEM GOVERNO
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
46
2.2 As Contas Nacionais
2.2.1 Economia fechada e sem governo
Como é necessário que haja um equilíbrio entre todas
as contas, isso implica considerarmos as demais contas
componentes desse modelo simplificado: conta de
apropriação e conta de capital.
Produto
Dispêndio
Elemento 
gerador de renda
ECONOMIA FECHADA SEM GOVERNO
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
47
2.2 As Contas Nacionais
2.2.1 Economia fechada e sem governo
Conta de apropriação
O sentido lógico da conta de apropriação é mostrar
de que maneira as famílias alocaram a renda que receberam
pela cessão de seus fatores de produção.
É, portanto, uma espécie de “conta-espelho” da
conta de produção: se nesta os indivíduos e famílias são
considerados agentes envolvidos nas atividades produtivas,
na conta de apropriação eles são tomados como unidades
de dispêndio, a partir da renda recebida.
A conta de apropriação funciona como uma espécie
de demonstrativo de lucros e perdas, com seus
correspondentes significados de receitas e despesas.
ECONOMIA FECHADA SEM GOVERNO
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
48
2.2 As Contas Nacionais
2.2.1 Economia fechada e sem governo
Conta de Capital
A conta de capital “fecha” o sistema, garantindo
seu equilíbrio externo, já que, com ela, temos todos os
lançamentos necessários para completar os pares até então
a descoberto.
Além de completar o sistema, a conta de capital
demonstra a identidade investimento Ξ poupança, que é
uma forma alternativa de representar a identidade produto
Ξ renda Ξ despesa.
 se a variação de estoque e a formação bruta de capital fixo
são consideradas investimento (por ensejarem consumo futuro),
elas também devem ser consideradas poupança (pois indicam que
nem todos os esforços de produção foram consumidos).
ECONOMIA FECHADA SEM GOVERNO
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
49
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas. 
SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS – ECONOMIA 
FECHADA SEM GOVERNO
• Consideração da depreciação dá origem a dois 
conceitos para o produto
– Produto líquido [A]
– Produto Total = Produto líquido [A] + Depreciação [B]
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
50
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas. 
ECONOMIA ABERTA SEM GOVERNO
• 4 contas
– Produção
– Apropriação
– Capital
– Setor Externo
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
51
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas. 
SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS – ECONOMIA 
FECHADA SEM GOVERNO
Produção
Débito Crédito
A Produto Líquido (VA) E Consumo das famílias
salários, aluguéis, 
lucros, juros
F Formação bruta de 
capital fixo
B Importação de bens e 
serviços
G Variação de estoques
C Depreciação H Exportação de bens e 
serviços
D Renda líquida 
enviada ao 
exterior
Oferta total de bens e 
serviços
Demanda total por 
bens e serviços
Apropriação
Débito Crédito
E Consumo das famílias A salários, aluguéis, 
lucros, juros
I Poupança privada
Uso da Renda Bruta Renda Bruta
Capital
Débito Crédito
E Variação de estoques I Poupança privada
D Formação bruta de 
capital fixo
C Depreciação
J Déficit em Transações 
Correntes
Investimento bruto Poupança bruta
Setor Externo
Débito Crédito
H Exportação de bens e 
serviços
B Importação de bens e 
serviços
J Déficit em Transações 
Correntes
D Renda líquida 
enviada ao 
exterior
Total do débito Total do crédito
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
52
2.2 As Contas Nacionais
2.2.2 Economia aberta e sem governo
Balança de transações correntes do balanço de
pagamentos  somatório da balança comercial e da
balança de serviços.
Separar as transações com o exterior em dois grupos, bens
e serviços não fatores e bens e serviços fatores, implica
considerar que as relações econômicas entre os países não se
restringem à mera compra e venda de mercadorias, mas podem
envolver elementos mais complexos como os fatores de
produção.
 assim, parte da produção de uma economia num
período pode não ter sido obtida com fatores de produção de
propriedade de residentes e, por isso, não pode ser
considerada do país.
ECONOMIA ABERTA SEM GOVERNO
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
53
2.2 As Contas Nacionais
2.2.2 Economia aberta e sem governo
Produto Nacional
Para se obter o produto nacional de uma 
economia, é preciso deduzir de seu produto interno a 
renda líquida enviada ao exterior ou, se for o caso, 
adicionar a seu produto interno a renda líquida recebida 
do exterior. 
ECONOMIA ABERTA SEM GOVERNO
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
54
2.2 As Contas Nacionais
2.2.2 Economia aberta e sem governo
Alterações na conta de produção causadas pela
introdução da contado setor externo:
esta conta terá de contemplar não só o valor produzido com
fatores de produção nacionais, mas também o valor produzido
com a utilização de fatores de propriedade de não-residentes,
líquido dos valores produzidos em outros países com a
utilização de fatores de propriedade de residentes.
As importações serão lançadas no lado do débito, compondo
a oferta total, enquanto que as exportações serão lançadas no
lado do crédito da conta de produção, compondo a demanda
total da economia.
ECONOMIA ABERTA SEM GOVERNO
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
55
2.2 As Contas Nacionais
2.2.2 Economia aberta e sem governo
Com essa nova disposição da conta de produção,
demos conta dos lançamentos inversos necessários
para garantir o equilíbrio externo do sistema depois da
introdução da conta do resto do mundo, com exceção de
um: o item déficit do balanço de pagamento em
transações correntes.
Este lançamento a crédito que completa o
fechamento do sistema se dá na conta de capitais.
O que justifica esse lançamento? A identidade
investimento Ξpoupança.
ECONOMIA ABERTA SEM GOVERNO
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas
56
Contabilidade Social André Luis Squarize Chagas. 
SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS – ECONOMIA 
ABERTA SEM GOVERNO
• Introdução do setor externo motiva 
diferenciação dos agregados em dois novos 
conceitos:
– Interno
• Produzido dentro dos limites geográficos de um país 
(não necessariamente por residentes do país)
– Nacional
• Produzido por residentes do país (não 
necessariamente no país)
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SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS – ECONOMIA 
ABERTA SEM GOVERNO
• Produto Nacional Líquido (PNL) = Renda 
Nacional Líquida (RNA) = [A]
• Produto Interno Líquido (PIL) = Renda Interna 
Líquida (RIL) = PNL + Renda Líquida Enviada 
ao Exterior (RLEE) [D]
• Produto Nacional Bruto = Renda Nacional 
Bruta = PNL + Depreciação (B)
• Produto Interno Bruto = Renda Interna Bruta = 
PIL [A] + Depreciação (B)
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SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS – ECONOMIA 
ABERTA SEM GOVERNO
• 5 contas
– Produção
– Apropriação
– Capital
– Setor Externo
– Governo
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SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS – ECONOMIA 
FECHADA SEM GOVERNO
Produção
Débito Crédito
A Produto Líquido (VA) J Consumo das famílias
salários, 
aluguéis, 
lucros retidos
lucros distribuídos 
juros
K Consumo do governo
L Formação bruta de 
capital fixo
B Importação de bens e 
serviços
M Variação de estoques
C Depreciação N Exportação de bens e 
serviços
D Renda líquida 
enviada ao 
exterior
e2 Impostos diretos 
-f2 transferências 
às empresas
G Outras receitas 
correntes líquidas
H Impostos indiretos 
-I subsídios
Oferta total de bens e 
serviços
Demanda total de bens 
e serviços
Apropriação
Débito Crédito
J Consumo das famílias
E impostos diretos
e1 pagos pelas 
famílias
e2 pagos pelas 
empresas
A salários, 
aluguéis, 
lucros retidos
lucros distribuídos 
juros
O Poupança privada F Transferências 
f1 às famílias
f2 às empresas
G Outras receitas 
correntes líquidas
e2 Impostos diretos das 
empresas
-f2 transferências às 
empresas
G Outras receitas 
correntes líquidas
Usos da Renda 
Nacional Líquida mais 
transferências
Renda Nacional 
Líquida mais 
transferências
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SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS – ECONOMIA 
FECHADA SEM GOVERNO
Capital
Débito Crédito
L Formação bruta de 
capital fixo
O Poupança privada
M Variação de estoques C Depreciação
P Saldo do governo em 
conta corrente
Q Déficit em 
Transações 
Correntes
Investimento bruto Poupança bruta
Setor Externo
Débito Crédito
N Exportação de bens e 
serviços
B Importação de bens e 
serviços
Q Déficit em 
Transações 
Correntes
D Renda líquida 
enviada ao 
exterior
Total do débito Total do crédito
Governo
Débito Crédito
K Consumo do governo E impostos diretos
e1 pagos pelas 
famílias
e2 pagos pelas 
empresas
F Transferências 
f1 às famílias
f2 às empresas
H Impostos indiretos 
I Subsídios G Outras receitas 
correntes líquidas
P Saldo do governo em 
conta corrente
Utilização da Receita Receita total
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2.2 As Contas Nacionais
2.2.3 Economia aberta e com
governo
Como se sabe, o governo interfere significativamente
na vida econômica de um país.
Além de arrecadar impostos e consumir bens e
serviços para poder fornecer à população outros bens e
serviços, ele também realiza transferências e subsidia
determinados setores. Ele também pode, em alguns
casos, interferir nos preços das mercadorias (em casos
específicos).
Para dar conta de todas essas operações,
introduzimos uma quinta conta, a chamada conta do
governo.
ECONOMIA ABERTA COM GOVERNO
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2.2 As Contas Nacionais
2.2.3 Economia aberta e com governo
Estrutura da conta:
O governo recebe, sob a forma de impostos e outras 
receitas líquidas, uma determinada parcela da renda 
gerada na economia. 
Com essa quantia, o governo sustenta suas próprias 
atividades, ou seja, paga salários a seus funcionários e 
adquire bens e serviços do setor privado. 
O governo também utiliza sua receita para fazer 
transferências para o setor privado (pensões e 
aposentadorias, e juros da dívida pública), ou para fazer 
subsídios. 
ECONOMIA ABERTA COM GOVERNO
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2.2 As Contas Nacionais
2.2.3 Economia aberta e com governo
A diferença entre a receita que o governo arrecada e os 
gastos que tem com salários, bens e serviços, 
transferências e subsídios gera um saldo, que pode ser 
positivo ou negativo.
se for positivo, o governo arrecadou mais do que 
gastou, gerando uma poupança do governo;
se for negativo, o governo gastou mais do que 
arrecadou, dando origem a um déficit, que será 
financiado. por poupança do setor privado (interno ou 
externo). 
ECONOMIA ABERTA COM GOVERNO
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2.2 As Contas Nacionais
2.2.3 Economia aberta e com governo
Os impostos arrecadados pelo governo podem ser 
classificados como impostos diretos ou impostos 
indiretos.
Impostos 
Diretos
Incidem sobre a renda ou a propriedade;
São recolhidos e pagos como impostos;
Exemplos
- Imposto de renda 
- IPTU
- IPVA
ECONOMIA ABERTA COM GOVERNO
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2.2 As Contas Nacionais
2.2.3 Economia aberta e com governo
Impostos 
Indiretos
São pagos como parte do preço das 
mercadorias;
Por serem pagos indiretamente, afetam os 
preços relativamente a uma situação 
sem a existência do imposto. 
Exemplos
- IPI 
- ICMS
ECONOMIA ABERTA COM GOVERNO
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2.2 As Contas Nacionais
2.2.3 Economia aberta e com governo
Transferências
Teoricamente, considera-se transferência aquele 
tipo de operação que só tem um sentido: um dá e outro 
recebe, sem dar nada em troca. Há um efetivo 
deslocamento de recursos do governo para os 
beneficiários.
Exemplos:
auxílio-doençaauxílio-maternidade 
aposentadorias
Programa Renda Mínima
ECONOMIA ABERTA COM GOVERNO
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2.2 As Contas Nacionais
2.2.3 Economia aberta e com governo
Subsídios
Subsídios não significam a redistribuição de uma 
renda coletada por meio de impostos, mas simplesmente 
a abdicação, por parte do governo, de uma receita à qual 
ele teria direito. 
A concessão de subsídios mexe com os preços 
das mercadorias, mas mexe no sentido inverso da 
incidência de impostos indiretos (ou seja, os subsídios 
reduzem o preço final dos bens ao invés de elevá-los). 
ECONOMIA ABERTA COM GOVERNO
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SISTEMA ECONOMIA ABERTA COM GOVERNO
• Introdução do governo motiva diferenciação dos 
agregados em dois outros conceitos:
– Preços de mercado
• Inclui o valor dos impostos diretos menos subsídios
– Custo de fatores
• Não considera os impostos diretos menos subsídios
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SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS – ECONOMIA 
ABERTA COM GOVERNO
• Produto Nacional Líquido a custos de fatores (PNLcf) = [A]
• Produto Interno Líquido a custos de fatores (PILcf) = PNLcf + RLLE (D)
• Produto Nacional Líquido a preços de mercado (PNLpm)
– PNLcf + Impostos indiretos (H) – subsídios (I)
• Produto Interno Líquido a preços de mercado (PILpm)
– PILcf + Impostos indiretos (H) – subsídios (I)
• Produto Nacional Bruto a custos de fatores (PNBcf) = PNLcf + Depreciação
• Produto Interno Bruto a custos de fatores (PIBcf) = PILcf + Depreciação
• Produto Nacional Bruto a preços de mercado (PNBpm)
– PNBcf + Impostos indiretos (H) – subsídios (I)
• Produto Interno Bruto a preços de mercado (PIBpm)
– PIBcf + Impostos indiretos (H) – subsídios (I)
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Exclusões e imputações
• O PIB inclui todos os itens produzidos na 
economia e vendidos legalmente no mercado.
• Excluem-se os bens e serviços produzidos e 
vendidos ilegalmente, tais como as drogas.
– Por razões éticas e de fidedignidade estatística
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Exclusões e imputações
• O PIB inclui todos os itens produzidos na 
economia e vendidos legalmente no mercado.
• Excluem-se os bens e serviços produzidos e 
vendidos ilegalmente, tais como as drogas.
– Por razões éticas e de fidedignidade estatística
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Exclusões e imputações
• Três tipos de produção não observada
• Ilegal
– Mútuo acordo entre as partes 
(drogas, contrabando, 
prostituição etc.)
– Pode ser estimada
– Não inclui atividades sem 
mútuo acordo (roubo, 
extorsão etc.)
• Oculta 
– Atividades legais parcial ou 
totalmente não declaradas
– Atividades que escapem à 
mensuração
• Informal
– Produção do setor 
institucional família
– Recebem tratamento 
diferenciado
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Exclusões e imputações
• A produção e renda deveria incluir o valor de transações não-
monetárias
– Pagamentos in natura sob a forma de habitação, alimentação, 
educação etc.
– Produção agrícola para autoconsumo
– Valor da locação dos imóveis próprios
– Valor dos serviços prestados pelas donas de casa, pelos membros 
de ordem religiosa etc.
• O tratamento a esses itens varia de acordo com o país
– A maior parte, como o Brasil, não imputa valor aos serviços 
prestados pelas donas de casa.
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Exclusões e imputações
• Na conta “Lucros” deve-se evitar a dupla contagem quando uma 
empresa tem participação em outra
– Nesses casos, deve-se computar os lucros distribuídos aos 
acionistas individuais (pessoas físicas)
– Lucros distribuídos ao Governo são tratados como “Outras 
Receitas Correntes do Governo”
– Lucros distribuídos a não residentes são computados na “Renda 
Enviada ao Exterior”.
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AULA 1: CONTAS NACIONAIS 
Bibliografia
Paulani & Braga (P&B), 
cap. 1-3
Manual de Macro (Manual), 
cap. 1
Simonsen & Cysne (S&C), 
cap. 3

Outros materiais