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Resenha Livro O que é ciencia afinal Capitulo 5

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Metodologia Científica
Nome: Jéssica Ingrid Faria de Souza
Curso: ABI - Ciências Biológicas 
FALSIFICACIONISMO SOFISTICADO, NOVAS PREVISÕES E O CRESCIMENTO DA CIÊNCIA
 
O falsificacionista sofisticado é aquele que percebe que as condições propostas no capítulo anterior não são suficientes para sustentar a teoria falsificacionista. Ou seja, além das hipóteses terem que ser falsificáveis para serem consideradas teorias, elas devem ser mais falsificáveis do que aqueles que elas pretendem substituir.
Para isso, deve-se entender qual é o grau de falsificabilidade das hipóteses. Mas este grau só pode ser mensurado de forma comparativa, pois seria muito difícil dizer o grau de uma hipótese falsificável isoladamente. O autor afirma que a ciência nada mais é do que uma série de teorias falsificáveis comparadas ao grau de falsificabilidade das teorias que as pressupõe. 
Em seguida, ele explica as chamadas modificações ad hoc. Essas modificações consistem em uma forma de proteger as teorias da falsificação, porém o falsificacionista as rejeita veementemente, porque a teoria modificada por uma modificação ad hoc se torna menos falsificável do que sua versão original, não levando a novos testes. As teorias modificadas por ad hoc só remetem aos mesmos testes que as originais foram submetidas. Entretanto, nem todas as modificações presentes em teorias serão ad hocs.
Uma teoria pode ser modificada, e diferente da teoria original, ela levará a novos testes, sendo chamada de independentemente testável. Se a nova teoria, que é mais falsificável que a anterior, resistir a falsificação, ocorrerá o progresso da ciência. 
O avanço na ciência ocorre quando as conjecturas audaciosas são confirmadas e quando as conjecturas cautelosas são falsificadas. O autor deixa claro que quando uma conjectura audaciosa é proposta, ela é audaciosa porque entra em confronto com as teorias existentes e aceitas da época. Então, se essa conjectura for confirmada, se tem novas descobertas relacionadas a algo que era considerado improvável.
Já quando uma conjectura cautelosa é falsificada, o avanço da ciência ocorre porque algo que era considerado improvável de ser fracassado em algum teste, é falsificado. Então, o autor conclui comparando a confirmação de conjecturas no indutivismo e no falsificacionismo. 
Os indutivistas consideram o contexto histórico das conjecturas irrelevantes. Já os falsificacionistas consideram sua teoria muito dependente do contexto histórico, pois as conjecturas audaciosas só poderão ser consideradas improváveis, ou seja audaciosas, dependendo do conhecimento prévio da época em que foram propostas.

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