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Semio abdomen

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Semiotécnica do abdômen
OBS: Inspeção, ausculta, palpação e percussão, seguir essa ordem;
Fonte: https://pt.slideshare.net/JuciVasconcelos/semiologia-05-semiologia-abdominal-aplicada
1- Posicionamento: decúbito dorsal – braços ao lado do corpo, posição confortável – máximo relaxamento muscular, exposição completa do abdome, aquecer as mãos, examinador do lado direito, começar pelas áreas menos dolorosas, falar pro paciente avisar quando sentir dor. OBS: Sempre ao lado direito e se houver dor referida deixar para analisar por ultimo;
2- Delimitar as regiões topográficas do abdômen: quatro quadrantes (QSD, QSE, QID, QIE) e nove regiões (epigástrio, mesogástrio, hipogástrio, hipocôndrios, flancos, fossas ilíacas). OBS: A divisão em quadrantes: dor e tumor (localização);
Linha vertical: processo xifóide (esterno) passa pela cicatriz umbilical;
Linha horizontal: passa pela cicatriz umbilical;
Linhas verticais: linha hemiclavicular/medioclavicular D e E;
Linhas horizontais: Primeira de cranial para caudal: ao nível do rebordo costal e segundo: ápice do osso ilíaco;
3- Descrever a forma do abdome (plano, globoso, batráquio, avental);
Piriforme: grávida;
4- Procurar e descrever abaulamentos, retrações, cicatrizes ou peristaltismo visíveis (Inspeção);
-Os abaulamentos localizados podem ser devidos a: distensões ou crescimentos localizados de alças intestinais (meteorismo, megacólon chagásico), hérnias na parede abdominal, aumentos de tamanho de órgãos macios (hepatomegalia, esplenomegalia), tumores (de qualquer dos órgãos abdominais ou pélvicos, linfomas e também retroperitoneais, como os renais), cistos (do ovário, hidáticos) e ao útero grávido. É importante anotar a forma e a região em que está o abaulamento;
-O peristaltismo (ondas) visível pode indicar obstrução localizada no antro gástrico, no intestino delgado ou nos cólons ou até mesmo uma diarréia. Definir o local, o sentido e a frequência (no de movimentos / min) com que ocorrem os movimentos peristálticos. Identificar fenômenos acústicos e outros sintomas acompanhantes; 
-Sinal de Cullen: machas azuis (equimose) na região periumbilical denota hemoperitoneo;
-Sinal de Grey-Turner: equimose nos flancos denota hemoperitoneo;
-Respiração em homens e crianças predomina a toraco-abdominal ou abdominal e em mulheres é a torácica;
5- Procurar e descrever circulação colateral -> porta (cabeça de medusa), cava e mista;
OBS: Para determinar o fluxo: usam-se os dois indicadores e solta um deles;
6- Palpação superficial (verificar: tensão da musculatura, sensibilidades e tumorações). OBS: Promover movimentos circulares horários ou anti-horários englobando os quatro quadrantes;
-Procurar anormalidades estruturais da parede (orifícios herniários) ou de alterações na cavidade abdominal ou pélvica (hepato e esplenomegalias, tumores, ascite, cistos, útero grávido);
-Diástase abdominal: separação das fibras do músculo reto abdominal; 
7- Palpação profunda. OBS: Trabalhar a inspiração e expiração do paciente na execução;
Fígado
Técnica de Lemos Torres: pressão para cima da região costolombar com mão esquerda e palpação com mão direita espalmada;
Técnica de garra;
O fígado pode ser palpável ou não em pacientes hígidos;
Sinal de rechaço hepático: usado em pacientes com ascite volumosa, compressão na região do hipocôndrio direito, ao soltar, sente o fígado indo em sua direção (trabalhar a respiração);
Refluxo hepato-jugular: em pacientes com insuficiência cardíaca;
Descrever borda, superfície, sensibilidade, consistência e pulsatilidade quando for palpável e indicar a técnica utilizada;
Sinal de Jobert: timpanimso sobre a área hepática, indicando pneumoperitoneo, perfuração de víscera oca;
-Eventualmente, consegue-se palpar a grande curvatura do estômago e os cólons ascendentes e descendentes. O ceco, o transverso e o sigmoide são facilmente palpáveis. O médico deve anotar as alterações que percebeu nas estruturas palpadas, incluindo variações na sensibilidade, consistência, diâmetro, forma e mobilidade.Bexiga acima da sínfise púbica;
-Efetuar a palpação profunda do abdômen identificando tumorações abdominais, eventualmente presentes, e caracterizando-as quanto às seguintes variáveis: localização, forma, consistência, mobilidade, sensibilidade, dimensões, pulsatilidade. 
- Forma: cistos, pseudocistos pancreáticos, tumores sólidos, geralmente, são de conformação esférica. A forma pode identificar o órgão aumentado, levando-se em conta, também, a localização (fígado, baço, rim).
- Consistência: resistência da massa à palpação podendo variar conforme o processo patológico (o carcinoma de fígado pode ser pétreo, o baço aumentado por causa de uma infecção pode oferecer pouca resistência à compressão (consistência mole, branda ou flácida)). 
- Superfície: pode ser lisa (cistos ou pseudocisto, hepatite, esteatose hepática) ou nodular (tumores, cirrose hepática).
8- Detectar a presença de hepatomegalia pela percussão do fígado (determinar limite superior na linha hemiclavicular [±6°EID] e limite inferior [tamanho normal nessa localização = 10 cm ou 1-2 cm a mais se limite superior for determinado por submacicez - diafragma]);
9- Verificar se a vesícula biliar é palpável – Localizar ponto cístico - comprimir com polegar e pedir para inspirar profundamente: 
-Sinal de Murphy: dor a inspiração na compressão do ponto cístico (colecistite). OBS: linha que passa pela cicatriz umbilical saindo da espinha ilíaca ântero-superior;
-Sinal de Courvoisier-Terrier: vesícula palpável distendida indolor em paciente ictérico, no caso de carcinoma de cabeça de pâncreas (TU pâncreas ou de v. biliares);
10- Palpação do baço (em decúbito dorsal e na posição intermediária de Schuster: estende a perna direita e flexiona a esquerda e coloca o braço esquerdo atrás da cabeça). OBS: normalmente não é palpável;
11- Percutir o espaço de Traube (normal: som timpânico). OBS: 6 a 10 costelas esquerda, ou seja, hipocôndrio esquerdo;
12- Palpação profunda deslizante para tentar identificar possíveis segmentos palpáveis do tubo digestivo;
13- Palpação profunda para identificar possíveis tumorações ou dor;
14- Pesquisar dor à descompressão súbita na fossa ilíaca direita sinal de Blumberg, indica irritação peritoneal ou apendicite, pesquisar sinal de Rovsing compressão dolorosa referida no QID a partir da compressão do QIE (movimento do ar e fluidos no sentido oposto), indica apendicite;
15- Realizar a percussão do abdome (Quatro tipos de sons podem ser obtidos: timpânico, hipertimpânico, submaciço e maciço). [Desaparecimento da macicez hepática: sinal de Jobert - indica perfuração de víscera oca];
16- Descrever as alterações da percussão abdominal para o diagnóstico da ascite (Sinal do piparote e macicez móvel);
17- Testar a sensibilidade dos rins pela percussão dos ângulos costovertebrais, com a borda cubital da mão (pesquisa do Sinal de Giordano – 3 batidas de cada lado, abaixo do rebordo costal, se positivo pode indicar glomerulonefrite);
18- Ausculta do abdome (atentar para aumento de RHA / silêncio abdominal). OBS: Ausculta no mínimo 1 minuto (normal: de 3 a 5/min);
19- Realizar a descrição por extenso e o desenho esquemático dos achados na ficha do paciente;

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