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Exame físico digestório

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Regiões abdominais 
 
Quadrantes abdominais 
 
GD 
Daiane Barros 
 
Inspeção 
Verificar assimetria (hepatoesplenomegalias, neoplasias, hérnias da parede, megacólon e 
síndromes obstrutivas). 
1- Normal: simétrico, plano ou levemente abaulado 
2- Globoso: pode ser fisiológico (obesidade) ou patológico (ex: ascite, pneumoperitônio, 
obstrução intestinal, etc). 
3- Ventre de batráquio: caracteriza a ascite (acúmulo de liquido na cavidade abdominal). 
4- Pendular: caracteriza gravidez. 
5- Em avental: caracteriza obesidade. 
6- Escavado: doença consuptiva ou emagrecimento. 
 Podem indicar presença de massas abdominais. 
 Abaulamento piriforme: abdome na gravidez. 
 Para localizar tumor ou massa ---> solicitar paciente para realizar contrações musculares --> 
se a massa ficar melhor distinguida, está na parede abdominal / se não ficar melhor 
distinguida está na cavidade abdominal, em algum órgão interno. 
1- Retração generalizada: abdomen escafóide ou escavado (má nutrição, marasmo, caqueixa, 
etc). 
2- Retração localizada: bridas pós cirurgicas. 
1- Normal: veias abdominais geralmente não visiveis . 
2- Obstrução do sistema venoso porta ou veia cava: vasos superficiais podem mostrar 
distendidos. 
1- Normal: geralmente não visível. 
2- Obstrução pilórica: no epigástrio, no rebordo costal esquerdo para o direito 
3- Obstrução intestinal: peristalse irregular ao redor do umbigo. 
 Comum nos pacientes com ascite ou depois de operações abdominais. Podem ser 
confirmadas pela manobra de Valsalva. 
 Geralmente plana ou pouco deprimida, na linha mediana do abdome. 
 Pode apresentar retrusa ou protusa. 
 Abaulamento da cicatriz pode sugerir um aumento da pressão intraabdominal, aumento de 
órgão abdominal, etc. 
Ausculta 
 Ausculta os 4 quadrantes de forma superficial e delicada para avaliar ruídos hidroaéros. 
 Para avaliar alterações no fluxo aórtico (sopro ou aneurismas) aprofunda-se mais o 
diafragma. 
1- Ruídos hidroaéreos: Motilidade intestinal. Refletem o deslocamento dos gases misturados 
ao bolo alimentar. Melhor local: fossa ilíaca esquerda. 
2- Burburinhos: som de gases e líquidos passando pelas dobras intestinais. 
3- Peristaltismo de luta: obstrução. 
4- Íle. paralitico: silência abdominal (casos de pós-operatório ou complicações). 
5- Sopros: sugerem aneurismas e compressões arteriais, sistulas artério-venosas. 
Percussão 
 Visa avaliar conteúdo abdominal (líquido, ar livre, massas intra-abdominais). 
1- Som normal: 
o Maciço: baço e figado (hipocondrio direito) 
o Timpanismo: visceras ocas (epigástrica e hipocôndrio esquerdo – espaço de Traube - e 
demais regiões). 
o Submaciço: quando há conteúdo alimentar no intestino 
2- Hipertipanico: distenssão abdominal pelo acumulo de gases. 
3- Macicez 
o Macicez fixa: sugere tumores; plastões. 
o Macicez movel: ascite pelo acumulo de liquidos ou sólidos 
 Paciente em decúbito dorsal: timpanismo no mesogástrico e macicez nos flancos 
 Paciente em decúbito lateral: macicez na região mais baixa e timpanismo na oposta. 
A percurssão também é utilizada para avaliar limites do fígado (hepatimetria). Inicia em 
região timpanica até chegar na região maciça que será limite do fígado. 
 Sinal de macicez móvel: verifica com paciente em decúbito dorsal e depois lateral. 
Percurte flanco direito e esquero e mesogástrico. 
 Sinal de Piparote: ascite de grau importante. Percute o lado direito do abdomen com 
pequenos golpes com a ponta dos dedos enquanto a outra mão fica posicionada do lado 
oposto às batidas. Se ouver líquidos, a mão esquerda capta os choques das ondas liquidas 
ocasionadas pelos piparotes. 
 Sinal de recharço hepático: serve para avaliar ou encontrar o fígado em pacientes com 
ascites volumosas. 
 Sinal de Giordano: golpes leves na região lombar do paciente sentado. A dor sugere 
afecções inflamatórias retroperitoniais (refletindo dor renal ou uretérica). 
 Sinal de Jobert: encontro de timpanismo ao nível da linha axilar média sobre a região 
hepática ou no proprio hipocôndrio direito. Indica a presença de ar na cavidade peritoneal 
(pneumoperitônio), decorrente de perfuração de viscera. 
Palpação 
 Sugerido realizar pequena flexão das pernas do paciente para reduzir a tensão. 
 Pedir paciente para mostrar local da dor. Iniciar fora da area indicada como mais sensível 
para a área de mais dor. 
 Esquentar um pouco as mãos 
 Distrair paciente para diminuir tensão abdominal provocada pelo paciente e diminuir falsas 
dores. 
1- Palpação superficial: feita de forma mais delicada, pesquisando possiveis alterações na 
parede abdominal. Avalia sensibilidade, integfridade anatômica e o grau de distensão da 
parede abdominal 
 Tensão superficial 
o Localizada: acompanha processos inflamatórios viscerais que comprometem peritônio 
parietal. 
o Generalizada: encontrada em perfurações viscerais ocas. 
 Sensibilidade da parede abdominal 
o Por meio do toque verificar sensibilidade que pode ser por hiperestesia cutânea ou dor. 
 Presença de nodulações 
 Presença de herniações (sinal de Valsalva) 
 Espessura da parede 
 Temperatura 
 Continuidade da parede 
 
2- Palpação profunda: feita de forma mais produnda, para identificar alterações nos órgãos 
abdominais. Procurar visceromegalial (aumento dos órgãos abdominais) ou tumorações. 
Mais ideal na fase expiratória. 
 Sem patologia é macio, tem superficie lisa, borda fina e pouco doloroso. 
 Deve verificar: 
1. Borda fina ou romba 
2. Regularidade da superficie 
3. Sensibilidade 
4. Consistência: elastica ou normal; firme ou aumentada; diminuida. 
5. Presença de nodulações hepáticas 
 
 Método de Mathieu: forma uma garra com os dedos das duas mãos para tentar garrar a 
borda anterior do fígado durante inspiração profunda. 
 
 Método de Lemos Torres: mão esquerda sobre região lombar direita para tentar 
evidenciar fígado para frente e com a mão direita tenta palpar a borda hepática, durante 
inspiração. 
 
 Localização do limite inferior do fígado: mão direita espalmada e aberta na fossa iliaca 
direita vai subindo, chega ao hipocôndrio direito procurando margem inferior do fígado 
abaixo do rebordo costal. 
 Não é um órgão palpável. 
 Palpável quando atinge duas ou três vezes seu tamanho normal. 
 Esplenomegalia (aumento do baço) – causas: hipertensão portal, infecção ou parasitose, 
hematológica, neoplásica, metabólica, colagenose, cistos, amiloidose. 
 Palpação em garra durante inspiração profunda , abaixo ou junto ao rebordo costal, 
esquerdo. 
 Posição de Shuster: mesmo procedimento mas com paciente em posição intermediária 
entre decúbito lateral direito e o dorsal. 
 Não palpável em condições normais. 
 Possivel perceber quando for carcinoma ou estiver distendida em consequência de 
colecistite (inflamação na vesicula biliar) ou obstrução biliar por carcinoma pancreático. 
 Sensibilidade pode ser avaliada por meio do sinal de Murphy no ponto cístico. 
 Sinais de Murphy: examinador toca fundo da vesicula e solicita a inspiração forçada. Sinal 
de Murphy positivo se paciente reagir em defesa. Sugere colecistite aguda. 
 Manobra de descompressão súbita e Sinal de Blumberg: comprime-se o poonto de 
McBurney, na fossa iliaca direita, até máximo tolerado, descombriminto subitamente. Esse 
sinal é positivo quando aumenta subitamente a dor após descompressão. Sugere 
apendicite aguda com inflamação de peritônio. 
 
 Manobra de Rowsing: palpação profunda na fossa iliaca esquerda, levando ar em sentido 
contrário, até o apêndice. A distensão do apêndice sugere uma apendicite aguda. 
 Manobra de Valsalva: Para exame de hérnia. Paciente em pé, solicita para soprar contra a 
mão, para aumentar pressão abdominal e tornar hérnia palpável. 
 Sinal do psoas: posiciona paciente em decúbito lateral. Dve-se realizar uma hiperextensão 
do membro inferior. Indicativo de irritação no músculo psoas, sendo um dos sinaisde 
apendicite aguda 
 Sinal do obturador: em decúbito dorsal, faz-se flexão da perna e da coxa. Faz rotação 
interna da coxa. Dor principalmente no hipogastro. Pode indicar apendicite. Sugere: 
irritação no músculo obturador interno e inflamações pélvicas em geral

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