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Software Livre: Sistema Operacional Linux

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA - UNICEUB 
 
 
 
Abner Santos Belém 
Ana Lívia Clementino Dantas 
Juscilene dos Santos Lima
Maria Eliane Tertulina Silve 
Natália Barbosa da Silva 
Natália Moraes dos Santos 
Rodrigo Leite de Paula 
 
 
 
SOFTWARE LIVRE: SISTEMA OPERACIONAL LINUX
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília
2017
Abner Santos Belém
Ana Lívia Clementino Dantas 
Juscilene dos Santos Lima
Maria Eliane Tertulina Silve 
Natália Barbosa da Silva 
Natália Moraes dos Santos 
Rodrigo Leite de Paula 
 
 
 
 
 
SOFTWARE LIVRE: SISTEMA OPERACIONAL LINUX 
 
 
 
 
 
 
Trabalho acadêmico apresentado na disciplina de Tecnologia e Suporte a Decisão para o professor: Rogério Conceição, no curso superior de Administração, 1° semestre, noturno, do Centro Universitário de Brasília, campus Taguatinga II.  
 
 
 
 
 
 
Brasília
2017 
Introdução 
Neste trabalho será abordado o tema Linux, programa responsável pelo funcionamento do computador, que faz a comunicação entre hardware (impressora, monitor, mouse, teclado) e software (aplicativos em geral). O foco do trabalho é desenvolver ideias a respeito das partes principais deste grande programa, por exemplo, o histórico, definições, características, funções, distribuições, vantagens, desvantagens e curiosidades. Será apresentado todo contexto histórico com antecedentes a criação do Linux para a explicação de sua e criação e seu desenvolvimento. E para melhor compreensão da grandiosidade do Software citaremos assuntos como Software Livre, Projeto GNU e as melhores funções de uma de suas principais distribuições, o Ubuntu. Com isso, construindo ideias sobre suas principais características e com a missão de proporcionar um melhor conhecimento a respeito do Linux, para pessoas que nunca tiveram ou que tiveram pouco contado com o Software.
O que é software livre?
"Software livre" se refere à liberdade dos usuários executarem, copiarem, distribuírem, estudarem, modificarem e aperfeiçoarem o software. Mais precisamente, ele se refere a quatro liberdades, para os usuários do software: 
A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade no. 0); 
A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades (liberdade no. 1). Aceso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade; 
A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade no. 2); 
A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade no. 3). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade. 
Um programa é software livre se os usuários têm todas estas liberdades. Portanto, você deve ser livre para redistribuir cópias, seja com ou sem modificações, seja de graça ou cobrando uma taxa pela distribuição, para qualquer um em qualquer lugar. Ser livre para fazer essas coisas significa (entre outras coisas) que você não tem que pedir ou pagar pela permissão. 
 Para que essas liberdades sejam reais, elas necessitam de ser irrevogáveis desde que você não faça nada errado; caso o desenvolvedor do software tenha o poder de revogar a licença, mesmo que você não tenha dado motivo, o software não é livre. 
Entretanto, certos tipos de regras sobre a maneira de distribuir software livre são aceitáveis, quando elas não entram em conflito com as liberdades principais. Por exemplo, copyleft (apresentado de forma bem simples) é a regra de que, quando redistribuindo um programa, você não pode adicionar restrições para negar para outras pessoas as liberdades principais. Esta regra não entra em conflito com as liberdades; na verdade, ela as protege. 
Portanto, você pode ter pago para receber cópias do software GNU, ou você pode ter obtido cópias sem nenhum custo. Mas independentemente de como você obteve a sua cópia, você sempre tem a liberdade de copiar e modificar o software, ou mesmo de vender cópias. 
 No projeto GNU, é usado "copyleft" para proteger estas liberdades legalmente para todos. Mas também existe software livre que não é copyleft. Nós acreditamos que hajam razões importantes pelas quais é melhor usar o copyleft, mas se o seu programa é free-software, mas não é copyleft, nós ainda podemos utilizá-lo. 
Histórico 
O nome Linux é uma fusão do nome de seu criador, o finlandês Linus Torvalds com Unix, um sistema operacional de grande porte voltado para servidores, no qual o Linux foi baseado. Para entender a história do Linux é preciso um breve resumo sobre a história do Unix. 
Antecedentes
O Unix e sua história estão quase que totalmente ligados a história de um sistema operacional mais antigo, chamado Multics, o Multics foi criado na década de 1960 por um conjunto de empresas entre elas General Eletric (GE), laboratórios Bell (Bell Labs) e American Telephone an Telegraph (AT&T) além do Massachusets Institute of Technology (MIT). A ideia principal do Multics era quanto as características de tempo compartilhado, aonde vários usuários usam os recursos do computador ao mesmo tempo, compartilhando-o. Ken Thompsom, um dos pesquisadores do Multics que trabalhava na Bell, após a saída da referida empresa do projeto Multics, decidiu que desenvolveria um sistema que mantivesse as mesmas características do Multics mas que fosse menor do que o anterior, nasceu então o Unix, um sistema operacional multitarefa e multiusuário que tem a vantagem de rodar em uma grande variedade de computadores.  Algum tempo mais tarde em 1973 um outro pesquisador da Bell, Dennis Ritchie, reescreveu todo o sistema em uma linguagem de alto nível que ele mesmo criou, o C, isto fez com que o Unix passasse a ter maior aceitação fora da Bell. 
 
Criação 
Em 1991 Linus Benedict Torvalds, então estudante de Ciências da Computação na Universidade de Helsinki na Finlândia, começa a estudar o Minix uma versão livre e simples que exige poucos recursos de hardware, porém limitada do Unix, criado por Andrew S. Tanenbaum, que rodava em microcomputadores maquiavélicos como o AT, então o mesmo decide criar um sistema que fosse mais poderoso que o Minix, para isso envia uma mensagem através da Usenet (espécie de antecessor da Internet), divulgando sua idéia, aonde já propõe a colaboração no desenvolvimento do sistema, bem como a disponibilização dos códigos fontes. 
Em 1991 disponibiliza a versão 0.02 do Kernel (núcleo do sistema), e continua trabalhando até finalmente em 1994 oferecer a versão 1.0. Linus Torvalds ao desenvolver o Linux não tinha intenção de ganhar dinheiro a intenção primordial era desenvolver um sistema que atendesse as suas necessidades pessoais, além é claro da pesquisa. Desde o começo o estilo de desenvolvimento foi baseado na ajuda coletiva, aonde vários desenvolvedores são coordenados por Linus, de forma colaborativa melhorando o sistema que ele criou. 
Milhares de pessoas no mundo ajudaram e ainda ajudam a desenvolver o Linux apenas pelo prazer de se criar um sistema cada vez melhor, isso faz dele a potência que é nos quesitos estabilidade e segurança. 
Hoje, Linus Torvalds, agora um desenvolvedor reconhecido mundialmente e mais representativo integrante da Linux Foundation, continua a dirigir o desenvolvimento do kernel, que é mantido por uma comunidade mundial de desenvolvedores (que inclui programadores individuais e empresas como a IBM, a HP e a Hitachi), enquanto outros subsistemas (como ferramentas de desenvolvimento, ambientes gráficos e aplicativos) são desenvolvidos independentemente. A tarefa de integrar todos estes componentes para formar um sistema completo é desempenhada pelas empresas e organizações que mantêm distribuições de Linux.  
O que é Linux 
O Linux, da mesma forma que o Windows (Microsoft) e o Mac OS (Apple), é um sistema operacional criado para desktops, mas que também é usado em servidores, smartphones, tablets e outros tipos de dispositivos, incluindo caixas bancários.Ele é responsável pelo funcionamento do computador, que faz a comunicação entre hardware (impressora, monitor, mouse, teclado) e software (aplicativos em geral). O kernel é o coração do Sistema Operacional Linux. Ele é o responsável por garantir que todos os programas terão acesso aos recursos de que necessitam (memória RAM, por exemplo) simultaneamente, fazendo com que haja um compartilhamento concorrente – mas sem oferecer riscos à integridade da máquina, ou seja, fazer a comunicação de outros programas e traduzi-los em comandos para a unidade de processamento e outros componentes eletrônicos. Para funcionar, porém, também é necessário aplicativos e bibliotecas específicas para eles. O conjunto de um kernel e demais programas responsáveis pela comunicação com este é o que denominamos sistema operacional. Hoje o Linux é um kernel híbrido monolítico. Drivers de dispositivo e extensões do kernel tipicamente rodam com acesso total ao hardware, embora alguns rodem em espaço de usuário. Ao contrário dos kernels monolítico padrão, os drivers de dispositivo são facilmente configurados como módulos, e carregados e descarregados enquanto o sistema está rodando. Também ao contrário de kernels monolítico padrão, drivers de dispositivo podem ser pré-inseridos sob certas condições. Essa última característica foi adicionada para corrigir o acesso a interrupções de hardware, e para melhorar o suporte a multiprocessamento simétrico. 
 
Projeto Gnu 
Um pouco sobre o Idealizador do GNU
Antes de falarmos sobre o sistema, é importante saber mais sobre uma pessoa e seu papel no projeto GNU Linux: Richard Matthew Stallman — também conhecido como Richard Stallman ou simplesmente “RMS”. 
Stallman é o fundador do movimento software livre e um dos maiores e mais respeitados ativistas do mundo da computação. Além desse importante movimento, Stallman também fundou, em 1985, a Free Software Foundation (FSF), uma organização sem fins lucrativos criada para promover o uso de software livre para quaisquer funções. 
Richard Stallman é uma personalidade altamente conceituada na área de computação e um líder para os hackers, devido ao seu talento como programador — tomando o cuidado de não confundir o termo com crackers.
Além de sempre estar engajado com o crescimento do software livre, Stallman se opõe a diversas iniciativas que ameaçam a liberdade dos usuários, como a expansão da lei de copyright e as violações cometidas por gigantes de todos os segmentos do mercado digital, como Microsoft, Apple, Netflix e Amazon. O motivo de estarmos falando tanto sobre Stallman é que ele foi o principal responsável pela criação do projeto GNU. Seguindo a mesma filosofia implementada em tudo que Stallman está envolvido, esse projeto consiste no desenvolvimento de um sistema operacional livre, composto apenas de produtos de software livre. 
Uma breve explicação sobre a GPL
A GPL (sigla para “General Public License”, em português Licença Pública Geral) é uma das principais licenças usadas no mundo do desenvolvimento de software livre. Ela teve origem também no âmbito do projeto GNU e é por ela que grande parte das distribuições está licenciada. 
O seu conceito foi baseado na liberdade dos usuários e dos estudantes e profissionais da área, representada por quatro direitos que foram citados acima no assunto: O que é Software Livre?
Essas liberdades — que, na verdade, são enumeradas de 0 a 3 —, no entendimento do GPL, só podem ser adquiridas por meio do livre acesso ao código-fonte dos programas.
 
Entendendo o que é o GNU
Pelo pouco que você conheceu sobre a figura de Richard Stallman, já deu para ter alguma ideia do que envolve o projeto GNU. Por outro lado, qual é o significado da sigla G N U?
GNU significa “GNU is Not Unix” (GNU Não é Unix, em português). 
Segundo o próprio Stallman, em seu manifesto, escrito em 1985 e atualizado em 1987, o sistema GNU seria desenvolvido com base no Unix e compatível com ele pois, embora não achasse que fosse o sistema ideal, era o que oferecia alguns bons recursos que poderiam ser aperfeiçoados. 
Outros fatores também contribuíram para a escolha. Por exemplo, o Unix já era um sistema consolidado, testado por um grande número de usuários. Isso faria com que a migração entre os sistemas não impusesse obstáculos. 
A construção do Sistema GNU LINUX
Stallman e a sua vasta equipe de colaboradores já haviam criado praticamente tudo para um sistema ao estilo Unix funcionar. Compiladores, formatadores de texto, editores, bibliotecas, interface gráfica e até mesmo um Shell já haviam sido escritos. Porém, faltava o kernel — o núcleo. 
O kernel está para o sistema operacional do mesmo modo que o coração está para o nosso corpo. Como você pode imaginar, a urgência por um núcleo era enorme. 
A equipe por trás do projeto GNU até começou a desenvolver um kernel a partir do zero, que se chama GNU Hurd, mas enfrentou grandes dificuldades e não conseguiu resultados. 
Foi então que a peça que faltava ao quebra-cabeça finalmente chegou, resolvendo o problema dos desenvolvedores. Era o Linux, um kernel baseado em Unix escrito por Linux Torvalds — Linux, inclusive, é um nome feito pela junção de Linus e Unix. 
Como o kernel do Linux preencheu perfeitamente a lacuna que estava comprometendo o andamento do projeto GNU, o mesmo foi integrado ao sistema operacional, que passaria a se chamar GNU Linux. 
“Linux é apenas o nome do kernel do sistema operacional. Uma distribuição Linux é composta por uma coleção de aplicativos mais o kernel Linux”, conforme explica o site da UNIRIOTEC. 
Portanto, não podemos cometer o erro de chamar uma distribuição GNU Linux apenas de Linux — afinal, o kernel representa uma parcela muito pequena do sistema operacional, em comparação a tudo que está integrado ao GNU.
 
Distribuições GNU LINUX
Dentre as distribuições que você poderá encontrar pelo mundo digital, a Debian GNU/Linux é a que merece um grande destaque neste trabalho, já que a filosofia e metodologia do Debian são baseadas na ideologia do projeto GNU. 
Além disso, trata-se de uma distribuição muito conhecida e utilizada pelos mais avançados usuários GNU Linux, devido a sua excelência nos requisitos técnicos e à enorme contribuição da comunidade de desenvolvedores para fornecer suporte e correção de bugs.
. 
Arquitetura do Linux
Para exemplificarmos o sistema com suas distribuições, primeiramente, iremos explicar a respeito da arquitetura do Linux. O kernel Linux® é o núcleo de um sistema operacional complexo e grande e, apesar do tamanho, é bem organizado em termos de subsistemas e camadas. Temos, primeiramente, o espaço de usuário ou do aplicativo. Este é o espaço no qual os aplicativos de usuário são executados. Logo depois, vem o espaço do Kernel. 
Há também a GNU C Library (glibc). Ela fornece a interface de chamada do sistema que se conecta ao kernel e fornece o mecanismo para transição entre o aplicativo de espaço de usuário e o kernel. Isso é importante, pois o kernel e o aplicativo do usuário ocupam espaços de endereços diferentes e protegidos. E embora cada processo de espaço de usuário ocupe seu próprio espaço de endereço virtual, o kernel ocupa um único espaço de endereço. 
O kernel Linux pode ainda ser dividido em três níveis completos. Na parte superior, a interface de chamada do sistema, que implementa as funções básicas, como read e write. Abaixo da interface de chamada do sistema está o código do kernel, que pode ser mais precisamente definido como o código do kernel independente da arquitetura. Esse código é comum a todas as arquiteturas do processador às quais o Linux oferece suporte. Quando o Linux está sendo executado, a memória RAM da máquina é dívida em duas regiões:
Espaço do kernel (kernel space) - local onde o kernel é executado.
Espaço do usuário (user space) - local onde os processos dos usuários são executados.
Um processo é executado ou na área do kernel ou na área do usuário. Quando um processo é executado na área do usuário, ele tem privilégios normais e não tem autorizaçãopara fazer algumas coisas (liberdade vigiada). Quando um processo é executado na área do kernel, ele tem privilégios especiais e pode fazer qualquer coisa.
O kernel space pode ser acessado por processos dos usuários através das chamadas de sistema (system calls). Uma chamada de sistema nada mais é que um pedido ao kernel para fazer um serviço que requer privilégios especiais. 
Distribuições
Entende-se como sistema operacional, um software que como um todo é capaz de fazer o computador funcionar de forma útil, provendo acesso aos dispositivos de hardware disponíveis, bem como fornecendo programas e aplicações para a interação do usuário nas mais diversas aplicações. 
As distribuições são a junção de todos esses fatores, núcleo do sistema (kernel Linux), programas (ex: Shell), aplicativos (ex: navegador Firefox). A parte necessária e obrigatória do Linux é pequena, mas insuficiente para garantir uma experiência completa. A ideia é que cada usuário customize o uso com seus programas favoritos, mas na prática, isso é difícil e demorado. Para simplificar este processo existem várias versões do sistema operacional já montadas e disponíveis para o usuário, chamadas distribuições, com suas próprias interfaces. 
O que difere uma distribuição da outra é a versão utilizada do Kernel, e os programas e aplicativos disponibilizados, bem como o foco da distribuição, existem distribuições voltadas para todos os tipos de atividade, servidores, desktop, roteadores de redes, firewall, mobile e etc. 
Um fato que deixa claro a diferença que as distribuições podem ter entre si de acordo com o que oferecem se baseia no tamanho em bytes de algumas delas, existem distribuições capazes de “rodar” a partir de um simples disquete de 1.44MB até distribuições que ocupam 3 DVD´s de 4.7GB. As distribuições são mantidas por comunidades de usuários ou empresas, que são responsáveis por fornecer atualizações de software e correções de problemas. O site do Linux (www.linux.com) registra mais de 80 distribuições diferentes, cada uma com suas próprias particularidades. 
Hoje existem centenas de distribuições voltadas para as mais diversas aplicações, como citado existem muitas diferenças e peculiaridades entre as elas. Seguem alguns exemplos, suas funções, peculiaridades e foco principais. 
Debian
Debian ou Debian GNU/Linux é uma distribuição focada na estabilidade que existe desde 1996, sendo umas das distribuições mais antigas e populares, atualmente a versão estável se encontra na 8.0 (codinome Jessie). 
Características: O Debian prima por estabilidade, haja visto que há uma cultura de se manter sempre versões antigas e testadas de todos os pacotes e bibliotecas, garantindo alta confiabilidade, a versão estável da distribuição nunca recebe pacotes antes dos mesmos serem exaustivamente testados, isso faz com que o Debian seja uma distribuição amplamente utilizada em servidores. Outro fator diferencial do Debian é o gerenciador de pacotes APT que permite a instalação, remoção, atualização e configuração de pacotes de instalação de forma simples, fácil, eficaz e segura. Ela serviu de base para a criação de diversas outras distribuições populares, tais como Ubuntu e Kurumin. 
Ubuntu 
Características: Ubuntu é uma das distribuições Linux mais populares da atualidade, esta distribuição existe desde 2004, é uma distribuição baseada no Debian, também utilizando o gerenciador de pacotes APT, apresenta grandes facilidades na sua instalação e uso para desktops, é voltado para usuários iniciantes, automatizando vários processos que em outras versões precisariam de conhecimentos maiores de programação, as versões do Ubuntu são lançadas a cada seis meses sempre no mês quatro e no mês dez. O número das versões obedece a este padrão começando na versão 4.10(ano 2004, mês 10), 5.04(ano 2005, mês 04) e assim sucessivamente. 
Funções do Ubuntu: 
O Ubuntu costuma trazer inovações interessantes aos usuários de desktop a cada nova versão, sendo considero o Linux “mais fácil de usar”, devido as suas ferramentas intuitivas e bem construídas graficamente. 
Por padrão, o Ubuntu usa a interface gráfica (ou ambiente) Unity, formada basicamente por uma barra de tarefas que fica no lado esquerdo da tela e um painel na parte superior. Mas afinal o que é UNITY? O Unity também é uma interface gráfica, mas ele não é uma interface independente.
Você: Como assim ele não é uma interface independente? 
Bom, o Unity é um projeto do Mark Shuttleworth (criador da Canonical e do Ubuntu) de renovar as interfaces gráficas se baseando numa interface gráfica conhecida. O que foi que o Shuttleworth fez? Ele pegou o GNOME e renovou ele, transformando-o em Unity.
Você: Quer dizer que ele pegou o código do GNOME e criou um projeto independente?
Não. O Unity usa o GNOME ainda como base. Ele é apenas um complemento do GNOME. Portanto não deixa de ser o GNOME.
GNOME com Unity
Existem variantes como outros ambientes gráficos e diferentes conjuntos de aplicativos como o Edubuntu, Ubuntu GNOME, Kubuntu, Ubuntu Kylin, Lubuntu, Mythbuntu, Ubuntu Studio, Xubuntu, Ubuntu MATE e Ubuntu Budgie. Mas afinal, o que é o GNOME e todos esses outros aplicativos?
Bom, antes, vamos dizer que quase todos os sistemas operacionais (nem todos) possuem interface gráfica. O Windows XP tem uma interface gráfica, mas quase nunca ouvimos falar dela porque “é menos importante”. Chama-se Luna. Interface gráfica é tudo aquilo que controla o visual do seu sistema operacional (me corrijam se eu estiver errado). Sem ela, acho que seu sistema seria uma tela preta tendo que digitar comandos.
Interfaces Gráficas no Linux: GNOME, KDE, XFCE, LXDE, FluxBox, OpenBox e afins são interfaces gráficas.
GNOME: é toolkit multiplataforma para criação de interfaces gráficas, originalmente desenvolvido para o GIMP. É lançada uma nova versão a cada 6 meses. (O mesmo ciclo do Ubuntu, porém, o GNOME lança uma versão um mês antes do Ubuntu.
GNOME SHELL
O Ubuntu contém uma grande quantidade de aplicativos desenvolvidos. O primeiro que podemos destacar é o Epiphany, o qual é um navegador para internet bastante intuitivo e fácil de ser usado. Possui uma interface bastante limpa e organizada.
Na área de áudio e vídeo, temos o Totem, que é um dos melhores players da atualidade. Suporta diversos tipos de formatos (MP3, MP4, WMV, entre outros) e permite o download de codecs adicionais. Possui um mecanismo fácil para criação de listas de reprodução.
Outro grande destaque do Ubuntu-Gnome é o seu painel de controle. Foi construído para ser fácil e organizado, onde os menus estão dispostos de forma intuitiva. É localizado no menu da barra superior “Sistema > Preferências”.
Tendo alguma dúvida no funcionamento do sistema ou de seus aplicativos, o Gnome possui um centro de ajuda bastante útil. É muito completo, oferecendo auxílio nas diversas atividades possíveis, desde conectar à Internet até instalação de programas. Pode ser acessado pelo menu “Sistema -> Ajuda e Suporte”.
Mais uma função do Ubuntu é o Compiz Fusion. Sendo uma das principais atrações do ambiente gráfico do Ubuntu, o Compiz Fusion provê diversos efeitos gráficos visuais interessantes para seu desktop, como uma movimentação e interação mais dinâmica de elementos presentes na área de trabalho.
 
É bastante recomendado para usuários que possuem um computador ajustado para aplicações 3D e jogos. Para um funcionamento confortável, 1 GB de RAM é necessário para que todos os recursos do Compiz Fusion tenham um bom desempenho.
Uma das principais Funções (se não a principal) é O TERMINAL (Bash). A interface para gerência do computador por linhas de comandos é o terminal. Os comandos inseridos são executados pelo interpretador de comandos (Sheel, em inglês). Os interpretadores mais famosos são o bash e o tcsh. Eles variam em apresentação e em algumas funções específicas, mas todos os comandos desse artigo funcionam de forma semelhante em ambos os interpretadores.
Abaixo, é possível ver avisualização padrão do bash.
A linha “usuario@maquina: ~$” aparece sempre que um comando pode ser digitado e possui algumas informações sobre a sessão. Antes do caractere ‘@’, exibe-se o nome do usuário que executará os comandos e, depois do ‘@’, o nome da máquina. Após os dois pontos, exibe-se o caminho para a pasta atual. O último caractere informa o nível de privilégio do usuário no sistema. Se este for ‘$’, como no exemplo, o usuário possui acesso não privilegiado. Se este for ‘#’, por exemplo, o usuário possui prerrogativas de administrador.
Manual dos Comandos:
Vamos dar alguns exemplos de comandos que você poderá realizar no bash para acessar determinadas informações: 
pwd – Exibe o diretório atual.
cd – Modifica o diretório atual:
* “cd /” – segue para o diretório raiz;
* “cd /pasta/desejada” – segue para o diretório /pasta/desejada;
* “cd ~” ou “cd”- segue para o diretório do usuário;
* “cd ..” – Segue para o diretório pai do diretório atual;
* “cd –“ – volta para o diretório anterior.
ls – Lista os arquivos do diretório:
* “ls /outra/pasta” – exibe os arquivos de ‘/outra/pasta’;
* “ls –l” – exibe os arquivos do diretório atual em formato de lista com detalhes como tamanho, data de modificação e dono de cada arquivo;
* “ls –a” – exibe todos os arquivos da pasta, inclusive os ocultos.
mkdir – Cria uma nova pasta no diretório corrente:
* “mkdir nova_pasta” – cria a nova pasta no diretório atual;
* “mkdir /outra/pasta/nova_pasta” – cria a nova pasta no diretório ‘/outra/pasta’;
* “mkdir –p /outra/pasta/nova_pasta” – cria todas as pastas-pai necessárias para a criação da pasta desejada e não apresenta erro caso a nova pasta já exista.
 cp – Copia arquivos e diretórios:
* “cp arquivo_origem arquivo_destino” – copia arquivo origem para destino;
* “cp arquivo_origem1 arquivo_origem2 pasta_destino/” – copia vários arquivos para uma pasta única;
* “cp –r pasta_origem pasta_destino/” – copia recursivamente ‘pasta_origem’ para ‘pasta_destino’.
mv – Move arquivos e diretórios. Também é usado para renomear arquivos. Seu uso é semelhante ao comando de cópia (‘cp’).
rm – Remove arquivos e diretórios:
* “rm –rf pasta_temporaria” – remove recursivamente (-r) a ‘pasta_temporária’ sem que requisite confirmação para cada arquivo (-f).
cat – Exibe o conteúdo de um arquivo:
* “cat arquivo1 arquivo2 > arquivo_final” – permite concatenar ‘arquivo1’ e ‘arquivo2’ e salvar o resultado em ‘arquivo_final’.
locate – Busca por arquivos cujo nome siga um padrão. A busca é bem rápida, pois é realizada em uma base de dados pré-criada. A desvantagem desse procedimento é que a base pode ficar desatualizada e não encontrar arquivos novos no sistema. Para atualizar a base de dados, execute o comando updatedb.
* “locate arquivo1” – apresenta todos os arquivos cujo caminho ou nome possua ‘arquivo1’.
OBS: Percebe-se que existem muitos comandos, e que os exemplos acima não chegam nem a metade deste conteúdo, logo, não mostraremos todos os comandos, porém deixaremos um link na Bibliografia com muito mais comandos.
 
Opensuse 
OpenSUSE é a versão livre do belíssimo sistema operacional Novell SuSE. Características: Além de se comportar de forma muito estável e robusta como servidor, também é muito poderoso quando o assunto é desktop. Seu diferencial é o famoso YaST (Yeah Another Setup Tool), um software que centraliza todo o processo de instalação, configuração e personalização do sistema Linux. Podemos dizer que esta é uma das cartas-mestre do SuSE, pois pode se comparar ao painel de controle do Windows.  
Slackware 
Características: Slackware, ao lado de Debian e Red Hat, é uma das distribuições "pai" de todas as outras. Slack - apelido adotado por sua comunidade de usuários - tem como características principais leveza, simplicidade, estabilidade e segurança. Embora seja considerada por muitos uma distribuição difícil de se usar, voltada para usuário expert ou hacker, possui um sistema de gerenciamento de pacotes simples, assim como sua interface de instalação, que é uma das poucas que continua em modo-texto, mas nem por isso se faz complicada.  
 
 
Kurumin 
Características: Idealizada por Carlos Morimoto, Kurumin foi uma das distribuições mais usadas em território nacional. Originalmente baseada no Knoppix, que veio do Debian, esse sistema operacional se destacou por ser um desktop fácil de se instalar e agradável de se usar. Sua característica mais marcante são os ícones mágicos, que transformam tarefas relativamente complexas (hoje nem tanto) como configurar um modem ou instalar um codec de vídeo numa experiência NNF (next, next, finish), como no Windows.  
LinuxMint 
A proposta do Linux Mint é ser uma distribuição de desktop com visual elegante, amigável, confortável de usar e bem atualizada. A distribuição foi lançada inicialmente como uma variante do Ubuntu que contava com os codecs de mídia já na instalação. A evolução foi rápida e hoje é uma distribuição completa e bem resolvida, com ferramentas próprias de configuração, aplicativo de instalação de pacotes baseado na web, menus personalizados, entre outras características únicas e sempre com um visual bem clean e elegante. O fundador, líder e principal desenvolvedor da distribuição se chama Clement Lefebvre, ele iniciou usando Linux em 1996 (Slackware) e vive na Irlanda.  
Algumas razões do sucesso do Linux Mint são: 
A velocidade com que a comunidade responde às demandas, uma solicitação postada no fórum do site pode estar já implementada no current em menos de uma semana; 
Por ser derivada do Debian conta com toda a base sólida de pacotes e do gerenciador de pacotes do Debian; 
É compatível com os aplicativos do Ubuntu; 
Tem um desktop preparado para o usuário comum sentir-se confortável; 
Se esforça para que os recursos, tais como suporte multimídia, resolução de vídeo, placas e cartões Wifi e outros, funcionem bem. 
À exceção do Mandrake, e depois do Kurumin, esta foi a primeira distribuição a fazer sucesso com os usuários pelos seguintes motivos: facilidade em instalar programas, instalação e configuração automática de dispositivos e afins.
Red Hat Linux
Um grupo de programadores na Carolina do Norte decidiu tornar o Linux mais fácil para que possibilitasse às pessoas uma experiência mais tranquila. Como muitos grupos, seu objetivo era empacotar todos os bits necessários numa distribuição coerente, facilitando aos inexperientes o contato com o novo sistema operacional. No entanto, esta distribuição tinha uma característica distinta das demais: em vez de ser uma cópia de um disco rígido que tivesse o Linux instalado, ou um conjunto de disquetes com partes diferentes do sistema operacional que podiam ser copiadas, ela foi baseada no conceito de pacotes.
Cada pacote fornece um pedaço diferente de software configurado, completamente testado e pronto para rodar. Se o usuário quiser instalar um novo programa, poderá carregar o pacote e instalá-lo, podendo imediatamente utilizá-lo. Se o usuário quiser remover algum programa, poderá removê-lo com um único comando. Este conceito ainda facilita as atualizações, uma vez que os pacotes são carregados de repositórios pré-configurados.
Android 
Sistema operacional mobile da Google que utiliza o kernel Linux. Não é desenvolvido internamente no kernel e sim numa estrutura externa desenvolvida pela Google. O sistema foi desenvolvido inicialmente pela própria Google que posteriormente passou o desenvolvimento para a Open Handset Alliance, ficando apenas com o gerenciamento do produto e a engenharia de processos. O Android é desenvolvido com bibliotecas que permite ao desenvolvedor programar para ele utilizando Java realizando o controle do aparelho por intermédio dessas bibliotecas. O crescimento do Android foi exponencial no último ano, atingindo algumas marcas altamente expressivas como: duzentos mil aplicativos desenvolvidos e disponibilizados no Google Market (loja de aplicativos do Android), cem milhões de aparelhos Android ativados, quatro bilhõese meio de aplicações instaladas através do Android Market. Com estes números o Android se tornou a plataforma mais utilizada em smarthphones estando em primeiro lugar com 38,5% de todo o mercado.  
Vantagens e desvantagens do Linux 
Vantagens 
Custos muito baixos ou até nulos 
 Por serem baseadas em software livre, as distribuições Linux podem ser encontradas até gratuitamente. Algumas distribuições, como o Ubuntu, disponibilizam em seus sites oficiais links de download das imagens dos CDs de instalação ou até mesmo disponibilizam um formulário onde você pode solicitar a entrega de mídias de instalação através do correio. Versões mais “elaboradas”, como aquelas dedicadas exclusivamente a servidores, podem apresentar um pequeno custo por causa da licença, mas esse custo ainda é muito menor do que licenças de outros sistemas operacionais, como os sistemas da família Windows. Ainda há o fato de que, por ser software livre, os usuários podem modificar o código-fonte do sistema para atender alguma necessidade específica, recompilar tudo e distribuir normalmente.  
Maior estabilidade e segurança 
 Os sistemas Linux são mais estáveis, pois conseguem gerenciar de maneira mais eficiente os recursos de hardware. Isso permite que até máquinas mais antigas possam rodar versões mais novas das distribuições. Além disso, são mais seguros, pois o número de pragas virtuais para sistemas Linux ainda é muito reduzido, além de que códigos que modifiquem qualquer parte do sistema sempre são interceptados com a autenticação obrigatória o super usuário (root). Esse recurso inclusive começou a ser incorporado de maneira similar a partir do Windows Vista na família Windows, através do Controle de Conta de Usuário.  
Comunidade extensa e ativa  
A comunidade Linux é muito ativa. Manifesta-se através de fóruns, listas de discussão e outros meios através da internet, meios de fácil acesso. Isso garante suporte quando necessário, inclusive em português. Você pode obter auxílio para problemas bem básicos como para problemas mais complexos. 
Mantém o sistema de código aberto 
 A vantagem de um sistema de código aberto é que ele se torna flexível às necessidades do usuário, tornando assim suas adaptações e "correções" muito mais rápidas. Lembre-se que ao nosso favor temos milhares de programadores espalhados pelo mundo pensando apenas em fazer do Linux um sistema cada vez melhor. O código-fonte aberto do sistema permite que qualquer pessoa veja como ele funciona, corrija algum problema ou faça alguma sugestão sobre sua melhoria, esse é um dos motivos de seu rápido crescimento, assim como da compatibilidade com novos hardwares, sem falar de sua alta performance e de sua estabilidade.  
 
Multiplataforma  
Diferente do Windows, o Linux é um sistema operacional heterogêneo - ele suporta uma ampla variedade de hardware de processador. Isso significa que os clientes podem tomar a decisão de arquitetura Linux e manter a flexibilidade e opção de plataforma de hardware, tanto agora como no futuro.  
 
Funciona em qualquer computador 
Um dos grandes benefícios do Linux é que ele é desenvolvido para funcionar em qualquer computador, mesmo antigo. Claro que uma máquina de 20 anos não vai ficar rápida o suficiente como uma nova, mas vai ser beneficiada por um sistema operacional atualizado e que ainda possui suporte. 
Desvantagens 
 
Incompatibilidade com alguns equipamentos  
Alguns fabricantes de equipamentos não escrevem drivers para o sistema Linux para seus equipamentos, como é o caso de algumas impressoras da HP. Existem alternativas para estes casos, porém geralmente são tortuosas de serem implementadas e podem desencorajar os usuários a utilizarem as distribuições Linux.  
Incompatibilidade com alguns formatos de arquivos  
Alguns formatos de arquivos, principalmente os proprietários da Microsoft, não são executados com toda a fidelidade, como é o caso do formato de vídeo WMV. Existem plugins para executá-los, mas estes não acabam oferecendo a mesma qualidade que se o arquivo estivesse sendo executado no Windows Media Player. 
O Linux ainda peca na facilidade de uso  
Mesmo com o esforço de algumas distribuições como o Ubuntu, o Linux não consegue oferecer a mesma facilidade de uso que o Windows. Isso talvez se deva mais a um fator cultural, mas o fato é que se você entregar um computador com Linux para alguém que trabalha com Windows, este certamente sentirá um pouco de dificuldade, o que não acontece geralmente ao contrário. Muitas coisas ainda são mais fáceis de serem executadas via terminal, porém as pessoas geralmente “temem” aquela tela preta com um monte de comandos em branco. Além disso, muitos problemas que ocorrem no Linux possuem soluções diferentes das encontradas no Windows, o que pode fazer com que uma tarefa que antes era intuitiva se torne mais demorada e com uma solução menos clara. Outro problema é o modo de superusuário, que parte do pressuposto que o usuário sabe o que está fazendo, mas cujo mau uso pode resultar no apagamento de informações do computador e levar até mesmo à reinstalação do Linux. 
 
Incompatibilidade com alguns programas 
O fato de o Linux não suportar programas do Windows também pode ser ruim, já que isso significa que muitos softwares não estarão disponíveis. Este problema é mais aparente em jogos que não possuem versões específicas para o sistema operacional. Outro aplicativo que não possui uma versão específica é o pacote Microsoft Office. Felizmente, estas limitações no uso de outros programas podem ser resolvidas com a loja de aplicativos do Ubuntu, que possui muitos jogos que mesmo com nomes diferentes são iguais aos encontrados no Windows. Já o problema do Office pode ser resolvido usando softwares como Apache OpenOffice, Google Docs ou mesmo o Microsoft Office Online. 
 
Download do Linux 
 
As distribuições do Linux costumam ser disponibilizadas de graça nos sites das mantenedoras. O Linux.com possui uma seção com os links para o download de mais de 80 versões diferentes. Elas geralmente estão em arquivos ISO e devem ser gravadas em um DVD para serem instaladas depois. Cada distribuição possui um sistema de atualização diferente e é recomendado que ele seja usado após a instalação para garantir que as versões mais recentes sejam instaladas. Depois de algum tempo, ou quando o sistema recebe uma atualização maior, o arquivo de instalação pode ser atualizado. Estas mudanças podem ser conseguidas através do atualizador, sem a necessidade de reinstalar o Linux. 
Curiosidades sobre o Linux
Atualmente, apenas 2% do código do Linux é escrito por Torvalds (seu criador).
Existem mais de 300 distribuições Linux ativas atualmente, sendo que o Debian (Ubuntu) é o "pai" da maioria.
O filme "Avatar" foi desenvolvido usando máquinas com Linux e programas abertos. 
A Google é responsável por 1,1% do código do Linux.
Os efeitos visuais de Titanic que levaram um Oscar foram feitos com máquinas rodando Linux. 
Os submarinos militares dos EUA usam Linux.
 A NASA usa Linux na ISS (Estação Espacial Internacional).
Os Rovers que exploram a superfície de Marte são controlados por Linux.
Linux está em 99% dos Supercomputadores do mundo.
A Apple tentou contratar Linus Torvalds (criador do Linux) e ele rejeitou.
Intel, Red Hat, Linaro e IBM são as principais contribuidoras do Kernel Linux.
Linux tem mais de 13 mil programadores espalhados ao redor do mundo, sendo assim, o maior projeto de desenvolvimento colaborativo de software da história.
Conclusão 
Concluímos que o Linux se desenvolveu muito desde sua criação, com velocidade e profissionalismo, não esperados, mesmo com diversas adversidades tendo em vista que é software que não apresenta custos representativos. O projeto Gnu ao desenvolver diversos programas fez com que uma grande variedade de aplicativos e drivers fossem criados, fazendo com que a experiência de uso se tornasse agradável e com pouquíssimas desvantagens ao uso, superandoaté mesmo a incompatibilidade de aplicativos e o mal funcionamento, tornando o Linux uma plataforma atualizada, otimizada e funcional, sendo suportado pelos mais diversos tipos de máquinas, devido a colaboração de diversas pessoas como empresas e programadores. O monopólio da Microsoft está sendo superado já que a cada dia este software se difunde mais , isto é bem representado no fato da adoção deste pelo governo brasileiro.
 
Referencias (Bibliografia): 
 
http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2015/03/linux-tudo-o-que-voce-precisa-saber-antes-de-comecar-usar.html
http://softwarelivre.org/portal/o-que-e
https://www.vivaolinux.com.br/linux/
CAMPOS, Augusto. O que é Linux. BR-Linux. Florianópolis, março de 2006.
Disponível em <http://br-linux.org/faq-linux>. Consultado em 01/05/2017.
https://livrelinux.wordpress.com/2010/03/21/afinal-o-que-e-kde-gnome-xfce-lxde/
https://livrelinux.wordpress.com/2011/10/22/guia-do-iniciante-em-ubuntu-afinal-o-que-e-unity/
https://www.tecmundo.com.br/programas/2594-dicas-do-ubuntu-conheca-os-menus-aplicativos-e-locais.htm
https://www.tecmundo.com.br/linux/1459-como-usar-o-ubuntu.htm
http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2012/04/aprenda-os-comandos-basicos-do-linux.html
https://www.vivaolinux.com.br/linux/
http://www.diolinux.com.br/2016/08/25-anos-de-linux-e-25-curiosidades.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/GNU
https://www.youtube.com/watch?v=nuFcRWgOC58
https://www.ubuntu.com/
https://www.ibm.com/developerworks/br/library/l-linux-kernel/index.html?ca=drs-

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