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EDITORIAL KELLY

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ-UECE 
SECRETARIA DE APAOIO AS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS-SATE 
PÓS- GRADUAÇÃO: GESTÃO PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA 
 
 
APARECIDA KELE ALMEIDA OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDITORIAL: AVANÇOS E IMPASSES DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TAUÁ- CEARÁ 
2017 
Avanços e impasses da educação brasileira 
FIG. 1: Educação não é mercadoria. FIG. 2: Precariedades da escola pública. 
 
 
“Educação não é mercadoria”. Hoje, parece ser cada vez mais comum ouvir esta frase, 
principalmente por aqueles que acreditam e lutam em defesa de uma educação voltada para formação 
de indivíduos conscientes e capazes de propor mudanças a realidade desigual em que se vive. 
Realidade de um país que embora alguns indicadores demostrem que os índices de analfabetismos 
vêm diminuindo no decorrer dos anos, é inegável reconhecer que este quadro encontra- se muito 
longe de ser revestido, pois “a taxa de analfabetismo entre brasileiros com 15 anos ou mais em 2014 
foi estimada em 8,3% (13,2 milhões de pessoas), segundo a Pesquisa Nacional por amostra de 
Domicílios (Pnad), realizada pelo IBGE” (jornal o Globo, São Paulo, 13 nov. 2015). 
Assim, esses dados mostram que mesmo mediante as políticas educacionais de crescimento 
para alfabetização de jovens e adultos, as metas ainda estão muito distantes de erradicar o 
analfabetismo, principalmente se forem levados em consideração os fatores pelos quais muitos 
jovens e adultos abandonam o ambiente escolar. A falta de interesse ou mesmo a falta de mecanismos 
necessários nas escolas para auxiliar o aluno são motivos suficientes para provocar a evasão ou 
repetência dos mesmos, além daqueles relacionados a infraestrutura, falta de material de apoio 
pedagógico, baixa remuneração e pouco ou nenhum incentivo de crescimento profissional, 
descomprometimento da família no acompanhamento da vida escolar do filho, indisciplina e 
violência enfrentada pelos docentes (figura 2). 
O fato é que, no Brasil o acesso à escola encontra- se universalizado, pois “os resultados tem 
apontado uma taxa de atendimento escolar que chega, segundo Censo Demográfico de 2012, a 
96,9% do total de crianças de 7 a 14 anos, o que significa quase a totalidade” (ROCHA, 2015, p. 3). 
No entanto, quando se discuti a questão da permanência ou conclusão do ensino fundamental, 
percebe- se que ainda se encontra muito distante de ser universalizada. 
Nesse aspecto, importa discutir sobre o que se pode e se deve fazer no sentido de priorizar o 
ensino fundamental, impedindo que a educação brasileira seja vista apenas como uma mercadoria 
que compartilha com o sistema capitalista exercendo apenas a função de formar indivíduos 
conformados em viver essa nova forma de organização do sistema vigente. 
Contudo, é possível deixar claro que para se chegar ao tão sonhado ideal de educação pública 
de qualidade, é preciso antes de tudo acabar com essa ideologia de que a escola é uma empresa e o 
aluno um cliente, pois a educação não deve jamais ser vista como um privilégio ou mercadoria, mas 
um espaço de busca e promoção da formação do ser humano completo, ativo e consciente de seus 
deveres e direitos enquanto cidadãos. Assumindo essa função, a escola estará com certeza 
promovendo o direito de todos, sem exceção. 
https://filosofonet.wordpress.com/2013/01/09
/por-que-o-brasil-tem-um-dos-piores-indices-
de-educacao-no-mundo/ 
 
http://www.municipiosbaianos.com.br/noticia01.asp?tp=
1&nID=11330 
 
 
Referências 
 
JORNAL O GLOBO. São Paulo. Disponível em: http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/11/ 
taxa-de-analfabetismo-cai-43-pontos-percentuais-em-14-anos-diz-ibge.html.acesso em 3 nov. 2015. 
 
ROCHA, Idnelma. O ensino fundamental no Brasil – uma análise da efetivação do direito à 
educação obrigatória. Universidade Federal de Alagoas- Brasil, V. 12, n 81, p. 1- 15, jun. 
2015.

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