Buscar

Pelve Mat e Est Fetal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 54 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 54 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 54 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PELVE MATERNA E
ESTÁTICA FETAL
Enfª Ms. Carolina Guizardi Polido
O parto resulta da interação de três fatores:
 Canal do parto: compreende a bacia óssea e partes 
moles – comumente chamados de trajeto duro e 
trajeto mole;
 Móvel: corresponde ao feto;
 Força: representada pela união das contrações com a 
prensa abdominal.
Trajeto Motor Objeto
Determinismo 
do Parto
CANAL DO PARTO –
A PELVE MATERNA
O TRAJETO
 O trajeto - ou canal da parturição, estende-se do 
útero à fenda vulvar.
 Constituição
 partes moles (trajeto mole)
 segmento inferior do útero
 a cérvice
 a vagina e a região vulvoperineal
 bacia óssea (trajeto duro)
O TRAJETO DURO
Bacia Óssea
BACIA ÓSSEA
 A pelve é constituída pelos ossos do quadril E e D, sacro
e cóccix. Está situada na parte caudal do tronco,
suportando o restante do esqueleto axial. Repousa sobre
os fêmures na posição ereta e sobre os túberes
isquiáticos E e D na posição sentada. Delimita ampla
cavidade que pode ser dividida em duas porções: uma
superior, maior - pelve maior ou bacia anatômica- limite
inferior da cavidade abdominal propriamente dita e
outra menor, inferior - pelve menor, escavação pélvica ou
bacia obstétrica.
 A grande bacia é limitada, lateralmente, pelas
fossas ilíacas internas, e posteriormente, pela
coluna vertebral, de pequena importância em
obstetrícia, dão forma e dimensões à escavação.
 A pequena bacia, acha-se limitada acima, pelo
estreito superior e abaixo pelo estreito inferior.
 O estreito superior é constituido pela saliência do promontório,
borda da asa do sacro, articulação sacroilíaca, eminência
iliopectínea e borda superior do corpo e da sínfise púbica.
 O estreito médio começa atrás, no ápice do sacro, passa pela 5ª
vétebra sacra, borda inferior dos ligamentos sacrociáticos,
espinhas cíaticas, arcos tendineos do elevador do ânus e termina
na face posterior do pube.
 O estreito inferior é composto pela borda inferior dos dois pubes
(revestidos pelo ligamento arcuatum), ramos isquiopúbicos,
tuberosidades isquiáticas, borda interna dos grandes ligamentos
sacrociáticos e extremidade do coccige ( articulação
sacrococcígea, depois da retropulsão do coccige).
1. Saliência do promontório
2. Borda anterior da asa do sacro
3. Articulação sacroilíaca
4. Linha inominada
5. Eminência íleopectínea
6. Borda superior do corpo da pube
Estreito superior
12
3
4
5
6
2
3
4
5
1. Bordo inferior da pube
2. Borda inferior do ramo ísquiopúbico
3. Tuberosidades isquiáticas
4. Grande ligamento sacrociático
5. Extremidade do cóccix
Estreito inferior
1
2
3
4 5
3
2
4
TIPOS DE BACIA
 Ginecóide ou Feminina: tem o estreito superior quase redondo, ou
em forma de coração.Não tem afunilamento, facilitando a passagem
do feto. 50 % das mulheres apresentam esse tipo de bacia.
 Andróide ou Masculina: o estreito superior em forma de cunha;
20% das mulheres.
 Antropóide: o estreito superior é oval, e o maior diametro é o antero-
posterior; 25% das mulheres.
 Platipelóide: o estreito superior é oval e o maior diâmetro é o
transverso, propicia nascimento de face; 5% das mulheres.
A embebição gravídica nas articulações permite aos ossos
se moverem para ampliarem os diâmetros, facilitando a
passagem do feto pelo canal de parto.
IMPORTANTE – BACIA MOLE
 Denomina-se bacia mole toda a estrutura 
muscular envolvida no trajeto do parto. 
Compreende a musculatura do infundíbulo, do 
períneo e da vulva – o Diafragma Pélvico.
 O Diafragma Pélvico é o conjunto muscular que 
dá sustentação aos órgãos da pelve e confere, 
através de três orifícios, passagem e saída, de 
cima para baixo, à uretra, vagina e ao reto.
 Auxilia no terceiro período do trabalho de parto, 
pois as contrações simultâneas do útero e desta 
musculatura é que provocarão a expulsão do feto.
O TRAJETO MOLE
Segmento inferior do útero, 
Cérvice uterina, Vagina e 
Região Vulvoperineal
SEGMENTO INFERIOR DO ÚTERO
 O segmento inferior do corpo uterino, tem como 
limite inferior o orifício interno do colo uterino e 
superiormente, a união do peritônio à face 
uterina, a artéria coronária (ramo transverso da 
artéria uterina) e pela região onde os ligamentos 
redondos refletem-se. Durante o trabalho de 
parto, o feto é forçado a distender o segmento, 
que aos poucos assimila a cérvice, ampliando o 
trajeto.
CÉRVICE UTERINA
 A cérvice é delimitada pelos orifícios interno e 
externo e, durante o período gestacional, 
apresenta grandes alterações morfológicas. 
Durante o trabalho de parto, sofre os fenômenos 
de apagamento ou esvaecimento e dilatação, 
modificações que irão permitir a ampliação do 
canal do parto. 
VAGINA
 A vagina é um conduto cilíndrico, 
musculomembranoso que se estende do útero à 
vulva. Suas paredes, devido à embebição 
gravídica, apresentam grande elasticidade, que 
permitem a passagem do feto sem sofrer 
lacerações importantes. 
REGIÃO VULVOPERINEAL
 A região vulvoperineal é constituída pela vulva e 
pelo períneo. 
 O períneo é constituído por seis músculos que 
são o isquiocavernoso, bulbo cavernoso, 
transverso superficial do períneo, o esfíncter do 
ânus, levantador do ânus e o isquiococcígeo. 
 Há quem divida o períneo em anterior e 
posterior, sendo os três músculos citados, 
inicialmente, como da porção anterior e os outros, 
da porção posterior.
ESTÁTICA FETAL –
O FETO COMO MÓVEL
ESTÁTICA FETAL
 É toda a relação mantida intimamente entre o 
feto e a mãe durante o parto.
 Compreende todo o posicionamento e evolução 
destas posições do feto de acordo com os eixos 
maternos.
 São as chamadas relações útero-fetais.
Estática Fetal 
Atitude
Situação
Posição
Apresentação 
ATITUDE FETAL
 É maneira pela qual o feto se coloca dentro da 
cavidade uterina. Atitude de flexão da cabeça, da 
coluna, flexão da coxa sobre a bacia, perna sobre 
a coxa, braço sobre o tronco, dando a configuração 
de um ovóide, com duas extremidades ou pólos: 
cefálico e pélvico.
Polo Cefálico
Polo Pélvico
ATITUDE
 Cabeça:
 Composta crânio e face
 Crânio:
Constituído por ossos, suturas e fontanelas (fontículos) 
ATITUDE - CABEÇA
1- Suboccipicitobregmatico = 9,5 -> 32cm
2- Suboccipitofrontal = 11 -> 33cm
3- occipitofrontal = 12 -> 34cm
4- submentobregmatico = 9,5 -> 32cm
5- Biparietal = 9,5
6- Bitemporal = 8
7- Occipitomentoniano = 13,5 -> 36cm
Coronária Metópica
Lambdóide
Sagital
SITUAÇÃO
 É a relação entre o maior eixo materno e o maior 
eixo fetal.
 É longitudinal quando os maiores eixos 
coincidem.
 É transversa quando estes eixos se cruzam 
perpendicularmente.
 É oblíqua quando a relação entre os eixos é 
diagonal.
Situação
APRESENTAÇÃO
 É a parte do feto que vai se colocar no estreito 
superior da bacia com a insinuação do feto.
 Importante: só se fala em apresentação a partir 
do sétimo mês de gestação!!!
 Apresentações possíveis:
 Occipício
 Bregma
 Raiz do nariz ou maxilar superior
 Mento
 Sacro
 Acrômio
Fletidas
Defletidas
ALTURA DA APRESENTAÇÃO
Gravidez: apresentação afastada do estreito 
superior da pelve
Final gestação e início trabalho de parto:
 Alta e móvel – sem contato estreito pelve
 Ajustada – ocupa área do estreito
 Fixa – ao palpar está imóvel
 Insinuada – maior circunferência transpõe estreito da 
pelve
ALTURA DA APRESENTAÇÃO
Comparação do plano fetal mais baixo com os planos da 
pelve => indicador dinâmico da evoluçãodo trabalho de 
parto
ALTURA DA APRESENTAÇÃO
Planos de DeLee - espinhas ciáticas ponto 0
Estreito superior
Estreito inferior
POSIÇÃO
 É o ponto da mãe para o qual está voltado o ponto 
que caracteriza a apresentação fetal.
 Assim, temos somente duas posições: direita ou 
esquerda.
 No entanto, existem as variedades de posição.
VARIEDADES DE POSIÇÃO
 Estas relações levam em conta o ponto que 
caracteriza a apresentação fetal e o ponto de 
referência materno.
 São Pontos de Referência Maternos:
 Pube
 Sacro
 Iminência Iliopectínea (Anterior)
 Sinostose Sacroilíaca (Posterior)
 Diâmetro Transverso (Direito e Esquerdo)
Posterior
Anterior
Transversa
Occipício esquerda 
anterior- OEA
Occipício esquerda 
posterior- OEP
P
S
EA
EP
DA
DP
EA
P
EP
S
DP
DA
ET ETD
T
DT
Situação Longitudinal e apresentação Cefálica
Occipício direto
anterior- ODA
Occipício direito posterior-
ODP 
P
S
EA
EP
DA
DP
DT ET
P
S
EA
EP
DA
DP
DT ET
Occipício esquerdo
transverso- OET
Occipício direito
transverso- ODT
P
S
EA
EP
DA
DP
P
S
EA
EP
DA
DP
ETDTDT ET
Occipício Pube- OP Occipício sacro- OS
P
S
EA
EP
DA
DP
P
S
EA
EP
DA
DP
ETDTDT ET
 
APRESENTAÇÕES, POSIÇÕES E SUAS VARIEDADES 
 
LONGITUDINAL 
PONTO DE REFERÊNCIA 
LINHA DE 
ORIENTAÇÃO 
APRESENTAÇÃO POSIÇÃO VARIEDADE 
DENOMINAÇÃO 
 
OCCIPÍCIO SUTURA SAGITAL 
CEFÁLICA 
FLETIDA 
Esquerda anterior 
Esquerda posterior 
Direita anterior 
Direita posterior 
OEA 
OEP 
ODA 
ODP 
 
BREGMA 
SUTURA 
SAGITOMETÓPICA 
CEFÁLICA 
DEFLETIDA 
Esquerda anterior 
Esquerda posterior 
Direita anterior 
Direita posterior 
BEA 
BEP 
BDA 
BDP 
 
RAIZ DO NARIZ OU 
MAXILAR SUPERIOR 
SUTURA 
METÓPICA 
CEFÁLICA 
DEFLETIDA 
Esquerda anterior 
Esquerda posterior 
Direita anterior 
Direita posterior 
NEA 
NEP 
NDA 
NDP 
 
MENTO LINHA FACIAL 
CEFÁLICA 
DEFLETIDA 
Esquerda anterior 
Esquerda posterior 
Direita anterior 
Direita posterior 
MEA 
MEP 
MDA 
MDP 
SACRO 
SULCO 
INTERGLÚTEO 
PÉLVICA 
(COMPLETA, 
INCOMPLETA OU 
PODÁLICA 
Esquerda anterior 
Esquerda posterior 
Direita anterior 
Direita posterior 
SEA 
SEP 
SDA 
SDP 
TRASNVERSA ACRÔMIO 
TRANSVERSA OU 
DE ESPÁDUA 
Esquerda anterior 
Esquerda posterior 
Direita anterior 
Direita posterior 
AEA 
AEP 
ADA 
ADP 
 
Manobra de Leopold
BIBLIOGRAFIA
 NEME, B. Obstetrícia básica. 3ª edição. São Paulo: Sarvier, 2005.
 MONTEIRO, C. A. B.; REZENDE-FILHO, J. Obstetrícia Fundamental. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
 ZIEGEL, E.E. & CRANLEY, M. S. Enfermagem Obstétrica. Rio de Janeiro: 
Interamericana, 1995.
 SMITH, R. P. G. Ginecologia e obstetrícia de Netter. Porto Alegre: Artmed, 2004
 NETTER, F.H. Atlas de anatomia humana. Porto Alegre: Artes médicas, 1998.

Outros materiais