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15102017222403Aula17 DANO MORAL TRABALHO ESCRAVO v2017 (1)

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Aula 17 - Direito do Trabalho II – Profª Roseméri Simon Bernardi
DANO MORAL – ASSÉDIO MORAL – ASSÉDIO SEXUAL
A ação indenizatória por dano moral está expressamente prevista na Constituição Federal de 1988, por seu art. 5.º, inciso X, que diz: são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
Assédio é o termo utilizado para designar toda conduta que cause constrangimento psicológico ou físico à pessoa. Dentre suas espécies, verificamos existir pelo menos dois tipos de assédio que se distinguem pela natureza: o assédio sexual e o assédio moral, ambos modalidades do gênero dano moral.
ASSÉDIO MORAL
Podemos citar como exteriorização do assédio moral os gestos, comportamentos obsessivos e vexatórios, humilhações públicas e privadas, amedrontamento, ameaças, ironias, sarcasmos, difamações, exposição ao ridículo, sorrisos, suspiros, trocadilhos, jogo de palavras de cunho sexista, indiferença à presença do outro, silêncio forçado, sugestão para pedido de demissão, ausência de serviço e tarefas impossíveis ou de dificílima realização, controle de tempo no banheiro, divulgação pública de detalhes íntimos, etc.
Enquanto no assédio sexual um único ato configura a prática da falta, no assédio moral há a necessidade de repetição das atitudes humilhantes praticadas pelo agressor, dentro de um certo lapso de tempo.
Atualmente, não se fala em um tempo determinado em dias, ou meses, porém foi constatado que o assédio moral, em regra, se configura no prazo de 1 a 3 anos o que, porém, não deve servir de parâmetro, vez que o assédio pode ser verificado em tempo mais exíguo, dependendo do tempo que o dano levar para se instalar.
Não há como aceitar que o agente causador do dano fique impune; entretanto, em muitas oportunidades, a punição na esfera trabalhista e/ou criminal não é suficiente para que a vítima se sinta ressarcida dos danos que sofreu, sendo necessário uma reparação na esfera econômica em proporção maior, que tem apresentado resultado mais proveitoso, até mesmo no sentido pedagógico.
Está inserida na responsabilidade civil por fato próprio, prevista nos artigos 186 e 187, do Código Civil, a prática do assédio, que ocorre pela ação voluntária do empregador. Também, temos a responsabilidade civil pelo fato de outrem, consoante prevê o artigo 932, inciso III, do mesmo diploma legal. Trata-se da responsabilidade do empregador pelos atos dos empregados, serviçais e prepostos quando agem no exercício do trabalho que lhes competir ou por ocasião dele.
De outro lado, tendo o assédio sido praticado dentro da empresa, ou relacionado com o contrato de trabalho, a responsabilidade do empregador sempre estará presente, por se tratar de responsabilidade objetiva. Portanto, basta que fique provado o ato ilícito, caracterizado pela ofensa a uma norma preexistente ou erro de conduta, o dano e a relação de causalidade, para que a responsabilidade do empregador fique patenteada.
Abriu também o novo Código a possibilidade do direito de regresso daquele que ressarciu o dano causado por outrem. Assim, ao empregador preservou-se o direito de ajuizar ação de regresso, nos termos do artigo 934 do CC para se reembolsar do prejuízo que pagou por danos praticados por seus empregados e prepostos.
Necessário se faz acrescentar que não cabem as excludentes de culpa como o caso fortuito, a força maior e a culpa exclusiva ou concorrente da vítima, no intuito do empregador se eximir de indenizar a vítima.
Podemos, portanto, concluir que, o menosprezo pela pessoa da mulher trabalhadora constitui pressuposto para a ocorrência do assédio tanto moral como sexual, que poderá ser evitado na medida em que o empregador se conscientize e se empenhe em construir um ambiente de trabalho saudável e de respeito aos direitos de todos os seus funcionários, escolhendo bem seus empregados, pela responsabilidade que assume pelos atos por eles praticados.
ASSÉDIO SEXUAL
O assédio sexual é definido pela legislação penal, introduzido pela Lei n.º 10.224, de 15/5/2001, que acresce ao Código Penal o art. 216-A, cujos termos são os seguintes:
Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função.
Por não ser necessário o enquadramento da figura penal, a doutrina trabalhista caracteriza como assédio sexual a solicitação de favores sexuais pelo superior hierárquico, com promessa de tratamento diferenciado em caso de aceitação e/ou de ameaças, ou atitudes concretas de represálias no caso de recusa, como a perda do emprego, ou de benefícios. É necessário que haja uma ameaça concreta de perda do emprego, de promoções, de transferência indevida. É a "cantada" desfigurada pelo abuso de poder, que ofende a honra e a dignidade do assediado.
Na ausência de qualquer prova documental, cabe a prova testemunhal, ocasião em que deverá ser avaliado o comportamento do assediante, especialmente com relação aos outros funcionários, se havia um histórico de queixas anteriores, quais foram as atitudes tomadas pelo empregador, etc.
JOSÉ PASTORE e LUIZ CARLOS AMORIM ROBORTELLA, no livro Assédio Sexual no Trabalho - O que fazer? (Makron Books do Brasil, 1998, págs. 74-75), ensinam que, no plano trabalhista, o assédio sexual pode ensejar, no que toca à rescisão contratual:
• aplicação de penas disciplinares ao agente ativo, com advertência ou suspensão;
• dispensa por justa causa do empregado que o praticar, com base no art. 482, "b", da CLT, qual seja, a incontinência de conduta, que se liga diretamente à moral e a desvios de comportamento sexual;
• rescisão indireta do contrato de trabalho, a pedido da vítima de assédio, com base no art. 483, "a", "d" e "e", da CLT, ou seja, serviços contrários aos bons costumes e alheios ao contrato, descumprimento de obrigações legais e contratuais e atos lesivos à honra.
E arremata o professor: "O assédio no trabalho, por outro lado, costuma ser característica predominantemente masculina; vale dizer, as mulheres são as maiores vítimas, mas não se pode afastar hipóteses em que sejam elas os agentes ativos. Afinal, como dito, o assédio sexual é uma questão de poder e este tanto pode ser masculino como feminino." (Assédio Sexual e Dano Moral nas Relações do Trabalho. III Ciclo de Estudos de Direito do Trabalho. Rio de Janeiro : IBCB - Instituto Brasileiro de Ciência Bancária, 1997, pág. 159).
TRABALHO ESCRAVO
A abolição da escravatura ocorreu em 1888, com a Lei Áurea, no entanto, desde aquela época ainda não se conseguiu extinguir do Brasil a exploração de trabalho escravo.
Preceitua o CÓDIGO PENAL:
Redução à condição análoga a de escravo
ART.149 - Reduzir alguém a condição análoga à de escravo:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos.
A falta de uma definição clara do que é “condição análoga à de escravo” suscita dúvidas tanto na aplicação da lei penal, como também dificulta o enfrentamento do problema.
A doutrina tratou de diferenciar o termo “condições análogas à de escravo” de trabalho degradante e de super-exploração do trabalhador.
O LABOR DEGRADANTE é aquele no qual o trabalhador é submetido a condições intoleráveis que atentem contra a sua higidez física e mental, agravadas pelo fato de não serem observadas as normas de higiene e segurança, nem serem dadas condições para uma alimentação razoável.
Exemplo: trabalho nas carvoarias do Maranhão, onde em muitos casos não há sequer o fornecimento dos equipamentos mínimos de proteção individual.
Destaque-se que a Constituição Federal Brasileira disciplina a questão do tratamento degradante:
CONSTITUIÇÃO FEDERAL – ART. 5º
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
XLVII - não haverá penas:
c) de trabalhos forçados;
Na SUPER-EXPLORAÇÃOocorre a supressão dos direitos trabalhistas mais básicos. 
Como exemplo temos o não pagamento sequer do salário-mínimo, a exigência de jornadas excessivas ou altas cotas de produção, geralmente acompanhadas de fraudes.
Não é raro encontrarmos todas estas irregularidades juntas, e diante de sua gravidade serem taxadas equivocadamente de trabalho escravo. São condutas que devem ser reprimidas, mas que não configuram, por si só, a condição análoga à de escravo.
Para a configuração da situação análoga à de escravo são necessários dois requisitos:
	a) condições precárias de trabalho;
	b) cerceamento da liberdade de locomoção do trabalhador, seja por meio de fraude ou violência.
Assim, restará configurado o trabalho em condições análogas à de escravo toda vez que encontrarmos o cerceamento da liberdade de ir e vir por meio de qualquer das seguintes formas, que podem se apresentar combinadas ou isoladamente, quais sejam:
fraude; 
dívida; 
retenção de salários;
retenção de documentos; 
isolamento em regiões remotas ou de difícil acesso e
violência.
Em regra o cerceamento da liberdade do trabalhador se faz acompanhar de maus-tratos, ou ainda da submissão a trabalho degradante.
Truck System
Temos trabalho em condições análogas ao de escravo quando o empregador usando de fraude ou ameaça, mantém os empregados em sua propriedade, e lhes vende produtos, geralmente alimentos, roupas e remédios, por preços elevados, resultando na escravidão por dívida, sendo os trabalhadores impedidos de deixar a fazenda enquanto não saldarem seu débito, o qual não pára de crescer.
As jornadas de trabalho são exaustivas, e geralmente os empregados são aliciados através de empreiteiros – chamados popularmente de “gatos” – em locais distantes daquele em prestam serviços, às vezes em outros Estados do território nacional.
Legislação
Apesar de a legislação nacional ser omissa na definição de “condição análoga a de escravo” há normas internacionais que dispõe sobre o tema e das quais o Brasil é signatário.
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS
Artigo IV - Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.
CONVENÇÃO 29 DA OIT
Art. 2º - 1 Para fins da presente convenção, a expressão “trabalho forçado ou obrigatório” designará todo trabalho ou serviço exigido de um indivíduo sob ameaça de qualquer penalidade e para o qual ele não se ofereceu de espontânea vontade.
ONU - CONVENÇÃO SUPLEMENTAR SOBRE PRÁTICAS ANÁLOGAS À ESCRAVATURA
- A servidão por dívidas, isto é, o estado ou a condição resultante do fato de que um devedor se haja comprometido a fornecer, em garantia de uma dívida, seus serviços pessoais ou os de alguém sobre o qual tenha autoridade, se o valor desses serviços não for equitativamente avaliado no ato da liquidação da dívida ou se a duração desses serviços não for limitada nem sua natureza definida;
- A servidão, isto é, a condição de qualquer um que seja obrigado pela lei, pelo costume ou por um acordo, a viver e trabalhar numa terra pertencente a outra pessoa e a fornecer a essa outra pessoa, contra remuneração ou gratuitamente, determinados serviços, sem poder mudar sua condição;
* Promulgada pelo Decreto nº 58.563 de 1º de junho de 1966.
Como se denota facilmente, a deficiência da legislação nacional pode ser suprida pelos instrumentos internacionais. 
Expropriação de terras. Recentemente houve mudança no texto constitucional visando coibir a prática de trabalho escravo no Brasil. Foi promulgada a EC 81/2014, alterando a redação do art. 243 da CF/1988, e determinando que as propriedades rurais e urbanas nas quais for localizada a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei. 
Não obstante, na esfera criminal as condutas típicas da redução à condição análoga à de escravo e do trabalho degradante estão disciplinadas no Código Penal:
Atentado Contra a Liberdade de Contrato de Trabalho e Boicotagem Violenta
ART.198 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a celebrar contrato de trabalho, ou a não fornecer a outrem ou não adquirir de outrem matéria-prima ou produto industrial ou agrícola:
Pena - detenção, de 1 (um) mês a 1 (um) ano, e multa, além da pena correspondente à violência.
Frustração de direito assegurado por lei trabalhista
ART.203 - Frustrar, mediante fraude ou violência, direito assegurado pela legislação do trabalho:
Pena - detenção de um ano a dois anos, e multa, além da pena correspondente à violência.
§ 1º Na mesma pena incorre quem:
I - obriga ou coage alguém a usar mercadorias de determinado estabelecimento, para impossibilitar o desligamento do serviço em virtude de dívida;
II - impede alguém de se desligar de serviços de qualquer natureza, mediante coação ou por meio da retenção de seus documentos pessoais ou contratuais.
§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço se a vítima é menor de dezoito anos, idosa, gestante, indígena ou portadora de deficiência física ou mental.
· Redação dada pela Lei nº 9.777/98.
Aliciamento de trabalhadores de um local para outro do território nacional
ART.207 - Aliciar trabalhadores, com o fim de levá-los de uma para outra localidade do território nacional:
Pena - detenção de um a três anos, e multa.
§ 1º Incorre na mesma pena quem recrutar trabalhadores fora da localidade de execução do trabalho, dentro do território nacional, mediante fraude ou cobrança de qualquer quantia do trabalhador, ou, ainda, não assegurar condições do seu retorno ao local de origem.
§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço se a vítima é menor de dezoito anos, idosa, gestante, indígena ou portadora de deficiência física ou mental.
*Redação dada pela Lei nº 9.777/98.
O Papel do Ministério Público do Trabalho
Tomando conhecimento da existência de trabalho em condições análogas à de escravo o membro do Parquet deve adotar procedimento imediato, instaurando inquérito civil público ou ajuizando ação civil pública para obrigar o empregador a não mais praticar trabalho escravo e a cumprir as normas sobre condições gerais de trabalho que exigem higiene, segurança e saúde do trabalhador no âmbito da propriedade.
No plano do sistema de garantias o Ministério Público do Trabalho integra o GETRAF – Grupo de Erradicação do Trabalho Forçado, composto também pelo Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério da Justiça e Ministério Público Federal.
Das várias ideias em discussão para coibir o trabalho escravo cabe destacar a existência de projeto de emenda à Constituição, que visa alterar o disposto no seu artigo 243, a fim de seja efetuada a desapropriação das terras onde for encontrado o trabalho em condições análogas a de escravo.
“Um escravo não pode esperar a felicidade nem mesmo em sonho.” (Mahatma Gandhi)
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
1. Sobre assédio no trabalho, assinale a alternativa CORRETA: 
A) O assédio sexual exige a prática reiterada pelo agente coator.
B) A “cantada” do superior hierárquico que favorece o empregado não é assédio sexual.
C) A humilhação em festa da empresa não configura assédio moral.
D) É assédio moral quando não é ordenada nenhuma atividade ao empregado, ficando o mesmo ocioso no ambiente de trabalho.
2. Cite hipóteses em que pode haver dano moral ao empregado:
a) Na fase pré-contratual:
b) Durante o contrato de trabalho:
c) Após o término do contrato de trabalho:
3. Quais as diferenças básicas entre assédio moral e assédio sexual?
4. (Exame da OAB/PR – 2007.1). Sobre as justas causas, assinale a alternativa INCORRETA:
a) a ofensa física ao empregador é hipótese de desídia.
b) o descumprimento de ordem patronal específica é hipótesede insubordinação.
c) o descumprimento de ordem patronal genérica é hipótese de indisciplina.
d) o assédio sexual é hipótese de incontinência de conduta.
5. Conceitue
a) Labor degradante
b) Super exploração
c) Condição análoga a de escravidão
6. Sobre trabalho escravo, assinale a alternativa INCORRETA: 
a) O trabalho em condições análogas a de escravo – trabalho forçado – no meio rural ocorre quando o empregador paga aos empregados salário indigno exigente trabalho em jornada muito superior ao permitido em lei.
b) Labor degradante é aquele no qual o trabalhador é submetido a condições intoleráveis que atentem contra a sua higidez física e mental, agravadas pelo fato de não serem observadas as normas de higiene e segurança, nem serem dadas condições para uma alimentação razoável.
c) Para a configuração da situação análoga à de escravo, além da ocorrência de condições precárias de trabalho, há de se constatar o cerceamento da liberdade de locomoção do trabalhador, seja por meio de fraude ou violência.
d) Na super-exploração ocorre a supressão dos direitos trabalhistas mais básicos. Como exemplo temos o não pagamento sequer do salário-mínimo, a exigência de jornadas excessivas ou altas cotas de produção, geralmente acompanhadas de fraudes.

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