Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ANÁLISE GRAVIMÉTRICA Profa. Rosa Lina Gomes do Nascimento Pereira da Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ DEPARTAMENTO DE QUÍMICA ANÁLISE GRAVIMÉTRICA Gravimetria – é um método analítico em que são utilizadas somente medições de massa e informações sobre estequiometrias de reação para determinar a quantidade de um analito em uma amostra. No início do século XX – análise gravimétrica – Richards e colaboradores determinaram com precisão de seis algarismos significativos, as massas atômicas de Ag, Cl e N. – prêmio Nobel – permitindo análise precisa de massas atômicas de vários outros elementos (55). ANÁLISE GRAVIMÉTRICA GRAVIMETRIA – O constituinte desejado é separado da solução amostra na forma de uma fase pura, com composição química bem definida, que é então pesada. São métodos quantitativos de macroanálise que envolvem medidas da massa de uma substância de composição conhecida e quimicamente relacionada ao analito. (USO DE BALANÇA) ANÁLISE GRAVIMÉTRICA Este método geralmente envolve a adição de um agente precipitante, objetivando a formação de um sólido mensurável, cuja massa possa ser usada para calcular a massa do analito presente. Tipos de métodos – análise por combustão análise termogravimétrica Relacionada por formação ou perda de substancias voláteis. ANÁLISE GRAVIMÉTRICA ANÁLISE POR COMBUSTÃO – uma amostra é queimada na presença de excessos de oxigênio e os produtos são analisados. Uma amostra é queimada para liberar gases como o dióxido de carbono e água, que são recolhidos e pesados para determinar o teor de C e de H da amostra original. Combustão - compostos orgânicos Determinações de elementos traços ANÁLISE GRAVIMÉTRICA ANÁLISE TERMOGRAVIMÉTRICA– uma amostra é aquecida de forma controlada, e a alteração em sua massa é medida de acordo com a temperatura à medida que libera componentes voláteis ou reage com gases em seu meio circundante. Nos dois tipos de análise- medidas de massa e estequiometria de reação são usadas para fornecer informações sobre a composição química da amostra. ANÁLISE GRAVIMÉTRICA Envolve medida de massa Analito convertido em um precipitado pouco solúvel Adição de reagente precipitante em excesso Precipitação quantitativa Kps favorável a) Precipitação química b) Eletrodeposição c) Gravimetria particulada d) Volatilização ANÁLISE GRAVIMÉTRICA Precipitação química – o constituinte a ser determinado é isolado mediante adição de um reagente capaz de provocar a formação de uma substância pouco solúvel. Agentes precipitantes O precipitado formado é então: - filtrado e lavado para remoção de impurezas; - convertido a um produto estável e de composição conhecida (secagem ou calcinação); - pesado. Ex. determinação de cloreto em águas com AgNO3 Eletrodeposição – Caracteriza-se pela deposição eletrolítica do analito em um eletrodo por ação de uma corrente elétrica. O eletrodo é pesado previamente após a deposição. A diferença de massa corresponde à massa do analito depositado. Ex. Oxidação de Pb2+ e sua deposição como PbO2 no ânodo de Pt. Gravimetria particulada - O analito é determinado após ser removido da matriz por filtração ou extração • Ex. Determinação de sólidos suspensos em água. Gravimetria por volatilização – O elemento é isolado dos outros constituintes da amostra pela conversão a um gás de composição química conhecida. Uso de energia térmica ou química para remover espécies voláteis No método direto, o gás é pesado e sua massa é relacionada à concentração do analito. Exemplos de gravimetria por volatilização Determinação de umidade em alimentos (energia térmica); Determinação da quantidade de carbono em um composto orgânico: Uso da energia química da combustão para converter C a CO2 • Ex. Sistema de análise de substancia volátil A remoção de constituintes voláteis ocorre por: Calcinação ao ar ou em corrente de gás inerte Tratamento com um reagente químico que torna volátil o constituinte químico que se deseja. Tratamento com um reagente químico que torna involátil o constituinte que se deseja NAS REAÇÕES DE PRECIPITAÇÃO - O agente precipitante deve reagir especificamente ou pelo menos seletivamente com o analito. Específico - reagem apenas com uma única espécie química. Seletivo – reagem com um número limitado de espécie. O precipitado deve ser tão insolúvel que não haja perdas apreciáveis quando for recolhido por filtração e na lavagem. Influência sobre a solubilidade de um precipitado: sal com íon comum sal sem íon comum ácidos e bases temperatura. Perdas por solubilidade devem ser minimizadas Formas de pesagem Ter composição química bem definida, pois sua massa é utilizada na determinação da composição percentual da amostra e na concentração do analito; Ser termicamente estável durante o processo de dessecação ou de calcinação; O resíduo seco ou calcinado deve ser estável ao ar: não deve reagir ao ar e nem ser higroscópico; Deve ter massa molar relativamente elevada para que os erros de pesagem sejam mínimos, principalmente quando a amostra contém um pequeno teor do analito. A formação de sólidos em solução é governada pelo produto de solubilidade. AgBr(s) Ag + + Br- Kps = [Ag+]Br-] = s.s = s2 [Ag+][Br-]>Kps ocorre precipitação La2(C2O4)3 2La3+ + 3C2O42- Kps = [La3+]2 [C2O4 2-]3 Kps = (2s)2 (3s)3 Kps =108s5 Mecanismos de Precipitação TAMANHO DE PARTÍCULA DO PRECIPITADO • Partículas grandes: são desejáveis para procedimentos gravimétricos • Fácil de filtrar • Fácil de lavar • Remoção de impurezas • Precipitados mais puros • Medir massa da substância pura EFEITO DAS CONDIÇÕES DE PRECIPITAÇÃO SOBRE O TAMANHO DAS PARTÍCULAS Suspensões coloidais – 10-7 a 10-4 cm (0,001 a 0,01 μm) de diâmetro - Partículas muito pequenas – Difícil de decantação – Não são facilmente filtráveis Suspensão cristalina – partículas maiores – Décimos de milímetros – Suspensão cristalina temporária – Decantam espontaneamente – Facilmente filtráveis. O tamanho das partículas do precipitado é influenciado por variáveis experimentais como: - Solubilidade do precipitado - Temperatura - Concentrações dos reagentes - Velocidade com que os reagentes são misturados. - Da digestão ou envelhecimento - Do processo de recristalização O tamanho das partículas pode está relacionado a supersaturação relativa, sendo inversamente proporcional a supersaturação relativa da solução durante o processo de precipitação. EQUAÇÃO DE VON WEIMARN Supersaturação relativa = Q – concentração do soluto em qualquer instante – antes da precipitação S – solubilidade do precipitado no equilíbrio Q - S = supersaturação S SQ Quanto maior a concentração dos reagentes, maior o grau de dispersão e menor o tamanho das partículas Quando é grande o precipitado tende a ser coloidal Quando é pequeno o precipitado tende a ser cristalino S SQ S SQ Quanto maior a concentração dos reagentes, maior grau de dispersão e menor tamanho das partículas. • São recomendados Q e S, pois soluções diluídas permitem obter cristais grandes MECANISMO DE FORMAÇÃO DO PRECIPITADO Efeito da supersaturação Dois processos: Nucleação e Crescimento dos cristais Tamanho da partícula - Depende do processo dominante Nucleação – íons, átomos ou moléculas juntam-se para formar um sólido estável. Formação de núcleos Homogênea – Alguns íons (ou moléculas) juntam-se aleatoriamente formando pequenos agregados Heterogênea - Estes núcleos também podem ser formados sobre a superfície de um sólidocontaminante suspenso, como partículas de sujeira Os núcleos são instáveis e crescem até atingirem o tamanho de partículas coloidais. Crescimento dos cristais – cátions e ânions reticulares são atraídos da solução e se incorporam à estrutura da rede cristalina. Envolve a adição de mais moléculas ao núcleo de cristalização, para formar o cristal. Concluindo: • Solução muito supersaturada: menor será o tamanho da partícula; • Solução menos supersaturada: maior será o tamanho da partícula; • As suspensões coloidais são estáveis, são carregadas positivamente ou negativamente, resultantes de cátions ou ânions ligadas à superfície das partículas. • O processo pelo qual os íons são retidos na superfície de um sólido é conhecido como ADSORÇÃO. Suspensões coloidais – formação do AgCl: pela adição de excesso de AgNO3 A camada adsorvida (primeira camada de adsorção) contém um excesso do íon comum do precipitado que predomina na solução. A camada do contra íon (segunda camada de adsorção) contém um excesso de íons de cargas opostas para manter a neutralidade elétrica da solução. TIPOS DE PRECIPITADOS a) Cristalinos – cristais individuais bem desenvolvidos, as partículas são densas e sedimentam rapidamente, facilmente recolhidos por filtração. (0,1 a 1,0) Ex. NH4MgPO46H2O; KClO4; BaSO4; CaC2O4 b) Coagulados – resultam da floculação de colóides hidrófobos, são densos, arrastam pouca água. Ex. haletos de prata. c) Gelatinosos – resultam da floculação de colóide hidrófilos (0,02), são volumosos, tem consistência de flocos e arrasta água, dificuldade de filtração e lavagem. Ex. Fe(OH)3, sílica hidratada e sulfetos metálicos ENVELHECIMENTO DOS PRECIPITADOS Conjunto de transformações ou modificações irreversíveis que ocorrem num precipitado depois de sua formação - também chamado de digestão. TIPOS DE MODIFICAÇÕES - Aperfeiçoamentos dos cristais. Ex. sulfato de bário ou de chumbo. - Cimentação das partículas – deposição de material reticular nos interstícios de partículas aglomeradas com formação de pontes. Maturação de Ostwald – processo em que as partículas pequenas tendem a dissolver-se e a se reprecipitarem sobre a superfície dos cristais maiores. Ocorre devido ao efeito do tamanho das partículas sobre a solubilidade. Transformação de forma instável em outra estável Ex. CaC2O4 em CaO Transformação química - precipitados amorfos que apresenta forte reatividade e composição química capaz de reagir entre si. Ex- polimerização do ácido silícico, COPRECIPITAÇÃO - processo pelo qual substâncias solúveis se incorporam aos precipitados durante sua formação. Tipos de coprecipitação: I)- Formação de soluções sólidas O íon contaminante é capaz de substituir o ânion ou cátion na rede cristalina do precipitado, normalmente com íons de tamanho e carga iguais. Ex. BaSO4 formado pela adição de cloreto de bário a uma solução contendo sulfato, chumbo ou acetato mostra-se contaminado por PbSO4, onde os íons chumbo substituem parte dos íons bário nos cristais de sulfato de bário II) Adsorção na superfície A impureza é adsorvida na superfície do precipitado, e, à medida que as partículas crescem, o íon contaminante fica ocluído. Provocando imperfeições na estrutura cristalina do precipitado. Em soluções iônicas a adsorção é de origem elétrica Ex. precipitação de BaSO4 pela adição Ba 2+ a Na2SO4 Ou com tamanho e cargas diferentes, porém formas químicas semelhantes, BaSO4, KMnO4 O tipo de contaminante depende da ordem de adição dos reagentes. Quando se adiciona íons Ba2+ a uma solução contendo íons SO4 2-, haverá contaminação com sulfato de algum cátion estranho. A coprecipitação é tanto maior quanto menor a solubilidade do sal contaminante. II) PÓS- PRECIPITAÇÃO • É a precipitação que ocorre na superfície do primeiro precipitado depois de sua formação. Ex. CaC2O4 , na presença de Mg pode ocorrer ppt MINIMIZAÇÃO DE IMPUREZAS Envelhecimento ou digestão do precipitado – Diminui o conteúdo de água do coloide coagulado Lavagem com eletrólito volátil – Retira os contra-íons ou substancias adsorvidos Reprecipitação ou recristalização – pureza PRECIPITAÇÃO EM SOLUÇÃO HOMOGÊNEA O precipitante é lentamente gerado por uma reação química no seio da solução, resultando em cristais maiores e mais puros. Os excessos localizados do reagente não ocorrem porque o agente precipitante é gerado gradativa e homogeneamente na solução e reage imediatamente com o analito Em geral, os precipitados homogeneamente formados, tanto coloidais como cristalinos, são mais adequados para análise gravimétrica do que os formados pela adição direta do reagente precipitante. Reações químicas úteis são as que podem gerar o íon ou composto de interesse ou produzam íons H+ ou OH- a fim de aumentar ou diminuir o pH da solução. CO(NH2)2 + 3H2O 2NH4 + + CO2 + 2OH - Usado na precipitação de hidróxidos metálicos O íon OH- pode ser usado para produzir o reagente precipitante na análise Fe3+ pela formação de formiato de ferro (III): HCOOH + OH- HCO2 - + H2O (Ácido fórmico) (Íon formiato) 3 HCO2 - + Fe3+ Fe(HCO2)3.nH2O(s) formiato de ferro (III) O pH do meio é aumentado lentamente, aumentando o tamanho da partícula na precipitação Formiato de Ferro(III) Ex 2. Obtenção de sulfetos a partir da hidrólise da Tioacetamida: CH3CSNH2 + H2O CH3CONH2 + H2S Ex 3. Precipitação de cálcio na forma de oxalato na presença de uréia em meio ácido oxálico, o precipitado se forma com a ebulição da solução e pelo aumento do pH. • CO(NH2)2 + 2HC2O4 - + H2O 2NH4 + + CO2 + 2C2O4 2- Ca2+ + C2O4 2- CaC2O4(s) Ca2+, Mg2 e Zn2+ PRÉ-TRATAMENTO DA AMOSTRA Digestão ácida Calcinação Fusão DIGESTÃO ÁCIDA – conversão de metais em íons em uma solução. • Método quase sempre usados com amostras orgânicas – ácido a ebulição – cápsula de porcelana. • Oxidação material orgânico com perda de CO2 – dissolução dos componentes minerais que ficam - m solução – diluição – análise • Ex. determinação de Fe em carne • CALCINAÇÃO – Preparação da amostra no qual é pesada uma parte da amostra e aquecida para queima de material orgânico ficando os óxidos metálicos não voláteis – dissolução em ácido diluído. Ex. calcinação de proteína em hemoglobina • FUSÃO – fundição – dissolução de amostras de rochas ou metais - usa carbonato de sódio (fundente) – CO2 e Na2O (básico) dissolve rochas e materiais a base de sílica • Na2O + SiO2 Na2SiO3 (dissolvido em ácido) ETAPAS DA ANÁLISE GRAVIMETRICA POR PRECIPITAÇÃO 1. Preparo da solução 2. Precipitação 3. Digestão 4. Filtração 5. lavagem 6. Secagem ou calcinação 7. Resfriamento 8. Pesagem 9. Cálculos 1 - PREPARO DA SOLUÇÃO Etapa necessária para ajustar as condições apropriadas para determinação do analito. Condições a serem ajustadas: volume de solução. Concentração, interferentes, temperatura, pH. É necessário que o elemento desejado esteja em solução. Deve-se fazer um tratamento químico escolhido de acordo com a natureza da amostra. Este tratamento químico é chamado de abertura da amostra Abertura da amostra • Abertura com água • Abertura com HCl. • Abertura com HNO3 • Abertura com água-régia. • Abertura com ácido fluorídrico. • Abertura por fusão com carbonato de sódio anidro. • Abertura por fusão com peróxido de sódio e hidróxido de sódio. • Abertura por fusão com pirofosfato de potássio Qualquer método de abertura de amostra é necessário que a amostra seja finamente divididae homogênea, de modo que a quantidade seja representativa após o ataque. A amostra sólida é secada, britada por britador de mandíbulas e pulverizada através de moinho de bola ou disco ou almofariz de porcelana ou ágata. 2 - PRECIPITAÇÃO O elemento a ser determinado é separado da solução através da formação de um precipitado. O precipitado deve acontecer de maneira controlada, e o precipitado formado deve ser insolúvel, formar cristais grandes, deve ser lavável e sem impurezas. 4. FILTRAÇÃO Processo de separação do precipitado do meio em que se processou a sua formação. Filtração pode ser a vácuo ou pela gravidade. Papéis de filtro: Rápidos - > 20 -25 μm Médios - >8 μm Lentos - > 2 -3 μm Podem ser: quantitativos – menos de 0,010% de cinzas qualitativos - máximo de 0,06% de cinzas • Os papéis de filtros podem ser tratados previamente lavando com HCl ou HF para remover materiais inorgânicos. • Partículas finas podem ser filtradas com cadinhos de Gooch (vidro sinterizado). 5. LAVAGEM Remover parte da água-mãe retida, eliminar impurezas solúveis não voláteis na temperatura de secagem ou calcinação. A solução de lavagem deve ser removida pela secagem ou calcinação 6. SECAGEM E CALCINAÇÃO SECAGEM – feita a temperatura abaixo de 250o, normalmente 110 – 120oC, por 1ou 2 horas. É utilizado para remoção de água de lavagem residual, o precipitado é pesado sob forma obtida na precipitação. Ex. AgCl, BaSO4, Al(OH)3 CALCINAÇÃO – temperatura acima de 250oC, eliminar solução residual de lavagem ou quando requer transformação do precipitado para uma forma bem definida que é pesado - MUFLA Ex. MgNH4PO4 Mg2P2O7 Fe2O3xH2O Fe2O3 CaC2O4 CaO 7. RESFRIAMENTO – dessecador – resfriar na ausência de umidade 8. PESAGEM • Feita através de uma balança analítica com temperatura e umidade controlada. As formas de pesagem devem atender certos requisitos: Possuir composição definida, Não deve ser higroscópico; É desejável que o precipitado possa ser convertido na forma de pesagem a uma temperatura baixa e que a forma de pesagem suporte temperatura relativamente altas; Uma pequena quantidade do constituinte a determinar origine uma quantidade relativamente grande da forma de pesagem. 9. CÁLCULO DE RESULTADOS • Através da estequiometria da reação de formação do precipitado a partir do íon em solução e da massa resultante, a quantidade do elemento em análise pode ser determinado. - Pesagem da amostra tomada para análise Pesagem de uma substância de composição química derivada do constituinte desejado. P = q/Q x 100 q - peso do constituinte Q – peso da amostra q = F x q’ F= fator gravimétrico – é o número de gramas do constituinte contido em um grama da forma de pesagem. a/b relação estequiométrica entre o elemento de interesse na substancia final. Quanto menor o fator gravimétrico menor a quantidade determinável do constituinte – mais sensível o método. b a finalSubslarpesomolecu OrigemSubslarpesomolecu F . ).( ).( VANTAGENS DA ANÁLISE GRAVIMÉTRICA • É exata e precisa quando se usam balanças analíticas modernas. • Aparelhos simples e de fácil manuseio. • É fácil controlar possíveis erros, os precipitados podem ser examinados em busca de impurezas. • Custos baixos • Método absoluto – envolve medição direta sem a necessidade de qualquer forma de calibração. DESVANTAGENS Tempo necessário para sua execução. Grande n0 de operação necessária à sua execução. Análise sujeita a erros. Impraticável para determinação de micronutrientes Termogravimetria (TG) A perda de massa volátil em uma decomposição térmica é indicada por uma etapa em um termograma. DETERMINAÇÃO DE ÁGUA EM SÓLIDOS •Os materiais sólidos podem conter água Formas de água em sólidos • A quantidade de água nos sólidos é variável, depende da umidade e temperatura do ambiente e do seu estado de subdivisão. • Água essencial – a caracterização química do sólido independe deste tipo de água. •Água não-essencial – a água é parte integrante da composição molecular ou da estrutura cristalina de um sólido. Água de constituição – formada quando este se decompõe pela ação do calor. NaHCO3 300 0C Na2CO3 + H2O + CO2 2Fe(OH)3 1000 0C Fe2O3 + 3 H2O Água de hidratação (cristalização) – forma os hidrato cristalinos, a água está ligada mediante ligações de coordenação covalente que são mais fracas que as ligações eletrostáticas, sendo portanto facilmente eliminada pela ação do calor. É característica do sólido apresentando sempre com estequiometria definida. BaCl2. 2H2O CuSO4.5H2O ÁGUA NÃO-ESSENCIAL Água de adsorção - retida sobre a superfície dos sólidos, quando estão em contato com um ambiente úmido. Calor + água H2O(vapor) Depende da temperatura e da superfície específica do sólido. A quantidade de água aumenta com o aumento da pressão de vapor no ambiente e diminui com o aumento da temperatura. A determinação quantitativa da água adsorvida é feita pelo aquecimento do sólido em estufa. •Água de absorção – retida como uma fase condensada nos interstícios ou capilares do coloide – os sólidos apresentam-se secos. Ocorre em amido, proteínas, carvão ativo e sílica-gel. •Água de oclusão – retida nas cavidades microscópicas distribuídas irregularmente nos sólidos cristalinos, não estando em equilíbrio com a atmosfera ambiente. •Com aquecimento ocorre difusão lenta das moléculas de água até a superfície. (evaporação)
Compartilhar