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Análise gravimétrica Docente: Alam Gustavo Trovó Disciplina: Química Analítica UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO QUÍMICA CURSO: BIOTECNOLOGIA 1 / 40 Teoria da análise gravimétrica Análise baseada na formação de um produto de composição conhecida, cuja massa pode ser relacionada com a massa do analito. Gravimetria por precipitação: o analito é separado de uma solução da amostra como um precipitado e é convertido a uma espécie de composição conhecida que pode ser pesada. Tipos de métodos gravimétricos de análise: Gravimetria por volatilização: o analito é isolado dos outros constituintes da amostra pela conversão a um gás de composição química conhecida. 2 / 40 Vantagens: .....conhecimento da estequiometria da reação encontra-se a massa do analito desejado Técnica absoluta independe de substâncias de referências ou padrão; Dispensa curvas de calibração; Requer somente balança com precisão no mínimo de miligrama; Necessita de aparelhos relativamente baratos (forno de mufla, cadinhos de platina, balança analítica); 3 / 40 Gravimetria por precipitação Conversão do analito em um composto pouco solúvel, de composição química conhecida. PRECIPITAÇÃO DIGESTÃO FILTRAGEM (separação precipitado) AQUECIMENTO (composição conhecida) PESAGEM LAVAGEM (remoção de impurezas) 4 / 40 • Ex.: Determinação de cálcio em águas naturais. Amostra contendo Ca2+ C2O4 2- CaC2O4(s) Δ (calcinação) CaO(s) Anidro Gravimetria por precipitação 2NH3 + H2C2O4 2NH4 + + C2O4 2- Ca2+(aq) + C2O4 2- (aq) CaC2O4(s) CaC2O4(s) + CaO(s) + CO(g) + CO2(g) 5 / 40 Exercício 1: O cálcio presente em uma amostra de 200 mL de água natural foi determinado pela precipitação como CaC2O4. O precipitado foi filtrado, lavado e calcinado em um cadinho com uma massa de 26,6002 g. A massa do conjunto (cadinho + CaO) após calcinação foi de 26,7134 g. Calcular a concentração de Ca na amostra em g/L. Dados: Ca = 40,08 g/mol e O = 16,00 g/mol. R: 0,404 g/L 2NH3 + H2C2O4 2NH4 + + C2O4 2- Ca2+(aq) + C2O4 2- (aq) CaC2O4(s) CaC2O4(s) + CaO(s) + CO(g) + CO2(g) Exemplo típico de determinação gravimétrica 6 / 40 Exercício 2: Uma solução (10,00 mL) contendo Cl- foi tratada com excesso de AgNO3 para precipitar 0,4368 g de AgCl. Qual a concentração em mol/L de Cl- na solução? (MM = 143,32 g AgCl mol-1) Exemplo típico de determinação gravimétrica Determinação gravimétrica de cloreto por precipitação com Ag+ Ag+ + Cl AgCl(s) M = mAgCl MMAgCl V(L) n (número de mols) = 0,3048 mol/L nCl = nAgCl- M = 0,4368 143,32 10×10-3 7 / 40 Gravimetria por precipitação Agente precipitante deve reagir especificamente ou seletivamente com o analito. Poucas substâncias apresentam todos estes requisitos; técnicas apropriadas ajudam otimizar as propriedades dos precipitados. Condições de precipitação influenciam o tamanho de partícula do precipitado Precipitados de partícula grande são desejáveis, pois são mais facilmente filtrados e lavados, além de mais puros. Reagentes específicos: reagem somente com uma espécie química (muito raro) Reagentes seletivos: reagem com um número limitado de espécies químicas Produto ideal da análise gravimétrica deve ser: • De baixa solubilidade • Facilmente filtrável • Muito puro • Não reativo com os constituintes da atmosfera • De composição química conhecida 8 / 40 Suspensões coloidais: • partículas invisíveis a olho nu (10-7 a 10-4 mm) • difícil decantação • difícil de ser filtrada Tipos de precipitados Suspensão cristalina • dispersão temporária de partículas de décimos de milímetro de tamanho (10-1 a 10 mm) • depositam espontaneamente • são facilmente filtradas • tipicamente possuem maior pureza que colóides 9 / 40 Fatores que afetam a formação e solubilidade dos precipitados Tamanho do precipitado varia inversamente com a supersaturação relativa durante a introdução do reagente Fatores que influenciam o tamanho da partícula de um precipitado: solubilidade do precipitado temperatura concentração dos reagentes velocidade em que os reagentes são misturados Tamanho de partícula pode ser relacionado a uma única propriedade: Q: concentração da espécie em qualquer instante S: sua solubilidade no equilíbrio Supersaturação relativa = (Q - S) S von Weimarn 10 / 40 Pode ocorre de duas maneiras (fases): Aumento da supersaturação relativa aumento da nucleação Baixa supersaturação relativa crescimento da partícula Mecanismo de formação do precipitado Supersaturação tende a diminuir o tamanho do precipitado Nucleação (espontânea ou induzida): moléculas em solução se aproximam e formam pequenos agregados (número mínimo de átomos, íons ou moléculas – 3 a 4). Crescimento de partícula: adição de mais moléculas ao núcleo existente para formar um cristal. Tamanho da partícula dependerá da fase mais rápida: nucleação ou crescimento de partícula 11 / 40 Aula 8_Análise gravimétrica.pptx#39. Apresentação do PowerPoint Aula 8_Análise gravimétrica.pptx#40. Apresentação do PowerPoint Controle experimental do tamanho das partículas Precipitados de solubilidade muito baixa (S desprezível) geralmente formam colóides Aumento da temperatura para aumentar a solubilidade do precipitado e consequentemente, diminuir a supersaturação; Adição lenta do agente precipitante com agitação vigorosa para evitar condição supersaturada localizada; Manutenção de grande volume de solução de modo que a concentração do analito e do precipitante sejam baixas; Meio (ácido ou básico) também pode controlar o tamanho da partícula nos casos em que a solubilidade depende do pH: 2NH3 + H2C2O4 2NH4 + + C2O4 2- Ca2+(aq) + C2O4 2- (aq) CaC2O4(s) Ex: precipitação de Ca2+ com H2C2O4 14 / 40 Precipitados coloidais Suspensões coloidais são estáveis, pois todas as partículas estão carregadas positiva ou negativamente repulsão Adsorção: ligado à superfície Absorção: envolve a penetração além da superfície Representação esquemática de uma partícula coloidal de AgCl crescendo em solução com excesso de AgNO3 15 / 40 Aquecimento e agitação Precipitação na presença de eletrólito Aumento da concentração de eletrólito Coagulação de colóides • Menor adsorção de íons e menor espessura da dupla camada • Aumento da energia cinética para superar a dupla camada Composto que se dissocia em íons quando se dissolve. Compostos iônicos são geralmente precipitados na presença de um eletrólito. Concentração de contra-íon aumenta na vizinhança da partícula e diminui o volume de solução que balanceia a carga, diminuindo assim a distância entre as partículas, que se aglomeram. 16 / 40 Digestão Precipitação repouso com a sol. água mãesob aquecimento recristalização Aumento da partícula Redução de impurezas Pureza Impurezas aDsorvidas: ligadas à superfície de um cristal. Impurezas aBsorvidas: • Oclusões: pacotes de impurezas que são retidos dentro do cristal (na superfície) • Inclusões (formação de um cristal misto): impurezas que ocupam sítios no cristal que são normalmente ocupados por íons que pertencem ao cristal Co-precipitação: é o fenômeno no qual os compostos solúveis são removidos de uma solução durante a formação de um precipitado. Ex: oclusão 17 / 40 Co-precipitados Tendem a ser piores em precipitados coloidais em que a área superficial é alta. Ex: Fe(OH)3, Al(OH)3 Co-precipitação pode resultar em erros positivos ou negativos - Adsorção: ocorrem sempre erros positivos. - Inclusão: tanto erros positivos como negativos podem ocorrer. Ex: BaSO4 (233 g/mol) com inclusões de Ba(NO3)2 (261 g/mol): erro positivo BaSO4 (233 g/mol) com inclusões de BaCl2 (208 g/mol): erro negativo Reprecipitação: aumenta a pureza do precipitado • Água mãe é descartada e o precipitado é redissolvido. • Na segunda precipitação, a concentração de impurezas na solução é mais baixa e o grau de precipitação é menor. - Oclusão: ocorrem sempreerros positivos. 18 / 40 Precipitação homogênea Na precipitação homogênea, o agente precipitante é gerado lentamente por uma reação química. Ex: precipitação de Fe3+ com ácido fórmico. Com o gradual aumento do pH, aumenta o tamanho das partículas do precipitado de formiato férrico + 3H2O + calor CO2 + 2NH4 + + 2OH- uréia + OH- HCO2 - + H2O ácido fórmico 3HCO2 - + Fe3+ Fe(HCO2)3.nH2O formiato férrico H2N C NH2 O H C OH O 19 / 40 Outros métodos de geração homogênea de agentes precipitantes *Dimetilglioxima; **HOQ(8-hidroxiquinoleina) Agente precipitante Reagente Reação em meio homogêneo Elementos precipitados OH- Uréia (NH2)2CO + 3H2O CO2 + 2NH4 + + 2OH- Fe, Al, Ga, Th PO4 3- Trimetil fosfato (CH3O)3PO + 3H2O 3CH3OH + H3PO4 Bi, Sn, Zr, Hf C2O4 2- Etil oxalato (CH3)2C2O4 + 2H2O 2C2H5OH + H2C2O4 Ca, Mg, Zn SO4 2- Dimetil sulfato (CH3O)2SO2 + 4H2O 2CH3OH + SO4 2- + 2H2O Ba, Ca, Sr, PB CO3 2- Ácido tricloro-acético Cl3CCOOH + 2OH - CHCl3 + CO3 2- + H2O Ba, Ra, La H2S Trioacetamida CH3CSNH2 + H2O CH3CONH2 + H2S Sb, Mo, Cd, Cu *DMG Biacetil + hidroxilamina CH3COCOCH3 + 2H2NOH DMG + 2H2O Ni, Pd **HOQ 8-acetoxiquinoleina CH3COOQ + 2H2O CH3COOH + HOQ Al, Mg, U, Zn 20 / 40 Importância da etapa de lavagem O precipitado ao se formar pode arrastar da solução outros constituintes que são normalmente solúveis e que são removidos por simples lavagem do precipitado; As impurezas que acompanham o precipitado constituem a maior fonte de erros na gravimetria - incorporadas por co-precipitação ou pela pós-precipitação. Co-precipitação: fenômeno nos quais compostos solúveis se incorporam aos precipitados durante a formação a) Co-precipitação por adsorção superficial b) Co-precipitação por oclusão ou inclusão 21 / 40 a) Co-precipitação por adsorção superficial: mais provável em precipitados coloidais. • As partículas adsorvem, primeiro um dos íons próximo ao precipitado mais o contra-íon, além de uma pequena quantidade de íons estranhos de carga oposta. Lavagem Solução do problema Digestão Precipitados coloidais não podem ser lavados com água devido a peptização Lavagem A lavagem deve ser feita com um eletrólito volátil 22 / 40 23 / 40 b) Co-precipitação por oclusão e inclusão: presença de íons dentro da rede cristalina (superfície - oclusão) ou substituindo um íon (ligação – inclusão). Crescimento rápido durante a formação do precipitado. A contaminação pode ser minimizada: Reduzindo a concentração das interferências, durante a precipitação; Utilizando técnica de precipitação em meio homogêneo; Precipitação a quente: geração de precipitados mais puros e perfeitos; Adição lenta do agente precipitante, digestão e a reprecipitação. 24 / 40 Lavagem???? Ex.: Precipitação de cálcio com oxalato (Kps 10 -9) na presença de magnésio (Kps 10 -5) Contaminação pela deposição da(s) impureza(s) sobre as partículas do precipitado formado. Ocorre com compostos com tendência a formar soluções supersaturadas. O oxalato de magnésio não precipita de imediato porque apresenta uma tendência de formar soluções supersaturadas. Assim, se o precipitado de cálcio for filtrado imediatamente, pouco ou nenhum magnésio será arrastado. Mas, se a solução for deixada em repouso por algum tempo (mais que uma hora) o oxalato de magnésio vai pós-precipitar e contaminar o precipitado de cálcio. Pós-precipitação 25 / 40 Após a etapa da lavagem é importante verificar se não houve solubilização do precipitado. AgCl(s) Lavagem Testar o filtrado, adicionando reagente precipitante Lavagem com HNO3 Filtrado Adição de HCl ou NaCl 26 / 40 Se o precipitado formado já se encontra na forma correta, só é necessário secar na estufa para retirar água ou eletrólitos adsorvidos, para na sequencia armazenar em dessecador. Temperatura de 110-120 °C por 1, 2, 3... h ??? PbCrO4 T = 120 °C Secagem 27 / 40 Conversão do precipitado na forma mais estável para pesagem Temperatura de 900-1200 °C (aproximadamente) 1) Al2O3 . xH2O Al2O3 2) CaC2O4 . H2O CaO Secagem (Calcinação) 28 / 40 Depois do precipitado ter sido seco ou calcinado e ter esfriado em dessecador, o mesmo pode ser pesado com uma balança analítica. Através da estequiometria da reação e da massa resultante, a quantidade do elemento em análise pode ser determinada. Geralmente, o resultado é expresso em porcentagem Fe2O3 Pesagem 29 / 40 Aplicações da análise gravimétrica Desenvolvidos para a maioria dos cátions e ânions inorgânicos e espécies neutras como água, SO2 e CO2. Os métodos gravimétricos não requerem calibração ou padronização Os resultados são calculados diretamente dos dados experimentais (massa) e das massas molares Aplicados também a substâncias orgânicas. 30 / 40 Algumas espécies representativas determinadas por gravimetria Espécie analisada Precipitado formado Forma pesada Espécies interferentes K+ KB(C6H5)4 KB(C6H5)4 NH4 +, Ag+, Hg2+, Tl+, Rb+, Cs+ Mg2+ Mg(NH4)PO4.6H2O Mg2P2O7 Vários metais exceto Na + e K+ Ca2+ CaC2O4.H2O CaCO3, CaO Vários metais exceto Na +, K+, Mg+ Cr3+ PbCrO4 PbCrO4 Ag +, NH4 + Fe3+ Fe(HCO2)3 Fe2O3 Vários metais Pb2+ PbSO4 PbSO4 Ca 2+, Sr2+, Ba2+, Hg2+, Ag+, HCl, HNO3 Cl- AgCl AgCl Br-, I-, SCN-, S2-, S2O3 2-, CN- SO4 2- BaSO4 BaSO4 Na +, K+, Li+, Ca2+, Al3+, Cr3+, Fe3+, Sr2+, Pb2+, NO3 - 31 / 40 Agentes precipitantes inorgânicos (que causam precipitação) Agente precipitante Elemento precipitado NH3(aq) Be (BeO), Al (Al2O3), Cr (Cr2O3), Fe (Fe2O3), Ga (Ga2O3), In (In2O3) H2S Cu (CuO), Zn (ZnO, ZnSO4), Ge (GeO), As (As2O3 ou As2O5) (NH4)2S Hg (HgS), Co (Co3O4) (NH4)2HPO4 Mg (Mg2P2O7), Al (AlPO4), Mn (Mn2P2O7), Zn (Zn2P2O7), Cd (Cd2P2O7) H2SO4 Li, Mn, Sr, Cd, Pb, Ba (sulfatos) H2PtCl6 K (K2PtCl6 ou Pt), Rb (Rb2PtCl6), Cs (Cs2PtCl6) H2C2O4 Ca (CaO), Sr (SrO), Th (ThO2) (NH4)2MoO4 Cd (CdMoO4), Pb (PbMo4) HCl Ag (AgCl), Hg (Hg2Cl2) AgNO3 Cl (AgCl), Br (AgBr), I (AgI) (NH4)2CO3 Bi (Bi2O3) NH4SCN Cu [Cu2(SCN)2] HNO3 Sn (SnO2) NaCl, Pb(NO3)2 F (PbClF) BaCl2 SO4 2- (BaSO4) MgCl2, NH4Cl PO4 3- (Mg2P2O7) 32 / 40 Agentes precipitantes orgânicos Nome Estrutura Íons precipitados Dimetilglioxima N OH OH N Ni2+, Pd2+, Pt2+ Cupferron N N O O NH4 + Fe3+, VO2 +, Ti4+, Zr4+, Ce4+, Ga3+, Sn4+ 8-hidroxiquinolina (oxina) N OH Mg2+, Zn2+, Cu2+, Cd2+, Pb2+, Al3+, Fe3+, Bi3+, Ga3+, Th4+, Zr4+, UO2 2+, TiO2+ 1-nitroso-2-naftol N O OH Co2+, Fe3+, Zr4+, Pd2+ Tetrafenil borato de sódio Na+B(C6H5)4 - K+, Rb+, Cs+, NH4 +, Ag+, íons amônio orgânicos, Cr2O7 2-, MnO4 -, ReO4 -, MoO4 2-, WO4 2-, ClO4 -, I3 - 33 / 40 Análise de grupos funcionais alguns reagentes reagem seletivamente com certos grupos funcionais e podem ser usados para determinação de compostos contendo estes grupos *A substância pesada está sublinhada. 34 / 40 Exercício 3: Uma amostra de pirita (FeS2) foi oxidada com bromo e ácido nítrico. O sulfato obtido foi precipitado e pesado na forma de BaSO4. Se 0,331 g de pirita geraram 0,831 g de BaSO4, qual é a percentagem de S e de FeS2 na amostra? Dados: Ba = 137 g/mol; S = 32 g/mol; O = 16 g/mol e Fe = 56 g/mol R: 34,5% de S e 64,6% de FeS2 na amostra 6HNO3(l) + 2FeS2(s) + 15Br2(l) + 16H2O(l) → 2Fe(NO3)3(aq) + 4H2SO4(aq) + 30HBr(aq) Ba2+(aq) + SO4 2- (aq) BaSO4(s) H2SO4(l) → 2H + (aq) + SO4 2- (aq) Exemplo típico de determinação gravimétrica 35 / 40 Gravimetria por volatilização Os dois métodos gravimétricos mais comuns baseados na volatilização são para determinação de: Método direto Método indireto Água Aquecimento Coleta em sólidos dessecantes Determinação ganho de massa Perda de água pela secagem Menos satisfatório Existem instrumentos semi-automatizados para determinação de água em produtos comerciais como cereais Água CO2 36 / 40 Método direto CO2 decomposição de carbonatos aCO2 em meio ácido aquecimento – liberação de CO2 aumento da massa de um sólido absorvente (ascarita, hidróxido de sódio em asbesto) 2NaOH + CO2 Na2CO3(s) + H2O NaHCO3(aq) + H2SO4(aq) CO2(g) + H2O(l) + NaHSO4(aq) Gravimetria por volatilização Outros exemplos: Sulfetos e sulfitos. O sulfeto de hidrogênio ou o dióxido de enxofre liberados da amostra após tratamento com ácido é coletado em um absorvente adequado. 37 / 40 Fundamenta-se na formação de um produto sólido insolúvel, cuja massa pode ser relacionada com a massa do analito. Relativamente simples e de baixo custo. Não requer calibração ou padronização. Resultados precisos e confiáveis Determinação de cátions, ânions inorgânicos e espécies neutras como água, SO2 e CO2. Também pode ser aplicado a substâncias orgânicas. Considerações finais É importante evitar supersaturação, promovendo a formação de partículas grandes, facilmente filtráveis e com alto grau de pureza. Trabalhar em temperaturas elevadas, adição lenta do reagente precipitante, agitação constante e/ou geração do agente precipitante por reação homogênea. 38 / 40 Considerações finais PRECIPITAÇÃO DIGESTÃO FILTRAGEM (separação precipitado) AQUECIMENTO (composição conhecida) PESAGEM LAVAGEM (remoção de impurezas) 39 / 40 BACCAN, N.; DE ANDRADE, J.C.; GODINHO. Química Analítica Quantitativa Elementar. São Paulo: Editora Blucher, 2001, 3a edição. BASSET, J.; DENNY, R.C.; JEFFERY, G. H. Análise Inorgânica Quantitativa. Rio de Janeiro: Guanabara Dois S/A, 1981. FERNANDES, J. Química Analítica Quantitativa. São Paulo: Hermus Ltda, 1980. HARRIS, D.C. Análise Química Quantitativa. Rio de Janeiro: LTC, 2008. 7ª edição. SKOOG, D.A.; WEST, D.M.; Holler F.J.; CROUCH S.R. Fundamentos de Química Analítica. São Paulo: Cengage Learning, 2008. 8ª edição. VOGEL, A. Análise Química Quantitativa. Rio de Janeiro: LTC, 2006, 8ª edição. Bibliografia 40 / 40 Nucleação espontânea ocorrerá por conta própria. Nucleação induzida requer uma partícula de “semente” para começar a formação do cristal (poeira, um pequeno cristal do composto, fragmento de vidro). Mecanismo de formação do precipitado 12 / 40 Aula 8_Análise gravimétrica.pptx#11. Apresentação do PowerPoint Aula 8_Análise gravimétrica.pptx#11. Apresentação do PowerPoint Crescimento da partícula Uma vez que um sítio de nucleação foi formado, outros íons são atraídos para o local. Isso resultará na formação de partículas filtráveis, assim como reduz a quantidade de contaminantes, uma vez que não se encaixam na estrutura do cristal. Mecanismo de formação do precipitado 13 / 40 Aula 8_Análise gravimétrica.pptx#11. Apresentação do PowerPoint Aula 8_Análise gravimétrica.pptx#11. Apresentação do PowerPoint
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