Classificação das leis

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Classificação das leis
Quanto a sua imperatividade, as leis se dividem em:
Leis impositivas: absolutas, cogentes, de ordem pública – ordenam ou proíbem de maneira absoluta em determinadas circunstancias; podem ser impositivas negativas ou afirmativas; COGENTES, QUE OBRIGAM, SALVO COISA PERMITIDAS.
Leis dispositivas: facultativas – são as leis que não ordenam nem proíbem de maneira absoluta, permitem uma ação ou abstenção; podem ser permissivas ou supletivas (as primeiras permitem uma certa ação ou abstenção, as segundas são aquelas que no silêncio dos interessados ordenam o que é necessário para constituir uma situação ou para completar declaração de vontade incompleta). 
Quanto ao seu autorizamento, as leis se dividem em:
Leis mais que perfeitas: são aquelas cuja violação ocasiona a aplicação de suas sanções (primeiro anula o ato praticado, depois aplica pena ao violador – quem for casado e se casa novamente terá esse casamento anulado e sofrerá a pena de bigamia); + PERFEITAS – ANULAÇÃO E SANÇÃO.
Leis perfeitas: aquelas cuja violação pode ocasionar a declaração de nulidade do ato, mas sem determinar a aplicação de pena ao violador (se um cônjuge alienar bem sem anuência do outro, exceto na separação total de bens, o negócio será desfeito, mas o cônjuge alienante não terá uma pena); PERFEITAS – ANULAÇÃO SEM SANÇÃO, MESMO SENDO ILÍCITO. 
Leis menos que perfeitas: aquelas cuja violação ocasiona a aplicação de pena ao violador, mas não a declaração de nulidade do ato que violou a norma (se o mandatário causar prejuízo ao mandante deverá indenizá-lo, mas o ato praticado não será nulo ou anulável se não apresentar um defeito ou um vício); - PERFEITAS - SANÇAO.
Leis imperfeitas: Goffredo diz que não são rigorosamente jurídicas, haja vista não prescreverem nenhum dever ou sanção (uma dívida de jogo não pode ser cobrada, mas se for voluntariamente paga não podem ser recobradas).