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Direito Imobiliário

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Aceitação da herança  é o ato pelo qual o herdeiro adiciona ao seu acervo pessoal o patrimônio sucessível. É ato pessoal e só se transmite pelo direito de representação. Sua eficácia é ex tunc porque seus efeitos retroagem à data da abertura da sucessão, ainda que a manifestação ocorra em momento posterior.
Espécies de Aceitação
Expressa
Definida como aquela feita por declaração escrita.
Tácita
Quando o herdeiro passa a agir como se tivesse aceitado.
Presumida
Quando o herdeiro não renuncia expressamente dentro do prazo estipulado pelo juiz.
Quanto ao titular a aceitação pode ser:
Direta
Feita pelo próprio herdeiro.
Indireta
Quando o herdeiro morre antes de aceitar e tal direito é transmitido a seus sucessores.
Características da aceitação
A aceitação é ato unilateral que, via de regra, se aperfeiçoa com a manifestação de vontade de seu titular. Assim, são características da aceitação:
Renúncia ou repúdio da herança
Augusto, um jovem de 25 anos, nunca teve um relacionamento muito fácil com o Senhor Pedro, seu pai. Com o falecimento de Pedro, que era viúvo, Augusto torna-se herdeiro de metade dos bens do seu pai, cabendo a outra metade à Daniele, sua irmã mais velha.
Augusto renuncia sua parte, ou seja, repudia a quota a que teria direito no acervo hereditário, sem indicar quem receberá a parte renunciada.
Impõe-se à renúncia as seguintes limitações:
a) Capacidade do renunciante;
b) A renúncia não pode prejudicar credores do renunciante
Ao renunciar, a quota parte do renunciante volta ao monte hereditário para ser distribuída entre os demais herdeiros, da mesma classe sucessória, se não tiver nenhum herdeiro dessa classe, serão chamados os da classe seguinte, para herdar por direito próprio.
Espécies de Renúncia
Renúncia Abdicativa (Própria)
É a renúncia propriamente dita, quando o renunciante abre mão em favor do monte hereditário, não indicando nenhum coerdeiro como beneficiário da sua parte da herança. Como consequência, quem renúncia, não cabe cobrança de tributo pela transmissão da herança, porque nem ingressa no patrimônio do renunciante.
Renúncia Translativa (Imprópria)
Sobre ela não incidem as regras da renúncia do Direito Civil brasileiro. Importa na prática de dois atos consecutivos: aceitação + cessão de direitos. Neste caso, incide dupla carga tributária, pois ocorre uma transmissão causa mortis, com a aceitação e uma doação posterior transmitindo o bem por ato inter vivos.
Vocação hereditária
Já vimos, anteriormente, que pelo que determina o princípio da saisine, os herdeiros passam a ocupar o lugar do morto logo após a abertura da sucessão, mas antes de tudo, precisamos saber que são esses sucessores e para tal será estabelecida uma ordem de vocação hereditária, isto é, a ordem de chamamento dos herdeiros a suceder o patrimônio do morto.
Legitimação para suceder
Em primeiro lugar, devemos verificar a legitimação, tanto na sucessão legítima como na testamentária, que é a constatação da personalidade de quem reclama a vocação hereditária, representada pela existência da pessoa, física ou jurídica, no momento da abertura da sucessão.
Exclusão do herdeiro/legatário
Existem duas formas de exclusão: indignidade e deserdação. Ambos os institutos têm natureza punitiva, restritiva de direitos e por isso os efeitos da exclusão são pessoais, não atingindo os herdeiros do excluído que herdam como se este fosse pré-morto, ou seja, por representação. Diferente da Renúncia, os herdeiros do excluídos, poderão herdar por representação. Não abrange a linha sucessória. Não cabe interpretação analógica, seja na hipótese de indignidade ou de deserdação.
	
	Indignidade
	
	
	
	Deserdação
	
	
	Instituto típico da parte geral do Direito das Sucessões
	
	
	
	Instituto característico da Sucessão Testamentária
	
	
	Causas Art. 1814 do CC
	
	
	
	Causas Art. 1962 e 1963 do CC
	
	
	Atinge herdeiros legítimos, testamentários ou legatários
	
	
	
	Atinge herdeiros necessários, privando-os de suas legitimas
	
	
	Não é necessário testamento
	
	
	
	É indispensável testamento válido, feito pelo ofendido, deserdando seu herdeiro necessário, mencionando a causa da deserdação
	
	
	O prazo decadencial é de 4 anos a contar do óbito
	
	
	
	O prazo decadencial é de 4 anos a contar da abertura do testamento (art. 1965 p. único do CC)
	
O herdeiro aparente, que esteja na posse dos bens, de boa-fé, se pagou o legado estabelecido em testamento fica isento de qualquer responsabilidade, pois cumpriu o que estabelecia o testador. E posteriormente entregou ao herdeiro verdadeiro o que ficou em sua posse.
Modo de partilhar
Partilha por Cabeça
Quando todos os herdeiros são da mesma classe de herdeiros, do mesmo grau de parentesco e sucedem por direito próprio. Daí o monte hereditário será partilhado pelo número de herdeiros, basta contá-los e dividir em partes iguais para cada um. É própria da sucessão dos descendentes e dos colaterais.
Partilha por Estirpe
É adotado na sucessão por direito de representação, na qual existem herdeiros de mesma classe, mas de graus distintos. Nessa hipótese, conta-se o número de herdeiros que recebem por direito próprio e aqueles que estão sendo representados. 
Se um pai morre, tem um filho vivo e uma filha pré-morta, que era mãe de dois filhos (netos do autor da herança), o filho vivo ficará com metade da herança e a outra metade será dividida entre os netos que recebem por direito de representação, sendo assim, a partilha por estirpe.
Divisão por Linhas
É própria da sucessão da classe dos ascendentes. Nesta espécie, a metade da herança vai para a linha materna e a outra metade para a linha paterna, mas não existe direito de representação. 
Se o filho morre tem pai e mães vivos, metade vai para mãe e a outra metade vai para o pai.
Se ao morrer, não tem pai, nem mãe com capacidade sucessória e tem avô e avó maternos vivos e apenas avó paterna, dividindo-se por linha os avós maternos recebem 25% da herança cada um, e a avó paterna ficará com 50% do patrimônio deixado pelo falecido, em consequência da divisão por linhas.
Modo de Suceder e Modo de Partilhar dos Filhos
Os filhos sempre herdam por direito próprio, pois não existe nenhum outro parente de permeio entre eles e o autor da herança. Filhos são parentes na linha reta de primeiro grau, o grau mais próximo existente.
Na sucessão de descendentes, a partilha pode ser por cabeça ou por estirpe. Caso só existam filhos a receber herança a partilha será por cabeça, pois todos estão no mesmo grau. Divide-se o patrimônio pelo número de filhos, igualmente.
Portanto se o pai morrer e deixar cinco filhos com capacidade sucessória, a herança será dividida em 1/5 para cada um dos sucessores.
Modo de Suceder e de Partilhar dos Netos
A sucessão que tenha como beneficiários apenas netos, pois nenhum filho ter capacidade sucessória (por estar morto, ser deserdado ou declarado indigno ou renuncie a herança).
Será idêntica à sucessão dos filhos, pois, nessa hipótese, também não existe nenhum herdeiro de permeio entre o neto e o avô autor da herança. Assim, os netos serão chamados por direito próprio e a partilha será feita por cabeça.
Na sucessão dos descentes, é possível a herança por direito de representação. Assim, é bastante comum que um neto herde, representando seu pai na sucessão do seu avô, quando existirem filhos do autor da herança com capacidade sucessória. Nestes casos, a partilha se dará por estirpe, pois os sucessores pertencem a mesma classe, mas têm graus distintos.
O cálculo para partilha por estirpe conta-se o número de sucessores por direito próprio e soma-se ao número de representados. Divide-se a herança por esse número. Os representantes recebem o quinhão correspondente ao direito do representado. Se um filho pré-morto é pai de dois netos, a parte que caberia a ele será dividida entre os netos representantes.
Vale lembrar que o filho de herdeiro renunciante não tem direito de representação, mas é possívelque herde por direito próprio. Se o filho renuncia à herança, os netos não podem representá-lo na sucessão do avô, mas se não existir outro filho com capacidade sucessória, os netos serão chamados a herdar por direito próprio, sem nenhum impedimento legal.
Quota Mínima Reservada ao Cônjuge
O cônjuge sobrevivente, ao concorrer com descendentes comuns, tem direito à quota mínima reservada de ¼ da herança

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