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09. PERT CPM, cronograma e curva S

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Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
PLANEJAMENTO E 
CONTROLE DE OBRAS
Cronograma e Curva “S”
Professora: Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
PERT/CPM
PERT – Program Evaluation and Review 
Technique
CPM – Critical Path Method
Métodos desenvolvidos em 1950 para Planejamento e 
Controle de Projetos
Utilização de rede (gráficos) para planejar e visualizar a 
coordenação de um projeto.
Técnicas complementares frequentemente consideradas
uma única técnica – PERT/CPM (Similaridade).
Previsão, programação, coordenação, execução e controle.
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
PERT/CPM
Utilização em qualquer projeto baseado em
atividades sequenciadas para atingir um objetivo:
Construção Civil;
Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos;
Construções mecânicas (navios, aeronaves, 
maquinário industrial…);
Projetos de Tecnologia da Informação
(Desenvolvimento e Implantação de Sistemas);
Etc.
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
CPM – Definindo o Caminho Crítico
Descrição Precedentes Duração
A Escavação 2
B Fundação A 4
C Paredes B 10
D Telhado C 6
E Encanamento Interior C 4
F Encanamento Exterior E 5
G Muros D 7
H Pintura Exterior E,G 9
I Instalação Elétrica C 7
J Divisórias F,I 8
K Piso J 4
L Pintura Interior J 5
M Acabamento Exterior H 2
N Acabamento Interior K,L 6
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
CPM – Definindo o Caminho Crítico
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Caminho Comprimento
A-B-C-D-G-H-M 2+4+10+6+7+9+2=40
A-B-C-E-H-M 2+4+10+4+9+2=31
A-B-C-E-F-J-K-N 2+4+10+4+5+8+4+6=43
A-B-C-E-F-J-L-N 2+4+10+4+5+8+5+6=44
A-B-C-I-J-K-N 2+4+10+7+8+4+6=41
A-B-C-I-J-L-N 2+4+10+7+8+5+6=42
Caminho com maior tempo entre o início e fim
Todos os demais caminhos alcançarão o fim primeiro
Qualquer atraso no caminho crítico causará atraso no 
projeto
CPM – Definindo o Caminho Crítico
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Tempo Inicial mais Cedo
Tempo Final mais Cedo
Tempo Inicial mais Tarde
Tempo Final mais Tarde
Determinar em que tempo uma
atividade deve iniciar e terminar
Tempo 
Inicial
Tempo 
Final
CPM – Programação de atividades
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
PERT - Incertezas nas durações
A duração de cada atividade na prática pode ser 
diferente daquela prevista na elaboração do projeto. 
Fatores praticamente impossíveis de serem previstos que 
podem adiantar ou atrasar a duração de uma atividade:
 Escassez ou abundância de recursos;
 Variações abruptas de indicadores econômicos, 
 Intempéries climáticas,
 Entre muitos outros. 
A fim de se obter um planejamento mais confiável, faz-se 
necessário considerar no modelo incertezas sobre a 
duração de cada atividade. 
Na metodologia PERT, a duração de cada atividade é 
tratada como uma variável randômica com alguma 
distribuição de probabilidade. 
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Na prática, a duração das atividades pode ser diferente da 
estimativa inicial para o projeto
O modelo PERT considera um modelo de incertezas sobre 
a duração de cada atividade
m – estimativa mais provável da duração de uma atividade
o – estimativa otimista da duração de uma atividade
p – estimativa pessimista da duração de uma atividade
O modelo PERT 
considera 3 
variáveis para 
determinação da 
distribuição da 
probabilidade.
PERT - Incertezas nas durações
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
PERT - Incertezas nas durações
A metodologia PERT assume que a forma da 
distribuição de probabilidade da variável 
randômica em questão é a da distribuição Beta.
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
PERT - Incertezas nas durações
Considerando que:
µ = Média ponderada entre as durações de uma 
atividade nos cenários otimista, pessimista e provável;
σ² = Variância dos valores das durações de uma 
atividade, considerando os três cenários;
A distribuição está efetivamente contida no intervalo 
entre (µ − 3σ) e (µ + 3σ);
Pode-se definir com uma boa aproximação os 
valores estatísticos de média e variância:
𝝁 =
𝒐 + 𝟒𝒎+ 𝒑
𝟔
𝝈𝟐 =
𝒑 − 𝒐
𝟔
𝟐
OBS.: Desvio padrão: 𝜎 = 𝜎2
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Estabelecendo estimativas para as variáveis de duração das atividades
PERT - Incertezas nas durações
Tabela de estimativas PERT
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
PERT - Incertezas nas durações
Com os valores da tabela 3, pode-se por 
exemplo, construir o cenário de pior caso, ou 
seja, determinar o caminho crítico utilizando as 
durações mais pessimistas.
Análise de caminhos e suas respectivas durações para os 
cenários pessimistas
C.Cr.
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
PERT - Incertezas nas durações
Percebe-se assim que o caminho crítico para o 
cenário mais pessimista dura 70 semanas, o que 
provavelmente inviabilizaria o projeto. 
Qual a probabilidade que este cenário ocorra? 
Considerando que o caminho crítico médio é o 
caminho através da rede que deveria ser o crítico se a 
duração de cada atividade fosse a sua duração mais 
provável, e ainda que as atividades são 
estatisticamente independentes, pode-se calcular a 
média da distribuição de probabilidade da duração 
total do projeto como uma distribuição normal. 
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
PERT - Incertezas nas durações
Média da distribuição de probabilidade da 
duração total do projeto: 
𝜇𝑝 = 𝑖=1
𝑛 𝜇𝑖, 
onde 𝜇𝑖 é a duração média da atividade i no caminho 
crítico médio. 
Variância da distribuição de probabilidade da 
duração total do projeto:
𝜎𝑝
2 = 𝑖=1
𝑛 𝜎𝑖
2
onde 𝜎𝑖
2 é a variância da atividade i no caminho 
crítico médio. 
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Exemplo:
No exemplo dado, o caminho crítico médio é 
dado pela sequência: 
Inicio-A-B-C-E-F-J-L-N-Fim
Neste caminho, 𝜇𝑝 = 44 e 𝜎𝑝
2 = 9.
A probabilidade de completar o projeto em 
“D” unidades de tempo é igual à área sob a 
curva de distribuição normal até esta data.
Tabela dos valores da distribuição normal padrão
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Exemplo:
No exemplo dado, o caminho crítico médio é 
dado pela sequência: 
Inicio-A-B-C-E-F-J-L-N-Fim
Neste caminho, 𝜇𝑝 = 44 e 𝜎𝑝
2 = 9.
A probabilidade de completar o projeto em 
“D” unidades de tempo é igual à área sob a 
curva de distribuição normal até esta data.
Tabela dos valores da distribuição normal padrão
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Exemplo:
Considerando T como a duração do projeto que 
possui distribuição normal com média 𝜇𝑝 e 
variância 𝜎𝑝
2, o número de desvios-padrão pelo 
que “D” excede 𝜇𝑝 é: 𝑘𝛼 =
𝐷−𝜇𝑝
𝜎𝑝
Utilizando a tabela dos valores da distribuição normal 
padrão, a probabilidade de completar o projeto em 
“D” unidades de tempo é:
𝑷 𝑻 ≤ 𝑫 = 𝑷 𝒁 ≤ 𝒌𝒂 = 𝟏 − 𝑷(𝒁 > 𝒌𝒂), se 𝒌𝒂>0 
𝑷 𝑻 ≤ 𝑫 = 𝑷 𝒁 ≤ 𝒌𝒂 = 𝑷(𝒁 > 𝒌𝒂) , se 𝒌𝒂>0 
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Exemplo:
Ex.: Qual é a probabilidade do projeto se 
completar em D = 47 semanas?
𝜇𝑝 = 44 e 𝜎𝑝
2 = 9.
𝑘𝛼 =
𝐷−𝜇𝑝
𝜎𝑝
=
47−44
3
= 1
𝑷 𝑻 ≤ 𝟒𝟕 = 𝑷 𝒁 ≤ 𝟏 = 𝟏 − 𝑷(𝒁 > 𝟏)
Área da curva sob a 
distribuição normal 
para 𝒌𝜶 = 1,00.
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Exemplo:
Ex.: Qual é a probabilidade do projeto se 
completar em D = 47 semanas?
𝜇𝑝 = 44 e 𝜎𝑝
2 = 9.
𝑘𝛼 =
𝐷−𝜇𝑝
𝜎𝑝
=
47−44
3
= 1
𝑷 𝑻 ≤ 𝟒𝟕 = 𝑷 𝒁 ≤ 𝟏 = 𝟏 − 𝑷(𝒁 > 𝟏)
= 𝟏 − 𝟎, 𝟏𝟓𝟖𝟔𝟔
= 𝟎, 𝟖𝟒𝟏𝟑𝟒 (𝟖𝟒, 𝟏𝟑%)
Área da curva sob a 
distribuição normal 
para 𝒌𝜶 = 1,00.Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Exemplo:
Ex.: Qual é a probabilidade do projeto se 
completar em D = 47 semanas?
𝜇𝑝 = 44 e 𝜎𝑝
2 = 9.
𝑘𝛼 =
𝐷−𝜇𝑝
𝜎𝑝
=
47−44
3
= 1
𝑷 𝑻 ≤ 𝟒𝟕 = 𝑷 𝒁 ≤ 𝟏 = 𝟏 − 𝑷(𝒁 > 𝟏)
= 𝟏 − 𝟎, 𝟏𝟓𝟖𝟔𝟔
= 𝟎, 𝟖𝟒𝟏𝟑𝟒 (𝟖𝟒, 𝟏𝟑%)
Área da curva sob a 
distribuição normal 
para 𝒌𝜶 = 1,00.
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Exemplo:
Ex.: Qual é a probabilidade do projeto se 
completar em D = 47 semanas?
𝜇𝑝 = 44 e 𝜎𝑝
2 = 9.
𝑘𝛼 =
𝐷−𝜇𝑝
𝜎𝑝
=
47−44
3
= 1
𝑷 𝑻 ≤ 𝟒𝟕 = 𝑷 𝒁 ≤ 𝟏 = 𝟏 − 𝑷(𝒁 > 𝟏)
= 𝟏 − 𝟎, 𝟏𝟓𝟖𝟔𝟔
= 𝟎, 𝟖𝟒𝟏𝟑𝟒 (𝟖𝟒, 𝟏𝟑%)
Área da curva sob a 
distribuição normal 
para 𝒌𝜶 = 1,00.
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Exemplo:
Ex.: Qual é a probabilidade do projeto se 
completar em D = 40 semanas?
𝜇𝑝 = 44 e 𝜎𝑝
2 = 9.
𝑘𝛼 =
𝐷−𝜇𝑝
𝜎𝑝
=
40−44
3
= −1,33
𝑷 𝑻 ≤ 𝟒𝟎 = 𝑷 𝒁 ≤ −𝟏, 𝟑𝟑 = 𝑷(𝒁 > 𝟏)
Área da curva sob a 
distribuição normal 
para 𝒌𝜶 = 1,00.
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Exemplo:
Ex.: Qual é a probabilidade do projeto se 
completar em D = 40 semanas?
𝜇𝑝 = 44 e 𝜎𝑝
2 = 9.
𝑘𝛼 =
𝐷−𝜇𝑝
𝜎𝑝
=
40−44
3
= −1,33
𝑷 𝑻 ≤ 𝟒𝟎 = 𝑷 𝒁 ≤ −𝟏, 𝟑𝟑 = 𝑷(𝒁 > 𝟏)
= 𝟎, 𝟎𝟗𝟏𝟕𝟔
= (𝟗, 𝟏𝟕𝟔%)
Área da curva sob a 
distribuição normal 
para 𝒌𝜶 = 1,00.
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Exemplo:
Ex.: Qual é a probabilidade do projeto se 
completar em D = 40 semanas?
𝜇𝑝 = 44 e 𝜎𝑝
2 = 9.
𝑘𝛼 =
𝐷−𝜇𝑝
𝜎𝑝
=
40−44
3
= −1,33
𝑷 𝑻 ≤ 𝟒𝟎 = 𝑷 𝒁 ≤ −𝟏, 𝟑𝟑 = 𝑷(𝒁 > 𝟏)
= 𝟎, 𝟎𝟗𝟏𝟕𝟔
= (𝟗, 𝟏𝟕𝟔%)
Área da curva sob a 
distribuição normal 
para 𝒌𝜶 = 1,00.
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Exemplo:
Ex.: Qual é a probabilidade do projeto se 
completar em D = 40 semanas?
𝜇𝑝 = 44 e 𝜎𝑝
2 = 9.
𝑘𝛼 =
𝐷−𝜇𝑝
𝜎𝑝
=
40−44
3
= −1,33
𝑷 𝑻 ≤ 𝟒𝟎 = 𝑷 𝒁 ≤ −𝟏, 𝟑𝟑 = 𝑷(𝒁 > 𝟏)
= 𝟎, 𝟎𝟗𝟏𝟕𝟔
= (𝟗, 𝟏𝟕𝟔%)
Área da curva sob a 
distribuição normal 
para 𝒌𝜶 = 1,00.
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Cronograma
O cronograma é um instrumento de 
planejamento e controle semelhante a 
um diagrama, em que são definidas e 
detalhadas minuciosamente as 
atividades a serem executadas durante 
um período estimado.
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Cronograma
É, por excelência , o instrumento utilizado no dia a dia 
da obra, e é com base nele que o gerente e sua 
equipe devem tomar as seguintes providências:
Programar as equipes;
Instruir as equipes;
Alugar equipamentos;
Recrutar operários;
Aferir o progresso das atividades;
Monitorar atrasos ou adiantamentos das atividades;
Replanejar a obra;
Pautar reuniões.
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Cronograma
Gráfico de Gantt:
É um gráfico simples, em que à esquerda figuram as 
atividades e à direita, as suas respectivas barras 
desenhadas em uma escala de tempo. 
O comprimento da barra representa a duração da 
atividade, cujas datas de início e fim podem ser lidas nas 
subdivisões da escala de tempo.
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Cronograma
Gráfico de Gantt:
Constitui uma importante ferramenta de 
controle, porque é visualmente atraente, fácil de 
ser lido e apresenta de maneira simples e 
imediata a posição relativa das atividades ao longo 
do tempo. 
No entanto, apresenta a deficiência de não 
possibilitar a visualização da ligação entre as 
atividades e não mostrar o caminho crítico.
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Cronograma
Cronograma integrado Gantt-Pert/CPM: 
Pode apresentar, adicionalmente ao cronograma 
de Gantt várias informações, por exemplo:
Informações
Como aparecem no 
cronograma
Código das atividades De acordo com a rede
Sequenciação Pequenas setas
Data mais cedo e mais tarde de 
início e fim
PDI, UDI, PDT, UDT
Folgas Folgas totais
Atividades críticas Hachuradas ou traçado mais forte
Realizado Situação real do projeto
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Cronograma
Cronograma integrado Gantt-Pert/Com: 
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Cronograma Físico-Financeiro
O cronograma físico-financeiro é feito 
com base na planilha orçamentária e deverá 
prever o período de obras, o desembolso 
total e os desembolsos mensais durante este 
período.
Principais funções:
Organizar o caixa;
Organizar o tempo;
Obter financiamento.
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Cronograma 
Físico-Financeiro
1. Organizar o caixa:
No cronograma físico-financeiro, as despesas com a 
execução dos serviços são detalhadas semanal ou 
mensalmente, dependendo do tipo de construção.
Isso permite que os administradores do caixa da 
obra saibam exatamente quanto vão gastar e quando 
isso vai acontecer, evitando despesas e empréstimos 
imprevistos;
Da mesma forma, eles podem planejar o investimento 
do dinheiro que ainda não foi gasto, para que ele 
renda juros e reduza as despesas do construtor;
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Organizar o tempo:
Mostra, em uma linha do tempo, o começo e o fim de 
cada uma das fases ou atividades da obra; 
A qualquer momento, portanto, é possível verificar 
com rapidez o andamento das frentes de serviço;
Possibilita definir prioridades e concentrar o foco nas 
equipes que mais atrasadas em relação às demais;
O cronograma também ajuda a planejar as compras 
de produtos e materiais de construção, reduzindo 
estoques desnecessários no canteiro.
Cronograma 
Físico-Financeiro
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Cronograma Físico-Financeiro
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Cronograma Físico-Financeiro
Vantagens e desvantagens:
Vantagens Desvantagens
Sua apresentação é simples e de fácil 
assimilação.
A sequencia lógica é mais 
compreendida na rede.
Facilita o entendimento do significado 
da folga.
É difícil perceber como o atraso ou 
adiantamento de uma atividade afeta 
a rede como um todo.
É a base para alocação de recursos.
É ótima ferramenta de 
monitoramento e controle,
mostrando o progresso das 
atividades.
Não elimina o recálculo da rede para 
atualização do programa
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Cronograma Físico-Financeiro
Marcos
São pontos notáveis que se destacam em um 
cronograma. 
Um marco é um instante particular que define o 
início ou final de uma etapa do projeto, ou o 
cumprimento de algum requisito contratual.
Os marcos são pontos de controle. 
 Não têm duração, pois não constituem atividade.
 Representá-los no cronograma ajuda a rápida 
visualização da data em que o projeto alcança esses 
instantes.
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Curva “S”
A curva “S”, que é sempre crescente, mostra como 
o total acumulado de um recurso se constrói ao 
longo do tempo. 
Pode ser calculada em recurso utilizado por unidade de 
tempo ou em custo por unidade de tempo, se o recurso 
for expresso por sua tarifa horária ou mensal.
Para o planejador e para o gerente do projeto, é 
necessário balizar o avanço da obra ao longo do tempo.
 Como fica impraticável somar o andamento das atividades em 
termos de seus quantitativos (pois não é possível somar m² de 
alvenaria com m³ de concreto), deve-se recorrer a um parâmetro 
que permita colocar o avanço das atividades em um mesmo 
referencial, por ex., trabalho (homem-hora) ou custo (dinheiro).
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Histograma de recursos
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Histograma de recursos
FOLGA
Tarefa realizada emum dia gastando 
duas unidades do recurso.
Tarefa realizada em 
dois dias gastando 
seis unidades do 
recurso (três no 
primeiro dia e três 
no segundo).
CAMINHO 
CRÍTICO
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Curva-Banana de recursos
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Curva-Banana de recursos
A interpretação do gráfico mostra que o programa 
mais cedo acarreta uma alocação mais intensa de 
recursos nos primeiros dias, um investimento inicial 
maior. 
Portanto manter as folgas intactas como medida de 
segurança requer um custo inicial grande.
O programa de início mais tarde permite um 
investimento inicial reduzido, porém com um 
aumento considerável nas épocas finais do projeto e, 
como contrapartida, a eliminação de todas as folgas e, 
consequentemente, o risco de atraso, uma vez que 
todas as atividades se transformaram em 
atividades críticas.
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Curva-Banana de recursos
A interpretação do gráfico mostra que o programa 
mais cedo acarreta uma alocação mais intensa de 
recursos nos primeiros dias, um investimento inicial 
maior. 
Portanto manter as folgas intactas como medida de 
segurança requer um custo inicial grande.
O programa de início mais tarde permite um 
investimento inicial reduzido, porém com um 
aumento considerável nas épocas finais do projeto e, 
como contrapartida, a eliminação de todas as folgas e, 
consequentemente, o risco de atraso, uma vez que 
todas as atividades se transformaram em 
atividades críticas.
Como o cronograma mais cedo e 
mais tarde são extremos de 
ocorrência das atividades, muitas 
combinações são possíveis de 
histogramas de recursos, bastando 
deslizar as atividades dentro do 
limite permitido de suas folgas.
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Curva “S”
A evolução de um projeto, particularmente na construção 
civil, não se desenvolve de modo linear no que tange à 
aplicação dos recursos. 
O comportamento á geralmente lento-rápido-lento.
O nível de atividade de um projeto típico assemelha-se a 
uma distribuição normal, ou seja, uma curva de Gauss: 
O trabalho executado geralmente começa em ritmo lento, com 
poucas atividades simultâneas, passa progressivamente a um 
ritmo mais intenso, com várias atividades ocorrendo 
paralelamente e, quando o projeto se aproxima do fim, a 
quantidade de trabalho começa a decrescer. 
Esse mesmo aspecto lento-rápido-lento é verificado com o 
custo ao longo do andamento da obra.
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Curva “S”
Curva de Gauss genérica:
Se o trabalho acumulado ou o custo acumulado for 
plotado em um gráfico em função do tempo, a curva 
apresentará a forma aproximada de uma letra “S”. Daí 
o nome curva “S”.
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Curva “S” de trabalho
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Curva “S” de trabalho
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Curva “S” de custos
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Curva “S” de custos
Prof. Eng. Civil Mayara Custódio, Msc.
Benefícios da Curva “S”
É uma curva única que mostra o desenvolvimento do 
projeto do começo ao fim;
É aplicável de projetos simples e pequenos a 
empreendimentos complexos e extensos;
Permite visualizar o parâmetro acumulado (trabalho 
ou custo) em qualquer época do projeto;
É uma ótima ferramenta de controle previsto x 
realizado;
É de fácil leitura e permite apresentação rápida da 
evolução do projeto;
Serve para decisões gerenciais sobre desembolsos e 
fluxo de caixa.

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