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Hymenolepis nana LARVA: cisticercoides, presentes em HI (inseto) e HD (homem); DOENÇA: himenolepiase Característica: LARVAS: ROSTRO RETRÁTIL com acúleos; OVOS: filamentos polares com embrião hexacanto; CICLO: heteroxeno e monoxeno. HETEROXENO: envolve um inseto contaminado MONOXENO: o homem ingere o ovo e desenvolve o verme adulto no intestino delgado. Transmissão: auto infecção interna ou externa – HOMEM Diagnostico: coproparasitologico – HOFFMAN; Echinococcus granulosus LARVA: hidátide ou cisto hidático, presente nos HI (HOMEM!) Doença: No HOMEM: hidatidose (quando ingerimos os ovos, eles se transformam em cisto hidatico – LARVA – e desenvolvemos a hidatidose) No cão: equinococose (desenvolve o verme adulto no intestino e libera ovos). CICLO: heteroxeno O cão elimina proglotes, pelas fezes, com muitos ovos; esses ovos podem ser ingeridos pelo homem ou por outros animais. Uma vez ingeridos esses ovos eclodem no intestino delgado, liberando o embrião hexacanto o qual penetra na mucosa intestinal e cai na corrente sanguínea, assim pode parasitar qualquer parte do organismo do HI. O cão se infecta ingerindo carne com a larva! Há infecção continua dos cães (não há imunidade conferida como na toxopalsmose). DIAGNOSTICO: exames de imagem para identificar as larvas no organismo, exame radiológico, ecografia, ressonância magnética. Schistosoma mansoni DOENÇA: esquistossomose, barriga d’agua, xistossomose. HD = ser humano HI = caramujo (Biomphalaria), o inicio do ciclo depende desse hospedeiro! CICLO: heteroxeno obrigatório! O ovo eliminado dará origem ao miracideo (encontra-se na forma latente dentro do ovo), quando entrar em contato com a água. Quando esse miracideo encontrar o caramujo ( tem 12h para encontrar o caramujo) ele sofrerá varias modificações até atingir a forma de CERCÁRIA. Essa forma que é infectante! Ela penetra ativamente na pele do ser humano. Elas possuem uma cauda que auxilia na movimentação, vão em busca do hospedeiro e quando há a penetração, perdem essa cauda – HÁ INFECÇÃO = DERMATITE na entrada das cercarias. CARAMUJO ESPOROCISTO CERCÁRIAS HOSPEDEIRO Já no hospedeiro, as cercarias perdem a cauda e transforma-se em ESQUISTOSSOMULO, que seguem da circulação sanguínea para o coração, fígado e pulmão. Quando atingem o sistema porta, os esquistossomulos são conduzidos até as veias mesentéricas inferiores (intestino delgado), ovopositam nos capilares (plexo hemorroidário – ossui comunicação com o intestino delgado), caem na luz do órgão e saem nas fezes. DIAGNOSTICO: HOFFMAN CARACTERÍSTICAS: Há dimorfismo sexual; Presença de ventosas oral e ventral; Só há maturação das fêmeas quando encontram os machos e entram no canal genecófaro dos parceiros; Tem que ter água pro ciclo continuar; Cercarias tem geotropismo positivo; Taenia spp Taenia solium SUINOS Taenia saginata BOVINOS DOENÇA: cisticercose: no HD, quem tem a LARVA CISTICERCO; se infecta com os ovos. Suínos sempre terão cisticercose. Teníase: HI, quem te a forma adulta do parasito; se infecta com a larva. CICLO: Ingestão de cisticercos (larvas) de Taenia = TENÍASE; o Cisticerco (LARVA) no boi: Cysticercus bovis o Cisticerco (LARVA) no porco: Cysticercus cellulosae (ESTAS LARVAS NORMALMENTE SE ENCONTRAM EM MÚSCULOS SUBLINGUAIS, CARDIACO, MASTIGADORES, DIAFRAGMA E PRINCIPALMENTE NO CÉREBRO); quando o homem ingere essa larva, no intestino, atinge a forma adulta entre 50 a 80 dias e começa a liberar proglotes com ovos. CARACTERÍSTICAS: Dimorfismo sexual – REPRODUÇÃO SEXUADA, uma proglote fecunda a outra. Corpo dividido em ESCOLEX, PESCOÇO E ESTRÓBILOS; Corpo maior que a acabeça; Escolex com 4 ventosas; as últimas proglotes estão grávidas (milhões de ovos serão eliminados quando essa proglote sofrer apolise); o pescoço tem capacidade de regeneração o T. solium: 4 ventosas, rostro com 2 fileiras de acúleos (que auxiliam na fixação do parasito no intestino); Proglotes grávidas possuem menos ramificações, com aspecto arbóreo – dendritica. o T. saginata: ventosas voltadas pra cima, cabeça quadrangular; Proglotes grávidas possuem mais ramificações. FORMAS DE INFECÇÃO: Pela ingestão de carne contaminada com larvas (cisticercos) – TENIASE, desenvolverá a forma adulta do parasito e liberará ovos no meio ambiente; Pela ingestão de ovos, estão em qualquer lugar – CISTICERCOSE, o hospedeiro desenvolverá a larva em seu organismo. Por meio dessa larva (cisticerco) que contaminará mais hospedeiros. DIAGNÓSTICO: HOFFMAN (ovos nas fezes); GRAAM (ovos no rebordo anal); Analise macroscópica – presença de proglotes; EXAMES DE IMAGEM PARA IDENTIFICAR CISTICERCOS e pouco usados, EXAMES IMUNOLOGICOS. Ascaris lumbricoides “LOMBRIGAS” CARACTERÍSTICAS: É muito ativa e sai nas roupas intimas; O verme sai nas fezes; Habitat é o intestino delgado; Parte posterior enrolada *( característica de todos helmintos); Dois espiculos na parte posterior (usados na cópula); É possível apenas fêmeas, ou apenas machos parasitarem um hospedeiro e isso influencia na produção dos ovos. Há 3 tipos de ovos: 1) férteis e larvados; 2) férteis e 3) inférteis (são mais alongados que os férteis); O sistema imune fica mais ativo na passagem das larvas pelo pulmão – uso de testes imunológicos; Os ovos são amadurecem no solo – GEOELMINTOS; Causa edemaciação dos alvéolos, tosse prolongada e SÍNDROME DE LOEEFFLER; A ação patogênica está envolvida com a passagem das larvas pelo pulmão – resposta imunológica; CICLO: ENVOLVE UMA PASSAGEM NO PULMÃO, QUE É IMPRESSENDÍVEL!!!! O ovo embrionado sai do hospedeiro pelas fezes, no solo ele eclode e dá origem a larva L3 (atinge a maturidade no solo!). O homem se infecta com a L3; no intestino delgado a membrana que protege a L3 é rompida, assim essa larva penetra na mucosa intestinal e via circulação sanguínea ou linfática é carregada até o pulmão e onde seu ciclo dá continuidade. Nesse órgão L3 é transformada em L4 (SE L3 NÃO CHEGAR AO PULMÃO NÃO HAVERÁ LOMBRIGAS ADULTAS – L5- !!!). Dos bronquíolos a L4 sobe arvore brônquica e é deglutida, novamente (o fato da L4 subir causa tosse, ranger de dentes e também a saída desses vermes pela boca e narinas). Com isso a larva ganha o intestino delgado atingindo a fase adulta - L5 e a maturidade (30-45 dias). Com a forma adulta no intestino, há cópula e formação de ovos, que serão eliminados pelas fezes e assim darão continuidade ao ciclo. DIAGNOSTICO: HOFFMAN; KATO KATZ; TESTE IMUNOLOGICO; ANALISE DO ESCARRO – PRESENÇA DE LARVAS; Trichuris trichiura DOENÇA: tricuriase; CARACTERÍSTICAS: Ovos em forma de barril e precisa de um estagio no solo para amadurecer; Prolapso retal pode ocorrer em caso de infestação grave; OVO AMBIENTE L3 Ingestão, corrente sanguínea, coração, fígado e pulmão. INTESTINO DELGADO L4 L5 As larvas possuem a parte posterior mais fina que a posterior; - aspecto de “chicote”; Ovo – formato ovóide com um opérculo em cada extremidade; Habitat final é o CECO; CAUSAM PROLAPSO RETAL; CICLO: Monoxeno; Ovos são eliminados pelas fezes após a cópula. Ingerimos o ovo com L5 (essa forma é alcançada no solo), esse ovo eclode no intestino delgado e depois essas larvas migram para o CECO, onde ficam mergulhadosna mucosa – causa prolapso retal = atrito maior c/ a mucosa intestinal. Ainda no CECO os vermes adultos se reproduzem e a fêmea oviposita, assim os ovos são liberados nas fezes. DIAGNÓSTICO: HOFFMAN FAUST Enterobius vermicularis Doença: oxiúro ou enterobiose; CARACTERÍSTICAS: Ciclo monoxeno Vivem aderidos na mucosa ou livres na cavidade; Habitat dos vermes adultos é na região cecal; A cópula ocorre no CECO, logo após a cópula o macho morre e a fêmea, apta a ovipor, migra para o reto, onde elas estouram ou ovipositam; Migram para o reto – relação Tº do corpo; O ovo sai L5 e a maturação é alcançada fora do corpo – no ambiente, assim ela estará apta a infectar. COCEIRA NA REGIÃO ANAL, VAGINA. PRURIDO ANAL CICLO: Ingestão de ovos que eclodem no intestino delgado, alojam-se no ceco, a fêmea quando apta a ovopositar, migra até o reto. Quando fora do corpo, os ovos alcançam a maturidade em 3h. DIAGNÓSTICO: HOFFMAN; GRAHAAM; fita gomada na região perianal. MECANISMO DE INFECÇÃO: AUTOINFECÇÃO: mantém o parasitismo constante no organismo do hospedeiro; HETEROINFECÇÃO: contaminação pelo meio ambiente – vem de outro hospederiro.
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