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Bases de Gestão para Engenharia aula 5

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Bases de Gestão para Engenharia / Aula 5 - O pensamento econômico
A definição mais conhecida de Economia é: “uma ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade escolhem empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e os grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas da melhor maneira possível”.
Nessa definição, temos vários conceitos importantes:
 	Para satisfazer o maior número dessas necessidades, a sociedade conta com recursos ou fatores de produção como: Terra, trabalho, capital. Esses recursos, no entanto, são bastante limitados e nem todas as necessidades são simultaneamente satisfeitas.
Desejos de consumo da sociedade: Observa-se que são ilimitadas e diversificadas. De um modo geral, quando as necessidades básicas são atendidas, o indivíduo passa a ter outras.
Necessidades básicas: Alimentação, moradia, vestuário.
Outras necessidades: Educação, lazer, melhoria no padrão de vida. 
A definição de ECONOMIA sugere que existem dois lados a serem conciliados: A disponibilidade de cursos produtivos escassos e as necessidades humanas ilimitadas.
As questões econômicas fundamentais, escassez e necessidades
 	A escassez dos recursos ou fatores de produção e as necessidades ilimitadas da sociedade geram os chamados “problemas econômicos fundamentais”:
O QUE E QUANTO PRODUZIR: A sociedade terá que escolher, dentro do leque de possibilidades de produção, quais os produtos a serem produzidos e em que quantidades.
COMO PRODUZIR: A sociedade terá que escolher quais recursos ou fatores de produção serão utilizados para gerar os produtos e que tecnologia utilizar.
PARA QUEM PRODUZIR: A sociedade deverá decidir o mercado consumidor se pretende agir.
Um sistema econômico pode ser definido da seguinte maneira:
	
	
“Forma política, social e econômica pela qual está organizada a sociedade. É um particular sistema de organização da produção, distribuição e do consumo de todos os bens e serviços que as pessoas utilizam buscando uma melhoria no padrão de vida e no bem-estar”.
	
Problemas econômicos fundamentais: São gerados pela escassez dos recursos ou fatores de produção e as necessidades ilimitadas da sociedade.
	
	
	
Grupos de sistemas econômicos
Nos dois sistemas, ocorrem as trocas econômicas que são vantajosas aos agentes econômicos perante a escassez de recursos porque possibilitam a divisão e a especialização da produção, da distribuição, da comercialização e do consumo em uma organização econômica.
	SISTEMA ECONÔMICO CENTRALIZADO OU PLANIFICADO: Organizado diretamente por uma agência de Estado, onde todo e qualquer planejamento das condições econômicas está vinculado diretamente pelas decisões desta entidade e onde os meios de produção pertencem, de uma maneira geral, a ela.
	
	SISTEMA ECONÔMICO CAPITALISTA OU DE MERCADO: O funcionamento da economia é regido pelas forças de mercado, predominando a livre iniciativa e a propriedade privada dos fatores de produção.
Fatores ou recursos de produção: os meios disponíveis para se gerar os produtos que a sociedade necessita. Sua principal característica é a escassez. Outra característica é a versatilidade, um mesmo fator de produção possui a capacidade de poder ser utilizado em vários processos produtivos.
Fator de produção terra ou recursos naturais: Constitui a base sobre a qual se exercem as atividades dos demais recursos. Tratam-se das reservas naturais (solo e subsolo), águas (oceanos, mares, rios, lagos), pluviosidade e clima, flora e fauna e até fatores extraterrestres (como, por exemplo, a fonte inesgotável da energia solar e a influência lunar sobre as marés).
FATOR DE PRODUÇÃO TRABALHO: A parcela da população apta a desenvolver uma atividade econômica é considerada de fator trabalho. Trata-se, portanto, da população total deduzindo-se as crianças e os idosos. A esse contingente de pessoas aptas dá-se o nome de população econômica (PE).
FATOR DE PRODUÇÃO CAPACIDADE TECNOLÓGICA: O conjunto de conhecimentos e habilidades que uma sociedade possui.
FATOR DE PRODUÇÃO CAPITAL: Vem a ser o somatório de construções, máquinas e equipamentos. Isso significa dizer que é considerado como fator de produção capital de uma economia as suas disponibilidades para a geração de novas riquezas.
FATOR DE PRODUÇÃO CAPACIDADE EMPRESARIAL: Vem a ser a capacidade de organizar o fluxo de produção, ou seja, a capacidade de gestão. É a forma de administrar da melhor maneira possível a utilização dos quatro primeiros fatores de produção no processo produtivo.
 	Custo de Oportunidade: O custo de oportunidade não é o ganho relativo a uma escolha, nem ao custo da produção do que foi escolhido, mas corresponde ao que se deixou de ter ou ao sacrifício do que se deixou de produzir ao se fazer determinada escolha.
Curva de Possibilidades de Produção (curva de Transformação da Produção): A curva é um bom exemplo de um modelo utilizado para, de forma simplificada, representar a realidade. Essa curva, que é uma representação simplificada de uma economia, é sempre côncava e, em cada eixo, há um produto. A área delimitada pela curva é a de possibilidades de produção para aquela economia em relação aos dois produtos, que são os únicos produzidos, no caso alimentos (em toneladas) e máquinas (quantidade).
Deslocamento “para fora”: que qualquer ponto além da curva é impossível de ser alcançado. A produção máxima é alcançada quando a economia está em algum ponto da borda da curva. Esse é seu limite, o limite das possibilidades de produção.
Havendo mais produtividade ou disponibilidade de fatores a curva se desloca para a direita (“para fora”). A área delimitada pela curva é dada pela capacidade produtiva da economia, que por sua vez depende da disponibilidade de fatores produtivos. Portanto, quanto maior a disponibilidade de fatores de produção, maior a capacidade produtiva da economia
Curva de Possibilidades de Produção
Deslocamento “Para dentro”: havendo menos produtividade ou disponibilidade, o deslocamento é para esquerda (para dentro).
Fluxo circular de renda e produção
Trata-se apenas de empréstimo, com regras definidas, dos fatores produtivos e não venda desses fatores. Se fosse venda, no caso do trabalho, estaríamos no regime de escravidão e não de trabalho assalariado. O trabalhador pode, a hora que quiser, pedir demissão, e o acionista pode vender suas ações quando desejar. A contrapartida da utilização dos fatores de produção no processo produtivo é sua remuneração. No caso do trabalho, a contrapartida são os salários, e no caso do capital são os lucros.
	
	
Supondo-se uma economia onde existam apenas famílias e empresas, os proprietários dos fatores de produção são as famílias, que emprestam esses fatores produtivos às empresas, para que elas viabilizem a produção de bens. Os agentes econômicos são, portanto, as famílias e as empresas, que são as entidades que propiciam o processo produtivo.
	
	
As famílias e as empresas interagem em dois mercados:
	MERCADO DE FATORES
As famílias emprestam capital e trabalho para as empresas utilizarem na produção em troca de uma remuneração, no caso, salários e lucros/dividendos. O valor da remuneração é negociado entre as partes.
	
	MERCADO DE PRODUTOS
As empresas vendem seus produtos às famílias que para comprá-los utilizam a renda obtida no mercado de fatores. Portanto, os dois mercados estão interligados como mostra a figura do fluxo circular.
No mercado de produtos, as empresas vendem seus produtos às famílias que para comprá-los utilizam a renda obtida no mercado de fatores. Portanto, os dois mercados estão interligados como mostra a Figura 10.
Figura 10. Fluxo circular.
Microeconomia: é o ramo da Economia que estuda a interação, no mercado, entre empresas e consumidores.
Escola clássica
A Economia, como uma ciência específica, nasce com os economistas clássicos. Para eles, o liberalismo e o individualismo estavam associados ao bemcomum: o homem, ao maximizar sua satisfação pessoal, como o mínimo de esforço, estaria contribuindo para o máximo do bem-estar social.
Pensadores da Escola Clássica:
As duas principais ideias de Adam Smith permanecem no debate econômico atual:
a “mão invisível” e a “divisão de trabalho”.
	
	
Segundo Adam Smith, somos todos individualistas e procuramos, no mundo econômico, sempre o que é melhor para nós. Só que ao fazer isso, como que guiados por uma mão invisível, estamos contribuindo para o melhor da sociedade. Ou seja, imagine a costureira, ela fará a melhor costura possível; assim como o padeiro fará o melhor pão. No final das contas, a sociedade terá a melhor costura e o melhor pão, pelo melhor preço.
	
 	A ideia de Smith era a menor intervenção do governo na economia, mas não uma ausência de governo. O governo tinha um papel importante, por exemplo, nas áreas sociais e de infraestrutura. Outro ponto a ser destacado é a divisão do trabalho. Ela traz a especialização, uma maior produção por trabalhador (maior produtividade) e, consequentemente, o barateamento do produto, pois se produz mais com o mesmo número de trabalhadores. O crescimento do mercado é o que impulsiona a especialização.
David Ricardo - O trabalho de Adam Smith foi aperfeiçoado pelo discípulo David Ricardo (1772-1823). A maior contribuição de Ricardo à teoria econômica foi provavelmente, a teoria das vantagens comparativas.
Para Ricardo, o país deveria se especializar no produto em que tem mais vantagens comparativas. O que significa isso? Um país tem vantagem comparativa em um produto, quando o outro, com quem compete, tem alto custo de oportunidade ao fabricar produto, mesmo sendo mais eficiente na produção.
EXEMPLO
No exemplo construído por esse autor, existem dois países (Inglaterra e Portugal), dois produtos (tecido e vinho) e apenas um fator de produção (mão de obra). A partir da utilização do fator trabalho, obtém-se a produção dos bens mencionados, conforme o Quadro 1 a seguir:
Em termos absolutos, Portugal é mais produtivo em ambas as mercadorias. Mas, em termos relativos, o custo de produção de tecidos, em Portugal, é maior que o da produção de vinho; e, na Inglaterra, o custo da produção de vinho é maior que o da produção de tecidos. Comparativamente, Portugal tem vantagem relativa na produção de vinho, e a Inglaterra na produção de tecidos.
Escola Keynesiana
Teoria geral do emprego, do juro e da moeda, ele criticava o pensamento dominante da época, a Lei de Say. Para essa “lei”, toda oferta gera sua demanda. Para Keynes, a demanda da economia é composta pelo consumo das famílias, o investimento e os gastos do governo, em uma economia fechada. Em épocas de recessão, caberia ao governo gerar a demanda através de gastos públicos.
Milton Friedman - Monetarismo, significou reação do pensamento neoclássico à Revolução Keynesiana.
Celso Furtado - Como o estruturalismo, foi divisor de águas apresentando o pensamento de que o desenvolvimento econômico da Amárica Latina dependia da sua industrialização.
Ao tratar como as pessoas físicas e jurídicas (e a sociedade) decidem empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, a Economia pode fazer isso basicamente através de duas metodologias ou divisões de análise.
As duas divisões ocupam as mesmas questões da ciência econômica, mas se fixam em perspectivas distintas.
	MICROECONOMIA
Analisa o comportamento individual das unidades econômicas.
	
	MACROECONOMIA
Analisa o funcionamento da Economia como um todo, de um país. Realiza uma visão simplificada e abstrata da Economia.
Os gestores e os contadores precisam de conhecimentos econômicos para obter uma visão do mercado onde atuam, assim como o país e o mundo. 
No âmbito do Direito, algumas leis têm implicações econômicas, como na área da concorrência e da defesa do consumidor. Além da ligação estreita com o Direito Comercial.
A relação com Economia é também muito estreita nas áreas de Publicidade, Propaganda e Marketing, pois são necessários estudos de mercado, captação de recursos, preferências dos consumidores.
As questões que envolvem a Geografia determinam as decisões de produção, da localização de portos, a Economia do meio ambiente, dentre outras.

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