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1 
 
UNIDADE 1 Planejamento e orçamento: conceitos básicos 
Nesta primeira unidade, você terá a oportunidade de conhecer uma visão da adoção de estratégias na utilização 
de planejamento e controle que são imprescindíveis para as organizações. 
Além disso, observará os níveis de planejamento na organização, levando em consideração o atendimento das 
necessidades da empresa em relação aos seus resultados. Compreenderá o planejamento que visa ser um 
―alicerce‖ do orçamento empresarial, pois a partir do planejamento e do controle poderemos ter uma boa base 
para uma boa tomada de decisão. 
Objetivos 
Ao final desta unidade, você deverá ser capaz de: 
 Caracterizar tipos e níveis hierárquicos de planejamento e as dificuldades do orçamento. 
 Como podemos ter sucesso sem o planejamento? 
 Imagine o quanto perdemos de tempo sem o planejamento? O planejamento é o primeiro passo de uma 
empresa, utilizando essa ferramenta a empresa minimiza as surpresas que poderão ocorrer em um 
determinado período. 
 Nesta unidade iremos entender qual a importância que o planejamento tem na formação do orçamento. 
Aula 1Planejamento e Orçamento: conceitos básicos 
Planejamento 
Uma empresa para manter a sua sobrevivência depende significantemente de planejamentos. O planejamento 
empresarial é um processo que busca demonstrar o futuro desejado da empresa, assim definindo as metas e os 
objetivos para alcançá-los. 
A hierarquia de decisões de planejamento da produção demonstra que os níveis vão limitando as decisões 
maiores às menores, em relação ao tempo que cada uma necessita para planejar. São eles: 
Fonte: negociosecarreiras.com.br 
 Planejamento estratégico 
 
Por que e quando? 
 Planejamento tático 
 
Onde e como? 
 Planejamento operacional (Ação) 
 
O que? 
Além disso, o planejamento e o controle podem ser definidos a longo, médio ou curto prazo. Veja a 
seguir. 
Planejamento e controle de longo prazo: 
 Usa previsões de demanda agregada. 
 Apresenta objetivos estabelecidos em grande parte em termos financeiros. 
Planejamento e controle de médio prazo: 
 Utiliza previsões de demanda desagregada parcialmente. 
 Apresenta objetivos estabelecidos tanto em termos financeiros como operacionais. 
Planejamento e controle de curto prazo: 
 Usa previsões de demanda totalmente desagregada ou demanda real. 
2 
 
 Faz intervenções nos recursos para corrigir desvios. 
 Considera os objetivos operacionais estabelecendo prazos e estudando cada caso. 
O planejamento também possui uma visão hierarquica alternativa, como Padoveze (2012) nos mostra 
no esquema a seguir. 
Essa visão demonstra todas as etapas planejadas até o controle. 
Subdivisões da atividade de planejamento - Uma visão alternativa 
 
Como o esquema acima demonstra, as fases do planejamento que fazem parte do orçamento assim 
como o mesmo possuem a visão de abordagem de todas as etapas planejadas até o controle. 
Orçamento 
Quando elaboramos o orçamento estamos definindo hoje o que acontecerá adiante no período 
orçamentário. A utilização dos dados planejados nos dará base para elaborar o orçamento, este é medido a curto 
prazo, portanto, sempre no plano operacional. 
O orçamento é uma tradução, em termos monetários, do planejamento das atividades da empresa, sendo 
retratado de forma integrada sob os aspectos econômicos e financeiros. 
Para elaboração do orçamento, é importante levar em consideração: 
 A meta do lucro conjuntura, macroeconômica e as metas funcionais. 
 O planejamento e o controle são essenciais para uma boa elaboração do orçamento, pois neles serão 
baseados todos os objetivos e metas desejados. 
O planejamento nos dará as diretrizes a serem construídas durante determinado período, e o controle 
tem como objetivo observar se o que está sendo realizado no planejamento foi o planejado. 
O administrador financeiro deverá verificar as diferenças entre o orçamento planejado e o realizado, 
para assim identificar as mudanças que devem ser realizadas caso o que foi planejado fique abaixo do 
que foi realizado, daí a função do controle. 
Além disso, o orçamento possui vantagens e desvantagens. Veja no quadro abaixo quais são elas: 
 
 
 
Vantagens Desvantagens 
Dá maior visibilidade ao gerente e o mesmo pode 
observar e planejar o futuro. 
O orçamento vislumbra o alcance do objetivo 
estabelecido no planejamento. 
Define metas e objetivos. 
O processo orçamentário é curto e por isso onera o 
3 
 
Vantagens Desvantagens 
tempo do gerente. 
Minimiza a perda do investimento. Limita o volume de negócio. 
Mesmo possuindo algumas desvantagens, as vantagens são maiores e sobressaem a estas. 
O orçamento se divide nas seguintes categorias: 
Orçamento de vendas 
O orçamento de vendas mede a quantidade de produtos que devem ser vendidos. 
Orçamento de produção 
O orçamento de produção demosntra quantas unidades do produto devem ser produzidos. 
Orçamento de custos da produção 
O orçamento de custos de produção demonstra os custos de matéria-prima e quantidade, assim como o custo de 
mão de obra direta e indireta. 
Orçamento de custos administrativos e com vendas 
O orçamento de custos administrativos e com vendas demonstra todos os gastos necessários para manter a 
organização. 
Orçamentos do demonstrativos de resultado e balanço patrimonial 
O orçamento de demontrativo de resultado e balanço patrimonial demonstra as receitas e despesas geradas pelo 
orçamento e o balanço projetado, medindo o patrimônio da empresa. 
Orçamento de capital e orçamento de caixa 
O orçamento de capital demonstra a análise de investimento, já o orçamento de caixa demonstra o fluxo de 
caixa e a sua necessidade de capital. 
4 
 
Etapas da elaboração do orçamento 
 
 
No esquema acima, podemos ver que para a elaboração do orçamento, antes da aprovação 
temos seis etapas, que são: 
1. Obtenção de dados históricos 
 
Quando uma empresa inicia a operação, ela não possui dados históricos, como números que foram 
utilizados no período anterior. Quando a empresa já tem operações existentes, ela deverá utilizar os 
dados de vendas anteriores para elaborar a sua projeção para o exercício seguinte. 
2. Estratégia de marketing 
 
É um setor de extrema importância, pois trará a base para o nosso orçamento, já que a partir das 
pesquisas é que teremos os dados para iniciar a elaboração dos dados, e contribuir para a construção da 
previsão de investimentos para que o projeto vá adiante. 
3. Estudo de alterações de demanda 
 
Busca entender o comportamento do mercado para que possamos perceber em que momento em nosso 
planejamento devemos aumentar ou reduzir a previsão. 
4. Previsão de investimento 
 
Envolve as decisões de longo prazo (maiores de um ano); o objetivo é que o capital dos sócios tenha 
retorno. 
5. Preparar o orçamento 
 
Elaborar cada etapa descrita anteriormente. 
6. Aprovar 
 
Após estar aprovado, o orçamento deverá ser acompanhado e caso haja algum erro ou ele não esteja 
caminhando, poderá ser revisto, esta é a posição do controle. 
Dessa forma, fica clara a importância do planejamento e os seus níveis de hierarquia 
apresentados para a formação do orçamento. Percebemos que no nível de planejamento 
5 
 
operacional apresenta-se o orçamento; neste momento ele será elaborado para que possa ter 
informações mais atualizadas possível. 
Imagine você daqui a 10 anos? Então... Sempre desejamos o melhor não é mesmo? Depois de 
tudo o que vimos nesta aula, reflita sobre o que você deve planejar e quais as ferramentas 
necessárias para alcançar seu objetivo. 
Atividade 
Ao estudar orçamento empresarial, observamos que o planejamento envolve a fixação de objetivose a 
elaboração de vários orçamentos para alcançar esses objetivos. Um bom sistema orçamentário deve estar 
atento ao planejamento e ao controle. Considerando tal fato, defina a função do controle dentro do 
planejamento e do orçamento empresarial. 
Digite a sua resposta no espaço abaixo e, quando terminar, clique em Conferir. 
Expectativa de resposta: 
A função do controle envolve as medidas tomadas pela administração para aumentar a probabilidade de que os objetivos 
fixados na etapa de planejamento sejam atingidos e que todos os setores da empresa estejam trabalhando em conjunto 
para que os objetivos sejam alcançados. 
Analise seu desempenho e procure o professor-tutor no FÓRUM DE DÚVIDAS FALE COM O TUTOR para 
comentar seus resultados. 
Atividade 
Após estabelecida a estrutura organizacional do plano orçamentário, deve-se, em linhas gerais, obter o 
detalhamento do orçamento empresarial. De acordo com o processo de preparação, o plano orçamentário 
deverá ser construído na etapa: 
1. aNo plano estratégico. 
2. bNo plano tático. 
3. cNo plano operacional. 
4. dEle independe do nível de plano para ser iniciado. 
5. eEle depende do nível da operação para ser iniciado. 
Alternativa correta: letra (c). 
O detalhamento do orçamento empresarial deverá ser feito no nível operacional, pois ele é em curto prazo e, nesse 
momento, dá dados mais reais para a empresa. 
Distratores: 
a) Incorreta. O plano estratégico é o nível de longo prazo. Uma elaboração de orçamento nesse nível não dá resultado 
positivo, pois esse nível é o campo das ―ideias‖. 
b) Incorreta. No nível tático não há eficácia na elaboração do orçamento, pois ele possui o tempo de até três anos antes da 
execução. 
d) Incorreta. O orçamento possui o período e o planejamento para que possamos ter uma orientação para orçar. 
e) Incorreta. Quando diz ser no nível, ele não especifica qual. 
 
Aula 2Tipos de Orçamento 
O orçamento é um instrumento de grande importância nas empresas, nos anos de 1950 a 1960 as 
grandes empresas começaram a utilizá-lo e a partir disso começaram a expandir mundialmente. 
Como vimos na aula anterior, o orçamento possui várias etapas e ele nada mais é que o plano de 
recursos financeiros de todos os setores ou etapas que a empresa apresenta de um produto ou serviço. 
6 
 
Assim, entendemos que o orçamento geral de uma empresa é a união de todos os planos de cada 
setor. Nele podemos fixar metas e objetivos que a empresa deseja atingir a partir do seu planejamento. 
Além disso, como vimos anteriormente, um bom orçamento inicia-se com base nos dados históricos da 
empresa ou em cenários; a partir do planejamento devemos mapear a missão
1
, se os planos, de médio 
ou longo prazo, estarão ligados ao orçamento que podemos acompanhar pelo sistema de informações e 
/ou manualmente. 
Quando iniciamos a preparação do orçamento devemos definir as seguintes fases: 
 
Saiba Mais 
O orçamento poderá ser elaborado separadamente por cada setor, mas para finalizá-lo deveremos unir 
todos os resultados para analisar sua viabilidade. 
Observação 
Após o orçamento elaborado cabe ao controle acompanhar se o que foi planejado está sendo realizado. 
 
A meta de lucro 
 
Todo orçamento ao ser elaborado deverá ter estabelecido a meta de lucro desejado pelos 
acionistas; estes têm a expectativa que o lucro seja sempre acima do esperado. 
 
Os índices de desempenho 
Estarão acompanhando o planejamento, as variáveis competitivas afetam o desempenho da 
empresa. 
 
O cenário econômico 
Normalmente utilizamos no orçamento empresarial algumas simulações de mudanças para 
perceber o impacto da mudança na empresa. 
 
As políticas empresariais e setoriais 
Estabelecem as bases da organização como missão, visão, objetivo e valores. 
 
As metas funcionais 
São metas estabelecidas nas organizações a fim de alcançar seus objetivos. 
 
Dessa maneira, o orçamento empresarial deverá ser desenvolvido de forma integrada, sob os 
aspectos econômico e financeiro. Os demonstrativos que integrarão este orçamento serão: 
demonstrativo de resultado; orçamento de caixa; balanço patrimonial. 
 
Os tipos de orçamentos para uma empresa elaborar o orçamento empresarial são: 
 
1
 É a finalidade ou o motivo pelo qual a organização foi criada e para o que ela deve servir. Objetivos: diz respeito a 
um fim que se quer atingir. 
7 
 
 
Elaborando um orçamento de vendas 
Observando o fluxo abaixo, percebemos que o orçamento de vendas é o primeiro a ser 
elaborado, a partir deste os outros orçamentos serão formados. 
 
Dessa forma, o orçamento de vendas demonstra a quantidade de produtos que deverão ser vendidos 
no período orçamentário; quando o mesmo é bem elaborado, teremos as diretrizes do planejamento 
bem elaboradas. 
Após elaborar o orçamento de vendas podemos elaborar o orçamento de quantidades a produzir, 
também chamado de orçamento de produção, já que ele demonstra a quantidade que devemos 
produzir para atender o que foi calculado no orçamento de vendas. 
Ao elaborar o orçamento de produção podemos determinar os orçamentos de custos de produção, 
incluindo os orçamentos de matéria-prima direta, mão de obra direta e custos gerais de 
produção. 
Quanto ao orçamento de caixa, ele é dependente do orçamento com as despesas de vendas e 
administrativas. 
O orçamento de vendas estima as quantidades de cada produto e serviço que a empresa planeja vender, 
além disso, ele é o ponto de partida para a elaboração do orçamento geral da empresa. A seguir, confira 
um exemplo. 
A empresa FAZ Tudo Ltda. está pronta para preparar seu orçamento para o próximo ano. Após exame de todos os fatos relevantes, os executivos 
esperam o seguinte para o ano. 
 A empresa produzirá dois produtos: bolsa pequena e bolsa grande. 
 As vendas esperadas são respectivamente: 
8 
 
PRODUTOS UNIDADES PREÇO DE VENDA 
Bolsa pequena 5.000 R$ 105,40 
Bolsa grande 1.000 R$ 164,00 
Solução: 
FAZ TUDO LTDA. 
ORÇAMENTO DE VENDAS 
PRODUTO UNIDADES PREÇO DE VENDA VENDAS TOTAIS 
Bolsa pequena 5.000 R$ 105,40 527.00,00 
Bolsa grande 1.000 R$ 164,00 164.000,00 
TOTAL 691.000,00 
Dessa forma, vimos que a formação de um orçamento requer que os orçamentos de cada setor estejam 
concluídos para que possamos montar o orçamento geral. 
Além disso, é preciso estabelecer a meta de lucro e os indicadores, além de simular cenários para que 
possa obter êxito independente do ambiente interno e/ou externo. 
Um orçamento deve ser bem elaborado, imagine que uma empresa deverá elaborar suas vendas de 
acordo com a necessidade da demanda. Orçar requer um bom planejamento; você já imaginou como 
podemos elaborar o orçamento de vendas no mercado da moda? 
De acordo com o que vimos na nossa aula, procure pensar em como você montaria esse orçamento. 
 
Atividade 
A base sobre a qual se apoiam o orçamento de vendas e todas as outras partes do orçamento-mestre é a 
previsão de vendas. Se essa previsão tiver sido preparada com atenção, tudo poderá dar certo. Por exemplo, 
a previsão de vendas fornece os dados para o desenvolvimento de orçamentos de produção. Considerando a 
importância da previsão de vendas, explique o processo inicial de construção do orçamento de vendas. 
Digite a sua resposta no espaço abaixo e, quando terminar, clique em Conferir. 
Expectativa de resposta: 
O orçamento de vendas inicia-se com a preparação de estimativas de vendas pelos vendedores, individualmente. Essas 
estimativas são, então, apresentadas aos gerentes de distrito apropriados. 
Analise seu desempenho e procure o professor-tutor no FÓRUM DE DÚVIDAS FALE COM O TUTOR para 
comentarseus resultados. 
Atividade 
Uma empresa deseja prever suas vendas para o segundo trimestre de um determinado ano. Para isso, deve-
se ter como base qual tipo de orçamento? 
1. aDe vendas. 
2. bDe matéria-prima. 
3. cDe preços. 
4. dDe mão de obra. 
5. eDe despesas. 
9 
 
6. Alternativa correta: letra (a). 
7. O orçamento de vendas apresenta a estimativa do objetivo a ser alcançado. 
8. Distratores: 
9. b) Incorreta. A quantidade de matéria-prima é quanto de insumos devemos prever. 
c) Incorreta. O orçamento de preços representa a segunda etapa do orçamento de vendas. 
d) Incorreta. O orçamento de mão de obra está ligado ao orçamento de produção. 
e) Incorreta. O orçamento de despesas está relacionado ao demonstrativo de resultado de exercício. 
 
Aula 3Orçamento de produção 
Como vimos na aula anterior, o orçamento de vendas é muito importante para um planejamento 
assertivo. É ele que dá base para o orçamento de produção e os demais, como o orçamento de matéria-
prima e custos. 
Mas, você sabe o que é o orçamento de produção? 
Podemos afirmar que o orçamento de produção é uma estimativa da quantidade de produtos que devem ser 
fabricados durante o exercício orçamentário. 
Quando iniciamos o plano de produção devemos ter cuidado para que ele seja compatível com o 
orçamento de vendas e com as quantidades de estoque
2
s finais formuladas nas diretrizes da empresa. 
Para que possamos elaborar a previsão do orçamento de produção devemos: 
 Determinar o planejamento de produção mensal, compatível com a programação de 
vendas. 
 Estimar as movimentações e custos médios (projetados) mensais de estoques de 
matérias-primas, produtos em processo e produtos acabados. 
 Incluir os volumes de matérias-primas a serem adquiridos, de acordo com os consumos 
previstos no plano de produção. 
 Determinar os custos esperados de aquisição de matérias-primas. 
 Apurar os custos médios mensais a serem utilizados para a valorização dos custos de 
produção. 
 A seguir, confira um exemplo sobre elaboração do orçamento de produção. 
 Utilizando os dados da empresa FAZ TUDO Ltda., temos, a seguir, o estoque final planejado 
dos produtos bolsa pequena e bolsa grande, e das matérias-primas X e Y em unidades são as 
seguintes: 
BOLSA P BOLSA G MATÉRIA-PRIMA X MATÉRIA-PRIMA Y 
1.100 50 6.000 1.000 
 O estoque inicial dos produtos Bolsa P e Bolsa G e das matérias-primas X e Y em unidades são 
os seguintes: 
BOLSA P BOLSA G MATÉRIA-PRIMA X MATÉRIA-PRIMA Y 
 
2
 No que se refere a estoque, vale ressaltar que o estoque inicial de um mês é sempre igual ao 
estoque final do mês anterior. 
Por exemplo: o mês de janeiro começa com o estoque do final de dezembro, fevereiro com o 
estoque final de janeiro e assim sucessivamente. 
 
10 
 
BOLSA P BOLSA G MATÉRIA-PRIMA X MATÉRIA-PRIMA Y 
100 50 5.000 5.000 
 Solução: 
ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO EM UNIDADES 
Discriminação 
Produtos 
Bolsa P Bolsa G 
Vendas planejadas 5.000 1.000 
Estoque final de produtos acabados 1.100 50 
TOTAL 6.100 1.050 
(-) Estoque inicial de produtos acabados 100 50 
Unidades a produzir 6.000 1.000 
 Quando sabemos quanto temos que produzir surge uma nova questão: quanto iremos gastar para 
produzir essas unidades? Responder a essa pergunta requer um plano diferente, requer um plano 
que possa nos dar a quantidade de matéria-prima necessária para a produção e o custo, afinal 
precisamos quantificar os custos! 
 O que são custos? 
 Custo é a soma dos gastos incorridos e necessários para a aquisição de bens ou serviços para a 
transformação de outros bens ou serviços. 
 Os custos podem ser classificados como diretos, indiretos, custos fixos e variáveis
3
. 
 Para projetar o orçamento de custos precisamos ter as quantidades a serem produzidas e a 
matéria-prima utilizada. A seguir, abordaremos os orçamentos de matérias-primas e de mão de 
obra. 
Orçamento de matérias-primas 
O orçamento de matéria-prima indica o consumo e a relação entre a quantidade de cada matéria-prima 
e o volume físico de produção, entre o consumo de matéria-prima e de horas de MOD ou de horas-
máquina. 
Utilizando os dados do orçamento de produção (exemplo anterior), calculemos, a seguir, o orçamento 
de matérias-primas: 
Solução: 
ORÇAMENTO DE COMPRA DE MATÉRIAS-PRIMAS 
Discriminação Matéria-Prima 
 
3
 Os custos variáveis dependem do fator da produção. 
Ex: matéria-prima, mão de obra direta, etc. 
 
Os custos fixos são aqueles que independem do fator de produção. 
Ex: aluguel, seguro, etc. 
 
11 
 
ORÇAMENTO DE COMPRA DE MATÉRIAS-PRIMAS 
Matéria-Prima X Matéria-Prima Y 
Unidades requisitadas para produção 6.000 1.000 
Estoque final 6.000 1.000 
TOTAL 0 0 
Estoque inicial 5.000 5.000 
Unidades a adquirir 5.000 5.000 
Preço Unitário 1,20 2,60 
Custo de compra 6.000,00 13.000,00 
Orçamento de mão de obra direta 
O orçamento de mão de obra direta quantifica os tipos de mão de obra, as quantidades de horas de 
trabalho necessárias para produção de determinado bem ou serviço, e os valores de cada tipo de mão de 
obra. 
Veja o exemplo a seguir: 
a) Para se produzir uma unidade da Bolsa P são necessários: 
MATÉRIA-PRIMA X MATÉRIA-PRIMA Y MÃO DE OBRA DIRETA 
12 unidades 6 unidades 14 horas 
b) Para se produzir uma unidade da Bolsa G são necessários: 
DISCRIMINAÇÃO CUSTO 
Matéria-Prima X R$ 1,20 por unidade 
Matéria-Prima Y R$ 2,60 por unidade 
Custo da mão de obra direta R$ 2,05 a hora 
Solução: 
ORÇAMENTO DE MÃO DE OBRA DIRETA 
12 
 
ORÇAMENTO DE MÃO DE OBRA DIRETA 
DISCRIMINAÇÃO 
UNIDADES 
PRODUZIDAS 
HORAS DE MDO 
POR UD 
HORAS 
TOTAIS 
ORÇAMENTO TOTAL A 
R$ 2,05 p/h 
Bolsa P 6.000 14 h 84.000 172.200,00 
Bolsa G 1.000 20 h 20.000 41.000,00 
TOTAL 7.000 104.000 213.000,00 
De maneira geral, fica evidente como um orçamento de produção deve ser elaborado e como o mesmo 
é imprescindível para a construção do orçamento de matéria-prima e mão de obra direta. Além disso, 
fica claro que o orçamento necessita de várias etapas para ser concluído. 
A todo momento fazemos uma certa ―confusão‖ quanto a custos, despesas, perdas etc. Você já 
imaginou em que momento podemos entender como cada um desses termos se encaixa no orçamento? 
 
Atividade 
O orçamento da capacidade operacional é que determina a quantidade de vendas e a produção. As 
empresas em geral aumentam sua produção gradativamente, e, por isso, devemos estar atentos à capacidade 
de produção que cada um terá. Além do orçamento de capacidade de produção, identifique outro setor que 
deverá ser acompanhado pelas empresas. Justifique sua resposta em relação ao impacto desse setor para os 
resultados da empresa. 
Expectativa de resposta: 
A produção deverá caminhar junto à logística. 
PADOVEZE, Clóvis Luís; TARANTO, Fernando. Orçamento empresarial: novos conceitos e técnicas. São 
Paulo, Prentice Hall, 2009. p. 123. 
O orçamento da capacidade operacional tem como objetivo quantificar a capacidade de cada equipamento e a 
capacidade de mão de obra, comparando-as com as necessidades de produção e venda. Esse orçamento é 
baseado em três grandes áreas, uma delas é: 
1. aCapacidade de equipamentos e instalações. 
2. bRedução de insumos. 
3. cMaximização de recursos tecnológicos. 
4. dCálculo da produção. 
5. eCusto de mão de obra. 
Alternativa correta: letra (a). 
Todo equipamento ou instalação requer uma capacidade máxima para produção. 
Distratores: 
b) Incorreta. A redução de insumos pode estar ligada apenas ao produto, e não à sua produção.c) Incorreta. O recurso tecnológico não está diretamente ligado à capacidade de comercialização. 
d) Incorreta. O cálculo da produção está sob o orçamento de produção — área produtiva. 
e) Incorreta. O custo da mão de obra é um padrão de um setor. 
13 
 
 
Encerramento 
 
Qual a necessidade de compreender o planejamento e sua importância para um bom 
orçamento empresarial e para o sucesso da empresa? 
 
O planejamento é uma ferramenta para prever uma situação futura e, diante disso, podermos 
tomar decisões antes de um possível problema acontecer. 
 
Quais são os tipos de orçamento que utilizamos para realizar o planejamento empresarial 
e sua aplicabilidade nos setores e nos níveis hierárquicos da empresa? 
 
Os tipos de orçamento são: estático, flexível, ajustado, base zero e controle, orçamento de 
vendas, orçamento de caixa, orçamento de mão de obra. 
 
O orçamento empresarial é o ato de planejar e estimular investimentos, gastos e despesas em 
período futuro. Existem diversos tipos de orçamento empresarial, assim como suas origens e 
aplicações. 
 
O que é um orçamento de custo de produção? 
 
O orçamento de custo de produção decorre do orçamento de vendas. Uma característica que o 
orçamento de custo de produção possui é ser quantitativo. Orçamento de produção é composto 
pelo orçamento de custo de produção dos produtos, orçamento das despesas de produção, 
horas/trabalho de produção e a estrutura de produção dos produtos, também conhecido como 
padrões de produção dos produtos. 
Resumo da Unidade 
Nesta unidade vimos que o planejamento se divide em níveis estratégicos que vão de longo a curto 
prazo. É neste último que elaboramos o orçamento empresarial. Podemos perceber que cada setor pode 
orçar isoladamente, mas ao ―consolidar‖ percebemos que cada etapa do orçamento é dependente do 
plano, que deverá alcançar as metas e objetivos da empresa. 
Vimos também que o orçamento de vendas é a base do orçamento e que as empresas dependem do 
departamento de marketing para iniciar o plano. O orçamento de produção depende do orçamento de 
vendas e quando se conhece a quantidade que podemos produzir conseguimos saber quanto devemos 
comprar e consequentemente qual o custo devemos desembolsar. 
 
14 
 
UNIDADE 2 - Orçamento 
Nesta unidade, você terá a oportunidade de compreender as etapas de um orçamento, tendo uma visão 
mais clara da importância dele em cada etapa de sua elaboração. 
Além disso, observará que empresas possuem a necessidade de ter um bom orçamento para que 
possam minimizar os riscos e obterem o retorno desejado. Ao conhecer o que é um orçamento, você 
poderá compreender que há uma evolução a cada etapa e que por isso o orçamento de cada setor será 
dependente do de outros. 
Objetivos 
Ao final desta unidade, você deverá ser capaz de: 
 Elaborar o orçamento geral de empresas. 
Conteúdo Programático 
Esta unidade está dividida em: 
 Aula 1 - Orçamento de materiais 
 Aula 2 - Orçamento de compras e estoque de materiais 
 Aula 3 - Orçamento de mão de obra direta e custos indiretos de fabricação 
 
Aula 1Orçamento de materiais 
Estudamos, anteriormente, o orçamento e suas modalidades, e vimos que a partir do orçamento de 
produção orçamos gastos e quantidades de matérias-primas a serem adquiridas no orçamento de 
materiais. Vimos, também, que o orçamento de mão de obra nos dá a quantidade em custos e horas 
necessárias para a elaboração do produto, ou seja, até agora estudamos os custos diretos na 
transformação da matéria-prima em produto. 
Porém, existem outros custos que ajudam nessa transformação (matéria prima -> produto) e, a seguir, 
conheceremos que custos são esses e como eles devem ser orçados/pensados. 
Orçamento de matéria-prima 
No orçamento de matéria-prima observamos o quanto devemos utilizar da mesma na elaboração do 
orçamento, o que é diferente do orçamento de vendas, pelo qual conseguimos o custo e a quantidade de 
matéria-prima de que precisamos para atingir o nosso objetivo. 
Assim, fica evidente que não podemos calcular o orçamento de matéria-prima de maneira 
independente. É necessário levar em consideração os orçamentos que o compõe, conforme o esquema 
abaixo demonstra. 
 Orçamento de Compras 
O orçamento de compras destina-se a determinar a quantidade e em que momento deverá ser adquirido o 
material. 
 Orçamento de Estoques 
O orçamento de estoques está voltado para estabelecer o nível do estoque e o período de rotatividade, de 
entrega e de fretes. 
 Orçamento de Custo de MP 
O orçamento do custo da matéria-prima indica o quanto teremos de custo em sua aquisição. 
15 
 
Dessa forma, ao elaborar seu orçamento de matéria-prima uma empresa 
deverá observar as necessidades do materiale, após essa observação, o setor de 
compras será o responsável pela adquisição da matéria-prima desejada, no 
momento e na quantidade certas. 
Observação 
Não há obrigatoriedade em elaborar um orçamento de pagamentos ao fornecedor, pois o orçamento de 
compras nos dá um saldo final do pagamento aos fornecedores. 
 
momento e na quantidade certas. 
Tipos de custos 
Custo total e unitário de produto 
O custo total do produto pode ser definido como o valor de bens e/ou de serviços consumidos para 
fabricar um conjunto de unidades do produto. Já o custo unitário é a divisão do custo total pelo número 
de unidades produzidas. 
Para calcular esse custo projetamos o preço do produto, mas para isso devemos, primeiramente, separar 
os custos diretos e indiretos da produção
4
. 
Veja no exemplo a seguir: 
Vamos entender que uma determinada empresa apresenta um custo fixo de R$ 450.000,00. No primeiro 
mês de um determinado ano, a empresa produziu 100.000 unidades de um produto, incorrendo em R$ 
860.000,00 de custo variável. Ou seja: 
 Custo variável = R$ 860.000,00/100.000 unidades = R$ 8,60/unidade. 
 Custo fixo total = R$ 450.000,00. 
Caso a produção tivesse sido de 85.000 unidades, qual seria o custo unitário? 
Para produzir 85.000 unidades, temos: 
 Custo fixo unitário = R$ 450.000,00/85.000 unidades = R$ 5,29 por unidade 
Custo unitário total = custo variável unitário + custo fixo unitário. 
 Custo unitário total = R$ 8,60 + R$ 5,29. 
 Custo unitário total = R$ 13,89. 
Custo de produção 
O custo de produção nada mais é que o valor de bens e serviços consumidos na produção de outros 
bens ou serviços, compreendendo os custos de matérias-primas e mão de obra direta. 
Para entendermos o que vamos estudar na elaboração dos custos devemos observar o valor de todos os 
bens e/ou serviços consumidos no processo produtivo em um determinado período. 
Para a elaboração do custo de produção devemos observar: 
 
4
 Para saber mais sobre custos diretos e indiretos da produção, leia o texto: A diferença entre custos diretos e 
indiretos. 
16 
 
 
 
Custos Indiretos de Fabricação – CIF 
Os custos indiretos de fabricação são aqueles que não podemos identificar mas sabe-se que estão 
inseridos no produto. Por isso, devemos fazer o rateio desse custo. 
Ele é composto de materiais indiretos; mão de obra indireta e outros custos indiretos (outros custos que 
não temos de identificar, como: material de limpeza, telefone etc.). 
Os materiais indiretos são matérias que compõem o produto, mas não percebemos. 
Em uma fábrica de móveis, a lixa que fará o acabamento é classificada como custo indireto de 
materiais; ela não compõe o produto, mas é utilizada na produção do mesmo. 
Já a mão de obra indireta pode ser definida como aquele profissional que não trabalha diretamente na 
transformação do produto. 
salário do supervisor.Ele supervisiona o trabalho, a produção, mas não produz o produto em si. 
Custo de transformação 
São custos incorridos para transformar matéria-prima em produtos acabados, ou seja, é o custo real que 
será apresentado no dia a dia, correspondente ao valor agregado (mais-valia) de produção. Esse custo 
reflete os custos reais da empresa. 
Ele é composto por todos os custos de produção, exceto matéria-prima e mão de obra direta. 
CP = MP + MOD + CIF 
Legenda: 
 CP = Custo da produção. 
 MP = Matéria-prima. 
 MOD = Mão de obra direta. 
 CIF = Custo Indireto de Fabricação. 
A empresa Tudo Certo deseja saber seu custo de produção. Segundo os dados (na tabela abaixo) 
coletados da empresa, qual será este custo? 
Matéria-prima R$9.000,00 
Mão de obra direta R$ 11.000,00 
Energia elétrica da produção R$ 2.300,00 
17 
 
Salários dos supervisores R$7.000,00 
Aluguel da fábrica R$1.200,00 
Outros custos indiretos R$8.800,00 
Primeiro, vamos separar as contas e depois aplicar a fórmula. 
Custo de produção = Matéria-Prima + Mão de obra direta + Custo indireto de fabricação 
Onde: 
 Matéria-prima = R$ 9.000,00 
 Mão de obra direta = R$ 11.000,00 
 Custo indireto de fabricação (Energia elétrica) = R$ 2.300,00. 
 Salário dos supervisores = R$ 7.000,00. 
 Aluguel da fábrica = R$ 1.200,00. 
 Outros custos indiretos = R$ 8.800,00. 
Logo: 
CP = R$ 9.000,00 + R$ 11.000,00 + R$ 19.300,00 = R$ 39.300,00 
Total dos custos de produção = R$ 39.300,00 
Orçamento de custo de estoque 
O orçamento de custos de estoque de materiais deverá apresentar a mensuração do estoque, a qual 
deverá ser feita após a adoção do método PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai) ou UEPS 
(último que entra, primeiro que sai) ou preço médio ponderado (Padovezze, 2012). 
Para saber mais sobre estoques, leia o texto PEPS e UEPS: entenda a importância dos métodos 
para a gestão de estoque. 
Quando elaboramos o orçamento de custo de estoque devemos observar o lead time dos processos 
produtivos. O lead time é o tempo de espera. Já que os processos são desenvolvidos dentro de uma 
sequência lógica, consomem recurso de tempo e os materiais utilizados nesses processos precisam 
estar no tempo certo para o início de cada fase do processo. Para isso, os materiais devem estar 
estocados e disponíveis com antecedência, para que os processos não sejam interrompidos. 
Para que a empresa possa saber quando os produtos devem ser fabricados e a sua quantidade e tempo 
de execução, ela utiliza o sistema MRP para identificar todos os tempos do processamento. 
Orçamento de estoques de produtos acabados e em elaboração 
Quando observamos o gerenciamento de estoque, observamos as fases de transformação da matéria-
prima em produto acabado, de modo a perceber que o estoque evolui e agrega custos ao longo da 
transformação. Em outras palavras, o custo de matéria-prima é o custo primário, quando apenas o custo 
do material é calculado. No custo de fabricação, o produto agrega valor com custos de mão de obra e 
custos indiretos de fabricação; assim, buscando a transformação do produto, sendo que nesta etapa os 
custos indiretos não fazem parte. 
Logo, fica claro que no orçamento de materiais há a necessidade de calcular o custo de materiais 
(matéria-prima), custos de estoque e compras. Além disso, é importante obter um sistema ligado a uma 
política de estoque por parte da empresa. Tudo isso auxiliará na elaboração do orçamento de materiais. 
A todo momento as empresas orçam e esses orçamentos podem ser de longo, médio ou curto prazo. 
Porém, observamos que muitas vezes devemos entender primeiramente as contas para alocá-las nas 
18 
 
etapas corretas de orçamento. Você já observou quanto de despesas e custos devemos observar? Você 
consegue perceber a importância da terminologia de custos? 
Vídeo da Unidade 
Para saber mais sobre orçamento assista ao vídeo da unidade clicando aqui. 
Se preferir, faça o download do áudio (mp3 compactado) deste vídeo clicando aqui. 
Atividade 
Um gestor deseja elaborar o orçamento para os próximos três meses. Sabendo que suas vendas foram de 
R$ 2.500,00 em janeiro, de R$ 3.500,00 em fevereiro e de R$ 2.500,00 em março, ele espera aumentar suas 
vendas para abril em 10%. Sabendo que o recebimento dessas vendas foram 50% à vista e 50% para 30 
dias e que, nesse mesmo período, os custos com mercadoria foram de 30% do valor das vendas, com o 
pagamento à vista, será que o gestor venderá o suficiente para obter um saldo positivo em abril? 
 
Expectativa de resposta: 
O aluno deverá elaborar o orçamento para os próximos meses. 
VENDAS JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL 
Recebimento 2.500.00 3.500.00 2.500.00 2.750,00 
50% à vista 1.250,00 1.750,00 1.250,00 1.375,00 
50% para 30 dias 
 
1.250,00 1.750,00 1.250,00 
Total 1.250,00 3.000,00 3.000,00 2.625,00 
Mercadorias 375,00 900,00 900,00 787,50 
Total 375,00 900,00 900,00 787,50 
Recebimento –pagamento 875,00 2.100,00 2,100,00 1.837,50 
Sim, o gestor terá um saldo de R$ 1.837,50 no final de abril. 
Analise seu desempenho e procure o professor-tutor no FÓRUM DE DÚVIDAS FALE COM O TUTOR para 
comentar seus resultados. 
Atividade 
O orçamento de consumo de materiais faz parte da demonstração do resultado do exercício. 
Como ele é representado? 
1. aCustos diretos. 
2. bCusto de produção. 
3. cCusto de produção acabada. 
4. dCusto de produção vendida. 
19 
 
5. eCusto indireto de produção. 
Alternativa correta: letra (c). 
O custo de produção acabada representa o consumo do material no demonstrativo de resultado. 
Distratores: 
a) Incorreta. Custo direto está no produto e não significa que está terminado. 
b) Incorreta. Custo de produção é todo o custo, incluindo a mão de obra e o custo da matéria-prima. 
d) Incorreta. Custo de produção vendida significa que só o que foi vendido foi calculado no custo. 
e) Incorreta. O custo indireto não está relacionado à produção. 
 
 
Aula 2Orçamento de compras e estoque de materiais 
O orçamento de compras decorre de fatores como política de estoque e orçamento de consumo de 
materiais. 
Quando elaboramos o orçamento de compras, as empresas adotam o critério de prazo médio de 
estocagem de materiais, ou seja, em média por quanto tempo o material deverá estar no estoque. Para 
isso, medimos o prazo a partir do giro de estoque em relação ao consumo de materiais, transformado 
em dias de consumo, mas sempre respeitando a política de estoque da empresa. Veja o modelo abaixo: 
Matéria-prima necessária para atender à produção programada...........xxxx 
(+) Estoque final desejado de matéria-prima..................................xxxx 
(=) Necessidades totais de matéria-prima......................................xxxx 
(-) Estoque inicial de matéria-prima............................................xxxx 
(=) Matéria-prima a ser comprada...............................................xxxx 
Quando falamos de produção, podemos observar que o nível de estoque final desejado influencia a 
produção. Por isso, devemos observar o estoque com muito cuidado, pois o mesmo gera custos, como 
observamos no orçamento de estoque. 
Gastos indiretos de departamentos 
Na elaboração do orçamento empresarial devemos perceber que alguns gastos são departamentais e 
que por isso eles são mais difíceis de serem alocados, sendo conhecidos como gastos indiretos. 
Podemos observar que seus custos são distribuídos nos departamentos por meio de rateio e neste 
utilizamos a departamentalização, pois em tais ambientes são aferidos o consumo de materiais 
indiretos, departamentos gerais departamentais e depreciação e amortização departamentais. 
O consumo de materiais indiretos compreende oorçamento dos materiais indiretos 
utilizados nos departamentos. 
Padovezze (2012) 
material de limpeza, material de segurança do trabalho, etc. 
Custo Indireto de Fabricação 
Conforme vimos na aula anterior, os Custos Indiretos de Fabricação constituem a parte do custo total 
de produção, que não é diretamente identificável com produtos específicos. 
20 
 
Segundo Padovezze (2012), o custo indireto de fabricação compreende um grupo de elementos cujo 
consumo não é quantificado nos produtos; por isso, eles são apropriados aos produtos por meio de 
rateio, com exceção do custo de matéria-prima e mão de obra direta. 
No que se refere à composição, o custo indireto de fabricação divide-se em três grupos: : 
 Materiais indiretos 
Correspondem aos materiais auxiliares para a produção. 
 Mão de obra indireta 
Corresponde à mão de obra que não está ligada diretamente à produção. 
 Outros custos indiretos 
Correspondem aos demais custos incorridos indiretamente na fabricação. 
 
 
Os custos indiretos (de fabricação ou produção) não são facilmente associáveis a produtos específicos, 
ou seja, não são diretamente vinculados a determinado produto. Estes são referentes a, por exemplo: 
 Material indireto. 
 Custos mão de obra indireta (custo da administração, manutenção). 
 Despesas diversas de fabricação (a exemplo de impostos, seguros, depreciação, luz, água, telefone, gás e 
outras de menor ocorrência), cuja identificação do centro de custo exige critério de rateio para apropriação. 
Além disso, os custos indiretos de fabricação dividem-se em duas categorias: 
Custos indiretos controláveis 
 
Custos indiretos não controláveis 
No que se refere aos custos indiretos controláveis, podemos observar que são aqueles que podem ser 
influenciados pelos gestores e colaboradores. Assim, os gestores podem autorizá-los e os empregados 
participam, o que faz com que ambos sejam responsáveis pelos custos. 
Exemplos de custos indiretos controláveis: material indireto, mão de obra indireta, energia (parte 
variável), manutenção (parte variável). 
Já os custos indiretos não controláveis, ao contrário dos custos controláveis, são os custos sobre os 
quais o gestor e o colaborador não têm gestão, ficando a cargo do responsável pelo departamento. 
Dessa forma, sem autonomia para autorizá-los ou não, os gestores e colaboradores não podem ser 
responsabilizados pelo monitoramento e pelo controle. 
Exemplos de custos indiretos não controláveis: depreciação, aluguel da fábrica, energia elétrica (parte 
fixa), manutenção (parte fixa). 
Para que haja viabilidade na apropriação de custos, podemos dividi-los por departamentos e adotar o 
método de apropriação utilizando: 
 Menor unidade administrativa. 
 Departamentos produtivos. 
 Departamentos auxiliares. 
 Metodologia de apropriação de custos. 
Exemplo 
Imagine que os custos da empresa sejam os apresentados abaixo, em que os custos indiretos de 
fabricação são rateados com base nas horas de mão de obra direta. 
ORÇAMENTO DOS CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO 
21 
 
CUSTOS TOTAL DOS DEPARTAMENTOS 
Suprimentos R$ 30.000,00 
Mão de obra indireta R$ 70.000,00 
Encargos sociais R$ 25.000,00 
Energia elétrica R$ 9.000,00 
Manutenção R$ 24.500,00 
Depreciação R$ 25.000,00 
Imposto predial R$ 4.000,00 
Seguros R$ 500,00 
Supervisão R$ 20.000,00 
TOTAL R$ 208.000,00 
A seguir, temos os dados de fabricação de bolsas P e G, onde utilizaremos a divisão do total do 
orçamento de custos indiretos de fabricação pelo total de horas utilizadas no orçamento de mão de obra 
direta. 
Solução: 
Total dos custos indiretos de fabricação/total das horas de mão de obra direta. Temos dois modelos de 
bolsas, logo, temos mãos de obras diferentes. 
Produto 
Horas 
MOD 
Quantidade de 
produtos 
Quantidade 
total de horas Proporção 
Bolsa P 14h 6.000 84.000 horas 80,77 % 
Bolsa G 20h 1.000 20.000 horas 19,23 % 
TOTAL 
 
104.000 horas 100 % 
Rateio = proporção (%) x total de custos indiretos de fabricação. 
Logo: 
 Bolsa P => 80,77% X R$ 208.000,00 = R$ 168.000,00. 
22 
 
 Bolsa G => 19,23% X R$ 208.000,00 = R$ 40.000,00 
Orçamento de estoque final 
O orçamento de estoque final determina o custo dos produtos vendidos na projeção da demonstração 
de resultados e também qual valor deve-se atribuir no balanço à conta de estoque de unidades não 
vendidas. 
O custo de carregamento das unidades não vendidas é calculado no orçamento de estoque final de 
produtos acabados. Veja o exemplo a seguir. 
A empresa de bolsas deseja saber o estoque final. 
O estoque final planejado das bolsas P e G e das matérias-primas X e Y em unidades são os seguintes: 
Bolsa P Bolsa G Matéria-prima X Matéria-prima Y 
1.100 50 6.000 1.000 
 Os estoques iniciais das bolsas P e G e das matérias-primas X e Y em unidades são os seguintes: 
Bolsa P Bolsa G Matéria-prima X Matéria-prima Y 
100 50 5.000 5.000 
Para se produzir uma unidade da Bolsa P são necessários: 
Matéria-prima X Matéria-prima Y Mão de obra direta 
12 unidade 6 unidades 14 horas 
Para se produzir uma unidade da Bolsa G são necessários: 
Matéria-prima X Matéria-prima Y Mão de obra direta 
12 unidades 8 unidades 20 horas 
Discriminação Custo 
Matéria-prima X R$ 1,20 por unidade 
Matéria-prima Y R$ 2,60 por unidade 
Custo da mão de obra direta R$ 2,05 a hora 
ORÇAMENTO DE ESTOQUE FINAL 
ITENS UNIDADES CUSTO UNITÁRIO TOTAL 
23 
 
ORÇAMENTO DE ESTOQUE FINAL 
Matéria-prima X 6.000 R$ 1,20 R$ 7,200,00 
Matéria-prima Y 1.000 R$ 2,60 R$ 2,600,00 
TOTAL 
 
R$ 9.800,00 
PRODUTO ACABADO 
Bolsa P 
1.100 
12 unid da mat. prima X x R$ 1,20 = 
R$14,40. 
R$ 
15.840,00 
6 unid da mat. prima Y x R$ 2,60 = 
R$ 15,60. 
R$ 
17.160,00 
14 h de MOD x R$ 2,05 = R$ 28,70. 
R$ 
31.570,00 
TOTAL 
 
R$ 
64.570,00 
PRODUTO ACABADO 
Bolsa G 
50 
12 unid da mat. prima X x R$ 1,20 = 
R$14,40. R$ 720,00 
8 unid da mat. prima Y x R$ 2,60 = 
R$ 20,80. R$ 1.040,00 
20 h de MOD x R$ 2,05 = R$ 41,00. R$ 2.050,00 
TOTAL 
 
R$ 3.810,00 
TOTAL GERAL 
 
R$ 
78.180,00 
Atividade 
No orçamento de estoque de produtos em processo, encontramos um aumento da complexidade do cálculo 
da projeção, pois envolve também o custo de fabricação, cujos dados provêm do orçamento das despesas 
departamentais. Utilizando a tabela abaixo, elabore o orçamento de compras de estoque. 
Sabendo que a empresa de camisas Oba Oba Ltda. orçou as vendas em R$ 50.000,00, um estoque inicial de 
mercadorias de R$ 42.000,00 e um estoque final de R$ 32.000,00, qual a quantidade que deverá ser 
comprada? 
 
Expectativa de resposta: 
24 
 
O aluno deverá elaborar o orçamento para os próximos meses. 
Vendas orçadas 50.000 
(+) Estoques final desejado de mercadorias 32.000 
(=) Necessidades totais 82.000 
(-) Estoque inicial de mercadorias 42.000 
(=) Compras exigidas 40.000 
Analise seu desempenho e procure o professor-tutor no FÓRUM DE DÚVIDAS FALE COM O TUTOR para 
comentar seus resultados. 
Atividade 
O orçamento de compras demonstra o que a empresa planeja comprar para o inventário. A empresa JR 
Ltda. quer um estoque final de R$ 10.000,00, e seu custo dos produtos vendidos é de R$ 3.000,00, e o 
estoque inicial, de R$ 13.000,00. Qual será o valor do orçamento total? 
1. aR$ 0,00. 
2. bR$ 3.000,00. 
3. cR$ 1.000,00. 
4. dR$ 10.000,00. 
5. eR$ 13.000,00. 
Alternativa correta: letra (a). 
A fórmula para esse cálculo consiste no inventário final desejado mais o custo das mercadorias vendidas e menos o valor 
do estoque inicial. Sendo assim, teremos: 10.000 + 3.000 – 13.000 = 0,00. 
Distratores:As demais alternativas estão incorretas, pois apresentam valores diferentes. 
 
Aula 3Orçamento de mão de obra direta e custos indiretos de fabricação 
Orçamento de custo das mercadorias vendidas 
Antes de iniciarmos o estudo desta aula, vamos relembrar a diferença entre custos e despesa. 
Custos são gastos 
consumidos na fábrica para a 
transformação de outros bens 
ou serviços. 
 
X 
 
Despesas são gastos 
utilizados para administrar a 
empresa. 
Para a elaboração de custo da mercadoria vendida devemos estar atentos ao estoque, observando a 
matéria-prima e suas etapas para a transformação dos produtos durante o período orçado. Segundo 
Padovezze (2011), o estoque de produtos acabados pressupõe-se um aumento da complexidade no 
cálculo da projeção. 
25 
 
Podemos afirmar que o custo da mercadoria vendida é a união dos custos de fabricação, incluindo o 
custo de produtos acabados em estoque e excluindo os produtos finais em estoque. 
Na tabela abaixo, observamos o total de custos de transformação. Observe que a matéria-prima 
adicionada a mão de obra direta e a custos indiretos de fabricação totalizam o custo da fabricação. 
Quando calculamos os custos da fabricação e observamos a movimentação do estoque de produto 
acabado do período anterior, excluindo o estoque de produto acabado do período recente, encontramos 
o custo da mercadoria vendida, como aparece na tabela. 
ORÇAMENTO DE CUSTOS DAS MERCADORIAS VENDIDAS – 200X 
Matéria-prima R$ 185.200,00 
Mão de obra direta R$ 184.500,00 
Custos indiretos de fabricação R$ 168.000,00 
TOTAL DOS CUSTOS DE FABRICAÇÃO R$ 537.700,00 
(+) Produtos acabados em estoque em 31.12.X1 R$ 9.907,00 
(-) Produtos acabados em 31.12.x2 R$ 69.987,00 
Custo de mercadoria vendida R$ 477.620,00 
Orçamento de despesas de venda e administrativas 
Quando elaboramos o orçamento de despesas de venda e administrativas alocamos os gastos que estão 
fora da área da produção, como comissões, fretes sobre vendas, entre outros. 
Exemplo: 
DESPESAS DE VENDAS E ADMINISTRATIVAS TOTAL (R$) 
Comissões de vendas R$ 20.000,00 
Publicidade R$ 3.000,00 
Salários de vendas R$ 10.000,00 
Despesas de viagens R$ 5.000,00 
Salários do pessoal de escritório R$ 10.000,00 
Suprimentos R$ 1.000,00 
26 
 
DESPESAS DE VENDAS E ADMINISTRATIVAS TOTAL (R$) 
Salários de executivos R$ 21.000,00 
Diversos R$ 5.000,00 
TOTAL R$ 75.000,00 
Orçamento de caixa 
O orçamento de caixa integra a maior parte dos dados produzidos nas etapas anteriores e divide-se em 
quatro partes: 
 
 
O recebimento é uma entrada de caixa representada pelas vendas da empresa. Nesse ponto, é 
necessário lembrar de que, quando faturamos a venda, não necessariamente recebemos à vista. Haja 
visto que, em nosso país, a maior parte das vendas são a crédito, por isso devemos ter atenção nesses 
prazos. Já os pagamentos são todas as saídas de caixa planejadas para um determinado período do 
orçamento. Esses pagamentos incluem compras de matéria-prima, remuneração de mão de obra direta, 
custos gerais de produção e assim por diante, tal como contidos em seus respectivos orçamentos. Além 
de outros pagamentos, tais como compras de equipamentos e dividendos, que também são incluídos. 
Caso precise de capital no caixa durante qualquer período do orçamento, a empresa precisará tomar 
fundos emprestados. Se houver excedente de caixa durante qualquer período do orçamento, os fundos 
emprestados em períodos anteriores poderão ser devolvidos, ou os fundos excedentes poderão ser 
aplicados. 
O orçamento de financiamento detalha os empréstimos e o pagamento projetados para o período do 
orçamento. Também indica os pagamentos de juros que serão devidos em função dos empréstimos. 
Veja a seguir um exemplo de como se calcula o saldo de caixa: 
Saldo de caixa, inicial....................................................................xxxx 
(+) Recebimentos.........................................................................xxxx 
(=) Caixa total disponível................................................................xxxx 
(-) Menos pagamentos....................................................................xxxx 
Excedente (deficiência) de caixa disponível em relação a 
pagamentos................................................................................xxxx 
O orçamento de caixa poderá ser apresentado em meses e até mesmo em dias. 
Imagine o exemplo abaixo, de uma empresa de bolsas e sapatos com os seguintes fluxos de caixa 
orçados por trimestres: 
Mantendo um saldo inicial de caixa no primeiro trimestre no valor de R$ 30.000,00, entradas de caixa 
no primeiro trimestre no valor de R$ 120.000,00 com acréscimo de 5% ao trimestre. 
27 
 
DISCRIMINAÇÃO 
TRIMESTRE 
1º 2º 3º 4º 
Recebimentos de clientes 120.000,00 150.000,00 160.000,00 221.000,00 
Desembolsos 
 
Para material 20.000,00 35.000,00 35.000,00 44.200,00 
Para outros custos e despesas 25.000,00 20.000,00 20.000,00 17.000,00 
Para folha de pagamento 90.000,00 95.000,00 95.000,00 109.200,00 
Para imposto de renda 
 
5.000,00 
 
Para compra de equipamentos 
 
20.000,00 
DEMONSTRAÇÃO ORÇADA DE ENTRADA E SAÍDA DE CAIXA – 20XX 
DISCRIMINAÇÃO 
TRIMESTRE 
TOTAL DO ANO 
1º 2º 3º 4º 
Saldo inicial de caixa 30.000 15.000 15.000 20.000 
 
(+) Entradas 
 
Recebimentos de clientes 120.000 150.000 160.000 221.200 656.000 
TOTAL 150.000 165.000 175.000 241.000 731.000 
(-) Saídas 
 
Material 20.000 35.000 35.000 44.200 
 
Outros custos e despesas 25.000 20.000 20.000 17.000 
 
Folha de pagamento 90.000 95.000 95.000 109.200 
 
28 
 
Imposto de renda 0,00 0,00 5.000 
 
Aquisição de equipamentos 0,00 0,00 0,00 20.000 
 
TOTAL 135.000 150.000 155.000 190.400 630.400 
SALDO DE CAIXA 15.000 15.000 20.000 50.600 100.600 
Podemos observar que o saldo de caixa final passa a ser o saldo inicial do próximo período e mesmo 
neste exemplo, em que apresentamos uma aquisição de máquina, no último trimestre o orçamento não 
necessita de financiamento. 
Orçamento da demonstração do resultado do exercício 
Quando concluímos o orçamento empresarial, realizamos o encerramento com a demonstração do 
resultado do exercício, a este ato chamamos de consolidação. Em demonstrações contábeis temos: o 
demonstrativo de resultado do exercício, o balanço patrimonial e o fluxo de caixa. 
Relembrando que no início do orçamento tínhamos vendas orçadas de: 
FAZ TUDO LTDA - ORÇAMENTO DE VENDAS 
PRODUTO UNIDADES PREÇO DE VENDA VENDAS TOTAIS 
Bolsa Pequena 5.000 R$ 100,00 R$ 500.000,00 
Bolsa Grande 1.000 R$ 150,00 R$ 150.000,00 
TOTAL 
 
R$ 650.000,00 
Com esses dados, o demonstrativo de resultado do exercício ficará da seguinte maneira: 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – 20XX 
VENDAS R$ 650.000,00 
(-) CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS R$ 477.620,00 
LUCRO BRUTO R$ 172.380,00 
(-) DESPESAS DE VENDAS R$ 33.000,00 
(-) DESPESAS ADMINISTRATIVAS R$ 42.000,00 
LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA R$ 97.380,00 
29 
 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – 20XX 
IMPOSTO DE RENDA R$ 20.000,00 
LUCRO LÍQUIDO R$ 77.380,00 
Atividade 
Os custos indiretos de fabricação requerem critérios menos simples de apropriação dos produtos, pois não 
são associáveis facilmente a produtos específicos, ou seja, não são diretamente vinculados a determinado 
produto. 
Para esse cálculo, utilizamos o rateio para distribuir os custos indiretos aos produtos, e a escolha dos 
critérios desse rateio será de acordo com a política de custos da empresa. 
Imagine que a sua empresa apresente a situação a seguir: 
Custo direto dos produtos: 
 A: R$ 100.000,00 
 B:R$ 150.000,00. 
Custos indiretos: 
 Aluguel: R$ 20.000,00. 
 Manutenção: R$ 5.000,00. 
 Depreciação: R$ 5.000,00. 
 Seguro: R$ 2.000,00. 
Elabore a tabela com os dados oferecidos, calcule a proporção de quanto cada produto representa na 
proporção e, com esse resultado, distribua o custo indireto por meio de rateio. 
Expectativa de resposta: 
Custos direto: produtos A e B. 
Produtos Custo direto R$ Proporção Custo indireto total R$ 
A 100.000 40% 12.800 
B 150.000 60% 19.200 
TOTAL 250.000 100% 32.000 
O aluno deverá ter a capacidade de elaborar a tabela acima, a proporção e o rateio do custo indireto. 
Analise seu desempenho e procure o professor-tutor no FÓRUM DE DÚVIDAS FALE COM O TUTOR para 
comentar seus resultados. 
Atividade 
Os custos indiretos de fabricação são os gastos aplicados nos produtos que não são quantificados neles. 
Como temos a impossibilidade de determinar os gastos aplicados nos produtos, devemos: 
30 
 
1. aFazer o custeio. 
2. bFazer o rateio. 
3. cApropriar o custo. 
4. dElaborar o orçamento. 
5. eDeterminar o custo da mão de obra. 
Alternativa correta: letra (b). 
Quando não podemos identificar, devemos distribuir os custos pelos produtos. 
Distratores: 
a) Incorreta. O custeio pode ser por absorção e direto; não cabe ao custo indireto. 
c) Incorreta. Apropriar o custo seria acumular, e isso está errado. 
d) Incorreta. Não diz qual orçamento deve ser elaborado. 
e) Incorreta. O custo da mão de obra possui seu próprio. 
 
Encerramento 
Quais são as etapas para que possamos elaborar um orçamento de produção e vendas? 
As etapas para elaborar um orçamento de produção e vendas são: planejamento de produção, volume de 
estoques, política de estoques, matéria-prima e mão de obra ligada à produção, acompanhamento e controle do 
orçamento de produção. 
O orçamento de estoque depende da política de estoque estabelecida pela empresa, que 
poderá optar pelo estoque máximo, mínimo ou de segurança. De quais fatores decorre o 
orçamento de compras? 
O orçamento de compras depende do inventário e da produção. Também é usado para ajudar a manter o 
controle do valor do estoque final desejado de cada mês, já que esta é, muitas vezes, a meta estabelecida pelos 
proprietários. 
De que forma podemos utilizar os gastos necessários à operação de um orçamento de mão 
de obra? 
O orçamento de mão de obra lida com o planejamento e o controle necessários envolvidos na produção. Dessa 
maneira, podemos quantificar o volume dessa mão de obra na produção. No planejamento de mão de obra 
envolvemos diversas áreas, tais como recrutamento e seleção. 
Resumo da Unidade 
Nesta unidade, vimos como se dá a elaboração dos custos de materiais, em especial o custo de materiais e os 
custos indiretos de fabricação, a partir dos quais conhecemos o rateio e aplicamos aos custos a partir do 
solicitado, que era a quantidade de horas de mão de obra. Vimos também como elaborar o custo total da 
mercadoria vendida e dos produtos acabados. 
Conhecemos os orçamentos de custos indiretos, a sua distribuição e aplicação nos custos e vimos que parte 
deles deverá aplicar o rateio. Compreendemos como se dá a elaboração dos orçamentos e relembramos a base 
de fluxo de caixa para a elaboração do orçamento e conhecemos as demonstrações contábeis de demonstração 
do resultado do exercício. 
31 
 
UNIDADE 4 Análise de desempenho – variações em relação a custos 
padrão 
 
Nesta unidade, você compreenderá como se dá a elaboração do orçamento de capital, pois é nesta etapa 
que identificamos a possibilidade de o investimento acontecer e obtermos resultado, assim como 
poderemos acompanhar também se o capital investido terá o retorno que foi planejado. Além disso, 
você conhecerá os orçamentos e seus tipos, bem como o controle do orçamento projetado e realizado. 
Objetivo 
Ao final desta unidade, você deverá ser capaz de: 
 Planejar o controle do desempenho das operações, observando os padrões técnicos e operacionais. 
Conteúdo Programático 
Esta unidade está dividida em: 
 Aula 1 - Orçamento 
 Aula 2 - Orçamento Estático, Flexível e contínuo 
 Aula 3 - Orçamento contínuo, tendências e base zero 
Aula 1Orçamento 
Antes de iniciarmos nossos estudos sobre orçamento de capital e seus tipos, é necessário relembrar o 
orçamento de demonstração de resultado do exercício, o qual demonstra as receitas, custos e despesas 
de toda movimentação que foi orçada durante o período e logo após o orçamento do balanço 
patrimonial. Em termos monetários, esse orçamento traduz o planejamento das atividades da empresa, 
sendo retratado de forma integrada aos aspectos econômicos do mercado. 
Os valores apresentados no demonstrativo de resultados devem ser objetos de análise que vise otimizar 
os tais resultados ou detectar possíveis distorções geradas por premissas e objetivos considerados na 
elaboração do mesmo. 
Receitas - Custos - Despesas = Lucro ou prejuízo 
As receitas e os rendimentos são ganhos no período, independentemente do fato de serem em moeda. 
Já os custos, são despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e 
rendimentos. 
O resultado da diferença entre receita e custos e despesas é o lucro ou prejuízo. Estes incorporam na 
formação do demonstrativo do resultado do exercício, que tem como objetivo a projeção do resultado 
operacional, uma vez que com ele poderemos medir a rentabilidade a partir de análise. Um outro 
demonstrativo é o balanço patrimonial, no qual encontramos a projeção da saúde financeira da empresa 
medida por meio do patrimônio, como veremos a seguir. 
 
 
32 
 
Balanço Patrimonial 
 
Segundo Macedo e Corbari (2014), o balanço corresponde a uma 
balança, onde haverá equilíbrio entre as contas de 
ativo
5
, passivo
6
e patrimônio líquido
7
. 
Todo o orçamento irá refletir no orçamento do balanço patrimonial, 
assim como em outros demonstrativos. O balanço patrimonial 
projetado demonstra a situação financeira da empresa, é como uma 
fotografia em um dado momento, já que o mesmo apresenta uma 
situação estática. 
O balanço patrimonial registra os bens, direitos e obrigações em que 
os bens são divididos. Dessa maneira, os bens apresentados pelo 
ativo no balanço patrimonial, podem ser: 
Bens tangíveis => Possuem corpo físico. Ex.: automóveis, móveis utensílios, 
máquinas e equipamentos. 
Bens intangíveis => Não possuem corpo físico mas apresentam valor. Ex.: Marcas e patentes. 
 
Segundo a Lei nº 6.404/76, o Balanço patrimonial deverá ser organizado por seu grau de liquidez, ou 
seja, suas contas devem ser organizadas conforme a conta possa transformar-se em dinheiro com 
rapidez. Essa lei foi atualizada, mas não perdeu sua essência. No balanço patrimonial, fica organizada 
da seguinte maneira: 
ATIVO PASSIVO 
Ativo circulante 
 
Passivo circulante 
Passivo não circulante 
Ativo não circulante 
Realizável a longo prazo 
Investimentos 
Imobilizado 
Intangíveis 
Patrimônio líquido 
De acordo com essa organização, no ativo temos: 
 
5
 O ativo apresenta o conjunto de bens e direitos (consiste no poder de exigir algo, como por exemplo: Contas a 
receber). 
6
 O passivo apresenta o conjunto de obrigações (Dívidas que a empresa possui com terceiros, um compromisso que 
poderá ser exigido por outra que possui o direito. Ex: fornecedores). 
7
 É um grupo de contas própria da empresa, seu capital próprio. 
33 
 
Ativo circulante 
O ativo circulante, onde as contas do ativo são classificadas em ordem decrescente de liquidez, 
de acordo com a rapidez da conta a ser convertida em dinheiro.O ativo circulante é uma conta 
de curto prazo
8
 e apresenta as contas que rapidamente transformam-se em dinheiro. São contas 
que estão constantemente em giro, movimento, circulação. 
 
Ativo não circulante 
O ativo não circulante, onde temos todas as contas que não estão em curto prazo, ou seja, estão envolvidas em 
longo prazo; são aquelas que não temos a intenção imediata de nos desfazer. 
Realizável a longo prazo 
O realizável a longo prazo é quando a conversão em moeda ultrapassa o exercício social. 
Investimentos 
Os investimentos agrupam o capital que possui o objetivo de investimento, podendo estar em imóveis ou até 
mesmo participando em outras empresas. 
Imobilizado 
São os que pertencem à empresa com o fim de obter a receita: máquinas e equipamentos. 
Intangíveis 
Não possuem corpo físico mas apresentam valor. Ex.: Marcas e patentes. 
á no passivo, onde as contas são organizadas pelo grau de exigibilidade, ou seja, pela exigência dos 
credores, temos: 
Passivo Circulante 
Neste grupo, alocamos as contas que apresentam exigibilidade de curto prazo, ou seja, dentro do exercício 
social (12 meses). Ex.: salários, aluguel, impostos, pagamento de fornecedores, etc. 
Passivo não circulante 
Neste grupo, alocamos as contas que superam o exercício social em sua exigibilidade. São contas de longo 
prazo. Ex.: empréstimos e financiamentos. 
Patrimônio Líquido 
Neste grupo estão o capital da empresa e o o capital social investido pelos sócios. 
O balanço patrimonial projetado nos dá base para analisar a liquidez da empresa. A finalidade é 
apresentar as informações sobre endividamento e liquidez da organização. 
Para saber mais sobre liquidez, leia, agora, o texto: Cálculo e análise dos índices de liquidez. 
O balanço patrimonial projetado nos dá base para analisar a liquidez da empresa. A finalidade é 
apresentar as informações sobre endividamento e liquidez da organização. 
 
8
 As contas de curto prazo são aquelas que apresentam o vencimento até o termino do exercício social. 
34 
 
Para saber mais sobre liquidez, leia, agora, o texto: Cálculo e análise dos índices de liquidez. 
Tipos de orçamento 
Desde o início da nossa disciplina aprendemos que existem vários tipos de orçamento, que assumem uma 
posição de controle e de avaliação em que a cada momento seus gestores se apoiam. A partir do orçamento 
podemos prever e minimizar as falhas no processo orçamentário. 
Segundo Padovezze (2012), o orçamento é um sistema de informação gerencial que necessita de 
recursos para atingir o seu objetivo. Para isso, devemos sempre estar atentos à sua elaboração para que 
ele não fuja do objetivo do planejamento. 
Diante do exposto, apresentamos alguns tipos de orçamentos, que são: 
 
A partir desses tipos de orçamento podemos iniciar, controlar, planejar, replanejar, além de controlar o 
processo orçamentário. 
Nas próximas aulas daremos ênfase a cada um deles. 
Atividade 
Ao estudar orçamento empresarial, observamos que o planejamento envolve a fixação de objetivos e a 
elaboração de vários orçamentos para alcançar esses objetivos. Um bom sistema orçamentário deve estar 
atento ao planejamento e ao controle. Considerando tal fato, defina a função do controle dentro do 
planejamento e do orçamento empresarial. 
Expectativa de resposta: 
A função do controle envolve as medidas tomadas pela administração para aumentar a probabilidade de que os objetivos 
fixados na etapa de planejamento sejam atingidos e que todos os setores da empresa estejam trabalhando em conjunto 
para que os objetivos sejam alcançados. 
Analise seu desempenho e procure o professor-tutor no FÓRUM DE DÚVIDAS FALE COM O TUTOR para 
comentar seus resultados. 
Atividade 
Etapas para preparação do plano orçamentário 
Após estabelecida a estrutura organizacional do plano orçamentário, deve-se, em linhas gerais, obter o 
detalhamento do orçamento empresarial. De acordo com o processo de preparação, o plano orçamentário 
deverá ser construído na etapa: 
1. aNo plano estratégico. 
2. bNo plano tático. 
3. cNo plano operacional. 
35 
 
4. dEle independe do nível de plano para ser iniciado. 
5. eEle depende do nível da operação para ser iniciado. 
Alternativa correta: letra (c). 
O detalhamento do orçamento empresarial deverá ser feito no nível operacional, pois ele é em curto prazo e, nesse 
momento, dá dados mais reais para a empresa. 
Distratores: 
a) Incorreta. O plano estratégico é o nível de longo prazo. Uma elaboração de orçamento nesse nível não dá resultado 
positivo, pois esse nível é o campo das ―ideias‖. 
b) Incorreta. No nível tático não há eficácia na elaboração do orçamento, pois ele possui o tempo de até três anos antes da 
execução. 
d) Incorreta. O orçamento possui o período e o planejamento para que possamos ter uma orientação para orçar. 
e) Incorreta. Quando diz ser no nível, ele não especifica qual. 
 
Aula 2Orçamento estático, flexível e contínuo 
Como você observou na última aula, vimos que há vários tipos de orçamento e nesta aula nos 
concentraremos nos orçamentos estático, flexível e contínuo. 
O orçamento estático ou budget 
O orçamento estático tem por objetivo observar os resultados de uma única atividade, pois, como o 
próprio nome diz, ele é estático, ou seja, uma vez elaborado não será mais alterado. 
Esse tipo de orçamento é conhecido também como orçamento base, ou raiz. Há empresas que até 
gostam deste orçamento, já que o mesmo traz inflexibilidade e pode dar um ponto de apoio aos 
gestores. 
No orçamento estático, você trabalha com valores constantes. Nele, você sempre saberá quais são seus 
custos e despesas e quanto terá de produzir. 
Veja o exemplo a seguir: 
Uma empresa no ramo de calçados apresenta o seguinte orçamento estático. 
Custos variáveis 
Material direto $ 55,00 
Mao de obra direta $ 25,00 
Custos indiretos de fabricação de custos variáveis $ 24,00 
Total dos custos variáveis $104,00 
O preço de venda do calçado é de $ 150,00. Espera-se que os custos fixos da produção sejam de $ 
285.000,00. 
O orçamento estático para o próximo período é de 12 mil calçados. Dessa maneira, qual será o lucro 
operacional? 
36 
 
+ Receita (orçamento x preço de venda do calçado) = 12.000 Calçados x Preço de venda $ 150,00 
= $ 1.800.000. 
- Menos despesas variáveis = 12.000 calçados X $ 104,00 Custos Variáveis = $ 1.248.000. 
- Despesas fixas de produção = $ 285.000,00. 
= Resultado operacional orçado = $ 267.000,00. 
Suponha que a indústria de calçados tenha produzido e vendido 10 mil calçados a $ 160 cada, com 
custos variáveis reais de $ 115,00 por calçado e custos de manufatura fixos de $ 300.000,00. 
+ Receita (quantidade de produto x custo de cada um) = 10.000 x $ 160,00 = $ 1.600.000,00. 
- Menos despesas variáveis (quantidade de produto x custo variável) = 10.000 x $ 115,00 = $ 
1.150.000,00. 
- Despesas fixas = $ 300.000,00. 
= Resultado operacional real = $ 150.000,00. 
Vamos agora fazer uma comparação entre o que foi orçado e o que foi realizado. 
Orçamento Estático Real Variação 
Calçados 12.000 10.000 2D 
Receita 1.800.000 1.600.000 200.000 D 
Custos variáveis 1.248.000 1.150.000 98 F 
Margem de 
contribuição*9 
552.000 450.000 102 D 
Custo fixo 285.000 300.000 15 D 
Lucro operacional 267.000 150.000 117 D 
No exemplo acima entendemos como favorável (F) os custos variáveis, pois os mesmos são menores 
do que o custo orçado. Já os itens desfavoráveis (D), devem-se ao fato de serem menores do que o 
custo orçado. 
Para saber mais, leia o texto Como calcular a margem de contribuição de seus produtos. 
Orçamento flexível 
Diferente do orçamentoestático, o orçamento flexível apresenta uma previsão orçamentária que varia 
de acordo com o nível de atividades alcançado. Ao desenvolver o orçamento flexível, os padrões de 
 
9
 A margem de contribuição é também conhecida como “lucro bruto”. Ela mede quanto de cada 1 real sobra após a 
receita para o pagamento das outras despesas fixas. 
37 
 
comportamento dos custos, de numerosos itens, são cuidadosamente estudados e é desenvolvido um 
orçamento adequado a qualquer nível de atividade. 
Como o orçamento sempre tem o orçamento estático como base, o orçamento flexível acompanha as 
quantidades de vendas. Assim, o orçamento flexível e seu desenvolvimento impulsionam o orçamento 
de custos de mão de obra direta e material direto. 
Dessa maneira, a função do orçamento flexível é auxiliar na previsão de custos, e calcular o que o 
funcionário, máquina, metro quadrado produz, desse modo dando segurança aos seus gestores de 
minimizarem os riscos que poderão acontecer. 
O orçamento flexível estará evidente no controle de custos e despesas operacionais de fabricação. 
Veja a seguir um exemplo de orçamento flexível. 
Considere que a indústria de sapatos deseja apresentar os custos indiretos individuais de produção para 
um volume planejado de 10.000 unidades por mês, como segue abaixo. 
Componente Montante 
Materiais indiretos 12.000 
Mão de obra indireta 24.000 
Suprimentos 10.500 
Consertos e reparos 7.500 
Luz, energia e aquecimento 8.000 
Supervisão 10.000 
Depreciação do equipamento 3.000 
Aluguel da fábrica 5.000 
Total dos custos indiretos de produção 80.000 
Custo indireto de produção por unidade 8,00 
Custo por unidade (R$ 80.000 ÷ 10.000 unidades = R$ 8,00 por unidade) 
Primeiramente devemos separar os custos fixos dos custos indiretos, ficando assim: 
Componentes Custo Custo Variável Unitário Custo fixo total 
Materiais indiretos 12.000,00/10.000 $ 1,20 
 
38 
 
Componentes Custo Custo Variável Unitário Custo fixo total 
Mão de obra indireta 24.000,00/10.000 $ 2,40 
 
Suprimentos 10.500,00/10.000 $ 1,05 
 
Consertos e reparos 7.500,00/10.000 $ 0,75 
 
Luz, energia e aquecimento 8.000,00/2.000 $ 0,60 2.000,00 
Supervisão 
 
10.000 
Depreciação do equipamento 
 
3.000 
Aluguel da fábrica 
 
5.000 
Total do CIF 
 
6,00 20.000 
Imagine que esta empresa apresente a seguinte previsão orçamentária: 
PO = ( CVU X Q)+ CF 
Onde: 
PO = Previsão orçamentária 
CVU = Custo variável unitária 
Q = Quantidades 
CF = Custo fixo 
Para o volume de 10.000 ficamos assim: 
PO = (6,00X10.000) + 20.000 
PO = 60.000+ 20.000 
PO = $ 80.000 
Orçamento contínuo 
Segundo Padovezze (2012), o orçamento continuo é aplicado a dois tipos de modelo de processo: 
o rolling budget e o rolling forecast, ambos tornando o orçamento mais flexível. 
O orçamento rolling budget ocorre quando elaboramos um orçamento de despesas para um 
determinado período com base em dados reais. 
Imagine que, quando elaboramos um orçamento budget de determinada despesa para o próximo ano, 
quer dizer que estamos elaborando uma análise de quanto será gasto para esse período e o que deverá 
ser respeitado. 
39 
 
Imagine que, se em seu orçamento budget uma determinada empresa diz que gastará mil reais de certo 
material ao longo do ano todo, tem de gastar no máximo esse valor como um custo/meta, por exemplo. 
Utilizando esse orçamento budget, anual faremos uma divisão pelo número de meses: 1000/12 = R$ 
83/mês. 
Orçamento rolling forecast: segue a mesma linha de raciocínio do orçamento rolling buget, só que, se 
daremos ênfase à demanda, neste caso devemos estar atentos a uma previsão mês a mês ou anual de 
qual será a produção de determinado produto, assim envolvendo o processo logístico, pois a empresa 
não produzirá mais do que é necessário. 
Para saber mais sobre os tipos de orçamentos citamos nesta aula, leia agora o texto Os 7 tipos de 
orçamentos empresariais. 
Portanto, ficam claras as diferenças entre os tipos de orçamento e como se dá a análise de cada um 
deles. 
Vídeo da Unidade 
Para saber mais sobre orçamento estático, flexível e contínuo assista, agora, ao vídeo da unidade. 
Se preferir, faça o download do áudio (mp3 compactado) deste vídeo clicando aqui. 
Atividade 
A base sobre a qual se apoiam o orçamento de vendas e todas as outras partes do orçamento-mestre é a 
previsão de vendas. Se essa previsão tiver sido preparada com atenção, tudo poderá dar certo. Por exemplo, 
a previsão de vendas fornece os dados para o desenvolvimento de orçamentos de produção. Considerando a 
importância da previsão de vendas, explique o processo inicial de construção do orçamento de vendas. 
Expectativa de resposta: 
O orçamento de vendas inicia-se com a preparação de estimativas de vendas pelos vendedores, individualmente. Essas 
estimativas são, então, apresentadas aos gerentes de distrito apropriados. 
Atividade 
Etapas para preparação do plano orçamentário 
Uma empresa deseja prever suas vendas para o segundo trimestre de um determinado ano. Para isso, deve-
se ter como base qual tipo de orçamento? 
1. aDe vendas. 
2. bDe matéria-prima. 
3. cDe preços. 
4. dDe mão de obra. 
5. eDe despesas. 
Alternativa correta: letra (a). 
O orçamento de vendas apresenta a estimativa do objetivo a ser alcançado. 
Distratores: 
b) Incorreta. A quantidade de matéria-prima é quanto de insumos devemos prever. 
c) Incorreta. O orçamento de preços representa a segunda etapa do orçamento de vendas. 
d) Incorreta. O orçamento de mão de obra está ligado ao orçamento de produção. 
e) Incorreta. O orçamento de despesas está relacionado ao demonstrativo de resultado de exercício. 
40 
 
 
Aula 3Orçamento contínuo, tendências e base zero 
Nesta aula, você compreenderá como utilizar os seguintes orçamentos: contínuo, tendências e base 
zero. 
No que se refere ao orçamento contínuo, vimos na aula anterior que, geralmente, ele é mais específico 
e contempla a projeção para um ano, podendo ser organizado em trimestres e/ou meses. 
Nesse orçamento, temos a principal previsão chamada Rolling budget e Rolling forescast, onde o 
principal objetivo do primeiro é o início do orçamento, o ponto de partida. Uma das suas desvantagens 
é o tempo dispensado para sua confecção. Já o segundo altera o processo orçamentário tradicional, 
pois, à medida que o tempo passa ele faz ajustes periódicos no orçamento base, mas ainda assim os 
gestores permanecem comprometidos, pois as alterações deverão ser justificadas. 
Orçamento de tendências 
Segundo Padoveze (2012), esse conceito de orçamento é o mais utilizado pelas empresas, sendo os 
dados ocorridos no passado empregados em projeções de situações futuras, pois parte-se da premissa 
de que os eventos passados são decorrentes de estruturas organizacionais já em operação, havendo uma 
grande tendência de que esses eventos possam ocorrer novamente. 
 
Saiba Mais 
Alguns softwares de elaboração de orçamento já vêm com essa função e por meio dessa ferramenta ele 
busca os dados do passado para aplicar um critério de atualização. 
Exemplo: se você quiser atualizar o orçamento em X% de taxa de inflação, ele o faz, mas assumimos o 
risco de ter variações ao longo do período. 
 
Orçamento base zero – OBZ 
Esse conceito de orçamento, também conhecido como Zero-Base Budgeting teve início em 1961 pelo 
governo dos Estados Unidos. Posteriormente passou a ser utilizado pelas empresas privadas e, até a 
década de 1970, foi muito utilizado pelas empresas para a elaboração de seus orçamentos. 
Ele despreza a visão tradicional de orçamento, que leva emconsideração dados passados para a 
construção dos cenários futuros, pois estes podem induzir a distorções e a ineficiências nas projeções. 
Nesse modelo, as previsões orçamentárias são elaboradas como se as operações da empresa estivessem 
começando, desprezando-se informações e dados passados. Assim, todos os anos os gerentes precisam 
justificar os seus gastos, em vez de justificarem somente os aumentos dos gastos em relação ao ano 
anterior. 
A seguir, veja as tabelas, onde listamos as vantagens e desvantagens desse tipo de orçamento: 
41 
 
 
Categorias de planejamento e técnicas de orçamento 
Quando tratamos de orçamento, devemos atender a três itens: o econômico, o financeiro e o capital. A 
seguir, conheça cada um deles. 
Planejamento econômico 
 O planejamento econômico obedece ao princípio fundamental da contabilidade, que é o princípio da 
competência. Seu foco está nas receitas, custos e despesas, considerando-se a data em que ocorreram. 
 Ao orçar, precisamos entender que o planejamento econômico necessita de uma meta e que, para isso, 
seguimos como ponto-chave o orçamento de vendas. 
 O planejamento econômico apresenta a base do orçamento, nele devemos apresentar todo o detalhamento, 
tais como fixar metas para a elaboração das demonstrações de resultado (receitas menos despesas); para 
isso, devemos atender a todos os tipos de orçamento que aprendemos até agora: orçamento de vendas; 
orçamento de produção; orçamento de matéria-prima, orçamento de mão de obra direta, orçamento de 
custos indiretos de fabricação, orçamento de despesas administrativas, comerciais e financeiras. 
Planejamento financeiro 
 É marcado pelos suborçamentos, o orçamento convertido para regime de Caixa. São eles: orçamento de 
contas a pagar, contas a receber, aplicações, empréstimos e caixa. 
Planejamento de capital 
 Consiste nas estimativas de investimentos, principalmente do orçamento do imobilizado 
 
 O planejamento econômico obedece ao princípio fundamental da contabilidade, que é o princípio da 
competência. Seu foco está nas receitas, custos e despesas, considerando-se a data em que ocorreram. 
 Ao orçar, precisamos entender que o planejamento econômico necessita de uma meta e que, para isso, 
seguimos como ponto-chave o orçamento de vendas. 
 O planejamento econômico apresenta a base do orçamento, nele devemos apresentar todo o detalhamento, 
tais como fixar metas para a elaboração das demonstrações de resultado (receitas menos despesas); para 
isso, devemos atender a todos os tipos de orçamento que aprendemos até agora: orçamento de vendas; 
orçamento de produção; orçamento de matéria-prima, orçamento de mão de obra direta, orçamento de 
custos indiretos de fabricação, orçamento de despesas administrativas, comerciais e financeiras. 
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Orçamento de capital 
O orçamento de capital, também conhecido como orçamento de investimentos, é um tipo de orçamento 
que nos dá uma visão de investimentos. A partir dele podemos medir a expansão dos investimentos em 
uma data futura, observando as instalações, o imobilizado e o retorno do capital, assim como se 
podemos ou não substituir uma máquina ou tomar uma decisão de investimento. 
O orçamento de capital é como um processo que abrange a quantidade de recursos que precisam ser 
empregados no planejamento. Esse orçamento é muito importante para que possamos prever a 
quantidade de capital que precisamos investir, como o projeto irá se pagar, em quanto tempo teremos 
de volta o nosso capital investido e com ele também decidiremos se compramos ou reformamos, ou até 
mesmo que optamos ou não por aquele projeto. 
Quando iniciamos a confecção desse orçamento utilizamos o orçamento de base zero e estático, já que 
o orçamento de capital se concentra no planejamento e no controle. 
O orçamento de capital é ―alimentado‖ pelos resultados dos orçamentos projetados, observando sempre 
a quantidade de capital necessária para que possamos compreender quanto em valor devemos ter para 
que o planejamento se realize. Esse valor do investimento deverá ser projetado em tempo, em taxa e 
valor de retorno. 
Além dos investimentos em instalações futuras e imobilizados, para Padoveze (2012), os investimentos 
em outras empresas também integram o orçamento de capital. 
Os itens que compõem esse orçamento são: 
 Aquisição de investimentos em outras empresas. 
 Vendas de investimentos m outras empresas. 
 Aquisição de imobilizados. 
 Venda de imobilizados. 
 Gastos gerados de intangíveis. 
 Baixa de ativos intangíveis. 
 Depreciação, exaustão e amortização das novas aquisições e baixas. 
Você sabe quais são os métodos de avaliação econômica de investimentos? 
A seguir, conheceremos que métodos são esses e como utiliza-los. 
Métodos de avaliação econômica de investimentos 
Payback 
É o prazo de retorno do investimento. Determina o tempo necessário para que o dispêndio de capital 
(valor do investimento) seja recuperado por meio dos das entradas líquidas de caixa (fluxos de caixa) 
promovidas pelo investimento. Neste caso, queremos saber em quanto tempo o valor do investimento 
retornará. 
Imagine um investimento no valor de $ 30.000,00 a uma taxa de 5% em 4 anos, com entradas líquidas 
de caixa de $ 15.000,00. 
No caso de entradas iguais, bastará dividir o valor do investimento por apenas uma das entradas de 
caixa: 
 
 
43 
 
payback = $ 30.000,00/$ 15.000,00 = 2 anos 
Neste caso, o valor do investimento retornará em dois anos. 
Quando as entradas líquidas de caixa são diferentes devemos aproximar esse valor até o tempo de 
retorno do investimento. 
Imagine um investimento no valor de $ 30.000,00 a uma taxa de 5% em 4 anos, com entradas líquidas 
de caixa de: 
Ano 1 - $ 15.000,00. Ano 2 - $ 12.000,00. Ano 3 - $ 10.000,00. Ano 4 - $ 15.000,00. 
Nesse caso, observe que no ano 1 e 2 temos o total de $ 27.000,00 e se inserirmos o fluxo de caixa do 
ano 3 o valor irá ultrapassar. Como nesse método desejamos saber o tempo exato em que 
recuperaremos o valor do capital investido, devemos entender que: 
Em dois anos temos $ 27.000,00, mas o valor do investimento é de $ 30.000,00. Sendo assim, nos 
faltam $ 3.000,00 e este está no próximo período (ano 3). 
Então, deveremos dividir o valor que falta pelo valor do próximo período. Logo: $ 3000,00/$ 
10.000,00 = 0,3 ano. 
A resposta seria 2,3 ano, ou 2 anos e 4 meses aproximadamente (0,3X12 meses). 
A tomada de decisão ao utilizar o método Payback será baseada em: 
Quanto menor o prazo, melhor o investimento. 
Taxa Interna de Retorno (TIR ou IRR) 
A TIR é a taxa de desconto que iguala o valor atual líquido dos fluxos de caixa de um projeto a zero. 
Em outras palavras, a taxa que faz com que o valor atual das entradas seja igual ao valor atual das 
saídas, ou seja, o valor do investimento. 
Em análise de investimentos, a TIR deve ser comparada a TMA – taxa mínima de atratividade do 
investimento; assim, quando a TIR for maior do que a TMA, o investimento deve ser aceito. 
Imagine um investimento no valor de $30.000,00 a uma taxa de 5% em 4 anos, com entradas líquidas 
de caixa de $ 15.000,00.
 
A tomada de decisão ao utilizar o método TIR será baseada em: 
Toda vez que a TIR for maior do que a taxa de desconto podemos aceitar o projeto. 
Valor Presente Líquido (VPL ou NPV) 
É a diferença entre os valores presentes das receitas futuras do fluxo de caixa e os valores presentes das 
saídas do fluxo de caixa, descontadas ao custo de capital da empresa ou à taxa de retorno exigida; a 
análise do resultado consiste em identificar se o valor presente líquido é positivo, negativo ou nulo. 
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O valor presente líquido mede a lucratividade do investimento em valor absoluto; assim, podemosobservar que, após o desconto de cada entrada de caixa e após excluir o valor do investimento, teremos 
este resultado. 
Imagine um investimento no valor de R$ 30.000,00 a uma taxa de 5% em 4 anos, com entradas 
líquidas de caixa de R$ 15.000,00. 
Utilizaremos a seguinte fórmula: 
 
VPL = $23.189,26 
Usando a HP 12 c: 
Dados Comando 
30.000 gcf0 
15.000 gcfj 
4 Nj 
5 i 
 
fNj 
VPL = $23.189,26 
A tomada de decisão ao utilizar o método VPL ou NPV será baseada em: 
 Se o VPL for igual ou superior ao valor investido, ele deverá ter seu projeto aceito. 
 Se o VPL for menor do que o valor investido, esse projeto deverá ser rejeitado. 
 VPL > 0, o projeto é viável. 
 VPL = 0, o projeto é indiferente. 
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 VPL < 0, o projeto é inviável. 
Índice de lucratividade (IL) 
O índice de lucratividade ou índice de valor presente indica quanto o projeto oferece de retorno para 
cada unidade monetária investida. 
Índice de lucratividade = Índice de lucratividade = 1 + (VPL/Investimento inicial) 
Exemplo: Utilizando os dados exemplo acima: 
 Índice de lucratividade = Índice de lucratividade = 1 + (VPL / Investimento inicial) 
 Índice de lucratividade = 23189,26/30000 = 1,77 
Significa que para cada 1 real investido o investimento teve 1,77 de retorno. 
Para calcular o valor presente na HP 12c: 
➞ Digite o valor presente PV. 
➞ Tecle CHS. 
Nota: o CHS (abreviatura de change signal) muda o sinal para armazenar o valor de PV (present value) 
- dinheiro pago, conforme convenção. 
➞ Tecle PV. 
➞ Digite 0. 
➞ Tecle PMT. 
➞ Digite a taxa i ( em %; ex.: i = 12% , digite 12). 
➞ Tecle i. 
➞ Digite o número de períodos n. 
➞ Tecle n. 
➞ Tecle FV. 
Resposta no visor: o valor futuro procurado. 
Para saber mais sobre como utilizar a HP 12c para realizar os cálculos de investimentos, assista agora 
ao vídeo: Aula 08 - Técnicas de orçamento de capital. 
Todos os negócios requerem que tenhamos benefícios e para isso devemos medir, avaliar, analisar e 
buscar se realmente valem a pena. A utilização das ferramentas nos traz uma vantagem em análises e 
tomada de decisão. Você imaginou como poderá fazer qualquer investimento utilizando as ferramentas 
de orçamento de capital? 
Atividade 
O orçamento da capacidade operacional é que determina a quantidade de vendas e a produção. As 
empresas em geral aumentam sua produção gradativamente, e, por isso, devemos estar atentos à capacidade 
de produção que cada um terá. Além do orçamento de capacidade de produção, identifique outro setor que 
deverá ser acompanhado pelas empresas. Justifique sua resposta em relação ao impacto desse setor para os 
resultados da empresa. 
Expectativa de resposta: 
A produção deverá caminhar junto à logística. 
Orientações complementares (se houver): 
PADOVEZE, Clóvis Luís; TARANTO, Fernando. Orçamento empresarial: novos conceitos e técnicas. São Paulo, 
Prentice Hall, 2009. p. 123. 
46 
 
Atividade 
Etapas para preparação do plano orçamentário 
O orçamento da capacidade operacional tem como objetivo quantificar a capacidade de cada equipamento 
e a capacidade de mão de obra, comparando-as com as necessidades de produção e venda. Esse orçamento 
é baseado em três grandes áreas, uma delas é: 
1. aCapacidade de equipamentos e instalações. 
2. bRedução de insumos. 
3. cMaximização de recursos tecnológicos. 
4. dCálculo da produção. 
5. eCusto de mão de obra. 
Alternativa correta: letra (a). 
Todo equipamento ou instalação requer uma capacidade máxima para produção. 
Distratores: 
b) Incorreta. A redução de insumos pode estar ligada apenas ao produto, e não à sua produção. 
c) Incorreta. O recurso tecnológico não está diretamente ligado à capacidade de comercialização. 
d) Incorreta. O cálculo da produção está sob o orçamento de produção — área produtiva. 
e) Incorreta. O custo da mão de obra é um padrão de um setor. 
Encerramento 
Quais são as etapas para que possamos elaborar um orçamento de produção e vendas? 
As etapas para elaborar um orçamento de produção e vendas são: planejamento de produção, volume de 
estoques, política de estoques, matéria-prima e mão de obra ligada à produção, acompanhamento e controle do 
orçamento de produção. 
O orçamento de estoque depende da política de estoque estabelecida pela empresa, que 
poderá optar pelo estoque máximo, mínimo ou de segurança. De quais fatores decorre o 
orçamento de compras? 
O orçamento de compras depende do inventário e da produção. Também é usado para ajudar a manter o 
controle do valor do estoque final desejado de cada mês, já que esta é, muitas vezes, a meta estabelecida pelos 
proprietários. 
De que forma podemos utilizar os gastos necessários à operação de um orçamento de mão 
de obra? 
O orçamento de mão de obra lida com o planejamento e o controle necessários envolvidos na produção. Dessa 
maneira, podemos quantificar o volume dessa mão de obra na produção. No planejamento de mão de obra 
envolvemos diversas áreas, tais como recrutamento e seleção. 
Resumo da Unidade 
Nesta unidade, vimos como se dá a elaboração dos custos de materiais, em especial o custo de materiais e os custos 
indiretos de fabricação, a partir dos quais conhecemos o rateio e aplicamos aos custos a partir do solicitado, que era a 
quantidade de horas de mão de obra. Vimos também como elaborar o custo total da mercadoria vendida e dos produtos 
acabados. 
47 
 
Conhecemos os orçamentos de custos indiretos, a sua distribuição e aplicação nos custos e vimos que parte deles deverá 
aplicar o rateio. Compreendemos como se dá a elaboração dos orçamentos e relembramos a base de fluxo de caixa para a 
elaboração do orçamento e conhecemos as demonstrações contábeis de demonstração do resultado do exercício. 
Rota de Aprendizagem 
 
UNIDADE 1 Introdução 
Conheça as questões norteadoras, o objetivo, o conteúdo programático e a importância do que será visto. 
Aula 1 
Planejamento e Orçamento: Conceitos Básicos 
Estude o conteúdo com o apoio de exemplos, problematizações e embasamento teórico. 
Aprofunde seus conhecimentos sobre planejamento lendo o capítulo 1, p. 4 - 6 do livro da disciplina Orçamento Empresarial - 
Novos Conceitos e Técnicas - Editora Prentice hall, 2009. Este livro encontra-se disponível na Biblioteca Virtual. 
Para saber mais sobre planejamento e orçamento assista ao vídeo: Tipos de orçamento. 
Confira a sua aprendizagem realizando a atividade da aula. 
Aula 2 
Tipos de orçamento 
Estude o conteúdo com o apoio de exemplos, problematizações e embasamento teórico. 
Aprofunde seu conhecimento sobre os assuntos abordados nesta aula lendo o capítulo 10, p. 112 - 114, no livro da disciplina. 
Confira a sua aprendizagem realizando a atividade da aula. 
Aula 3 
Orçamento de produção 
Estude o conteúdo com o apoio de exemplos, problematizações e embasamento teórico. 
Aprofunde seu conhecimento sobre os assuntos abordados nesta aula lendo o capítulo 10, p. 120 - 122 no livro Orçamento 
Empresarial - Novos Conceitos e Técnicas - Editora Prentice hall, 2009. Este livro encontra-se disponível na Biblioteca Virtual. 
Confira a sua aprendizagem realizando a atividade da aula. 
Encerramento 
Veja as respostas as questões norteadoras e leia o resumo da unidade. 
Realize as atividades que se encontram no menu lateral do Epic. Veja os prazos de envio das avaliações no documento ―Calendário e 
Critérios de Avaliação‖, que se encontra na introdução da disciplina. 
Acesse a página da Midiateca e veja sugestões de textos, vídeos, livros e sites para seu aprofundamento nos assuntos da unidade. 
 
 
Unidade 2 
Conheça as questões norteadoras, o objetivo, o conteúdo programático e a importância do que será visto. 
48 
 
Aula 1Orçamento de materiais 
Estude o conteúdo com o apoio de exemplos, problematizações e embasamento teórico. 
Aprofunde seus conhecimentos sobre os assuntos abordados nesta aula lendo a p. 128 no livro Orçamento Empresarial - Novos 
Conceitos e Técnicas - Editora Prentice hall, 2009. Este livro encontra-se disponível na Biblioteca Virtual. 
Para saber mais sobre orçamento assista ao vídeo da unidade. 
Confira a sua aprendizagem realizando a atividade da aula. 
Aula 2 
Orçamento de compras e estoque de materiais 
Estude o conteúdo com o apoio de exemplos, problematizações e embasamento teórico. 
Aprofunde seu conhecimento sobre os assuntos abordados nesta aula lendo, a p. 134 e 135 no livro Orçamento Empresarial - 
Novos Conceitos e Técnicas - Editora Prentice hall, 2009. Este livro encontra-se disponível na Biblioteca Virtual. 
Confira a sua aprendizagem realizando a atividade da aula. 
Aula 3 
Orçamento de mão de obra direta e custos indiretos de fabricação 
Estude o conteúdo com o apoio de exemplos, problematizações e embasamento teórico. 
Aprofunde seu conhecimento sobre os assuntos abordados nesta aula lendo o, p. 144 e 145 no livro Orçamento Empresarial - 
Novos Conceitos e Técnicas – Editora Prentice hall, 2009. Este livro encontra-se disponível na Biblioteca Virtual. 
Confira a sua aprendizagem realizando a atividade da aula. 
Encerramento 
Veja as respostas as questões norteadoras e leia o resumo da unidade. 
Realize as atividades que se encontram no menu lateral do Epic. Veja os prazos de envio das avaliações no documento ―Calendário e 
Critérios de Avaliação‖, que se encontra na introdução da disciplina. 
Acesse a página da Midiateca e veja sugestões de textos, vídeos, livros e sites para seu aprofundamento nos assuntos da unidade. 
 
 
UNIDADE 3 Aula 1 
Orçamento 
Estude o conteúdo com o apoio de exemplos, problematizações e embasamento teórico. 
Aprofunde seus conhecimentos sobre os assuntos abordados nesta aula lendo as páginas 26, 27 e 36 no livro Orçamento 
Empresarial - Novos Conceitos e Técnicas - Editora Prentice hall, 2009. Este livro encontra-se disponível na Biblioteca Virtual 
Confira a sua aprendizagem realizando a atividade da aula. 
Aula 2 
Orçamento Estático, Flexível e contínuo 
Estude o conteúdo com o apoio de exemplos, problematizações e embasamento teórico. 
Aprofunde seu conhecimento sobre os assuntos abordados nesta aula lendo, as páginas 24, 27 e 29 no livro da disciplina. 
49 
 
Para saber mais sobre orçamento Estático, Flexível e contínuo assista ao vídeo da unidade. 
Confira a sua aprendizagem realizando a atividade da aula. 
Aula 3 
Orçamento contínuo, Tendências e Base Zero 
Estude o conteúdo com o apoio de exemplos, problematizações e embasamento teórico. 
Aprofunde seu conhecimento sobre os assuntos abordados nesta aula lendo as páginas 27 e 33 no livro da disciplina Custos, análise 
e gestão – Editora Prentice hall, 2011. Este livro encontra-se disponível na Biblioteca Virtual . 
Confira a sua aprendizagem realizando a atividade da aula. 
Encerramento 
Veja as respostas as questões norteadoras e leia o resumo da unidade. 
Realize as atividades que se encontram no menu lateral do Epic. Veja os prazos de envio das avaliações no documento ―Calendário e 
Critérios de Avaliação‖, que se encontra na introdução da disciplina. 
Acesse a página da Midiateca e veja sugestões de textos, vídeos, livros e sites para seu aprofundamento nos assuntos da unidade. 
 
 
UNIDADE 4 
Conheça as questões norteadoras, o objetivo, o conteúdo programático e a importância do que será visto. 
Aula 1 
Análise de desempenho – variações em relação a custos padrão 
Estude o conteúdo com o apoio de exemplos, problematizações e embasamento teórico. 
Aprofunde seus conhecimentos sobre os assuntos abordados nesta aula lendo as páginas 208 e 209 no livro Custos: análise e 
gestão – Editora Prentice hall, 2011. Este livro encontra-se disponível na Biblioteca Virtual. 
Confira a sua aprendizagem realizando a atividade da aula. 
Aula 2 
Variação de custos 
Estude o conteúdo com o apoio de exemplos, problematizações e embasamento teórico. 
Confira a sua aprendizagem realizando a atividade da aula. 
Aula 3 
Análise de variações 
Estude o conteúdo com o apoio de exemplos, problematizações e embasamento teórico. 
Aprofunde seu conhecimento sobre os assuntos abordados nesta aula lendo a página 165 no livro Custos, análise e gestão – Editora 
Prentice hall, 2011. Este livro encontra-se disponível na Biblioteca Virtual. 
Para saber mais sobre análise de variações assista ao vídeo da unidade. 
Confira a sua aprendizagem realizando a atividade da aula. 
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Encerramento 
Veja as respostas as questões norteadoras e leia o resumo da unidade. 
Realize as atividades que se encontram no menu lateral do Epic. Veja os prazos de envio das avaliações no documento ―Calendário e 
Critérios de Avaliação‖, que se encontra na introdução da disciplina. 
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Assista ao vídeo de Encerramento da unidade. 
Realize a Avaliação da Unidade, que é proposta com base nos assuntos estudados. 
Verifique o cronograma da disciplina e participe da Teleclasse. 
Confira o período da Avaliação Presencial, agende sua data de prova junto ao Polo e compareça para a avaliação.

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