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Resumo de Análise Sintática do Período Composto

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Análise Sintática
Período Composto
O período composto apresenta mais de uma oração.
No período composto, analisa-se a relação de oração com oração, dentro de contextos específicos. Não se classificam mais os termos de modo isolado, mas a função que uma oração assume dentro do período. 
As orações subordinadas assumem uma função sintática em relação a algum termo da outra oração (oração principal).
As orações coordenadas não desempenham função sintática em relação à outra oração.
Orações Subordinadas Substantivas
Ligadas ao verbo:
1º Subjetiva:
Desempenha o papel de sujeito da oração principal.
Não é introduzida por preposição.
O verbo da oração principal fica na 3ª pessoa do singular.
Há, geralmente, inversão na ordem da oração principal com a subordinada.
Evidentemente, não se encontra sujeito na oração principal. (isso porque o sujeito é, justamente, a outra oração).
Ex.: É fundamental que você tire suas dúvidas. (É fundamental isso).
2º Objetiva Direta:
Assume papel de objeto direto do verbo da oração principal.
Não é introduzida por preposição.
Na oração principal, via de regra aparece um sujeito.
Ex.: Eles admitiram que fizeram besteiras. (Eles admitiram isso).
3º Objetiva Indireta:
Assume papel de objeto indireto do verbo da oração principal.
É introduzida por preposição obrigatória.
Ex.: As crianças nunca se esquecem de que fazemos muitas promessas. (As crianças nunca se esquecem disso).
Ligadas ao nome:
1º Completiva Nominal:
Exerce função sintática de complemento nominal de um substantivo ou de um adjetivo.
Sempre iniciada por preposição.
Parecida com a objetiva indireta, a completiva nominal tem, porém, uma diferença formal que a caracteriza em relação à outra oração: enquanto a objetiva indireta se liga a um verbo, a completiva nominal está relacionada a um nome.
Ex.: Estou certo de que você passará. (Estou certo disso).
2º Predicativa:
Exerce a função sintática de predicativo do sujeito.
Não é introduzida por preposição.
O verbo da oração principal é um verbo de ligação.
Ex.: O problema foi que ele nunca estudou. (O problema foi esse).
3º Apositiva:
Exerce função sintática de aposto de um substantivo da oração principal.
Não apresenta preposição.
Marca formal: é separada da oração principal por meio de sinal de pontuação.
Ex.: Saiba só de uma coisa: que eu te amei. (Saiba só de uma coisa: isso).
Orações Subordinadas Adjetivas
Assumem função sintática própria de adjetivo (adjunto adnominal).
Conectivo próprio: pronome relativo.
Que: o qual, a qual, os quais, as quais.
Onde: no qual, na qual, nos quais, nas quais.
Quem: o qual, a qual, os quais, as quais.
Cujo, cuja, cujos, cujas.
O pronome relativo tem como função retomar um termo antecedente, evitando a sua repetição formal e projetando-o na outra oração.
Ex.: Vi a moça. A moça saiu da sala./ Vi a moça que saiu da sala.
Marca formal: o pronome relativo que, conectivo mais comum desse tipo de oração, pode ser substituído por o qual.
1º Restritiva:
Restringem ou particularizam o nome a que se referem.
 Não apresentam sinais de pontuação isolando-as.
Ex.: Os deputados federais que mentiram deverão ser cassados [dentro do conjunto de deputados federais, somente aqueles que mentiram deveram ser cassados].
2º Explicativas:
Não Particularizam nem restringem o nome a que se referem.
Marca formal: Isolada por vírgulas.
Indicam qualidade como relacionada a todos os elementos de um determinado grupo.
Ex.: Os alunos na sala 33, que foram bem na prova, serão os escolhidos. (=todos os alunos da sala 33 foram bem na prova e, portanto, serão escolhidos).
Orações Subordinadas Adverbiais
Assumem função sintática própria de advérbio.
Não apresentam marca formal definida, como as orações substantivas e adjetivas, mas têm várias conjunções que apontam para determinados valores semânticos a orientar a classificação correta.
Indicam circunstâncias da ação verbas expressa pela oração principal.
São as mais numerosas quanto à classificação, por isso, é mais fácil orientar-se pelas relações semânticas estabelecidas entre oração subordinada e principal.
1º Causal: Indica a causa da ação expressa na oração principal. (porque, já que, visto que, como, uma vez que). Ex.: Faltou ao evento porque tinha outros compromissos.
2º Consecutiva: indica a consequência surgida por conta da ação expressa na oração principal. (tão... que, tanto... que, tal... que). Ex.: Tinha tantos compromissos que acabou faltando ao evento.
3º Condicional: indica a condição pela qual se realizará a ação da oração principal. (se, caso, contanto que, desde que). Ex.: caso ele exija faremos o trabalho todo.
4º Comparativa: estabelece um efeito de comparação entre o fato expresso na oração principal e na subordinada. (como, tanto... quanto, mais... que, menos... que). Ex.: Ele fala tal qual um político (fala).
5º Concessiva: indica uma ressalva ao que se expressa na oração principal. (ainda que, embora, se bem que, conquanto, posto que, mesmo que). Ex.: Ainda que fosse acusado saiu-se bem no depoimento.
6º Temporal: indica tempo em que se dá a ação expressa pela oração principal. (quando, logo que, antes que, depois que, enquanto) Ex.: Quando o deputado fez a denúncia todos ficaram espantados.
7º Final: indica a finalidade, o objetivo da ideia expressa pela oração principal. (para que, a fim de que). Ex.: Fiquem quietos para que o professor possa falar.
8º Proporcional: indica relação de proporcionalidade com a ideia expressa pela oração principal. (à medida que, à proporção que, quanto mais, quanto menos, assim como). Ex.: À medida que ela o maltratava sentia mais amor.
Orações Coordenadas
Não assumem função sintática em relação à outra oração.
Divididas em assindéticas (não apresentam conectivos) e sindéticas (marcadas por conjunção).
Orações coordenadas Assindéticas: 
Chegou quieto, nada disse, saiu calado.
Orações Coordenadas Sindéticas
1º Aditiva: indica ideia de soma entre as orações. (e, nem). Ex.: Estuda muito pela manhã e trabalha à tarde.
2º Adversativa: Ideia de oposição entre as orações. (mas, no entanto, entretanto, contudo, todavia). Ex.: Estuda muito, mas não entende direito a matéria.
3º Alternativa: Indica relação de alternância. (ou, ou... ou, ora... ora, quer... quer, seja... seja). Ex.: Faça todas as tarefas, ou tudo ficará mais difícil.
4º Conclusiva: Estabelece ideia de conclusão entre as orações. (logo, portanto, por conseguinte). Ex.: Penso, logo existo.
5º Explicativa: dá ideia de justificativa ou explicação para a noção expressa na outra oração. (que, pois, porquanto). Ex.: Fique quieto, que preciso estudar.
Aluno 3011 Eleuterio. 
Mais detalhes que serão passados nas aulas serão apresentados nos próximos resumos. Abraços.

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