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Namir Moreira HEMOPARASITOS HISTÓRIA...... Medicina Veterinária no Brasil – 1910 ... animais importados eram atacados pelos carrapatos transmissores da anaplasmose e babesiose, exigindo um exaustivo trabalho de premunição 1917 Criada a escola de Medicina Veterinária da Diretoria de Indústria Animal de São Paulo, hoje Faculdade de Medicina Veterinária de São Paulo Hoje..... CONSIDERAÇÕES Meio ambiente Hospedeiro susceptível Reservatórios Vetores “doenças do carrapato” Zoonose HOSPEDEIROS Foto arquivo pessoal Cães Felinos Equinos Bovinos............ VETORES Carrapatos, Pulgas........ ZOONOSES Ehrlichiose Bartoneloses Rickettsioses RICKETTSIALES Ordem Rickettsiales Família Anaplasmataceae Gênero Espécie Ehrlichia E. canis E. chaffeensis E. ewingii E. muris E. ruminantium Anaplasma A. platys A. phagocitophila A. centrale A. marginale A. ovis A. bovis Neorickettsia N. risticii N. sennetsu N. helminthoeca Wolbachia W. pipientes Ehrlichia canis • Intracelular obrigatória • Pleomorfismo • Mórulas (1 – 3 semanas) • Hospedeiro invertebrado • Ehrlichiose Monocítica canina • Ehrlichia canis • Ehrlichia. chaffeensis EHRLICHIOSE MONOCÍTICA CANINA EHRLICHIA CANIS EHRLICHIOSE MONOCÍTICA CANINA Fase aguda : Febre Anorexia/ apatia/perda peso Linfoadenopatia Vasculite Distúrbios neurológicos Epistaxe Anemia Alterações oculares Sinais clínicos inespecíficos 37 37,5 38 38,5 39 39,5 40 40,5 1 7 13 19 25 31 37 43 49 55 61 67 Te m pe ra tu ra M éd ia (o C) Dias após a inoculação EHRLICHIOSE MONOCÍTICA CANINA Macroplaquetas/ plaquetas ativadas Trombocitopenia * ?? Anemia não regenerativa LG variável / leucpenia ( neutropenia) ? Hiper-viscosidade sangüínea ** Hiperproteinemia com hipergamaglobulinemia Medula óssea hiperproliferativa Megacariocitose Anemia + Trombocitopenia – diagnóstico diferencial para A.platys EHRLICHIOSE MONOCÍTICA CANINA Fase sub clínica : O animal não elimina por completo a infecção Valores hematológicos dentro da normalidade ou um pouco alterados De poucos meses a anos EHRLICHIOSE MONOCÍTICA CANINA Fase crônica: Anorexia Hipoplasia medular Diáteses hemorrágicas Infecções secundárias Poliartrite e Polimiosite Alterações neurológicas, dermatológicas, renais e do sistema reprodutor. EHRLICHIOSE MONOCÍTICA CANINA Fase crônica: Monocitose Linfocitose Trombocitopenia Anemia arregeneratica Pancitopenia( hipoplasia medular)* Proteínas totais e globulinas se elevam Hipoalbuminemia EHRLICHIA Perguntas? Região Raça Idade do animal Presença do vetor Coinfecção Rafael Felipe da Costa Vieira, et al., Ehrlichiosis in Brazil.Rev. Bras. Parasitol. Vet. (Online) vol.20 no.1 Jaboticabal Jan./Mar. 2011 EHRLICHIA Anemia Aumento da viscosidade do sangue Monocitose Azotemia Eritrofagocitose Leucopenia Trombocitopenia Bicitopenia Pancitopenia Gamopatia monoclonal ou policlonal Linfocitose Hiperglobulinemia Presença de mórulas ou corpúsculos de inclusão Presença de outro hemoparasita transmitido por carrapatos. DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO Microscopia ELISA RIFI PCR HEMOPARASITOS Colheita de material Sangue periférico Primeira gota Sangue total Concentrado leucocitário “A qualidade da amostra faz a diferença”!!! Cuidado no transporte e armazenagem da amostra ELISA Controle + E. canis + D. immitis + A. phagocitophilum + Amostra + conjugado Kit Canine Snap 4 DX Soro suspeito Conjugado “snap tests” ELISA VANTAGENS Uso na própria clínica, na frente do cliente Resultado imediato Pode dar a titulação aproximada (dependendo da marca do kit) ELISA DESVANTAGENS Custo relativamente alto (?) Reações cruzadas Falsos negativos (fase aguda) Falsos positivos (outras fases) IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA (IFI) Pesquisa de anticorpos contra a determinada Rickettsia no soro do animal suspeito. IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA (IFI) VANTAGENS Alta especificidade e sensibilidade Identifica anticorpos mesmo nas fases crônicas e sub- clínicas IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA (IFI) DESVANTAGENS Interpretação Reagentes específicos Falsos negativos (fase aguda) Falsos positivos (outras fases) Reações cruzadas Microscópio especial Profissional capacitado!! PCR PCR Reação em cadeia pela polimerase A PCR se baseia na amplificação de uma determinada sequência de DNA do parasito, que será visualizada no gel de agarose após eletroforese. * Modificado de Messick, JB. and Berent, LM; in August, JR; Consultations in Feline Internal Medicine 4, Ch 60 p.479-483, W. B. Saunders Company PCR PCR VANTAGENS Especificidade e sensibilidade altas Rápido e eficiente É definitivo Necessita de uma pequena amostra de sangue Detecção de Rickettsia spp em ectoparasitos (vetores) PCR DESVANTAGENS Custo / Tempo Requer laboratório equipado e pessoal treinado Contaminação da amostra Diagnóstico clínico (?) EHRLICHIOSE EM FELINOS HISTÓRICO CHARPENTIER & GROULADE (1986) , observaram na França, a presença de mórulas em mononuclerares de gatos e descreveram o caso como possivelmente de Ehrlichiose BOULOY et alii. ( 1994) descreveram o primeiro caso de Ehrlichiose felina no Colorado (Estados Unidos da América). PEAVY et alii. (1997) avaliaram 5 gatos doentes que viviam em fazenda e observaram títulos para E. canis e E. risticii e sugeriram que a Ehrlichiose fosse considerada no diagnóstico diferencial das doenças leucopenizantes. Acrescentaram eles que os felinos não apresentavam carrapatos, apenas pulgas (?). HISTÓRICO Anticorpos de E.canis foram descritos em gatos domésticos em diversoso países ( Matthewman et al., 1996; Peavy et al., 1997; Solano Gallego et al., 2006) Relato de casos clínicos são raros ( Breitschwerdt et al., 2002) DNA de E.canis foram detectados por PCR e sequenciamneto em gatos do Brasil e América do Norte (Breitschwerdt et al., 2002; Oliveira et al, 2009) ALMOSNY et al., (1998 ) descreveram o aparecimento de mórulas em mono e polimorfonucleares em esfregaço sanguíneo de gato que apresentava febre e sintomas inespecíficos sendo estes o primeiro relato da Rickettsiose, em felinos, na América Latina. SINAIS CLÍNICOS Emagrecimento Caquexia / anorexia febre intermitente dores articulares/ hiperestesia sensibilidade à palpação lombar desidratação ANAPLASMA PHAGOCYTOPHILUM Anaplasma phagocytophilum Parasitos de neutrófilos Sinais clínicos leves ou inaparentes Febre/ letargia Anorexia/depressão Edema de membros Hepatoesplenomegalia Alterações do SNC J Vet Diagn Invest. 2011 Jul;23(4):770-4. doi: 10.1177/1040638711406974. Epub 2011 Jun 15. Detection of Anaplasma phagocytophilum in Braziliandogs by real-time polymerase chain reaction. Santos HA, Pires MS, Vilela JA, Santos TM, Faccini JL, Baldani CD, Thomé SM, Sanavria A, Massard CL. Anaplasma phagocytophilum Achados laboratoriais: Leucopenia Eosinopenia Linfopenia e monocitose Hipoalbuminemia Fosfatase alcalina amilase Proteinúria Anemia hemolítica CID J Am Anim Hosp Assoc. 2011 Nov-Dec;47(6):e86-94. doi: 10.5326/JAAHA-MS-5578. Typical and atypical manifestations of Anaplasma phagocytophilum infection in dogs. Eberts MD, Vissotto de Paiva Diniz PP, Beall MJ, Stillman BA, Chandrashekar R, Breitschwerdt EB. ANAPLASMA PLATYS Anaplasma platys Parasito intracitoplasmático de plaquetas Pleomórficos, gram negativos Presente dentro de vacúolos, na forma isolada ou em grupos. Rev Bras Parasitol Vet. 2013 Jul-Sep;22(3):360-6. doi: 10.1590/S1984-29612013000300007. Molecular detection of Ehrlichia canis and Anaplasma platys in dogs in Southern Brazil. Lasta CS, Santos AP, Messick JB, Oliveira ST, Biondo AW, Vieira RF, Dalmolin ML, González FH. Rev Bras Parasitol Vet. 2011 Jan-Mar;20(1):1-12. Ehrlichiosis in Brazil. Vieira RF, Biondo AW, Guimarães AM, Dos Santos AP, Dos Santos RP, Dutra LH, Diniz PP, de Morais HA, Messick JB, Labruna MB, Vidotto O. Anaplasma platys Trombocitopenia regenerativa Macroplaquetas Monocitose BABESIA BABESIA Intraeritrocitária (piroplasmas) “Babesia equi” Babesia canis GARDINER CH, FAYER R, and DUBEY JP, An Atlas of Protozoan Parasites in Animal Tissues. Armed Forces Institute of Pathology, Washington, DC, 1998, p. 71 BABESIA Babesia canis Babesia grande Babesia canis: B.canis canis; Babesia canis vogeli, Babesia canis rossi Babesia pequena Babesia gibsoni BABESIA FASE AGUDA Depressão Falta de apetite Febre Anemia linfoadenopatia BABESIA FASE AGUDA Anemia regenerativa Hemácias nucleadas reticulócitos Neutrofilia Hemoglobinemia Hemoglobinúria bilirrubinemia BABESIA Sinais clínicos FASE CRÔNICA Febre intermitente Anorexia Pancreatite! BABESIA SPP DIAGNÓSTICO BABESIA Clínico Direto Esfregaço sanguíneos (sangue periférico) Não identifica espécie Imunofluorescência indireta PCR Correlacionar com os sinais clínicos Lembrar: PCR + não indica doença RIFI pode ser cicatriz sorológica RANGELIA VITALI Lemos, T.D et al 2014 RANGELIA VITALI Lemos, T.D et al 2014 RANGELIA VITALI Lemos, T.D et al 2014 RANGELIA VITALI PCR + para piroplasmídio PCR – para Babesia HEPATOZOON HEPATOZOON H.canis H. americanum Intracelular de leucócitos Hepatozoonose HEPATOZOONOSE Acomete a carnívoros domésticos e silvestres Transmissão Vetores Doença intercorrente HEPATOZOONOSE Sinais clínicos Assintomáticos Sintomáticos (infecções concomitantes) Anorexia Anemia Emagrecimento Dores musculares (dificuldade de locomoção) Febre, tosse HEPATOZOONOSE Anemia regenerativa Leucocitose com neutrofilia Linfopenia e monocitose Hiperglobulinemia Hipoalbuminemia MYCOPLASMA MYCOPLASMA Haemobartonella Mycoplasma Mycoplasma haemofelis M.suis M.wenyonii M.ovis M. haemomuris M.haemocanis MYCOPLASMA Animais assintomáticos Crise hemolítica ESPÉCIE HEMOPLASMA Suscetibilidade Desenvolvimento da anemia Presença de outras infecções MYCOPLASMA Mycoplasma haemofelis Aline M. Souza Micoplasma haemofelis FASE AGUDA Letargia Fraqueza Perda de peso Desidratação Febre intermitente Anemia regenerativa Hemácias nucleadas Eritrofagocitose DNNE Proteínuria Teste de coomb’s + CÃES Mycoplasma haemocanis Formando correntes que se estendem pela superfície dos eritrócitos. M.haemocanis •Anemia hemolítica com presença de eritroblastos, reticulócitos, corpúsculos de Howell Jolly, anisocitose e policromasia. • Trombocitopenia severa, com aumento do número de plaquetas logo após desaparecimento dos organismos do sangue. •Leucometria global de normal à diminuída. •Hemoglobinúria e bilirrubinúria.
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