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Teoria CelularGenética Básica Cristiano Lazoski Genética ‐ UFRJ UFRJ Aula 2 Genética Mendeliana Teoria Cromossômica da Herança ‐ Hereditariedade pré Mendel ‐ Os trabalhos de Mendel ‐ Cruzamentos monoíbridos 1ª Lei de Mendel ‐ Cruzamentos diíbridos 2ª Lei de Mendel ‐ Extensões do Mendelismo Genética Mendeliana, Teoria Cromossômica da Herança Teoria da Panspermia (Anaxágoras 500‐428 a.C, Hipócrates 460‐377 a.C, Lamarck 1744‐1829) A “substância seminal” provém de todas as partes do corpo e é conduzida pelos humores aos órgãos genitais. A fertilização consiste na mistura da matéria seminal dos pais Primeiras idéias sobre hereditariedade 1868 ‐ publica seu livro que tentava explicar, incorretamente, a hereditariedade Pangenesis ‐ “partes do corpo eram conduzidas por pequenas partículas (gêmulas), e se acumulavam nos órgãos reprodutores e eram transmitidos na reprodução” Variation of Animals & Plants under Domestication Charles Darwin (1809‐1882) O “curso germinal” está separado do curso corporal (soma); nada do que aconteça ao soma pode ser transmitido às células germinais e aos seus núcleos. Estas perpetuam‐se na reprodução, geração após geração (Weismann 1885) August Weismann (1834‐1914) biólogo alemão Teoria da continuidade do plasma germinal Mendel (1822‐1884) monge Agostiniano Gregor Johann Mendel Nasceu em 22/07/1822 na Moravia (na época, parte do império Habsburg ‐ Europa Central) Pais fazendeiros ‐ aprendeu a cuidar de plantas e animais 1833 Entrou para o Monastério agostiniano de St. Thomas (República Tcheca) onde complementou seus estudos Frequentou cursos de Física na Universidade de Viena Conhecia o trabalho de Darwin Considerava a questão da hereditariedade importante para o entendimento da evolução Mendel (1822‐1884) monge Agostiniano Gregor Johann Mendel Gregor Johann Mendel 1os estudos: cruzamentos com abelhas e camundongos (mas era considerado imoral) Experimentos com várias espécies de jardim até começar com as ervilhas em 1856 Terminou oito anos depois (analisou 10.000 plantas) Mendel (1822‐1884) monge Agostiniano 1866 Publica “Experimentos em Hibridização de Plantas” Hugo de Vries (1848‐1935) botânico holandês 1900 Início da Genética Moderna Hugo de Vries e Carl Correns redescobrem os trabalhos de Mendel Carl Correns (1864‐1933) botânico alemão Redescoberta dos trabalhos de Mendel A escolha do modelo Na metade do século XIX, numerosas variedades de uma mesma espécie de planta (comestíveis e ornamentais) tinham sido selecionadas A escolha do modelo Vantagens ‐muitas variedades ‐ fáceis de cultivar ‐ tempo de geração curto ‐ descendentes férteis (variedades) ‐ podiam se autofecundar Mendel começou com 34 variedades de ervilhas (Pisum sativum) e depois reduziu a 22 Pisum sativum: o modelo experimental Transferência do pólen com pincel Remoção das anteras Transferência do pólen para o estigma estigma Prole Prole Polinização cruzada Autopolinização Pisum sativum: o modelo experimental Mendel usou 7 caracteres que apresentavam estados contrastantes Plantas altas ou baixas Sementes lisas ou rugosas Sementes amarelas ou verdes Flores roxas ou brancas Vagens infladas ou constritas Vagens verdes ou amarelas Flores axiais ou terminais A primeira geração híbrida (F1) dava um resultado uniforme: todas as plantas exibiam o estado da característica de um dos genitores Ao cruzar plantas com fenótipos flor branca e roxa, as plantas da primeira geração obtida (F1) eram todas de um mesmo fenótipo, flor roxa Cruzamentos Monoíbridos F1 P Mendel chamou de dominante o estado da característica que aparecia nas plantas F1, em contraste com o estado da característica que não aparecia, chamado de recessivo Cruzamentos Monoíbridos F1 P Ao permitir que as plantas da F1 se autofecundassem, novamente os resultados eram uniformes e nenhum intermediário era encontrado na nova geração (F2) Porém, o fenótipo flor branca, que havia desaparecido na F1, reapareceu em alguns indivíduos Ele inferiu que o fenótipo branco estava latente nos indivíduos da F1 Cruzamentos Monoíbridos F1 F2 Duas observações importantes 1) A regra naquela época era encontrar intermediários em cruzamentos híbridos ‐ mas Mendel se concentrou em caracteres contrastantes, um de cada vez, e não no indivíduo como um todo Cruzamentos Monoíbridos Duas observações importantes 1) A regra naquela época era encontrar intermediários em cruzamentos híbridos ‐ mas Mendel se concentrou em caracteres contrastantes, um de cada vez, e não no indivíduo como um todo 2) A maioria dos cultivadores descreviam o reaparecimento das características parentais na F2 ‐ porém, Mendel fez algo simples e extraordinário, contou o n° de indivíduos com cada característica Cruzamentos Monoíbridos Cruzamentos Monoíbridos E havia uma proporção = 3:1 Duas observações importantes 1) A regra naquela época era encontrar intermediários em cruzamentos híbridos ‐ mas Mendel se concentrou em caracteres contrastantes, um de cada vez, e não no indivíduo como um todo 2) A maioria dos cultivadores descreviam o reaparecimento das características parentais na F2 ‐ porém, Mendel fez algo simples e extraordinário, contou o n° de indivíduos com cada característica Resultados dos Cruzamentos Monoíbridos Nos cruzamentos de ervilhas amarelas e verdes, a F1 era toda amarela, e a F2 obtida por auto‐fecundação da F1 apresentava os fenótipos amarelo e verde na proporção 3:1 Ao auto‐fecundar a F2, no entanto, as verdes produziram apenas ervilhas verdes, mas as amarelas produziram ervilhas amarelas e verdes Ou seja, sob a razão fenotípica de 3:1, havia uma razão de 1:2:1, distribuída entre amarelas “puras”, amarelas “impuras” e verdes “puras” Cruzamentos Monoíbridos Pura Pura Observações de Mendel Cruzamentos Monoíbridos Pura Pura Observações de Mendel Cruzamentos Monoíbridos Pura Pura Auto‐ fecundação Observações de Mendel Cruzamentos Monoíbridos Pura Pura Auto‐ fecundação Observações de Mendel Cruzamentos Monoíbridos Pura Pura Auto‐ fecundação Observações de Mendel Auto‐fecundação Cruzamentos Monoíbridos Pura Pura Auto‐ fecundação Observações de Mendel Auto‐fecundação Cruzamentos Monoíbridos Pura Pura Auto‐ fecundação Observações de Mendel Auto‐fecundação Todas Cruzamentos Monoíbridos Pura Pura Auto‐ fecundação Observações de Mendel Cruzamentos Monoíbridos Pura Pura Auto‐ fecundação Observações de Mendel Cruzamentos Monoíbridos Pura Pura Auto‐ fecundação Observações de Mendel ? “Partículas/fatores hereditários” Razão fenotípica: 3:1 lisas e rugosas Razão genotípica: 1:2:1 lisas “puras” (homozigoto dominante) lisas “impuras” (heterozigoto) rugosas “puras” (homozigoto recessivo) “Partículas/fatores hereditários” Cruzamentos Monoíbridos Pura Pura Auto‐ fecundação Observações de Mendel Cruzamentos Monoíbridos Pura Pura Auto‐ fecundação Observações de Mendel Cruzamento teste Cruzamentos Monoíbridos Pura Pura Auto‐ fecundação Observações de Mendel Método do quadrado de Punnett Reginald C. Punnett (1875‐1967) geneticista inglês (cruzamentos com um ou dois genes) consiste da combinação sistemática de todos os gametas para gerar uma gama de genótipos zigóticos Cruzamentos Monoíbridos Pura Pura Auto‐ fecundação Observações de Mendel Explicações de MendelCruzamentos Monoíbridos Pura Pura Auto‐ fecundação Observações de Mendel Explicações de Mendel Cruzamentos Monoíbridos Pura Pura Auto‐ fecundação Observações de Mendel Explicações de Mendel Cruzamentos Monoíbridos Pura Pura Auto‐ fecundação Segregação igual Observações de Mendel Explicações de Mendel Cruzamentos Monoíbridos Pura Pura Auto‐ fecundação Segregação igual Observações de Mendel Explicações de Mendel Cruzamentos Monoíbridos Pura Pura Auto‐ fecundação Segregação igual Todas y Observações de Mendel Explicações de Mendel Cruzamentos Monoíbridos Pura Pura Auto‐ fecundação Segregação igual Todas y Observações de Mendel Explicações de Mendel Resultados dos Cruzamentos Monoíbridos 3,14 : 1651 axiais, 207 terminaisFlores axiais X terminais 2,82 : 1428 verdes, 152 amarelasVagens verdes X amarelas 2,95 : 1882 infladas, 299 constritasVagens infladas X constritas 3,15 : 1705 roxa, 224 brancasFlor roxa X branca 3,01 : 16.022 amarelas, 2.001 verdesSementes amarelas X verdes 2,96 : 15.474 lisas, 1.850 rugosasSementes lisas X rugosas 2,84 : 1787 altas, 277 baixasPlantas altas X baixas ProporçãoProle F2Linhagens parentais Cruzando plantas com dois fenótipos para outras seis características, ele obteve sempre a mesma proporção na F2, entre o fenótipo dominante e o recessivo, 3:1 Cruzamentos Diíbridos Ao prosseguir com seus experimentos, Mendel começou a combinar fenótipos, por exemplo, ervilhas amarelas e lisas, e verdes e rugosas Ele estava observando dois genes diferentes, um para cor e outro para textura das sementes F2 ‐ formação de quatro fenótipos (combinações de cor e textura: amarelas lisas, amarelas rugosas, verdes lisas e verdes rugosas), nas proporções 9:3:3:1 Resultados dos Cruzamentos Diíbridos Resultados dos Cruzamentos Diíbridos F2 ‐ formação de quatro fenótipos (combinações de cor e textura: amarelas lisas, amarelas rugosas, verdes lisas e verdes rugosas), nas proporções 9:3:3:1 9/16 da F2 mostrava ambos os estados dominantes 3/16 mostrava um dominante e outro recessivo 3/16 mostrava o outro dominante e o primeiro recessivo 1/16 tinha ambos os estados dos caracteres recessivos A razão 9:3:3:1 decorria da combinação de duas razões 3:1, que fornecia todas as combinações esperadas entre os alelos dos dois genes Para testar se cada duplo‐heterozigoto produzia gametas com as quatro combinações possíveis na mesma proporção, eles foram cruzados com duplos homozigotos recessivos, que não contribuem para o fenótipo da geração seguinte Ele obteve um quarto de cada fenótipo na prole Resultados dos Cruzamentos Diíbridos Cruzamentos Diíbridos (lisa, verde) (rugosa, amarela) Cruzamentos Diíbridos (lisa, verde) (rugosa, amarela) Cruzamentos Diíbridos (lisa, amarela) (lisa, verde) (rugosa, amarela) Cruzamentos Diíbridos lisa, amarela lisa, verde rugosa, amarela rugosa, verde (lisa, amarela) (lisa, verde) (rugosa, amarela) sementes Cruzamentos Diíbridos (lisa, amarela) (lisa, verde) (rugosa, amarela) lisa, amarela lisa, verde rugosa, amarela rugosa, verde Razão sementes Cruzamentos Diíbridos (lisa, verde) (rugosa, amarela) Cruzamentos Diíbridos (lisa, verde) (rugosa, amarela) Cruzamentos Diíbridos (lisa, verde) (rugosa, amarela) (lisa, amarela) Cruzamentos Diíbridos (lisa, verde) (rugosa, amarela) (lisa, amarela) Cruzamentos Diíbridos (lisa, verde) (rugosa, amarela) (lisa, amarela) rugosa, amarela lisa, verde lisa, amarela rugosa, verde Cruzamentos Diíbridos (lisa, amarela) (lisa, verde) (rugosa, amarela) lisa, amarela lisa, verde rugosa, amarela rugosa, verde Razão sementes A herança parecia seguir regras definidas e relativamente simples O modelo proposto poderia explicar os dados de todos os seus cruzamentos, que tinham um grande poder de previsão Os fatores da hereditariedade responsáveis pelas condições de dominância e recessividade não eram modificados no híbrido As conclusões de Mendel As diferenças fenotípicas e seus efeitos eram atribuídas a “fatores hereditários” (genes), e cada fator possuía formas alternativas (alelos), que correspondiam a cada fenótipo Cada planta tinha dois alelos iguais (“puro”, homozigoto) ou um de cada tipo (“impuro”, heterozigoto), correspondendo ao seu genótipo Os pares de genes eram separados nos gametas, metade dos gametas carrega um alelo (a outra metade o outro), e a união dos gametas é aleatória As conclusões de Mendel Princípio da Dominância Em um heterozigoto (híbrido F1) um alelo (dominante) pode encobrir a presença do outro (recessivo) As conclusões de Mendel Princípio da Segregação ‐ 1ª Lei de Mendel Em um heterozigoto (híbrido F1) dois alelos diferentes se segregam um do outro durante a formação dos gametas Princípio da distribuição independente 2ª Lei de Mendel Os alelos de genes diferentes segregam‐se independentemente uns dos outros As conclusões de Mendel Nägeli ‐ renomado botânico do século XIX Mendel mostrou seus resultados a ele, que sugeriu testar sua hipótese com chicória Carl Wilhelm von Nägeli (1817‐1891) O teste com Hieracium O teste com Hieracium Os resultados foram inconsistentes ‐ Hieracium pode se reproduzir por apomixia (tipo de partenogênese) Mecanismo de herança ‐ 1865 (Mendel) Cromossomos ‐ 1882 (Flemming) Divisão celular ‐ 1882 (Flemming), 1888 (Boveri) Genes e DNA ‐ séc XX Mendel e a herança genética Teoria Celular Teoria Cromossômica da Herança William Bateson (1861‐1926) biólogo inglês Um dos primeiros a aceitar e divulgar intensamente as leis mendelianas (Mendel’s bulldog) 1902 ‐ traduziu o trabalho de Mendel para o inglês ‐ Popularizou a Genética Mendeliana na Inglaterra 1906 ‐ descobriu a ligação gênica e introduziu o termo Genética para descrever o estudo da hereditariedade, (alelo, heterozigoto e homozigoto) Bateson Phaseolus vulgaris (feijão) ‐ observou que indivíduos com mesma constituição genética poderiam apresentar pesos diferentes devido à influência de fatores ambientais Genótipo ‐ constituição genética do organismo Fenótipo ‐ característica que depende da interação genótipo/ambiente Johannsen Wilhelm Johannsen (1857‐1927) botânico e geneticista dinamarquês Introduziu o termo gene (abreviação de pangene: de Vries usava para nomear as partículas discretas de Mendel) Persistência e individualidade dos cromossomos Outros componentes celulares podiam ser responsáveis pela hereditariedade (não só os cromossomos) Alguns cientistas consideravam os cromossomos estruturas temporárias (devido ao desaparecimento na intérfase) Persistência e individualidade dos cromossomos Outros componentes celulares podiam ser responsáveis pela hereditariedade (não só os cromossomos) Alguns cientistas consideravam os cromossomos estruturas temporárias (devido ao desaparecimento na intérfase) Thomas H. Montgomery (1873‐1912) citologista americano Montgomery (1901) ‐ primeiro que reconheceu a constância das diferenças de tamanho, forma e comportamento entre cromossomos de uma mesma célula 1902 ‐ cromossomos das células do testículo de gafanhotos (Brachystola) ‐ 22 cromossomos, 11 do mesmo tamanho (11 pares) Sutton ‐ cromossomos em Brachystola Walter S. Sutton (1877‐1916) geneticista americano 1903 ‐ The Chromosomes in Heredity ‐mostra que existe uma impressionante semelhança entre o comportamento dos cromossomos e o comportamento dos fatores hereditários de Mendel Sutton‐ cromossomos em Brachystola Theodor Boveri (1862‐1915) citologista alemão Descreveu a estrutura do fuso e a meiose em Ascaris Theodor Boveri Boveri ‐ fecundação em ouriço‐do‐mar Boveri (1902, 1907)36 cromossomos (72 antes da 1 a divisão) ‐ cada célula filha = 18 cromossomos Fuso quadripolar fecundação do óvulo por dois espermatozóides Boveri ‐ fecundação em ouriço‐do‐mar Boveri (1902, 1907) 36 cromossomos (72 antes da 1a divisão) ‐ cada célula filha = 18 cromossomos Ovos diespérmicos 54 cromossomos (3x18) (108 antes da 1a divisão) ‐ cada célula filha = 27 cromossomos 1.500 embriões originados de ovos diespérmicos ‐ todos anormais Fuso tripolar fecundação do óvulo por dois espermatozóides (108/3 = 36) 719 embriões originados de ovos diespérmicos agitados ‐ 58 normais Boveri (1902, 1907) Apesar de morfologicamente idênticos, cada um dos cromossomos (conjunto de 36) possuia qualidades específicas Boveri ‐ fecundação em ouriço‐do‐mar Sutton deduziu que havia um paralelismo entre o comportamento das unidades hereditárias postuladas por Mendel e o comportamento dos cromossomos na meiose e na fertilização (evidência indireta) Boveri alterou o número de cromossomos em ouriços‐do‐mar e demonstrou que os cromossomos de uma espécie diferem uns dos outros e que o conjunto completo de cromossomos é necessário para o desenvolvimento normal do organismo (evidência direta) ‘Fatores’ hereditários e cromossomos Por seu intenso trabalho com Drosophila, o laboratório de Morgan na Columbia University ficou conhecido como a “sala das moscas” Thomas Hunt Morgan (1866‐1945) Teoria cromossômica da herança Teoria cromossômica da herança 1915 ‐Morgan, Sturtevant, Muller e Bridges publicaram “The Mechanism of Mendelian Heredity” uma obra que estabeleceu definitivamente a Drosophila como um importante modelo experimental em Genética 1933 ‐Morgan ganhou o Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina Base cromossômica da segregação independente Base cromossômica da segregação independente Base cromossômica da segregação independente Slide Number 1 Slide Number 2 Slide Number 3 Slide Number 4 Slide Number 5 Slide Number 6 Slide Number 7 Slide Number 8 Slide Number 9 Slide Number 10 Slide Number 11 Slide Number 12 Slide Number 13 Slide Number 14 Slide Number 15 Slide Number 16 Slide Number 17 Slide Number 18 Slide Number 19 Slide Number 20 Slide Number 21 Slide Number 22 Slide Number 23 Slide Number 24 Slide Number 25 Slide Number 26 Slide Number 27 Slide Number 28 Slide Number 29 Slide Number 30 Slide Number 31 Slide Number 32 Slide Number 33 Slide Number 34 Slide Number 35 Slide Number 36 Slide Number 37 Slide Number 38 Slide Number 39 Slide Number 40 Slide Number 41 Slide Number 42 Slide Number 43 Slide Number 44 Slide Number 45 Slide Number 46 Slide Number 47 Slide Number 48 Slide Number 49 Slide Number 50 Slide Number 51 Slide Number 52 Slide Number 53 Slide Number 54 Slide Number 55 Slide Number 56 Slide Number 57 Slide Number 58 Slide Number 59 Slide Number 60 Slide Number 61 Slide Number 62 Slide Number 63 Slide Number 64 Slide Number 65 Slide Number 66 Slide Number 67 Slide Number 68 Slide Number 69 Slide Number 70 Slide Number 71 Slide Number 72 Slide Number 73 Slide Number 74 Slide Number 75 Slide Number 76 Slide Number 77 Slide Number 78 Slide Number 79 Slide Number 80 Slide Number 81 Slide Number 82 Slide Number 83
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