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PERIODO DE DESCANSO , FÉRIAS

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DIREITO DO TRABALHO
PERÍODOS DE DESCANSO
FÉRIAS
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FÉRIAS ANUAIS
FUNDAMENTO=
Origem: lúdico/religioso
Trabalhista: 
Físico
Social
Econômico
NATUREZA
JURÍDICA
para o CONTRATO = suspensão parcial (interrupção);
para o EMPREGADOR = obrigação complexa (dar e fazer)
para o EMPREGADO= obrigação simples (não fazer)
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FÉRIAS : natureza jurídica
Para o contrato é uma interrupção executiva no contrato de trabalho;
Para o empregado é uma obrigação negativa porque ele está proibido de trabalhar para o empregador que o afastou;
Para o empregador uma obrigação cumulativa de dar e fazer, porque imposto o pagamento da remuneração e o afastamento do trabalho
Para o empregador, quanto à escolha do momento da concessão é uma faculdade condicionada, porque pode,unilateralmente, determinar o início do repouso, sob a sanção de remuneração em dobro e da concessão pela autoridade judicial
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 OBRIGAÇÃO NEGATIVA PARA O EMPREGADO:
Está proibido de trabalhar no período de férias, sob pena de justa causa
Art. 138 da CLT e 
JUSTA CAUSA
 Art. 138 - Durante as férias, o empregado não poderá prestar serviços a outro empregador, salvo se estiver obrigado a fazê-lo em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido com aquele
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FÉRIAS : PERÍODO DE GOZO
O período de gozo é fixado a critério do EMPREGADOR. Razões: subordinação jurídica do empregado x comprometimento da atividade econômica
Período concessivo = 12 meses subsequentes ao término do período aquisitivo
PAGAMENTO DOBRADO da remuneração de férias (Art. 137 – é automática;
Concessão judicial ao empregado com remuneração dobrada (Art. 137, §§1º a 3º)
MULTA diária de 5% do salário mínimo, por dia de descumprimento da decisão judicial
SANÇÃO ADMINISTRATIVA do Art. 153 da CLT
EMPREGADOR e o
DESRESPEITO À CONCESSÃO NO PRAZO LEGAL =
SANÇÕES
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 Interesse do empregador
Art. 136 : época de concessão das férias
 Art. 136 - A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador.  
§ 1º - Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço.
§ 2º - O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares.
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 Se o empregador desrespeita o período concessivo:
Pagamento em dobro;
Fixação judicial
FACULDADE CONDICIONADA
 Art. 137 - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração.
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JURISPRUDÊNCIA
Súmula 81 do TST - Férias (RA 69/1978, DJ 26.09.1978) Os dias de férias gozados após o período legal de concessão deverão ser remunerados em dobro.
EXEMPLO.
Trabalhador adquire o período de férias e goza 20 dias dentro do período concessivo e 10 dias após o prazo legal.
O cálculo da dobra deve ser sobre 10 dias.
 
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Jurisprudência
OJ 386. Férias. Gozo na época própria. Pagamento fora do prazo. Dobra devida. Arts. 137 e 145 da CLT. (DeJT 09/06/2010) É devido o pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o terço constitucional, com base no art. 137 da CLT, quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal. 
Na hipótese as férias foram concedidas no prazo legal, mas não foram pagas no prazo de até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período
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Art. 145 - O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período. 
Parágrafo único - O empregado dará quitação do pagamento, com indicação do início e do termo das férias.  
EXEMPLO:
Empregado sai de férias no dia 01. Deve receber até dia 28 (mês de 30 dias). Suponha que o reclamante tenha usufruído das férias, mas somente as recebeu no dia 05 (quando seria devido o salário). É devida a dobra das férias com um terço!!!!
 
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EMBARGOS SUJEITOS À SISTEMÁTICA DA LEI Nº 11.496/07 FÉRIAS
USUFRUÍDAS, E NÃO REMUNERADAS NA ÉPOCA PRÓPRIA
PAGAMENTO EM DOBRO 
 (1) As férias constituem obrigação complexa, que só é efetivamente adimplida com a satisfação completa de dois requisitos: (a) o pagamento a n tecipado do salário acrescido do ad i cional; e (b) o afastamento do empr e gado das atividades laborais. 2. Destarte, somente é possível considerar concedidas as férias se os dois requisitos são cumpridos, na ordem legal. Se a remuneração é paga após o gozo do período de descanso, o empregado não tem a possibilidade de exercer por completo o direito às fé rias e, sendo assim, frustra-se a finalidade do instituto, que é propiciar ao trabalhador período remunerado de descanso e lazer, sem o qual se torna inviável a sua recuperação f í sica e mental para o retorno ao tr a balho. 3. Se é assim, o mero afastamento do empregado equivale a simples conce s são de licença, não se podendo cons i derar como adimplida a obrigação p a tronal. Nesses termos, o pagamento das férias fora do prazo a que se r e fere o art. 145 da CLT enseja a co n denação em dobro, em razão do disposto no art. 137 consolidado. Embargos conhecidos e providos.
 E-RR - 510/2006-006-12-00 , Ministra MARIA CRISTINA IRIGOYEN PEDUZZI Redatora Designada 
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FÉRIAS ANUAIS: AQUISIÇÃO e GOZO
AQUISIÇÃO DO 
DIREITO
PERÍODO = 12 meses contratuais (Art. 130)
FORMA = proporcional à frequência no serviço (Art. 130, I a IV) e 130-A, I a VI)
CAUSAS IMPEDITIVAS = as do Art. 133 da CLT
GOZO DO
DIREITO
FORMA = afastamento (concessão) pelo empregador (Art. 134 e §1º da CLT)
PERÍODO = 12 meses seguintes à aquisição (Art. 130)
PAGAMENTO = antecipado de 48 hs do afastamento (Art. 145)
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FÉRIAS : aquisição
A aquisição é progressiva e proporcional, pela verificação da frequência no serviço, dia a dia, ao longo de todo o ano do contrato;
É mais justo o sistema do que o do DSR, porque neste se exige a frequência INTEGRAL na semana, para a aquisição do descanso;
No Art. 131 da CLT se definem as FALTAS JUSTIFICADAS;
Até 5 faltas = 30 dias
De 6 a 14 faltas = 24 dias
De 15 a 23 faltas = 18 dias
De 24 a 32 faltas = 12 dias
A partir de 33 faltas = nihil
Art. 130 da CLT
Art. 130-A da CLT
Estabelece proporcionalidade no trabalho em tempo parcial
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 Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: 
I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes;  
II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas;  
III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas;  
IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas.  
PERÍODO AQUISIÇÃO: 2 DIAS E MEIO PARA CADA MÊS OU PERÍODO SUPERIOR A 15 DIAS
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 Na greve ocorre a SUSPENSÃO do contrato de trabalho =
(a) não há salário
(b) período não conta como tempo de serviço
GREVE e AQUISIÇÃO DO DIREITO DE FÉRIAS
 Então o período de greve não conta para aquisição de férias.
No acordo coletivo, os sindicatos buscam reposição dos dias parados, para que conte como tempo de serviço e não interfira nas férias
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 O regime a tempo parcial, que foi previsto no art. 58-A da CLT, prejudicou o direito de férias do trabalhador.
É aquele regime em que o trabalhador trabalho no máximo de 25 horas por semana!!
Tem duas modalidades:
REGIME A TEMPO PARCIAL
 GARANTIA DE EMPREGABILIDADE:
Para contratos em curso, mediante acordo coletivo
(art. 58-A, §2º da CLT
 CONTRATAÇÃO DIRETA = SEM ACORDO COLETIVO
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 Art. 130-A - Na modalidade do regime de tempo parcial, após cada período de doze meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:   
I - dezoito dias,
para a duração do trabalho semanal superior a vinte e duas horas, até vinte e cinco horas;  
II - dezesseis dias, para a duração do trabalho semanal superior a vinte horas, até vinte e duas horas;
III - quatorze dias, para a duração do trabalho semanal superior a quinze horas, até vinte horas;
IV - doze dias, para a duração do trabalho semanal superior a dez horas, até quinze horas;
V - dez dias, para a duração do trabalho semanal superior a cinco horas, até dez horas;
VI - oito dias, para a duração do trabalho semanal igual ou inferior a cinco horas.
Parágrafo único - O empregado contratado sob o regime de tempo parcial que tiver mais de sete faltas injustificadas ao longo do período aquisitivo terá o seu período de férias reduzido à metade. (NR).  
REGIME A TEMPO PARCIAL
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Art. 133 - Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo:
I - deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subseqüentes à sua saída;  
II - permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias;  
III - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; e   
IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos.
CAUSAS IMPEDITIVAS: PERDA DO DIREITO ÀS FÉRIAS
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CAUSAS IMPEDITIVAS DA AQUISIÇÃO DE FÉRIAS
Deixar o emprego e não for readmitido no prazo de 60 dias; 
Licença remunerada por mais de 30 dias;
Paralisação do serviço da empresa por mais de 30 dias, com remuneração;
Percepção da Previdência Social de prestações de acidente do trabalho ou auxílio-doença por mais de 6 meses;
Art. 133 da CLT
Numerus clausus
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Empregado que deixar o serviço e não for readmitido no prazo de 60 dias
Pode ser em qualquer situação: dispensa imotivada, rescisão por justa causa ou pedido de demissão
 PERDA DO DIREITO ÀS FÉRIAS
Se for readmitido após 45 dias, por exemplo, o tempo anterior conta para o período aquisitivo.
EXEMPLO:
7/12 de férias pagas em rescisão e readmissão após 45 dias = conta esses 45 dias e após 5 meses adquiriu novo direito a férias.
E o pagamento? Não há como deduzir, porque o direito a férias é obrigação complexa = pagamento + repouso!
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Art. 133 CLT
II - permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias;  
III - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa;
LICENÇA REMUNERADA concedida pela empresa.
Não se trata de benefício previdenciário!
PERDA DIREITO DE FÉRIAS
PARALISAÇÃO PARCIAL DOS SERVIÇOS DA EMPRESA
EXEMPLO: quando a empresa possui estoque!!!
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Art. 133 CLT
 IV -tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos.
EXEMPLO:
Gozou de 4 meses de auxílio-doença num período aquisitivo e 4 meses noutro.
No total, teve 8 meses de de licença. Mas em períodos aquisitivos diversos.
A expressão DESCONTÍNUOS, é em relação ao período de licença (6 meses), e não quanto aos períodos aquisitivos!!!
PERDA DIREITO DE FÉRIAS
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 PERDA DO DIREITO ÀS FÉRIAS
Art. 133 -§ 2º - Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, após o implemento de qualquer das condições previstas neste artigo, retornar ao serviço.
Novo marco para contagem do período aquisitivo. Exemplo: Admitido em Janeiro. Licença previdenciária por 7 meses a partir de abril a outubro. Alta em 05.10.2012. No dia subsequente tem que se apresentar ao trabalho e tem início de novo período aquisitivo
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FÉRIAS COLETIVAS: Arts. 139 e 140
Previsão do Art. 140 da CLT;
Pode abranger a totalidade da empresa, ou setores; pode ser gozada em 2 períodos anuais
Comunicação prévia de 15 dias, com cópia da comunicação enviada ao sindicato;
Quem não tiver completado o período aquisitivo anual, gozará das férias coletivas, na proporção do direito adquirido, permanecendo à disposição do empregador nos dias que sobejarem, sendo considerados em licença remunerada se não forem convocados. O empregador poderá considerar que as férias coletivas trata-se de concessão antecipada das férias, também;
Para o caso do empregado que não tiver 12 meses de contrato de emprego, inicia-se novo período aquisitivo
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FÉRIAS COLETIVAS: Arts. 139 e 140
 As férias podem ser divididas em até dois períodos, mas UM deles não podera ser inferior a 10 dias (§1º do art. 134 da CLT)
EXEMPLO: 25 dias + 5 dias!!!
 Menores de 18 anos e maiores de 50 anos não podem ter as férias concedidas em dois períodos (§2º do art. 134 da CLT);
As férias devem ser concedidas neste caso em ÚNICO período;
Sendo assim, se a concessão das férias coletivas forem concedidas em 2 períodos, eles estarão em licença remunerada
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Art. 143 - É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.
§ 1º - O abono de férias deverá ser requerido até 15 (quinze) dias antes do término do período aquisitivo.
§ 2º - Tratando-se de férias coletivas, a conversão a que se refere este artigo deverá ser objeto de acordo coletivo entre o empregador e o sindicato representativo da respectiva categoria profissional, independendo de requerimento individual a concessão do abono.
§ 3º - O disposto neste artigo não se aplica aos empregados sob o regime de tempo parcial.
Abono de férias
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Esse prazo tem natureza DECADENCIAL!!!
Portanto, trata-se de exercício de DIREITO POTESTATIVO do trabalhador!!!
Não é o empregador quem decide se paga ou não 1/3 do período de férias (10 dias) em dinheiro.
Nas férias coletivas, o abono deve ser objeto de ACORDO COLETIVO
No trabalho a regime parcial, não cabe a conversão de 1/3 das férias em ABONO!!
Abono de férias
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ACRÉSCIMO CONSTITUCIONAL
No Art. 7º, XVII da CF, garante-se aos trabalhadores o gozo de férias anuais remuneradas, com pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;
Possui caráter acessório: durante o contrato possui natureza salarial; na rescisão contratual, natureza indenizatória;
Súmula 328 do TST- Férias. Terço constitucional (Res. 20/1993, DJ 21.12.1993) O pagamento das férias, integrais ou proporcionais, gozadas ou não, na vigência da CF/1988, sujeita-se ao acréscimo do terço previsto no respectivo art. 7º, XVII. 
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FÉRIAS E RESCISÃO CONTRATUAL
EMPREGADOS COM MAIS DE 1 ANO = Art. 146, parágrafo único
EMPREGADOS COM MENOS DE 1 ANO= Art. 147 e Súmula 171 do TST
Efeitos da 
EXTINÇÃO CONTRATUAL
Art. 146 - Na cessação do contrato de trabalho, qualquer que seja a sua causa, será devida ao empregado a remuneração simples ou em dobro, conforme o caso, correspondente ao período de férias cujo direito tenha adquirido. 
Parágrafo único - Na cessação do contrato de trabalho, após 12 (doze) meses de serviço, o empregado, desde que não haja sido demitido por justa causa, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias, de acordo com o art. 130, na proporção de 1/12 (um doze avos) por mês de serviço ou fração superior a 14 (quatorze) dias. 
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EFEITOS DA EXTINÇÃO CONTRATUAL
O legislador associou os EFEITOS à causa de EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO; deveria ter associado à EFETIVA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, para não gerar situações injustas.
Crítica = não há motivo para discriminar o empregado mais novo em relação ao mais antigo;
O TST, na Súmula 171, abrandou o entendimento legal x Convenção Internacional 132 da OIT
Súmula 171 do TST- Férias Proporcionais. Contrato de Trabalho. Extinção (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982. Nova Redação - Res. 121/2003, DJ 19.11.2003. Republicada no DJ de 27.04.2004 e de 05.05.2004 em razão de erro material na referência legislativa)
Salvo na hipótese de dispensa do empregado por justa causa, a extinção do contrato de trabalho sujeita o empregador ao pagamento da remuneração das férias proporcionais, ainda que incompleto o período aquisitivo de 12 (doze) meses (art. 147 da CLT). 
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A Convenção 132 da OIT
O legislador associou os EFEITOS à causa de EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO; deveria ter associado à EFETIVA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, para não gerar situações injustas.
Crítica = não há motivo para discriminar o empregado mais novo em relação ao mais antigo;
O TST, na Súmula 171, abrandou o entendimento legal x Convenção Internacional 132 da OIT
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EFEITOS DA EXTINÇÃO CONTRATUAL
A Convenção 132 da OIT dispõe que as férias proporcionais são devidas, não fazendo qualquer exceção para ruptura por JUSTA CAUSA
 Entretanto, diante da manutenção dos termos da Súmula 171 do TST, o que se tem entendido é que há espaço na previsão da Convenção para disciplinar a questão, porque não está expressamente previsto que é devida na JUSTA CAUSA!
Artigo 4º - Convenção 132 da OIT
1. - Toda pessoa que tenha completado, no curso de 1 (um) ano determinado, um período de serviço de duração inferior ao período necessário à obtenção de direito à totalidade das férias prescritas no Artigo terceiro acima terá direito, nesse ano, a férias de duração proporcionalmente reduzidas. 
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FÉRIAS e PRESCRIÇÃO
Há prescrição parcial ou de parcelas no curso da relação e total após a extinção do contrato de trabalho (5 e 2 anos = Art. 7º, XXIX da CF;
 A prescrição é perda da pretensão, isto é do poder de exigir o crédito trabalhista;
Então, apenas quando há pretensão, inicia-se o prazo prescricional para requerer férias indenizadas;
A exigibilidade desse crédito ocorre a partir do término do PERÍODO CONCESSIVO, porque o gozo das férias depende da vontade do empregador;
Atentar para a existência de DECADÊNCIA no capítulo de férias. Exemplo raro = Art. 143, §1º > pedido de abono até 15 dias antes do término do período aquisitivo

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