Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 01 – 2015/2 (apostila simplificada, recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 1 1 TAREFAS: ênfase aplicada na racionalização e no planejamento das atividades operacionais; ESTRUTURA: ênfase na configuração e estruturação das organizações; PESSOAS: ênfase sobre todas pessoas e suas atividades dentro das organizações; 2 AMBIENTE: ênfase na adequação das organizações às demandas e situações que ocorrem em seu contexto externo e interno; TECNOLOGIA: ênfase na aplicação bem- sucedida da tecnologia (informática, telefonia, saúde, ...) na atividade organizacional; COMPETITIVIDADE: disputa acirrada (até nociva) – sobrevivência – diferencial. 3 4 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 01 – 2015/2 (apostila simplificada, recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 2 • Falta de clareza na divisão das responsabilidades; • Não havia incentivos para melhorar o desempenho; • Decisões administrativas baseadas em intuição/palpite; • Falta de integração entre departamentos; • Trabalhadores executavam tarefas sem aptidões; • Haviam conflitos entre capatazes e operários. Iniciou vida profissional em 1874, sendo que em 1878 entrou na Midvale Steel Co. como operário, onde chegou a engenheiro chefe, em 1885 (formado em engenharia, em 1883, no Stevens Institute). Observou problemas: 5 CIÊNCIA, em lugar do empirismo; HARMONIA, em vez de discórdia; COOPERAÇÃO, não individualismo; DESENVOLVIMENTO de cada homem para alcançar maior eficiência e prosperidade. RENDIMENTO MÁXIMO, em lugar de produção reduzida; 6 Livro: Princípios da Administração Científica – 1911 •Taylor dizia que as indústrias padeciam de três males: Vadiagem sistemática operários: 1/3 da produção normal; 1) produtividadeXdesemprego; 2) choque interesses X ociosidade; 3) empirismoXdesperdício; Gerência desconhecia rotinas/tempos de tarefas; Falta de uniformidade de técnicas/métodos. • Administração Científica: 75% análise e 25% bom senso; • Visão do homem: irresponsável, vadio, negligente. 7 Nada mais é que a forma de substituir métodos empíricos e rudimentares por métodos científicos. Taylor: “o operário não tem capacidade, nem formação, para analisar cientificamente seu trabalho”. Administração Científica dividiu as responsabilidades: * a administração (gerência) ficava com o planejamento (estudo o método de trabalho do operário); * a supervisão ficava com assistência contínua ao trabalhador durante a produção; * o trabalhador ficava com a execução do trabalho, pura e simplesmente. 8 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 01 – 2015/2 (apostila simplificada, recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 3 Análise do trabalho e estudo dos TEMPOS e movimentos: • melhoria da eficiência e eliminar “desperdício humano”; • estabelece métodos e facilidade de “treinamento”; • racionalização e uniformidade das atividades e salários; 9 Estudo da FADIGA humana: • evitar movimentos inúteis na execução de uma tarefa; • execução econômica dos movimentos úteis (fisiológicos); • seriação apropriada aos movimentos, economizando-os; 10 Estudo da FADIGA humana: • As L.E.R. são Lesões por Esforços Repetitivos (definição mais antiga) • A D.O.R.T. são as Doenças Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) • São responsáveis pela alteração das estruturas osteomusculares – tendões, articulações, ossos, músculos e nervos. 11 DIVISÃO do trabalho e especialização do operário: • divisão do trabalho: desenvolvimento da tarefa: total (um só), em paralelo (vários) ou em série (vários); • especialização: trabalhador desenvolve uma única tarefa de forma continua e repetitiva - linha de montagem; 12 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 01 – 2015/2 (apostila simplificada, recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 4 Desenho de CARGOS e Tarefas: • admissão com qualificação mínima, salários menores e custos de treinamento/produção reduzidos; • menos erros de execução e facilidade de supervisão; 13 Organização “Achatada” Organização “Alogada” 14 Gestão Centralizada Gestão Descentralizada 15 Incentivos Salariais e PRÊMIOS de Produção: • substituição da remuneração em tempo-padrão (mês, dia ou hora) pela remuneração por produção (peça); • prêmio de produção é estímulo para superar tempo-padrão; 16 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 01 – 2015/2 (apostila simplificada, recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 5 SUPERVISÃO Funcional: • autoridade sobre operários da mesma especialização; • execução de uma menor variedade possível de funções; • baseada no princípio da unidade de comando (militarismo). 17 Conceito de homo ECONOMICUS (homem econômico): • o homem trabalha, não porque gosta, mas por necessidade; • a motivação é o medo da fome e querer ter dinheiro para viver – é um ser mesquinho, preguiçoso e mercenário; 18 Condições AMBIENTAIS de Trabalho: • adequação de ferramentas de trabalho ao esforço do operador e ao tempo da tarefa: racionalizar fluxo; • melhoria do ambiente físico: a ventilação, a iluminação, o ruído, ... não reduzem a eficiência do trabalhador; 19 PADRONIZAÇÃO de Métodos e Máquinas: • evitar a variabilidade e diversidade no processo; • eliminar desperdícios e aumentar a eficiência; 20 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 01 – 2015/2 (apostila simplificada, recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 6 21 Henry Ford iniciou sua vida como mecânico, fundador da Ford Motor Co., foi quem estabeleceu o salário mínimo de U$5/dia e a jornada diária de 8 horas de trabalho. Na Europa, nesta época, a jornada diária era de aproximadamente 12 horas. Promoveu a grande inovação do século XX: a produção em massa. Henri Ford 1863-1947 Aspectos da PRODUÇÃO EM MASSA: Progressão do produto via processo produtivo (móvel) é planejada, ordenada e contínua; Trabalhador recebe o trabalho, não vai buscá-lo; Operação analisada em elementos constituintes. 22 1913: 800 carros “populares” por dia; “Um homem a frente de seu tempo”; 1914: Linha de montagem móvel do chassi reduzindade 12h28m para 1h33m; Participação dos empregados como acionistas; Salário mínimo dobrou para US$ 5,00 ao dia; Jornada reduzida para 8 horas/dia; 1926: 88 fábricas , 19 países , 150 mil funcionários; 2.100.000 de carros produzidos por ano; Obs: No Brasil, hoje em dia, tem montadoras que não alcançam essa marca de unidades produzidas. 23 Princípio de Intensificação: Diminuir o tempo de produção e colocar o produto rapidamente no mercado. Princípio de ECONOMICIDADE: Reduzir ao mínimo o estoque, para que o recebimento dos automóveis entrassem antes de pagar salários e materiais. “O minério sai da mina sábado e é entregue sob a forma de um carro, ao consumidor, na terça-feira, à tarde” Princípio de PRODUTIVIDADE: Aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período através da especialização e da linha de montagem. 24 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 01 – 2015/2 (apostila simplificada, recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 7 MAXIMIANO (2004) - Modelo americano de administração de grande empresa. 1) Linha de montagem móvel e em paralelo; 2) Um produto para cada um; 3) Personalização / customização; 4) Divisão autônoma por produto; 5) Administração central define objetivos e cobra resultados; 6) Foco maior na qualidade; 7) Custo de fabricação maior; 8) Preço de venda maior. 1) Linha de montagem móvel e em série; 2) Um produto para todos; 3) Padronização / universalização; 4) Especialização do trabalhador 5) Sistema produtivo adminis- trado de forma sistêmica; 6) Foco maior na quantidade; 7) Custo de fabricação menor; 8) Preço de venda menor. 25 Princípio do Planejamento: substituir a improvisação pela ciência, através do planejamento do método de trabalho. Separar quem pensa e quem faz. Princípio de Preparo: selecionar cientificamente os traba- lhadores de acordo com sua aptidões e treiná-los para produzirem mais e melhor de acordo com o método plane- jado. Organizar também as máquinas e ferramentas. Princípio do Controle: controlar o trabalho para se certifi- cando-se que está se executando o que foi planejamento. Princípio da Execução: distribuir distintamente atribuições e responsabilidades para que a execução do trabalho seja disciplinada. Todos são co-responsáveis. Princípio da Exceção: administradores devem concentrar-se apenas nos desvios dos processos (anomalias). 26 • Mecanicismo da Administração Científica; • Ausência de Comprovação Científica; • Abordagem Incompleta da Organização; • Abordagem do Sistema Fechado; • Pioneirismo na Administração; • Superespecialização do Operário; • Visão Microscópica do Homem; • Limitação do Campo de Aplicação; • Abordagem Prescritiva e Normativa. 27 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 01 – 2015/2 (apostila simplificada, recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 8 Formado em Engenharia de Minas, trabalhou toda a vida, de 1860 a 1918, na corporação mineradora e metalúrgica francesa Comambault. Em 1888, passou a gerente geral, transformando a empresa muito deficitária em um grande sucesso. Henri Fayol 1841-1925 • A Teoria Clássica iniciou-se na França em 1916; • Conhecida também como Anatomista (forma, estrutura) e Fisiologista (função, funcionamento); • Objetivo: busca da eficiência nas organizações (=Taylor); • Ênfase exagerada na estrutura organizacional, isto é, visão do todo organizacional (seções, departamentos); • Atenção para a complexidade do trabalho do Gestor. 29 Administrativas Técnicas Comerciais Financeiras Segurança Contábeis F U N Ç Õ E S D A E M P R E S A Produção; Manufatura; Compra; Venda; Troca; Procura e Gerência de Capitais; Proteção de Bens e das Pessoas; Estoques; Balanços; Custos; Interação: cúpula e 5 funções; 30 PREVISÃO ORGANIZAÇÃO COMANDO COORDENAÇÃO CONTROLE F U N Ç Õ E S A D M I N I S T R A T I V A S Visualizar o futuro e traçar um plano de ação Constituir o duplo organismo material e social Dirigir e orientar o pessoal Reunir, unificar, harmonizar toda a atividade e esforço Cuidar para que tudo se realize conforme planos e ordens 31 01) DIVISÃO DO TRABALHO 02) AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE 03) MANTER A DISCIPLINA 05) UNIDADE DE DIREÇÃO 04) UNIDADE DE COMANDO Especialização das tarefas e das pessoas Direito de dar ordens e poder de esperar obediência Respeito aos acordos estabelecidos Cada pessoa tenha apenas um superior Únicos chefe e plano para cada grupo com mesmo objetivo 32 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 01 – 2015/2 (apostila simplificada, recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 9 06) INTERESSE GERAL 07) REMUNERAÇÃO DO PESSOAL Subordinação do interesse individual ao interesse geral Satisfação justa e garantida para trabalhadores e organização 08) CENTRALIZAÇÃO 09)CADEIA ESCALAR (LINHA DE COMANDO) Concentração da autoridade no topo da hierarquia Linha de autoridade do escalão mais alto para o mais baixo 10) EQUIDADE Amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do pessoal 33 Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar 12) ORDEM 14) ESPÍRITO DE EQUIPE 11) ESTABILIDADE DO PESSOAL Harmonia e união entre as pessoas Manter equipe p/ promover o desenvolvimento. Rotatividade Faz aumentar o zelo e a atividade dos agentes 13) INICIATIVA 34 Abordagem Simplificada da Organização Formal Ausência de Trabalhos Experimentais Extremo Racionalismo na Concepção da ADM. Abordagem Incompleta da Organização “Teoria da Máquina” Não considera o conteúdo psicológico e social Conceitos fundamentados em observação e senso comum Enxerga organização sob prisma do comportamento mecânico Visa apenas a eficiência do ponto de vista técnico e econômico Preocupação com o lado formal, esquecendo-se do informal Abordagem de Sistema Fechado Poucas variáveis perfeitamente conhecidas e previsíveis 35 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 01 – 2015/2 (apostila simplificada, recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 10 Em 1927, iniciou uma experiência na fábrica de Hawthorne da Western Eletric Company, em Chicago. Avaliava a correlação entre iluminação e a eficiência dos operários na produção. A experiência foi coordenadapor Georges Elton Mayo, que estudou também a fadiga e acidentes de trabalho sobre a produtividade. Verificou-se que os resultados eram prejudicados por variáveis de natureza psicológica. Tentaram eliminar ou neutralizar o fator psicológico, então estranho e impertinente, o que fez a experiência se prolongar até 1932. Elton MAYO 1880-1949 “Fundador da Teoria” 37 Organização como máquina Ênfase em tarefas/estrutura Sistemas de engenharia Autoridade centralizada Linhas de autoridade Especialização e Técnicas Divisão do trabalho Confiança nas regras Separação entre linha e staff Organização como grupos Ênfase nas pessoas Sistemas de psicologia Delegação de autoridade Autonomia do empregado Confiança e abertura Relação entre as pessoas Confiança nas pessoas Dinâmica interpessoal 38 •1ª FASE: Grupo de Observação sob intensidade de luz variável e o de Controle sob luz constante. O fator psicológico predominou sobre o fator fisiológico; • 2ª FASE: Grupo de Observação teve melhor desempenho que o Grupo de Controle, pois tinham supervisão e um ambiente de trabalho mais satisfatórios; 39 • 3ª FASE: Programa de Entrevistas revelou existência da Organização Informal com padrões de produção, práticas de punição social e liderança informais; • 4ª FASE: Dar salários maiores condicionados ao aumento da produção, porém a solidariedade informal impediu de atingir os resultados esperados. 40 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 01 – 2015/2 (apostila simplificada, recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 11 • Os trabalhadores são criaturas sociais comple- xas, dotadas de sentimentos, desejos, temores; • As pessoas são motivadas por necessidades humanas e alcançam suas satisfações por meio dos grupos com quem interagem; • O comportamento dos grupos sociais é influ- enciado pelo estilo de supervisão e liderança; • As normas sociais do grupo funcionam como mecanismos reguladores do comportamento dos membros, adotando sanções positivas (estímulos, aceitação social) e negativas (gozações, “esfriamento”). 41 Conceito: motivar a ação; causas ou motivos que produzem determinados comportamentos; energia ou força que movimenta o comportamento, baseando- se em três propriedades: direção, intensidade e permanência. Contribuições: • Necessidade Humanas Básicas; • Ciclo Motivacional; • Moral e Clima Organizacional. 42 •Necessidades de Auto-Realização: decorrem da educação e cultura da pessoa, é o impulso de realizar o próprio potencial. • Necessidades Psicológicas: necessidades secundárias, pertinentes aos homens. Exemplos: segurança íntima, parti- cipação, autoconfiança, afeição...; • Necessidades Fisiológicas: necessidades primárias, vitais ou vegetativas, relacionadas com a sobrevivência do indivíduo e pertinentes a todos os animais. Exemplos: alimentação, sono, sexo, proteção, ...; 43 EQUILÍBRIO Estímulo Necessidade Tensão BARREIRA SATISFAÇÃO Frustação Comportamento ou Ação Compensação 44 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 01 – 2015/2 (apostila simplificada, recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 12 CLIMA ORGANIZACIONAL: é o ambiente psicológico e social que existe em uma organização e que condiciona o comportamento dos seus membros. O moral elevado conduz a um clima receptivo, amigável, quente e agradável, enquanto o moral baixo quase sempre provoca um clima negativo, adverso, frio e desagradável. 45 FANATISMO, EUFORIA, SATISFAÇÃO, OTIMISMO, COOPERAÇÃO, COLABORAÇÃO, BOA VONTADE, ... PESSIMISMO, OPOSIÇÃO, NEGAÇÃO, REJEIÇÃO, MÁ VONTADE, RESISTÊNCIA, DISPERSÃO, AGRESSÃO, ... 46 Conceito: É a troca de informações entre indivíduos, podendo ser transmitida através da fala, escrita, telefone, internet, ... 47 Na TRH, as Falhas na Comunicação Organizacional, forçou Administradores a: • assegurar a participação das pessoas dos escalões inferiores na solução dos problemas da empresa; • incentivar franqueza e confiança entre indivíduos e grupos nas empresas. 48 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 01 – 2015/2 (apostila simplificada, recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 13 COMUNICAÇÃO entre chefes e subordinados torna-se peça fundamental na avaliação de desempenho e habilidades, fundamentadas em três pontos: • O homem trabalha melhor quando se tem o CONHECIMENTO dos padrões de seu trabalho; • A organização opera mais eficientemente quando um homem e seu chefe têm um ENTENDIMENTO comum das suas responsabilidades e padrões de desempenho esperado; • Cada homem pode receber AUXÍLIO para dar a máxima contribuição e a utilizar o máximo de suas habilidades. 49 50 Influência e Característica: • Abordagem Clássica: Autoridade Formal; • Abordagem Humanística: Liderança Informal. A Liderança pode ser conceituada como um(a): • Influência interpessoal (comunicação); • Redução de incerteza (tomada de decisão); • Relação líder e subordinados (necessidades); • Um processo total (conjunto). 51 Ênfase no Líder Ênfase no Líder e Subordinados Ênfase nos Subordinados 52 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 01 – 2015/2 (apostila simplificada, recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 14 • Relação de Coesão ou de Antagonismo: simpatia X antipatia; • Status: posição social; • Colaboração Espontânea: em prol dos objetivos da organização; • A Possibilidade da Oposição à Organização Formal: inabilidade do administrador para gerir as relações; 53 • Padrões de Relações e Atitudes: dos grupos sociais; • Padrões de Desempenho nos Grupos Informais: reconhecimento e aprovação social (sanções); • Mudanças de Níveis e Alterações dos Grupos Informais:“rodízio” nas funções, rotatividade; • A Organização Informal transcende da Formal: além do limite do ambiente formal. v 54 • Oposição cerrada à Teoria Clássica: formalidade X informalidade; • Inadequada visualização dos problemas de relações industriais: interesses da organização X das pessoas; • Concepção ingênua e romântica do operário: satisfação X produtividade; • Limitação do campo experimental: foco numa fábrica; 55 • Parcialidade das conclusões: empirismo radical; • Ênfase nos grupos informais: supervalorização social; • Enfoque manipulativo e demagógico das relações humanas: se exigir menos, produz mais; • Necessitou de uma reelaboração, feita pela Teoria Comportamental, para correção de lacunas. 56 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 01 – 2015/2 (apostila simplificada, recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 15 ABORDAGEM ESTRUTURALISTA MODELO BUROCRÁTICO DE ORGANIZAÇÃO Max Weber Cronologia (1864-1920) Conceito De Burocracia (Weber): Forma de organização que enfatiza a precisão, a rapidez, a clareza, a regularidade, a confiabilidade e a eficiência, atingidas através da criação de uma divisão de tarefas fixas, supervisão hierárquica, regras detalhadas e regulamentos. 57 Tipos SOCIE- DADE Caracte- rísticas Exem- plos Tipos AUTORI DADE Caracte- rísticas Legiti- mação Aparato adminis- trativo Tradi- cional Patriarcal; Patrimo- nialista; Conser- vadora Clã, Tribo, Família, etc. Tradi- cional Não é racional e o poder é herdado/ delegado Tradição, Hábitos, Usos, costumes Forma Patrimonial e Feudal. 58 Tipos SOCIE- DADE Caracte- rísticas Exem- plos Tipos AUTORI DADE Caracte- rísticas Legiti- mação Aparato adminis- trativo Caris- mática Persona- lista; Mística, Arbitrária Igrejas e Partidos Políticos Caris- mática Não racional; Não herdada; Não delegável Caracte- rísticas Pessoais e Caris- máticas do Líder Inconstante e Instável. Escolhido p/ Lealdade e Devoção ao líder 59 Tipos SOCIE- DADE Caracte- rísticas Exem- plos Tipos AUTORI DADE Caracte- rísticas Legiti- mação Aparato adminis- trativo Legal; Racio- nal ou Buro- crática Raciona- lidade dos meios e dos objetivos Estados Modernos e Grandes Empresas Legal, Racional ou Buro- crática Legal, Racional, Formal, Impessoal e Merito- crática Justiça, Lei, Normas Legais Previa- mente Definidas Burocracia 60 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 01 – 2015/2 (apostila simplificada, recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 16 Escassez de Burocratização Excesso de Burocratização Falta de especialização, bagunça e confusão DIVISÃO DE TRABALHO Superespecialização, responsabilidade Falta de autoridade HIERARQUIA Autoridade, autocracia e imposição Liberdade excessiva REGRAS E REGULAMENTOS Ordem e disciplina Ausência de docu- mentos, informalidade FORMULAÇÃO DAS COMUNICAÇÕES Excesso de papelório, formalismo Ênfase nas pessoas IMPESSOALIDADE Ênfase nos cargos Apadrinhamento SELEÇÃO E PRO- MOÇÃO PESSOAL Excesso de exigências 61 iphone ipad redes sociais computação nuvens Caráter legal e formal das normas, regulamentos e comunicações: Organização baseada em normas, ... e comunicações previamente escritas; 62 Caráter racional da divisão de trabalho & Relações Impessoais: Ênfase na divisão de tarefas através dos cargos e não nas pessoas; Presidência Diretoria Gerência Super visão Operação Estágio Jovem Aprendiz 63 Rotinas / procedimentos padronizados & Hierarquia e autoridade: Fixação de normas e regras de conduta do ocupante do cargo, obedecendo o princípio da hierarquia; 64 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 01 – 2015/2 (apostila simplificada, recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 17 Competência técnica e meritocracia: A escolha e avaliação das pessoas deve obedecer ao critério do mérito e competência técnica e não em preferências pessoais. 65 Profissionalização e completa previsibilidade dos participantes: participante é um profissional especialista, assalariado, que ocupa um cargo e cujo o comportamento deve ser totalmente previsível; 66 Racionalidade burocrática: Procurar escolher meios mais eficientes/eficazes; 67 Univocidade de interpretação & Precisão definição do cargo: As informações chegam escritas e somente para que o interessado tenha conhecimento exato dos deveres – interpretação única; 68 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 01 – 2015/2 (apostila simplificada, recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 18 Rapidez, Constância e Confiabilidade nas decisões: O conhecimento prévio dos deveres facilita a decisão, padronizando-as em casos similares, enfatizando a racionalidade e eliminando aspectos pessoais; 69 Garantia de continuidade com Redução de atrito interno: Processo padronizado de seleção e escolha do pessoal, onde cada funcionário conhece quais são as suas responsabilidades; 70 Benefícios para as pessoas & Redução de custos, erros e tempo: Treinamento, divisão de responsabilidade, etc como garantia pela uniformidade de rotinas e procedimentos. 71 A ênfase excessiva nas regras e regulamentos inibe a flexibilidade, havendo excessiva formalização das comunicações - muito papelório; As regras acabam por se tornar sagradas para os funcionários, limitando a sua liberdade. Funcionário trabalha em função de regras; 72 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Roberto KNITTEL Jr. SLIDES DE APOIO ÀS AULAS – PARTE 01 – 2015/2 (apostila simplificada, recomenda-se leitura preliminar e anotações durante as aulas) STIEP – SALVADOR – BAHIA CAMPUS COSTA AZUL (fonte: autores diversos – vide plano de ensino) 19 O mais alto posto hierárquico toma as decisões, existindo excessivaobediência à hierarquia, através de um sistema que explicite claramente quem detém o poder (mesas, salas, uniformes, etc); 73 Os funcionários trabalham em função das regras, resistem às mudanças, pois a burocracia estimula a rotinização e padronização, gerando uma certa segurança/acomodação; 74 Ênfase nos cargos em detrimento às pessoas, despersonaliza relacionamento, e consequentemente há também falta de flexibilidade e de personalização no atendimento a clientes. 75 O excessivo racionalismo e conservantismo da burocracia (contrário à inovação) em função da excessiva ênfase no cumprimento de regras; Abordagem de sistema fechado, desconsiderando a organização inserida num ambiente mutável; Mecanicismo e as limitações da teoria da máquina; Procura explicar as organizações ao invés de oferecer diretrizes aos administradores; Desconsideração da organização informal. 76
Compartilhar