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Insuficiência Cardíaca (IC) Revisando Alguns Conceitos O Coração e os Principais Vasos Sanguíneos O Ciclo Cardíaco • Envolve: (1) Sístole ! ! (2) Diástole Como se dá a entrada de sangue nos ventrículos? O Ciclo Cardíaco • O que impede o retorno de sangue dos ventrículos para os átrios? O Ciclo Cardíaco O Ciclo Cardíaco • Como pode ser explicado a fase de contração isovolumétrica do coração? O Ciclo Cardíaco O Ciclo Cardíaco • Sons cardíacos: • Primeiro som (B1): Vibrações que se seguem das valvas AV ! • Segundo som (B2): Produzidos quando os ventrículos relaxam, queda da pressão ventrícular, as valvas semilunares se fecham O Ciclo Cardíaco B3 e B4? O que é volume sistólico? O Ciclo Cardíaco O que é volume sistólico? O Ciclo Cardíaco Dois Parâmetros: 1-‐ Comprimento da fibra muscular no início da contração 2-‐ A contratilidade do coração LEI DE FRANK – STARLLING DO CORAÇÃO O Ciclo Cardíaco LEI DE FRANK – STARLLING DO CORAÇÃO O Ciclo Cardíaco O volume sistólico aumenta quando o volume diastólico final aumenta *Pré-‐Carga O Ciclo Cardíaco *Grau de estiramento do miocárdio antes da contração *Carga colocada sobre o miocárdio antes que ele contraia. Volume diastólico final e a pré-‐carga O Ciclo Cardíaco DETERMINANTES: (1) Influência do músculo esquelético no retorno venoso (2) Pela bomba respiratória (3) Pelas veias decorrentes da atividade simpática Retorno venoso determina volume diastólico final O que é um efeito inotrópico? O Ciclo Cardíaco O que é pós-‐carga? O Ciclo Cardíaco (1)Carga colocada sobre o ventrículo quando ele se contrai ! (2) A pós -‐ carga reflete a pré -‐ carga e o esforço requerido para empurrar o sangue para dentro do sistema arterial Fração de Ejeção O Ciclo Cardíaco % VDF Ejetado Fração de ejeção em repouso = 52% Ex: Homem 70kg, 70ml/135ml. Fração de ejeção em exercício = 74% F.E.= VS/VDF Conceito Insuficiência cardíaca é uma síndrome clínica Conceito Insuficiência cardíaca é uma síndrome clínica, por desordem estrutural ou funcional Conceito Insuficiência cardíaca é uma síndrome clínica, por desordem estrutural ou funcional que diminui a habilidade do ventrículo Conceito Insuficiência cardíaca é uma síndrome clínica, por desordem estrutural ou funcional que diminui a habilidade do ventrículo de se encher de sangue ou de bombear sangue. IC SISTÓLICA X IC DIASTÓLICA SEMELHANÇAS DIFERENÇAS Pressão de enchimento ventricular F.E. < 40% B3 F.E. > 40% B4 Etiologia da IC Diastólica • HAS ! • Doença Coronariana Etiologia da IC Sistólica • Doença Coronariana • HAS • Valvulopatias • Chagas ESTÁGIOS CLÍNICOS ESTÁGIOS CLÍNICOS ASSINTOMÁTICO: Com fatores de risco ESTÁGIOS CLÍNICOS ASSINTOMÁTICO: Com fatores de risco Disfunção VE Assintomático ESTÁGIOS CLÍNICOS ASSINTOMÁTICO: Com fatores de risco Disfunção VE Assintomático Disfunção VE Sintomático ESTÁGIOS CLÍNICOS ASSINTOMÁTICO: Com fatores de risco Disfunção VE Assintomático Disfunção VE Sintomático IC REFRATÁRIA ESTÁGIOS CLÍNICOS ASSINTOMÁTICO: Com fatores de risco Disfunção VE assintomático Disfunção VE Sintomático IC REFRATÁRIA A B C D ESTÁGIOS CLÍNICOS ASSINTOMÁTICO: Com fatores de risco Disfunção VE assintomático Disfunção VE Sintomático IC REFRATÁRIA A B C D Individualizado ESTÁGIOS CLÍNICOS ASSINTOMÁTICO: Com fatores de risco Disfunção VE assintomático Disfunção VE Sintomático IC REFRATÁRIA A B C D Individualizado IECA e B-‐ Bloqueadores ESTÁGIOS CLÍNICOS ASSINTOMÁTICO: Com fatores de risco Disfunção VE assintomático Disfunção VE Sintomático IC REFRATÁRIA A B C D Individualizado IECA e B-‐ Bloqueadores NYHA CLASSE FUNCIONAL -‐ NYHA Atividades usuais não causam dispneia Atividade usuais causam dispneia Qualquer atividade causa dispneia Dispneia em repouso I II III IV CLASSE FUNCIONAL -‐ NYHA Atividades usuais não causam dispneia Atividade usuais causam dispneia Qualquer atividade causa dispneia Dispneia em repouso I II III IV IECA e B-‐Bloqueadores IECA e B-‐Bloqueadores IECA e B-‐Bloqueadores IECA e B-‐Bloqueadores CLASSE FUNCIONAL -‐ NYHA Atividades usuais não causam dispneia Atividade usuais causam dispneia Qualquer atividade causa dispneia Dispneia em repouso I II III IV IECA e B-‐Bloqueadores IECA e B-‐Bloqueadores IECA e B-‐Bloqueadores IECA e B-‐Bloqueadores Diurético Diurético Diurético Diurético CLASSE FUNCIONAL -‐ NYHA Atividades usuais não causam dispneia Atividade usuais causam dispneia Qualquer atividade causa dispneia Dispneia em repouso I II III IV IECA e B-‐Bloqueadores IECA e B-‐Bloqueadores IECA e B-‐Bloqueadores IECA e B-‐Bloqueadores Diurético Diurético Diurético Diurético Diuréticos poupadores de potássio Diuréticos poupadores de potássio CLASSE FUNCIONAL -‐ NYHA Atividades usuais não causam dispneia Atividade usuais causam dispneia Qualquer atividade causa dispneia Dispneia em repouso I II III IV IECA e B-‐Bloqueadores IECA e B-‐Bloqueadores IECA e B-‐Bloqueadores IECA e B-‐Bloqueadores Diurético Diurético Diurético Diurético Diuréticos poupadores de potássio Diuréticos poupadores de potássio DIGITALDIGITAL Insuficiência Cardíaca (IC) • Prognóstico grave • Mortalidade de 50% em 5 anos • Mortalidade de 30-‐50% em um ano (pacientes com sintomas clínicos mais graves) • Comprometimento da função subjacente da função cardíaca (frequentemente irreversível) • Doença Crônica caracterizada por episódios de descompensação aguda. FISIOPATOLOGIA da IC FISIOPATOLOGIA da IC Lesão cardíaca FISIOPATOLOGIA da IC Lesão cardíaca Baixo débito FISIOPATOLOGIA da IC Lesão cardíaca Baixo débito Ativação SRAA, Catecolaminas FISIOPATOLOGIA da IC Lesão cardíaca Baixo débito Ativação SRAA, Catecolaminas Redução da perfusão sistêmica e edema FISIOPATOLOGIA da IC Lesão cardíaca Baixo débito Ativação SRAA, Catecolaminas Redução da perfusão sistêmica e edema Remodelagem Isquemia Toxicidade direta FISIOPATOLOGIA da IC Lesão cardíaca Baixo débito Ativação SRAA, Catecolaminas Redução da perfusão sistêmica e edema Remodelagem Isquemia Alterações genéticas Toxicidade direta Apoptose FISIOPATOLOGIA da IC Lesão cardíaca Baixo débito Ativação SRAA, Catecolaminas Redução da perfusão sistêmica e edema Remodelagem Isquemia Alterações genéticas Toxicidade direta Apoptose Necrose FISIOPATOLOGIA da IC Lesão cardíaca Baixo débito Ativação SRAA, Catecolaminas Redução da perfusão sistêmica e edema Remodelagem Isquemia Alterações genéticas Toxicidade direta Apoptose Necrose FISIOPATOLOGIA da IC Lesão cardíaca Baixo débito Ativação SRAA, Catecolaminas Redução da perfusão sistêmica e edema Remodelagem Isquemia Alterações genéticas Toxicidade direta Apoptose Necrose Morte Celular Diagnóstico da IC Diagnóstico Clínico Critérios de Framinghan Maiores ✓ Ortopneia e DPN ✓ Turgência Jugular ✓ Refluxo Hepato-‐jugular ✓ Cardiomegalia ✓ EAP ✓ Galope ventricular Menores ✓Edema maleolar ✓Dispneia a esforços ordinários ✓Tosse noturna ✓Hepatomegalia ✓Derrame pleural ✓Taquicardia (>120bpm) 2 maiores ou 1 maior e 2 menores DROGAS QUE AUMENTAM A SOBREVIDA DROGAS QUE ALIVIAM SINTOMAS Tratamento Farmacológico MODULAÇÃO FARMACOLÓGICA Diminuição da Pré-‐carga DIURÉTICOS ! ✓Tiazídicos -‐ Hidroclorotiazida ! ✓De alça – Furosemida, bumetamida ! ✓Bloqueadores dos receptores de aldosterona -‐ Espironolactona β -‐Bloqueador Quais utilizar? ✓ Carvedilol, bisoprolol, metroprolol. Quando utilizar? ✓ Pacientes estáveis ✓ Pouca ou nenhuma congestão Redução da Pós-‐carga • Inibidores da ECA ou Bloqueadores dos receptores AT1 ! • Antagonistas dos receptores β-‐adrenégicos ! • Nitratos e Bloqueadores dos canais de cálcio? ! Glicosídios Digitálicos • Agentes inotrópicos. • Inibem a bomba de sódio e potássio do sarcolema nos miócitos cardíacos. • Digoxina, Digitoxina. CARACTERÍSTICAS GERAIS Cuidados de Enfermagem na IC ANAMNESE EXAME FÍSICO O QUE PROCURAR? Apresenta algum grau de intolerância a atividade relacionada com o desequilíbrio entre suprimento e demanda de oxigênio por causa do DC diminuído? SIM NÃO Com bastante cautela, estimular Gradualmente sua atividade, respeitando o grau de tolerância Aumentar gradualmente atividade O enfermeiro deve verificar sinais vitais de 6/6h, monitorar a freqüência e ritmos cardíacos,monitorar a pressão sanguínea, a pressão venosa central/atrial direita. Incentivar o paciente à modificações no seu estilo de vida. Dieta hipossódica, hipolipídica, prática de exercícios, adesão ao tratamento farmacológico, abandono do etilismo e tabagismo. Sensibilização para o auto-‐cuidado CONSIDERAÇÕES FINAIS Eletrofisiologia Cardíaca (Revisão para próxima aula) A ativação deve ser primeiro nos átrios ou ventrículos? Eletrofisiologia Cardíaca: Definições A condução elétrica nas células miocárdicas depende de junções comunicantes As Células Condutoras • Nodo (SA): Origem do potencial de ação cardíaco. O marcapasso. • Vias internodais atriais e átrios: O potencial de ação se propaga do nodo SA para os átrios direito e esquerdo por meio das vias internodais atriais. Ao mesmo tempo o potencial é conduzido para o nodo AV. • Nodo AV: Condução lenta • Feixe de His e Sistema de Purkinje: Do nodo AV o potencial de ação passa para o feixe de His e a seguir para o sistema de purkinje. A expressão do Ritmo Sinusal Normal • Três Critérios: (1) O potencial de ação deve ser gerado no nodo SA (2)Os impulsos no nodo SA devem ocorrer de forma regular, ritmo 60-‐100/min. (3) A ativação do miocárdio deve ocorrer na sequência correta e com a temporalidade e retardos corretos. O que gera variação no potencial de membrana cardíaco? (1) Variação do gradiente eletroquímico de um íon impermeante. ! (2) Variação na condutância ao íon Correntes Responsáveis pelo Potencial de Ação Ventricular Marcapassos Latentes • A células no nodo SA são as únicas com automaticidade intrínseca? O que acontecerá com a FC se a regulação ocorrer do Marcappaso Latente? Condições em que o Marcapasso Latente passa a ser marcapasso do coração. (1)Se a frequência de disparo do nodo SA diminuir; ! (2) Se a frequência de disparo de um dos marcapassos latentes passar a ser mais rápida do que a do nodo SA; ! (3) Condução dos potenciais de ação do nodo SA bloqueada parao resto do coração por conta de uma doença. Frequência de disparo no nodo SA e nos marcapassos latentes Localização Frequência intrínseca de disparo (impulsos/min) Nodo SA 70 – 80 Nodo AV 40-‐60 Feixe de HIS 40 Fibras de Purkinje 15-‐20 ELETROCARDIOGRAMA O que é ECG? • É a determinação de diferenças de potencial muito pequenas sobre a superfície do corpo. Triângulo de Einthoven ECG: Três ondas podem ser vistas normalmente • Onda P: Corresponde a despolarização dos átrios; ! • Complexo QRS: Despolarização ventricular; ! • Onda T: Repolarização dos ventrículos.
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