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Aula 4 Trabalhador

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1 
EMPREGADO 
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa 
física que prestar serviços de natureza não 
eventual a empregador, sob a dependência 
deste e mediante salário. 
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas 
à espécie de emprego e à condição de 
trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, 
técnico e manual. 
Requisitos da relação de emprego: 
 Pessoa Física 
- Intuito personae - pessoalidade
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual 
ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade 
econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal 
de serviço. 
 Não Eventualidade 
- Continuidade, habitualidade
- Não necessariamente diário
Ex: plantão fixo
 Onerosidade 
 Subordinação Jurídica 
- teletrabalho
- Telessubordinação ou subordinação virtual
- Login/logout 
- Trabalho on line e off line
Art. 6o Não se distingue entre o trabalho realizado no 
estabelecimento do empregador, o executado no 
domicílio do empregado e o realizado a distância, desde 
que estejam caracterizados os pressupostos da relação de 
emprego. 
Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados 
de comando, controle e supervisão se equiparam, para 
fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e 
diretos de comando, controle e supervisão do trabalho 
alheio. 
Espécies de trabalhadores 
(empregado e não empregado) 
1) Empregado em domicílio
- Labor em domicílio ou outro local que escolher, 
desde que não seja o local de trabalho do 
empregador 
- Dá-se como teletrabalho, trabalho periférico, a 
distância ou remoto, com ou sem tecnologia. 
- Sem fiscalização direta e imediata do empregador 
Art. 83 - É devido o salário mínimo ao trabalhador 
em domicílio, considerado este como o executado 
na habitação do empregado ou em oficina de 
família, por conta de empregador que o remunere. 
2) Empregado aprendiz 
- Pessoa entre 14 e 24 anos 
- Contrato por prazo determinado 
- Contrato escrito 
Art. 428. Contrato de aprendizagem é o contrato de 
trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo 
determinado, em que o empregador se 
compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) 
e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em 
programa de aprendizagem formação técnico-
profissional metódica, compatível com o seu 
desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o 
aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas 
necessárias a essa formação. 
§ 1o A validade do contrato de aprendizagem pressupõe
anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, 
matrícula e freqüência do aprendiz na escola, caso não haja 
concluído o ensino médio, e inscrição em programa de 
aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade 
qualificada em formação técnico-profissional metódica. 
§ 2o Ao menor aprendiz, salvo condição mais favorável, será
garantido o salário mínimo hora. 
§ 3o O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado 
por mais de 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de aprendiz 
portador de deficiência. 
§ 4o A formação técnico-profissional a que se refere o caput
deste artigo caracteriza-se por atividades teóricas e práticas, 
metodicamente organizadas em tarefas de complexidade 
progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho. 
§ 5o A idade máxima prevista no caput deste artigo não se
aplica a aprendizes portadores de deficiência. 
2 
§ 6o Para os fins do contrato de aprendizagem, a 
comprovação da escolaridade de aprendiz com 
deficiência deve considerar, sobretudo, as habilidades e 
competências relacionadas com a profissionalização. 
§ 7o Nas localidades onde não houver oferta de ensino
médio para o cumprimento do disposto no § 1o deste 
artigo, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a 
freqüência à escola, desde que ele já tenha concluído o 
ensino fundamental. 
§ 8o Para o aprendiz com deficiência com 18 (dezoito)
anos ou mais, a validade do contrato de aprendizagem 
pressupõe anotação na CTPS e matrícula e frequência em 
programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação 
de entidade qualificada em formação técnico-profissional 
metódica. 
3) Empregado doméstico - LC 150/2015:
CLT 
Art. 7º Os preceitos constantes da presente 
Consolidação salvo quando fôr em cada caso, 
expressamente determinado em contrário, não 
se aplicam: 
a) aos empregados domésticos, assim
considerados, de um modo geral, os que 
prestam serviços de natureza não-econômica à 
pessoa ou à família, no âmbito residencial 
destas; 
LC 150/2015: 
Art. 1o Ao empregado doméstico, assim 
considerado aquele que presta serviços de 
forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal 
e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à 
família, no âmbito residencial destas, por mais 
de 2 (dois) dias por semana, aplica-se o disposto 
nesta Lei. 
Ex: mordomo, jardineiro, copeira, motorista, 
arrumadeira, governanta, etc. 
O empregador doméstico não visa lucro com o serviço 
prestado pelo empregado doméstico. 
Se houver lucro pelo empregador doméstico, a relação será 
regida normalmente pela CLT. 
- Trabalhador em chácara - ? 
 Idade mínima – 18 anos
 Jornada máxima – 8h diárias e 44h semanais
 Intervalo intrajornada – 1 a 2 horas, podendo reduzir para 
30 minutos, mediante acordo prévio e escrito. (art. 13, § 1º 
da LC 150/2015)
 Admite-se a compensação de horas
 Contrato por prazo determinado – contrato de experiência
e necessidade transitória ou substituição de outro 
empregado doméstico com contrato suspenso ou 
interrompido. (art. 4º da LC 150/2015)
4) Empregado rural – Lei 5.889/73
CLT 
Art. 7º Os preceitos constantes da presente 
Consolidação salvo quando fôr em cada caso, 
expressamente determinado em contrário, não se 
aplicam: 
[...] 
b) aos trabalhadores rurais, assim considerados
aqueles que, exercendo funções diretamente 
ligadas à agricultura e à pecuária, não sejam 
empregados em atividades que, pelos métodos de 
execução dos respectivos trabalhos ou pela 
finalidade de suas operações, se classifiquem como 
industriais ou comerciais; 
LEI 5.889/73 
Art. 2º Empregado rural é toda pessoa física que, em propriedade 
rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não eventual a 
empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário. 
Art. 3º - Considera-se empregador, rural, para os efeitos desta Lei, a 
pessoa física ou jurídica, proprietário ou não, que explore atividade 
agro-econômica, em caráter permanente ou temporário, 
diretamente ou através de prepostos e com auxílio de empregados. 
A lei 5889/73 regulamenta todo o trabalho rural, seja trabalhador 
em sentido amplo ou empregado. 
Como trabalhadores rurais autônomos (não empregados) tem-se os 
parceiros e meeiros. 
3 
* Prédio rústico – sem água encanada, gás, luz 
elétrica, asfalto e destinado a exploração agrícola, 
pecuária, extrativa ou agroindustrial, independente 
se localizado no perímetro urbano ou rural. 
Não é o local de prestação de serviço que define se 
o empregado é rural, mas a atividade do 
empregador. 
 Trabalho noturno – entre 21h e 5h na lavoura 
 20h e 4h na pecuária 
 Adicional de trabalho noturno – 25% 
 Hora noturna não reduzida – 1h = 60min
 Tempo indeterminado ou determinado
Art. 14. [...] 
Parágrafo único. Considera-se contrato de safra o que 
tenha sua duração dependente de variações estacionais 
da atividade agrária. 
Art. 14-A. O produtor rural pessoa física poderá realizar 
contratação de trabalhador rural por pequeno prazo para 
o exercício de atividades de natureza temporária. 
§ 1o A contratação de trabalhador rural por pequeno
prazo que, dentro do período de 1 (um) ano, superar 2 
(dois) meses fica convertida em contrato de trabalho por 
prazo indeterminado, observando-se os termos da 
legislação aplicável. 
5) Empregado Público
Empregado público 
• Regime contratual• CLT 
• Função pública 
• Regido pelo direito 
do trabalho 
• Comum para 
empresas públicas, 
sociedades de 
economia mista e 
etc.
Funcionário público 
• Regime legal – lei 
8.112/90 (federal)
• Estatuto 
• Cargo público 
• Regido pelo direito 
administrativo 
- Empregado da União, Estados, Distrito 
Federal, Municípios, Autarquias; 
- Regidos Pela CLT e não por estatutos; 
- Admissão por concurso público de provas ou 
provas e títulos (Artigo 37, LI, CF/88). 
6) TRABALHADOR TEMPORÁRIO - LEI 6.019/74
Art. 2º - Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa 
física a uma empresa, para atender à necessidade transitória 
de substituição de seu pessoal regular e permanente ou à 
acréscimo extraordinário de serviços. 
- Atendimento a necessidade transitória de substituição de 
pessoal regular e permanente ou a acréscimo 
extraordinário de tarefas de outras empresas; 
- Empresa prestadora de serviços e empresa tomadora de 
serviços; 
- Prazo máximo de 3 meses – art. 10; 
- Vínculo com a empresa prestadora de serviços. 
- Proibição de cobrança de qualquer taxa de mediação – art. 
18 
- Responsabilidade solidária da empresa tomadora 
7) TRABALHADOR AUTÔNOMO 
- pessoa física; 
- prestação de serviços habituais por conta própria; 
- assume os riscos da atividade; 
- inexistência do elemento subordinação; 
- * Não exclusividade; 
- * Atividade urbana – engenheiro agrônomo, 
veterinário. 
Ex: representante comercial, corretor de imóveis, 
cabeleireiro, advogado e outros. 
4 
8) TRABALHADOR EVENTUAL
- pessoa física; 
- serviços esporádicos/eventual – contratado 
para trabalhar em certo evento ou obra 
- mais de uma pessoa; 
- não coincide com as atividades fins da 
empresa; 
- descontinuidade na prestação de serviços. 
Ex: eletricista que vai consertar a máquina de 
lavar da lavanderia de roupas; chapa, boia-fria 
9) TRABALHADOR AVULSO
- Pessoa física; 
- Prestação de serviços sem vínculo empregatício; 
- Sindicalizado ou não; 
- Intermediação obrigatória do sindicato da categoria 
profissional (arregimentado pelo sindicato) ou órgão 
gestor de mão de obra; 
- Não é uma relação intuitu personae – pessoalidade; 
- prestação de serviços a várias pessoas; 
- Pagamento feito pela intermediária; 
Ex: estivador, conferente de carga e descarga, armador 
de embarcação, ensacador, 
9) ESTAGIÁRIO
- Ato educativo que visa formação profissional; 
- Pessoa física; 
- Não empregado; 
- Frequência no ensino regular de curso superior, 
educação profissional, ensino médio, educação especial, 
anos finais do ensino fundamental (modalidade 
profissional da educação de jovens e adultos); 
- Obrigatório (requisito para aprovação) ou não; 
- Compatibilidade da atividade com o curso; 
- Prazo máximo de 2 anos; 
- Pagamento de “bolsa” e não salário e não é obrigatória; 
- Jornada – 4 horas diárias e 20 horas semanais 
(estudante de educação especial e anos finais do 
ensino fundamental, modalidade profissional de 
jovens e adultos); 6 horas diárias e 30 horas 
semanais (estudante do ensino superior, educação 
profissional de nível médio e ensino médio regular); 
- Não há horas extras, FGTS, 13º; 
- Auxílio transporte – somente para estágio não 
obrigatório; 
- Recesso remunerado, se houver bolsa; 
- Seguro para acidentes pessoais 
- Descumprimento – sanção – reconhecimento de 
vínculo empregatício