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Direito Processual Civil - Atividade de Conteúdo - Boson 02

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FAP TERESINA / MAURÍCIO DE NASSAU
CURSO DE DIREITO / 2º PERÍODO NOITE 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 
PROFESSOR ARNALDO BOSON PAES
ALUNO: AÉCIO FRANCINÉLIO MOURA CAMPELO
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO DE CONTEÚDO
Atividade individual, com entrega no dia 02.06.14 (2ª. feira). As respostas devem ser completas, específicas e detalhadas. Poderá ser atribuída alguma nota à atividade, a critério do professor.
Indique o conceito de ação, relacionando as condições para o seu exercício legítimo. Comente-as.
Resposta: É o direito de reclamar em juízo aquilo que nós é devidos; consiste no direito a tutela do Estado; defesa de um interesse. As condições para o exercício legítimo baseiam-se:
Legitimidade das partes: posição de julgar um caso concreto.
Interesse processual ou interesse de agir: ação de solicitar a utilidade da tutela jurisdicional.
Possibilidade jurídica: ação de ir a juízo em busca de algo que não seja proibido pelo ordenamento jurídico. 
Enumere os elementos da ação, descrevendo-os. Aponte sua importância prática.
Resposta: Os elementos da ação se dividem em três:
As partes: Sujeitos da ação (autor - ativo e réu - passivo);
Objeto ou pedido: providência jurisdicional solicitada quanto a um bem através de uma ação;
A causa de pedir: razão pela qual se providencia o interesse de um conflito.
Distinga coisa julgada, litispendência e conexão, comentando-as.
Resposta: - Coisa julgada, como o próprio nome já se refere, é quando não é mais possível recorrer, visto que ela já teve uma decisão definida pelos Tribunais Superiores.
- Litispendência é quando dois processos com partes iguais, mesmo pedidos e mesma causa de pedido vão para juízos iguais ou diferentes. Será o juiz apto para julgar, aquele que despachar primeiro. Se for em juízos de diferentes comarcas, ou seja, São Paulo e Cuiabá, será o que fazer a citação primeiro. 
- Conexão é importante reunir os dois processos os pedidos são diferentes, mas as causas de pedir são as mesmas.
Apresente a classificação das ações quanto ao tipo de provimento jurisdicional, citando exemplo.
Resposta: Ações de conhecimento – O juiz terá o pleno conhecimento do conflito de interesses, a fim de se declarar uma decisão; Um processo regular de conhecimento implica uma resistência imposta ao réu; As ações de conhecimento tendem a uma providência jurisdicional que reclama para o seu julgamento final.
Ações executivas – Provocam tutela jurisdicional de execução. O credor será atribuído de um título executivo na ação condenatória. Por meio da ação executiva, pede-se a realização dos atos executórios que tornem efetiva a sanção. As decisões executivas não se enceram por uma decisão.
Ações cautelares – são ações que visam providências imediatas e provisórias, tendem a assegurar os efeitos de uma providência executória do processo de execução, por exigirem longa série de atos processuais, requer enorme lapso temporal.
Relacione as espécies de ações de conhecimento, distinguindo-as. Cite exemplo.
Resposta: As ações declaratórias visa modificar o incorreto em certo, tirando as dúvidas existentes partes quanto as relações jurídicas;
Constitutivas – observação verificação e declaração da existência das condições, diante da lei que visa modificar, criar e excluir uma situação jurídica;
Condenatório – sentença de condenar o réu. Ação de sentença, declaração quanto a existência da relação jurídica, que aplica aprovar a regra.
Comente a influência do sincretismo processual na classificação das ações.
Resposta: O sincretismo processual traduz uma tendência do direito processual de combinar fórmulas e procedimentos, de modo a possibilitar a obtenção de mais de uma tutela jurisdicional, no bojo de um mesmo processo, com o que, além de evitar a proliferação de processos, simplifica a prestação jurisdicional.
Citado, o réu pode adotar diversos comportamentos no processo. Indique-os.
Resposta: Assim, de acordo com os princípios processuais do contraditório e da ampla defesa, é garantido ao réu que se manifeste acerca do que fora alegado na petição inicial do autor, utilizando-se de todas as formas de defesa existentes. Dessa forma, o réu deve trazer aos autos do processo, argumentos que possam inviabilizar a pretensão do autor e convencer o magistrado de que o autor não tem razão. O réu tem 15 dias a partir da citação para apresentar defesa, que deve ser escrita e assinada por advogado habilitado, sendo a mesma dirigida ao juiz da causa assim está previsto no artigo 297 do CPC: art.297. O réu poderá oferecer no prazo de 15(quinze) dias, em petição escrita dirigida ao juiz da causa, contestação, exceção e reconvenção. Quando a ação for ajuizada contra vários réus (litisconsórcio passivo), representados pelo mesmo advogado o prazo de defesa será comum para todos, ou seja, será de 15(quinze) dias.
Diferencie defesa processual e defesa de mérito.
Resposta: defesa processual - o réu procura atacar a relação jurídica processual. Ou, então, que questões processuais podem retardar a prestação jurisdição. Por exemplo, se for questionada a competência do juízo, essa questão tem de ser dirimida antes. Também a defesa processual pode ser classificada em:
I – defesa processual própria (ou peremptória): é assim considerada a defesa que pleiteia a extinção do processo sem resolução do mérito. Por exemplo, a legação de coisa julgada se acolhida produz essa consequência (CPC, art. 267, V);
II – defesa processual imprópria (ou dilatória): não tem o condão de extinguir o processo, mas certamente prolonga a tramitação processual.
Defesa de mérito- é aquela em que o réu resiste à pretensão do autor, lutando pela improcedência do pedido. Pode por exemplo, negar os fatos afirmados pelo o autor ou demostrar que a ordem jurídica não prevê as consequências por este pleiteadas. Enfim, ataca o pedido do autor. Conforme a atitude do réu, a defesa de mérito pode ser:
I - direta: se o réu negar a ocorrência dos fatos ou, confirmando os fatos, negar as consequências jurídicas afirmadas pelo autor;
II – indireta: nesse caso o réu admite a veracidade dos fatos afirmados pelo autor, mas alega fatos novos, impeditivos, extintivos ou modificativos do direito deste.
Apresente as espécies de resposta do réu no processo civil. Comente-as.
Resposta: Contestação - princípio da concentração ou eventualidade é a negação ou bloqueio do réu negando a procedência de reação do autor.
Reconvenção - é como se fosse uma nova ação ajuizada pelo réu contra o autor, no momento de responder os termos da petição inicial. Assim trata-se de um pedido do réu contra o autor, dentro do mesmo processo.
Conceitue contestação, relacionando as matérias que o réu deve alegar antes de discutir o mérito do direito controvertido.
Resposta: A contestação é a peça que comporta a toda a defesa do réu. É neste instrumento que o réu deve rebater todos os argumentos do autor, demostrando, claramente, a impossibilidade de sucesso da demanda. Na contestação, o réu poderá se manifestar sobre aspectos formais, e materiais. Os argumentos de origem formal se relacionam à ausência de alguma formalidade processual exigida, E que não fora cumprida pelo autor em sua peça inicial.
De acordo com o art. 300. Compete ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito, com que impugna o pedido do autor e especificando provas que pretende produzir.
Distinga preliminares, prejudiciais e mérito da causa.
Resposta: Prejudiciais - Pode-se dizer a questão a decisão da questão prejudicial influencia no teor da decisão da questão posterior, porem a decisão da questão prejudicial jamais condiciona a apreciação da questão posterior.
Mérito da causa- todas as questões sobre pressupostos processuais e as condições da ação, pois preenchidos tais requisitos, o juiz examinará a questão de mérito, mas o pedido será julgado procedente ou improcedente, enquanto, enquanto, faltando um desses requisitos o juiz deixará de apreciar a questão de mérito, não julgando o pedido portanto.A contestação é informada pelos princípios da concentração e eventualidade. Comente-os.
Resposta: O princípio da concentração (ou princípio da eventualidade) determina que o réu deve, em sede da contestação, alegar toda a matéria de defesa, tanto processual quanto de mérito. No processo civil é necessário que o réu deduza todas as matérias de defesa que serão utilizadas na própria contestação. Dessa forma, ressalta-se a grande importância da contestação para a defesa do réu, pois este é o momento oportuno para que o mesmo possa alegar todas as suas razões, sobe pena de não poder mais se utilizar de determinados argumentos de defesa que não foram alegados em sede de contestação.
Na exceção o réu pode alegar três matérias diferentes. Descreva-as.
Resposta: Exceção por incompetência relativa- aquela que se dá pelo fato do juiz que está para julgar determinada demanda não ser o competente devido aos critérios territoriais ou em virtude do valor da causa, conforme especificam os art. 102 e 111 do CPC. Haja vista que, se as partes nada mencionarem sobre o fato, o juízo que era competente se tornará competente.
Exceção por impedimento do magistrado- a exceção por impedimento ocorre quando a pessoa física que ocupa o cargo de magistrado, em virtude de fatos concretos diretamente relacionados com a demanda, se torna incompatível para julgar um determinado processo. O magistrado, em virtude de determinadas situações pode correr o risco de deixar de julgar com imparcialidade necessária beneficiando uma das partes da demanda.
Exceção por suspeição do magistrado- a suspeição de um magistrado ocorre pela verificação de elementos subjetivos que podem prejudicar a necessária imparcialidade que deve nortear uma atividade judicial. A suspeição ocorrerá quando o magistrado for amigo ou inimigo intimo das partes, dentre outras enumeradas no art. 135 do CPC.
Diferencie impedimento e suspeição, indicando as hipóteses respectivas.
Resposta: As causas de impedimento e suspeição estão previstas nos artigos 134 a 138, do Código de Processo Civil (CPC) e dizem respeito à imparcialidade do juiz no exercício de sua função. É dever do juiz declarar-se impedido ou suspeito, podendo alegar motivos de foro íntimo.
 
O impedimento tem caráter objetivo, enquanto que a suspeição tem relação com o subjetivismo do juiz. A imparcialidade do juiz é um dos pressupostos processuais subjetivos do processo. 
 
No impedimento há presunção absoluta (juris et de jure) de parcialidade do juiz em determinado processo por ele analisado, enquanto na suspeição há apenas presunção relativa (juris tantum). 
 
O CPC dispõe, por exemplo, que o magistrado está proibido de exercer suas funções em processos de que for parte ou neles tenha atuado como advogado. O juiz será considerado suspeito por sua parcialidade quando for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes, receber presente antes ou depois de iniciado o processo, aconselhar alguma das partes sobre a causa, entre outros.
Descreva brevemente o procedimento relativo à exceção levantada em juízo.
Resposta: O órgão do Poder Judiciário para proferir uma decisão a respeito de uma demanda deve ser competente, ou seja, possuir a função especificamente voltada para resolver aquele conflito específico. Além disso, o magistrado deve agir com tal imparcialidade, ou seja, de acordo com lei, sem que haja influência de outros fatores (tais como: emoção, amizade, relações de parentesco, confiança) que possam fazer com este tenda a beneficiar ou prejudicar alguma das partes.
Explique o que significa reconvenção, indicando as condições específicas que devem ser observadas para sua aceitação.
Resposta: Muito embora a reconvenção esteja do rol das modalidades de defesa do réu, previstas no art. 297 do CPC, trata-se de verdadeiro contra-ataque do réu ao autor.
A reconvenção é como se fosse uma nova ação, ajuizada pelo réu contra o autor, no momento de responder os termos da petição inicial. Assim, trata-se de um pedido do réu contra o autor, dentro do mesmo processo. As partes numa reconvenção são denominadas: reconvinte (autor, contra o qual a reconvenção se dirige). Na verdade ambas a partes serão, simultaneamente, autor e réu, se verificar ora a ação, ora a reconvenção. Importante ressaltar que a reconvenção é mera opção do réu e não uma obrigação processual. Caso não tenha sido formulada no prazo previsto em lei, essa omissão não irá prejudicar o réu, pois não impede que ele ajuíze um processo independente contra o autor.
Diz-se que o processo corresponde a uma relação jurídica. O que isso significa?
Resposta: A relação jurídica é exatamente o nexo que liga dois ou mais sujeitos, atribuindo- lhes poderes, direitos, faculdades e os correspondentes deveres, obrigações, sujeições, ônus. Através da relação jurídica o direito regula não só os conflitos de interesses entre pessoas, mas também a cooperação que estas devem desenvolver em benefício de determinado objetivo comum.
O processo também como complexa ligação jurídica entre os sujeitos que nele desenvolvem atividades; é em si uma relação jurídica( relação jurídica processual) , a qual vista em seu conjunto, apresenta-se composta de inúmeras posições jurídicas ativas e passivas de cada um dos seus sujeitos: poderes, faculdades e ônus.
Diz-se também que o processo é o procedimento em contraditório. O que isso significa?
Resposta: É lícito dizer, pois, que é o procedimento realizado mediante o desenvolvimento da relação entre seus sujeitos presente o contraditório. Ao garantir a observância do contraditório a todos os “litigantes em processo judicial ou administrativo e aos acusados em geral” Só tem sentido essa preocupação pela legalidade na medida em que o procedimento constitua meio para a efetividade do contraditório no processo.
Exista diferença entre processo e procedimento? Justifique.
Resposta: Processo é a relação jurídica entre três sujeitos que cria obrigações e deveres para ambos. Essa relação é desenvolvida progressivamente mediante atos processuais, enquanto procedimento é o aspecto externo, é a sequência dos atos no processo relação jurídica processual.
Enumere as características da relação processual, comentando-as.
Resposta: São três as características da relação processual:
Complexidade- relação jurídica processual como, já se viu, apresenta-se como a soma de uma série de posições jurídicas ativas, passivas, derivando dai seu caráter complexo.
Progressividade- (continuidade, dinamismo).Nas relações jurídicas simples a ocorrência de determinado fato jurídico (extensivo) dissolve a relação, como por exemplo, o pagamento dissolve a relação de mútuo.
Unidade - todos os atos do processo e todas essas posições jurídicas são coordenados a um objetivo comum, que é a emissão de um ato estatal imperativo (o provimento jurisdicional) O processo se instaura e todo ele é feito com vistas a esse resultado final. Isso nos permite ver, na pluralidade das posições jurídicas que se sucedem a unidade de uma relação processual, de um processo só: uni-as a idéia do fim comum (unidade teleológica).
Estrutura tríplice-trata-se daquela característica, já explicada consistente na existência de trêssujeitos (Estado, autor, réu)
Natureza pública - desde que o juiz, no processo, não é sujeito em nome próprio, porém órgão através do qual o juiz age o próprio Estado; e desde que o Estado-juiz não vem ao processo em disputa com as partes sobre algum bem, nem tem com estas qualquer conflito de interesses, mas exerece sobre eles sua autoridade soberana- então a relação entre eles e estas é tipicamente uma relação de direito público (as relações de direito público como se sabe, são aquelas que se caracterizam pelo o desequilíbrio entre as posições dos sujeitos, um dos quais o Estado é ente soberano).
O que são pressupostos processuais? Qual a distinção entre pressupostos de existência e de validade?
Resposta: São requisitos para a contituição de uma relação processual válida, ou seja, com validade para desenvolver regularmente.Os pressupostos de existência são necessários que nasça que exista; pressupostos de validade – subjetivos, são relativos aos sujeitos do pridade; partes- autor e réu- tem que ter a capacidade de ser parte; capacidade de estar em juízo e capacidade de postular em juízo essa capacidade de estar em juízo só quem pode exercer essa capacidade é o advogado.
Relacione os pressupostos de existência da relação processual.
 Reposta: São presupostos de existência uma demanda regulamente formulada; capacidade de quem formula; a investidura do destinatário da demanda, ou seja, a qualidade de juiz. A doutrina mais autorizada sintetiza esses requisitos nesta fórmula, uma correta propositura da ação feita perante uma autoridade jurisdicional, por uma entidade capaz de ser parte em juízo.
Relacione os pressupostos de validade da relação processual.
Resposta: De validade seria referido ao sujeito do processo praticando atos processuais. Os sbjetivos seriam referentes ao juiz (investidura, competência, imparcialidade) referente às partes (capacidade de ser parte, capacidade de estar em juízo, capacidade postulatória).
Diferencie processo de conhecimento, processo de execução e processo cautelar. Indique a estrutura de cada um desses processos.
Resposta: Processo de conhecimento- objetiva conhecer, tomar conhecimento das ações, das provas é marcado pela incerteza pela controvérsia ou não do direito.
Processo de execução - visa uma prestação jurisdicional consistente em tornar efetiva a sanção mediante a prática dos atos próprios da execução forçada ou de cumprimento de sentença.
Processo cautelar- Os provimentos cautelares são em princípio provisórios;o provimento definitivo que coroa o processo principal ou reconhecerá a exisrtência do direito (que será satisfeito) ou a sua existência (revogando a medida cautelar).Outra característica é sua instrumentalidade ao processo principal,cujo êxito procura garantir e tutelar.
O que são e quem são os sujeitos principais e secundários do processo?
Resposta: Sujeitos principais- são aqueles cuja ausência torna impossível a existência ou a relação jurídica - processual: são o juiz e as partes.O juiz é o sujeito processual imparcial e as partes são os sujeitos processuais parciais, representados pela acusação que é o Ministério Público ou o querelente, e pela defesa, que é o réu ou o querelado.
Secundários - são aqueles que não são indispensáveis ao processo, mas que nele intervêm de alguma forma: são os orgãos auxiliares da justiça, os serventuários, os peritos e os intérpretes.
Comente brevemente sobre os poderes, deveres e responsabilidades do juiz no processo.
Resposta: Tais poderes agrupam-se em duas categorias principais: poderes administrativos e poderes de polícia. Que se exercem por ocasião do processo afim de evitar a sua pertubação o de assegurar a ordem e decoro que devem envolvê-lo. O juiz tem poder de expulsar o incoveniente da sala, empregar a força policial etc.
Deveres - todos os poderes de que dispõe caracterizam-se como poderes-deveres uma vez, que não lhe são conferidos para a defesa de interesse seus e do próprio Estado, mas como instrumento para a prestação de um serviço à comunidade, não só o dever de sentenciar ele tem, mas ainda o de conduzir o processo segundo a ordem legal estabelecida (devido processo legal), propiciando às partes todas as oportunidades de participação a quem tem direito e dialogando amplamente com elas mediante despachos e decisões tão prontos quanto possível e motivação das decisões em geral (garantia contitucional do contraditório).
Quais são as duas principais formas de atuação do Ministério Público? Comente-as.
Resposta: O Ministério Público assume no processo a tutela do direito objetivo ou a defesa de uma pessoa; atua na defesa de parte- titular da ação; fiscal da lei; exercerá o direito de ação nos casos em que a lei determinar.
Que espécies de capacidades são exigidas da parte do processo? Comente-as.
Resposta: Capacidade de ser parte- só maior de idade tem essa capacidade
Capacidade de estar em juízo- tem que ter a capacidade processual
Capacidade de postulatória- só o advogado tem essa capacidade para.
O que o advogado precisa para atuar no processo como representante da parte? 
Resposta: Só o advogado detem capacidade postulatória, portanto é representante da parte. Eis porque a contituição declara que o advogado é indispensável à administração da justiça.
Quais são os efeitos da relação processual? Relacione-os.
Resposta: Através da relação jurídica processual formam-se em vínculo entre o direito material e direito processual, em que o primeiro fornece ao segundo o conteúdo. Esta relação que se forma, está, contudo, sujeita a certos requisitos próprios de validade, que não se confudem com aqueles da relação de direito material, pois o processo cria ônus, obrigações, deveres e faculdades novos aos sujeitos. Estes efeitos podem ser positivos: direitos e faculdades ou negativos: ônus, deveres e obrigações, mas quaisquer que sejam vãos acompanhar os sujeitos processuais em determinado momento do processo.
O que é litisconsórcio? Aponte sua classificação completa, comentando a cada uma das espécies. Exemplifique-as.
Reposta: É um fenômeno de pluralidade de pessoas em um só ou em ambos os polos conflitantes da relação jurídica processual ( isto é, ele constitue fenômeno de pluralidade de sujeitos parciais principais do processo). Pode haver pluralidade de autores (litisconsórcio ativo), de réus (litisconsórcio passivo), ou de autores e réus simultaneamente (litisconsórcio misto ou recíproco) além da intervenção de terceiros em processos pendente, com a consequente maior complexidade do processo.
Há casos de litisconsórcio necessário, ou seja, indispensável sobe pena de nulidade do processo e da sentença ou mesmo de total ineficácia desta; e casos de litisconsórcios unitário, em que os litisconsortes devem receber tratamentos homogêneos. O litisconsórcio necessário pode ser também unitário e o unitário pode ser também necessário, mas essa relação não é constante e pode ocorrer(a) litisconsórcio necessário não unitário (comum), ou (b) litisconsórci unitário não-necessário (facultativo).
O que são atos processuais? Quem os pratica?
Resposta: Atos processuais são os atos do processo, que têm por efeito a constituição, conservação, desenvolvimento, modificação ou cessação da relação processual. Os atos processuais são espécies de atos jurídicos.
Os magistrados, oficiais de justiça, peritos, leiloeiros, avaliadores, escrivães, entre outros que praticam dos atos processuais.
O ato processual depende de forma determinada? Qual o princípio que orienta a forma dos atos processuais?
Resposta: Sim, a forma do ato diz respeito a sua aparência no processo, ou seja, ao modo como é externado, ele prevê formas para a prática de vários atos, revelando a irregularidade quando o ato for praticado de forma diversa da prevista em lei, desde que a finalidade seja alcançada e que a parte contraria não tenha suportado prejuízos, prestigiando o principio da instrumentalidade das formas, abrigado no art. 250 do CPC, com a seguinte redação: O erro de forma do processo acarreta unicamente a anulação dos atos que não possam ser aproveitados, devendo praticar-se os que forem necessários, a fim de se observarem, quanto possível, as prescrições legais.
Em que hipóteses a Constituição Federal admite a limitação da publicidade dos atos do processo? 
Resposta: A Constituição Federal em relação a forma os atos são públicos, há uma publicidade restrita para preservar a intimidade, interesse social, privacidade, interesse publico. O processo também ocorre em segredo de justiça como diz o Art. 155 do CPC.
Como se classificam os atos das partes? Enumere-os.
Resposta: Atos das Partes Parte, em sentido processual, é aquela que ingressa com a ação postulando a tutela jurisdicional (autor/parte ativa) e aquela contra quem se ingressa com a ação (réu/parte passiva). Os demais participantes da relaçãoprocessual (juiz) ou do processo (advogado, MP, auxiliares da justiça etc) não são partes.
Esses atos podem classificar-se em: a) atos postulatórios; b) atos instrutórios; c) atos dispositivos; e d) atos reais ou materiais.
Atos postulatórios- são aqueles por meio dos quais as partes procuram obter um pronunciamento do juiz a respeito da lide ou do desenvolvimento da própria relação processual (petição inicial; contestação, recursos, a petição propondo a denunciação da lide ou o chamamento ao processo, reconvenção etc).
Atos instrutórios- são aqueles praticados pelas partes com o fim de trazer ao processo elementos de prova com os quais pretendam comprovar suas alegações. 
Atos probatórios- são aqueles pelos quais a parte formula o pedido de prova e atos por meio dos quais ela realiza a produção da prova. 
Atos dispositivos- são aqueles por meio dos quais as partes renunciam a algum direito ou vantagem processual, tais como a desistência da ação e a renúncia ou desistência do recurso, a transação e a desistência de algum prazo ou de certa prova já proposta e admitida pelo juiz. 
Atos reais ou materiais- são aqueles que as partes praticam através de uma conduta processual concreta, tais como o comparecimento a uma audiência, a entrega em cartório de alguma petição ou documento, o pagamento de custas, etc.
Os atos das partes estão descritos nos arts. 158 a 161 do CPC.
Quais são os principais atos do juiz do processo? Conceitue-os.
Resposta: Os atos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos. 
Sentenças são os atos pelo qual o juiz põe termo ao processo, decidindo ou não o mérito da causa. 
Em decidindo o mérito da causa, a sentença será denominada de sentença definitiva; mas se extinguir o processo sem julgar o mérito da causa será denominado de sentença terminativa.
Decisões interlocutórias são os atos pelos quais o juiz, no curso do processo, resolve questões incidentes. 
Despachos são todos os demais atos do juiz praticados no processo, de ofício ou a requerimento da parte, a cujo respeito a lei não estabeleça outra forma. 
Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz, quando necessário.
Recebe a denominação de acórdão o julgamento proferido pelos Tribunais.
As sentenças e os acórdãos conterão um relatório, os fundamentos e um dispositivo, em consonância com o art. 458, CPC; as demais decisões serão fundamentadas, ainda que de modo conciso.
Indique os principais pontos regulados pelo Código de Processo Civil acerca dos atos do escrivão (diretor de secretaria).
Resposta: Os principais pontos reguladores acerca dos atos do escrivão estão presentes no art. 141 e 142 do CPC.
Art.141. Incube ao escrivão:
I – redigir, em forma legal, os ofícios, mandados, cartas precatorisas e mais atos que pertencem ao seu oficio;
II – executar as ordens judiciais, promovendo citações e intimações, bem como praticado todos os demais atos, que lhe forem atribuídos pelas normas de organização judiciaria;
III – comparecer às audiências, ou, não podendo fazê-lo, designar para substituí-lo escrevente juramentado, de preferência datilógrafo ou taquigrafo;
IV – ter, sob sua guarda e responsabilidade, os autos, não permitindo que saiam de cartório, exceto:
a) quando tenham de subir à conclusão do juiz;
b) com vista aos procuradores, ao Ministério Público ou à Fazenda Pública;
c) quando devam ser remetidos ao contador ou partidor;
d) quando, modificando-se a competência, forem transferidos a outro juízo;
V – dar independentemente de despacho, certidão de qualquer ato ou termo do processo, observado o dispositivo no art. 155.
Art. 142. No impedimento do escrivão, o juiz convocar-lhe-á o substituto, e, não o havendo, nomeará pessoa idônea para o ato.
Em que tempo os atos processuais podem ser praticados? Indique brevemente como o tempo dos atos está regulado no Código de Processo Civil.
Resposta: Como previsto no art. 172 CPC: Os atos processuais realizar-se-ão em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.
§1º Serão, todavia, concluídos depois das 20 (vinte) horas os atos iniciados antes, quando o adiamento prejudicar a diligência ou causar grave dano.
§2º A citação e a penhora poderão, em casos excepcionais, e mediante autorização expressa do juiz, realizar-se em domingos e feriados ou nos dias úteis, fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal.
§3º Quando o ato tiver que ser praticado em determinado prazo, por meio de petição, esta deverá ser apresentada no protocolo, dentro do horário de expediente, nos termos da lei de organização judiciária local.
O que diz respeito às Férias e feriados estão determinados nos artigos 172 e 173 CPC.
Em que lugar os atos processuais normalmente são praticados? Aponte algumas exceções.
Resposta: O Lugar é tratado no artigo 176 CPC: “Os atos processuais realizam-se de ordinário na sede do juízo. Podem, todavia, efetuar-se em outro lugar, em razão de deferência, de interesse da justiça, ou de obstáculo arguido pelo interessado e acolhido pelo juiz”.
O que são atos de comunicação processual? Indique-os. 
Resposta: Consiste em citações ou intimações, é realizada pelo escrivão, com o auxilio dos correios ou pelo oficial de justiça, em cumprimento:
Carta de ordem;
Carta precatória;
Carta rogatória.
Indique brevemente como os atos comunicação processual são regulados no Código de Processo Civil.
Resposta: A indicação dos juízes de origem e de cumprimento do ato;
O inteiro teor da petição, do despacho judicial e do instrumento do mandato conferido ao advogado;
A menção do ato processual, que lhe constitui o objeto;
O encerramento com a assinatura do juiz.
O que são prazos processuais? Quais as diversas espécies de prazos? Comente-as.
Como se dá a contagem dos prazos processuais?
Qual a diferença entre suspensão e interrupção do prazo processual. Cite exemplos.
O que é preclusão processual? Quais são os tipos de preclusão?

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