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Mecânica Estática Exemplo 1. Expresse a força como um vetor cartesiano Exercício 1. Determine a intensidade da força resultante em A. Exercício 2. A porta é mantida aberta por duas correntes. Se as trações em AB e em CD são FA = 300N e FC = 250 N, respectivamente, expresse cada uma dessas forças na forma de um vetor cartesiano. Momento de uma Força, Formulação Escalar O momento de uma força em relação a um ponto ou a um eixo, fornece uma medida da tendência dessa força provocar a rotação de um corpo em torno do ponto ou do eixo. Para problemas em duas dimensões é mais conveniente se utilizar uma formulação escalar e para problemas em três dimensões a formulação vetorial é mais conveniente. Quanto maior a força ou a distância (braço de momento), maior é o efeito da rotação. A tendência de rotação também é chamada de torque, momento de uma força ou simplesmente momento. Exemplos de Momento Momento em torno do eixo Z Momento em torno do eixo x Não haverá momento, uma vez que a linha de ação da força de F intercepta o ponto o Momento é uma grandeza vetorial, possui intensidade direção e sentido. Convenção: Rotação no sentido horário – Momento negativo Rotação no sentido anti-horário – Momento positivo Momento Resultante de um Sistema de Forças Coplanares Exemplo 1. Determine os momentos da força de 800N em relação aos pontos A, B, C e D. Exemplo 2. Determinar o momento resultante das quatro forças que atuam na barra mostrada na figura, em relação ao ponto O. Momento de uma força - Formulação Vetorial O momento de uma força em relação a um ponto pode ser determinado através da aplicação das regras de produto vetorial. A regra do produto vetorial para o cálculo de momentos geralmente é aplicada para sistemas em três dimensões. Momento resultante de um sistema de forças Princípio dos Momentos Conhecido como teorema de Varignon, o teorema estabelece que o momento de uma força em relação a um ponto é igual a soma dos momentos dos componentes das forças em relação ao mesmo ponto. Exemplo 1. O poste mostrado está sujeito a uma força de 60N na direção de C para B. Determine a intensidade do momento criado por essa força em relação ao suporte no ponto A. Exemplo 2. Determine o momento da força em relação ao ponto O. Exemplo 3. Determine o momento da força F em relação ao ponto O. Expresse o resultado como um vetor cartesiano. Exercícios 1. Determine o momento da força de 200N em relação ao ponto A. 2. Determine o momento das forças que atuam na estrutura mostrada em relação ao ponto A. 3. Dois homens exercem forças F= 80 lb e P= 50 lb sobre as cordas. Determine o momento de cada força em relação a A. Em qual sentido o poste tenderá a girar? Horário ou anti-horário? (MA)C =-768 lb.ft (sentido horário) (MA)B = 636 lb. Ft (sentido anti-horário) Como, em módulo (MA)C > (MA)B, o poste tende a girar no sentido horário. 4. Se o homem em B exerce uma força P 30 lb sobre sua corda, determine a intensidade da força F que o homem em C precisa exercer para impedir que o poste gire, ou seja, para que o momento resultante em relação a A devido às duas forças, seja zero. F = 39,8 lb 5. Determine o ângulo (0 ≤ ≤ 1800) da força F de modo que ela produza um momento máximo e um momento mínimo em relação ao ponto A. Além disso, quais são as intensidades desses momentos máximo e mínimo? max = 26,6 0 min = 117 0 Mmax= 40,2 kN.m Mmin = 0 6. Sérios danos ao pescoço podem ocorrer quando um jogador de futebol americano é atingido na proteção de rosto de seu capacete. Determine o momento da força P em relação ao ponto A. Qual seria a intensidade da força do pescoço F de modo que ela forneça o momento neutralizante em relação a A? MA= 15,4 N.m (horário) F = 118,6 N 7. Dois garotos empurram o portão mostrado na figura abaixo. Se FB = 150 N, determine a intensidade da força FA que o garoto em A precisa exercer para impedir que o portão gire. Despreze a espessura do portão. FA = 144,3 N 8. As pinças são usadas para prender as extremidades do tubo de perfuração P. Se um torque (momento) MP=1200 N.m é necessário em P para girar o tubo, determine a força que precisa ser aplicada no cabo da pinça F. Considere =30o. 9. A fim de erguer o poste de iluminação a partir da posição mostrada. A força F no cabo deve criar um momento de 2250 N.m no sentido anti-horário em relação ao ponto A. Determine a intensidade de F que precisa ser aplicada ao cabo. F = 953,9N 10.A região do pé está sujeita à contração de dois músculos. Determine o momento de cada força em relação ao ponto de contato A no chão. MA1= 14,74 N.m (horário) MA2 = 17, 46 N.m ( horário) 11. A barra no mecanismo de controle de potência de um jato comercial está sujeita a uma força de 80 N. Determine o momento dessa força em relação ao mancal em A. MA= 7,71 N.m ( Anti-horário) 12. O cabo de reboque exerce uma força P = 4 kN na extremidade da Lança do guindaste de 20 m de comprimento. Se = 30o, determine o posicionamento x do gancho em A para que essa força crie um momento máximo em relação ao ponto O. Qual é esse momento? Momento máximo, OB BA (Mo)max = 80,0 kN.m (horário) = 33,6o 13. O carrinho de mão e seu conteúdo possuem centro de massa em G. Se F = 100 N e o momento resultante produzido pela força F e o peso em relação ao eixo A é zero determine a massa do carrinho e de seu conteúdo. M = 59,3 kg 14. Determine os momentos produzidos por F1 e por F2 em relação ao ponto O. Expresse os resultados como vetores cartesianos. Momento de F1: Mo = (110i - 50j + 90k) lb.ft Momento de F2: Mo = (90i - 130j - 60k) lb.ft 15. Determine o momento resultante produzida pelas forças FB e FC em relação ao ponto O. Expresse o resultado como um vetor cartesiano. Mo = (-720i +720j) N.m 16. Determine o momento produzido por cada força em relação ao ponto O localizado na broca da furadeira. Expresse o resultado como um vetor cartesiano. FA: (MR)O = (-18i + 9j - 3k) N.m FB: (MR)O = (18i + 7,5j + 30k) N.m 17. Uma força �⃗� = (6𝑖 ̂ − 2𝑗̂ + 1𝑘)𝑘𝑁 produz um momento 𝑀0 = (4𝑖 ̂ + 5𝑗̂ − 14𝑘)𝑘𝑁 . 𝑚 em relação a origem das coordenadas, o ponto O. Se a força age emum ponto tendo uma coordenada x de x =1m, determine as coordenadas y e z. 18. O encanamento está sujeito à força de 80N. Determine o momento dessa força em relação ao ponto A. MA = (-5,39i +13,1j – 11,4k) N.m Momento em Relação a um Eixo Específico Determina-se o momento da força em relação a um ponto do sistema e depois se realiza a projeção sobre o eixo que se deseja a partir do produto escalar. A solução contempla duas etapas, um produto vetorial seguido de um produto escalar. Exemplo 1. Determine o momento MA B produzido pela força F, que tende a girar o tubo em relação ao eixo AB. Exemplo 2. Determine a intensidade do momento da força F em relação segmento OA do encanamento. Exercícios 1. Determine o momento produzido pela força F em relação à diagonal OD do bloco retangular. Expresse o resultado como um vetor cartesiano. 2. A ferramenta é usada para fechar válvulas de gás que são difíceis de acessar. Se a força F é aplicada no cabo, determine a componente do momento criada em relação ao eixo z da válvula. 3. Determine o momento da força F em relação ao eixo que se estende entre A e C. Expresse o resultado como um vetor cartesiano. 4. O atrito na luva A pode fornecer um momento de resistência máxima de 125 N.m em relação ao eixo x. Determine a maior intensidade da força F que pode ser aplicada no braço de modo que ele não gire. 5. Se um torque de 10N. m é necessário para afrouxar o parafuso em A, determine a força P que precisa ser aplicada perpendicularmente ao cabo da chave de boca articulável. P = 42,28 N 6. A tubulação é fixa na parede pelas duas dobradiças. Se a força de atrito da abraçadeiras pode resistir a um momento máximo de 225 N. m, determine o maior peso do vaso que pode ser suportado pela tubulação sem permitir que ela gire em relação ao eixo OA. W = 284,2 N 7. A força F atua no ponto A mostrado na figura. Determine os momentos dessa força em relação ao eixo x. M x = −80 N. m Momento de um binário Um binário é definido como duas forças paralelas de mesma intensidade, sentidos opostos e separadas por uma distância d. O efeito de um binário é proporcionar rotação ou tendência de rotação em um determinado sentido. Formulação Matemática O momento de binário em relação ao ponto O, é dado por: E como Tem-se: Isso indica que o momento de binário é um vetor livre, ou seja, pode agir em qualquer ponto, já que M depende apenas do vetor posição r, direcionado entre as forças e não dos vetores posição rA e rB, direcionados do ponto O até as forças. Exemplo 1. Determine o momento de binário agindo sobre o tubo mostrado na figura. O segmento AB está direcionado 30o abaixo do plano xy. 2. Determine a intensidade de F de modo que o momento de binário resultante que age sobre a viga seja 1,5 kN.m, no sentido horário. Exercícios 1. O rodízio está sujeito aos dois binários. Determine as forças F que os rolamentos exercem sobre o eixo de modo que o momento de binário resultante sobre o rodízio seja zero. 2. Determine a intensidade necessária da força �⃗� se o momento de binário resultante na estrutura for de 200 lb.ft horário. 3. Determine o momento de binário resultante que age sobre a viga. Resolva o problema de duas maneiras: a) Some os momentos em relação ao ponto O b) Some os momentos em relação ao ponto A. 4. Se a intensidade do momento de binário que age sobre a tubulação é de 50 N.m, determine a intensidade das forças de binário aplicadas em cada chave. Considere o sistema abaixo: 5. Determine o momento binário resultante dos dois binários que agem sobre o encanamento. A distância de A a B é d = 400 mm. Expresse o resultado como um vetor cartesiano. 6. Determine a distância d entre A e B tal que o momento de binário resultante tenha intensidade de MR = 20 N.m. Centro de Massa (CM), centro de gravidade (CG) e centroide de um corpo. Exemplo 1. Localize o centroide (𝑥,̅ 𝑦) da área composta. Exemplo 2. Determine as coordenadas do centro de massa do suporte, feito de uma chapa metálica de espessura constante. Exercícios 1. Localize o centroide 𝑦 da área da seção transversal da viga de concreto. 2. Localize o centroide 𝑦 da área da seção transversal do canal. 4. Localize o centroide (𝑥,̅ 𝑦) da área composta. �̅� = 𝟕𝟓, 𝟎 𝒎𝒎 𝒚 = 𝟓𝟎, 𝟖 𝒎𝒎 5. Localize o centroide (𝑥,̅ 𝑦) da área composta. 6. Localize o centroide (𝑥,̅ 𝑦,̅ �̅�). Equilíbrio do corpo rígido Equações de equilíbrio da estática - sistema bidimensional Reações de apoio para corpos rígidos sujeitos a sistemas de forças bidimensionais. Como regra geral, temos: Se corpo em uma determinada direção, então, uma força é desenvolvida no corpo, nessa direção. Se a rotação é impedida, um momento de binário é exercido sobre o corpo. Alguns exemplos de apoios. 1) Rolete ou Apoio Móvel. Apresenta apenas uma incógnita. A reação é uma força que atua perpendicularmente à superfície do ponto de contato. 2) Articulação ou Pino. Apresenta duas incógnitas. As reações são os dois componentes da força resultante e atuam paralela e perpendicular à superfície do ponto de contato. 3) Apoio fixo ou engastamento. Apresenta três incógnitas. As reações são os dois componentes da força resultante que atuam nas direções paralela e perpendicular à superfície do ponto de contato. Diagrama de Corpo Livre – Analogia Prática/Teórica Tipos de conexão Reação Número de incógnitas Cabo Uma incógnita. A reação é uma força que age para fora do membro, na direção conhecida do cabo. Rolete Uma incógnita. A reação é uma força que age perpendicular à superfície. No ponto de contato. Rolete ou pino confinado em ranhura lisa Uma incógnita. A reação é uma força que age perpendicular a ranhura. Apoio oscilante Uma incógnita. A reação é uma força que age perpendicular à superfície. No ponto de contato. Superfície de contato lisa Uma incógnita. A reação é uma força que age perpendicular à superfície. No ponto de contato. Membro conectado por pino a um anel sobre haste lisa Uma incógnita. A reação é uma força que age perpendicular à barra. Pino liso ou dobradiça. Duas incógnitas.As reações são duas componentes da força Membro fixo conectado ao colar em haste fixa Duas incógnitas. As reações são o momento de binário e a força que age perpendicularmente à barra Apoio fixo ou engaste Três incógnitas. As reações são o momento de binário e as duas componentes de força. Exemplo 1. Desenhe o diagrama de corpo livre e determine as componentes horizontal e vertical da reação sobre a viga, causada pelo pino em B e o apoio oscilante em A, como mostra a figura. Despreze o peso da viga. Exemplo 2. O membro mostrado na figura está conectado por um pino em A e apoia-se em um suporte liso em B. Desenhe o diagrama de corpo livre e determine as componentes horizontal e vertical da reação no ponto A. 3. Desenhe o diagrama de corpo livre e determine as reações de apoio sobre o membro na figura. O colar em A é fixo no membro e pode deslizar verticalmente ao longo da barra vertical. Exercícios 1. Desenhe o diagrama de corpo livre da viga que suporta a carga de 80 kg e é sustentada por um pino em A e um cabo que contorna a polia em D e determine a tração na corda e as componentes horizontal e vertical da direção no apoio A da viga. 2. a) Desenhe o diagrama de corpo livre da lança de guindaste AB, que possui peso de 3,25 kN e um centro de gravidade em G. O apoio é sustentado por um pino em A e um cabo em BC. A carga de 6,25 kN é suspensa por um cabo preso em B. b) Determine as componentes horizontal e vertical da reação em A e a tração no cabo BC sobre a lança 3. a) Desenhe o diagrama de corpo livre do membro ABC que é sustentado por um anel liso em A, um rolete em B e uma ligação curta em CD. b) Determine as reações normais em A e B e a força na ligação CD agindo sobre o membro. 4. A lança do guindaste articulado tem um peso de 625 N e centro de gravidade em G. Se ele suporta uma carga de 3000 N, determine a força que age no pino A e a força no cilindro hidráulico BC quando a lança está na posição mostrada. 5. A massa de 700 kg é suspensa por um gancho que se move ao longo de um trilho de d = 1,7 m até d=3,5m. Determine a força ao longo da cantoneira conectada por um pino BC (ligação curta) e a intensidade da força no pino A como uma função da posição d. Represente graficamente esses resultados de FBC e FA (eixo vertical) em função de d (eixo horizontal). 6. A tábua de madeira apoiada entre as construções deflete ligeiramente quando suporta o garoto de 50 kg. Essa flexão causa uma distribuição triangular da carga em suas extremidades, tendo intensidades máximas de wA e wB. Determine wA e wB, cada um medido em N/m, quando o garoto se posiciona a 3m de uma das extremidades, como mostrado. Despreze a massa da tábua. 7. Determine as componentes horizontal e vertical da reação no pino A e a reação do colar liso B sobre a barra. 8. O cabo do guincho de um caminhão reboque está sujeito a uma força T=6 kN quando o cabo está direcionado em = 60o. Determine as intensidades da força total de atrito do freio F para o conjunto de rodas traseiras B e as forças normais totais em ambas as rodas dianteiras A e ambas as rodas traseiras B para o equilíbrio. O caminhão tem uma massa total de 4 Mg e centro de massa em G. 9. A viga horizontal é sustentada por molas em suas extremidades. Se a rigidez da mola em A é kA = 5 kN/m, determine a rigidez necessária da mola em B para que, se a viga for carregada com os 800 N, ela permanece na horizontal. As molas são originalmente construídas de modo que a viga esteja na horizontal quando descarregada. 10. Se a mola BC esta descarregada com =0o e a alavanca excêntrica atinge sua posição de equilíbrio quando = 15o, determine a força F aplicada perpendicularmente ao segmento AD e as componentes horizontal e vertical da reação no pino A. A mola BC permanece na posição horizontal em todo o tempo devido ao rolete em C. Respostas: 1. 2. 3. 4. FB = 20,98 kN Ax= 16,04 kN Ay = 9,83 kN 5. 6. WA= 1,41 kN/m WB = 1,11 kN/m 7. AY = 3750 N AX= 4125 N NB = 4125 N 8. F= 5,20 kN NA= 17,3 kN NB=24,9 kN 9. 10. F = 50,6 N AX= 108 N AY = 48,8 N Cargas distribuídas A intensidade da força resultante é equivalente a soma de todas as forças atuantes no sistema e em muitos casos deve ser calculada por integração, uma vez que existem infinitas forças atuando sobre o sistema. A força resultante é igual a área total sob o diagrama de carga. A localização da linha de ação da força resultante em relação ao eixo x pode ser determinada pela equação de momentos da força resultante e da distribuição de forças em relação ao ponto O. A força resultante tem uma linha de ação que passa pelo centróide da área definida pelo diagrama de carregamento. Exemplo de carregamento distribuído. Exemplo 1. Determine a força resultante e especifique onde ela atua na viga, medindo a partir do ponto A. Exemplo 2. Exemplo 3. Os tijolos sobre a viga e os apoios na sua base criam o carregamento distribuído mostrado na segunda figura. Determine a intensidade W e a dimensão d do apoio direito necessário para que a força e o momento de binário exultantes em relação ao ponto A do s istema sejam nulos. Exercícios 1. Determine a reações devido ao carregamento distribuído 3. Determine as componentes horizontal e vertical da reação no pino A e a força no cabo BC. Despreze a espessura do membro. 7. A prateleira simétrica está sujeita a uma carga uniforme de 4 kPa. O apoio é fornecido por um parafuso (ou pino) localizado em cada extremidade A e A’ e por cantoneiras simétricas apoiadas contra a parede uniforme em ambos os lados B e B’. Determine a força aplicada por cada parafuso na parede e a força normal em B para o equilíbrio. 8. A estrutura é sustentada pelo membro AB, que está apoiado sobre o piso liso. Quando carregada, a distribuição de pressão sobre AB é linear, como mostra a figura. Determine o comprimento d do membro AB e a intensidade W para este caso. 9. Para o carregamento distribuído. Determine: a) O módulo e a localização da força resultante equivalente. b) As reações nos suportes. 10. Determine a reações devido ao carregamento distribuído 11. A barraAB repousa sobre o solo, que exerce um carregamento distribuído de baixo para cima. Determine os valores de A e B correspondentes para que ocorra equilíbrio. Respostas 1. 2. a) 3. 4. 5. b) 6. a) b) 7. 8. 9. 10. 11. Análise estrutural - Treliças Definição Denomina-se treliça plana, o conjunto de elementos de construção (barras redondas, chatas, cantoneiras, I, U, etc.), interligados entre si, sob a forma geométrica triangular, através de pinos, soldas, rebites, parafusos, que visam formar uma estrutura rígida, com a finalidade de resistir a esforços normais apenas. A denominação treliça plana deve-se ao fato de todos os elementos do conjunto pertencer a um único plano. A sua utilização na prática pode ser observada em pontes, viadutos, coberturas, guindaste s, torres, etc. A treliça mostrada na Figura a seguir é um exemplo típico de treliça de telhado. Como esse peso atua no mesmo plano da treliça, as análises das forças desenvolvidas nos membros da treliça serão bidimensionais. No caso de uma ponte, o peso no tabuleiro é primeiro transmitido para as longarinas e para as vigas de piso e, finalmente, para os nós das duas treliças laterais. Assim como no telhado, as forças na ponte de treliça também são coplanares. Para projetar os membros e as conexões de uma treliça, é necessário primeiro determinar a força desenvolvida em cada membro quando a treliça está sujeita a um determinado carregamento. Para isso, faremos duas hipóteses importantes: Todas as cargas são aplicadas nos nós. Os membros são unidos por pinos lisos. Devido a esses dois pressupostos, cada membro de treliça agirá como um membro de duas forças e, portanto, a força atuando em cada extremidade do membro será direcionada ao longo do eixo do membro. Treliça simples Se os três membros são conectados por pinos em suas extremidades, eles formam uma treliça triangular que será rígida. Quando precisamos encontrar a força em apenas alguns membros de uma treliça, podemos analisar a treliça usando o método das seções. Este método se baseia no princípio de que se uma treliça está em equilíbrio, então qualquer segmento dela também está em equilíbrio. Por exemplo, considere os dois membros de treliça mostrados no lado esquerdo dessa Figura: Claramente pode-se ver que membros sob tração estão sujeitos a forças de tração internas e que membros sob compressão estão sujeitos a forças de compressão internas (ao cortar e manter o equilíbrio) Dois métodos de dimensionamento podem ser utilizados para as treliças: • Método dos Nós ou Método de Cremona • Método de Ritter ou Método das Seções (analíticos e usados com maior frequência) Métodos dos Nós ou Método de Cremona Ao usar o método dos nós, sempre comece em um nó que tenha pelo menos uma força conhecida e, no máximo, duas forças desconhecidas. Desse modo, a aplicação de ∑ 𝐹𝑥 = 0 e ∑ 𝐹𝑦 = 0 produz duas equações algébricas que podem ser resolvidas para as duas incógnitas. Ao aplicar essas equações, o sentido correto de uma força de membro desconhecida pode ser determinado. O sentido correto da direção de uma força do membro incógnito pode, em muitos casos, ser determinado ‘por observação’. Em casos mais complexos, o sentido de uma força do membro incógnito pode ser assumido. Uma vez que uma força de membro incógnito é encontrada, use sua intensidade e sentido corretos no diagrama de corpo livre do nó subsequente. Procedimentos para análise Desenhe o diagrama de corpo livre de um nó tendo pelo menos uma força conhecida e no máximo duas forças desconhecidas. (Se esse nó estiver em um dos suportes, então pode ser necessário primeiro calcular as reações externas no suporte.) Oriente os eixos x e y de modo que as forças no diagrama de corpo livre possam ser facilmente decompostas em suas componentes x e y e, depois, aplique as duas equações de equilíbrio de força de ∑ 𝐹𝑥 = 0 e ∑ 𝐹𝑦 = 0. Resolva para as duas forças de membro desconhecidas. Exemplo resolvido Determine a força em cada membro da treliça e indique se os membros estão sob tração ou compressão. Considere P1= 4 kN e P2 = 0 Exemplo 1. Determine a força em cada membro da treliça mostrada na figura e indique se os membros estão sob tração ou compressão. Exemplo 2. Determine a maior carga P que pode ser aplicada na treliça de modo que nenhum dos membros esteja sujeito a uma força que excede 2 kN em tração ou 1,5 kN em compressão. Exercícios 1. Determine a força em cada membro da treliça. Indique se os membros estão sob tração o compressão. 2. Determine a força em cada membro da treliça e diga se os membros estão sob tração ou compressão. Faça P1 = P2 = 4 kN. 3. Remova a força de 500 lb e, então, determine a maior força P que pode ser aplicada à treliça de modo que nenhum dos membros esteja sujeito a uma força maior que 800 lb em tração ou 600 lb em compressão. 4. Determine o maior peso P2 que pode ser aplicado à treliça de modo que a força em qualquer membro não exceda 500 lb (T) e 350 lb (C). Considere P1 = 0 5. Determine a maior força P que pode ser aplicada à treliça de modo que nenhum dos membros esteja sujeito a uma força maior que 2,5 kN em tração ou 2 kN em compressão. 6. A treliça é fabricada usando membros que têm um peso de 10 lb/ft. Remova as forças externas da treliça e determine a força em cada membro devido ao peso dos membros. Indique se os membros estão sob tração ou compressão. Considere que a força total que atua sobre um nó é a soma da metade do peso de todos os membros conectados ao nó. 7. A treliça é fabricada usando-se membros uniformes que têm uma massa de 5 kg/m. Remova as forças externas da treliça e determine a força em cada membro devido ao peso da treliça. Indique se os membros estão sob tração ou compressão. Considere que a força total que atua sobre um nó é a soma da metade do peso de todos os membros conectados ao nó. 8. Um painel está sujeito a uma carga de vento que exerce foças horizontais de 300 lb nos nós B e C de uma das treliças de apoio laterais. Determine a força em cada membro da treliça e indique se os membros estão sob tração ou compressão. Respostas: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Método de Ritter ou método das seções O método das seções é utilizado para se determinar as forças atuantes dentro de um elemento da treliça.Esse método baseia-se no princípio de que se um corpo está em equilíbrio, qualquer parte dele também está. O método consiste em seccionar o elemento que se deseja analisar na treliça e aplicar as equações de equilíbrio na região seccionada. Exemplo do uso do método das seções. O sentido correto de uma força de membro desconhecida pode, em muitos casos, ser determinado ‘por observação’. Em casos mais complicados, o sentido de uma força de membro desconhecida pode ser assumido. Procedimentos para análise - Diagrama de corpo livre Decida sobre como ‘cortar’ ou seccionar a treliça através dos membros onde as forças devem ser determinadas. Antes de isolar a seção apropriada, pode ser necessário primeiro determinar as reações de apoio da treliça. Desenhe o diagrama de corpo livre do segmento da treliça seccionada que possui o menor número de forças agindo. Use um dos dois métodos descritos anteriormente para estabelecer o sentido das forças de membro desconhecidas. Exemplo resolvido Determine a força nos membros JK, CJ e CD da treliça e indique se os membros estão sob compressão ou tração. Exemplo 1. Determine a força nos membros GE, GC e BC da treliça mostrada na figura. Indique se os membros estão sob tração ou compressão. Exemplo 2. Determine a força nos membros LK, KC e CD da treliça Pratt. Indique se os membros estão sob tração ou compressão. Exercícios 1. A treliça de ponte Howe está sujeita ao carregamento mostrado. Determine as forças nos membros HI, HB e BC e indique se os membros estão sob tração ou compressão. 2. Determine a força nos membros HI, FI e EF da treliça e indique se os membros estão sob tração ou compressão. 3. Determine a força nos membros CD, CF e FG da treliça Warren. Indique se os membros estão sob tração ou compressão. 4. Determine a força nos membros ED, EH e GH da treliça e indique se os membros estão sob tração ou compressão. 5. Determine a força nos membros BG, BC e HG da treliça e indique se os membros estão sob tração ou compressão. 6. Determine a força nos membros JE e GF da treliça e indique se os membros estão sob tração ou compressão. Além disso, indique todos os membros de força zero. 7. Determine a força nos membros CD e GF da treliça e indique se os membros estão sob tração ou compressão. Além disso, indique todos os membros de força zero. 8. Determine a força nos membros KJ, KC e BC da treliça Howe e indique se os membros estão sob tração ou compressão. Respostas: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Dinâmica Cinemática do corpo rígido: Rotação em torno de um eixo fixo 1. Um disco com um raio de 0,15 m gira com uma velocidade angular inicial de 2 rad/s e tem uma aceleração angular constante de 1 rad/s2. Determine as intensidades da velocidade e da aceleração de um ponto na borda do disco quando t =2s. 2. Uma corda está enrolada em torno de uma roda que está inicialmente em repouso quando θ=00. Se uma força é aplicada à corda, e fornece a ela uma aceleração a(t) = (4t2)m/s2, onde t é dado em segundos, determine como uma função de tempo: a) a velocidade angular da roda; b) a posição angular da linha OP em radianos. 3. O volante gira com uma velocidade angular 𝜔 = (4𝜃1 2⁄ )𝑟𝑎𝑑 /𝑠, onde θ está em radianos. Determine o tempo que ele leva para alcançar uma velocidade angular ω=150 rad/s. Sabe-se que quando t=0 tem-se θ=0. 4. O balde é içado pela corda que se enrola em torno do tambor. Se o deslocamento angular da roda é 𝜃(𝑡) = 0,5𝑡3 + 15𝑡)𝑟𝑎𝑑 , onde t é dado em segundos, determine a velocidade e a aceleração do balde quando t = 3s. 5. Uma roda tem uma aceleração angular 𝛼(𝜃) = (0,5𝜃)𝑟𝑎𝑑 /𝑠2, onde θ é dado em radianos. Determine os módulos da velocidade e da aceleração de um ponto P localizado em sua borda após a roda ter completado 2 rotações. A roda tem raio de 0,2m e parte do repouso. 6. Por um curto período de tempo, o motor gira a engrenagem A com uma aceleração angular constante 𝛼𝐴 = 4,5 𝑟𝑎𝑑 𝑠2 , partindo do repouso. Determine a velocidade do cilindro (C) e a distância que ele percorre em 3s. A corda está enrolada em torno da polia D que está rigidamente ligada à engrenagem B. Exercícios 1. Logo após o ventilador ter sido ligado, o motor fornece às pás uma aceleração angular 𝛼 = (20 ∙ 𝑒−0,6∙𝑡)𝑟𝑎𝑑 /𝑠2, onde t é dado em segundos. Determine a velocidade da ponta P de uma das pás quando t=3s. Quantas revoluções a pá realizou em 3s? Quando t=0, a pá está em repouso. 2. O gancho está preso a uma corda que está enrolada em torno do tambor. Se ele se desloca do repouso com uma aceleração de 6 m/s2, determine a aceleração angular do tambor e sua velocidade angular após o tambor ter completado 10 revoluções. Quantas revoluções mais o tambor realizará após ele ter completado as 10 primeiras e o gancho continuar a se deslocar para baixo por 4 segundos? 3. O pêndulo de torção (roda) sofre oscilações no plano horizontal de tal maneira que o ângulo de rotação, medido a partir de uma posição de equilíbrio, é dado por 𝜃 = (0,5 ∙ sin 3𝑡) 𝑟𝑎𝑑, onde t é dado em segundos. Determine a velocidade tangencial máxima do ponto A localizado na periferia da roda enquanto o pêndulo está oscilando. Qual é a aceleração do ponto A em termos de t? 4. A operação de marcha à ré em uma transmissão automotiva é mostrada. Se o motor gira o eixo A em 𝜔𝐴 = 40 𝑟𝑎𝑑 𝑠 , determine a velocidade angular do eixo de transmissão 𝜔𝐵 . O raio de cada engrenagem está listado na figura. 5. A engrenagem A no eixo de transmissão do motor de popa tem um raio rA = 12,5 mm e está engrenada ao pinhão B no eixo de hélice que tem um raio rB= 30 mm. Determine a velocidade angular da hélice em t=1,5 s, se o eixo de transmissão gira com uma aceleração angular 𝛼 = (400𝑡3)𝑟𝑎𝑑 /𝑠2, onde t é dado em segundos. A hélice está originalmente em repouso e a estrutura do motor não se desloca. 6. Para o motor de popa do problema anterior,determine o módulo da velocidade e a aceleração do ponto P localizado na ponta da hélice no instante t= 0,75 s. 7. Quando apenas duas engrenagens estão acopladas, a engrenagem motriz A e a engrenagem movida B sempre girarão em sentidos opostos. A fim de fazer com que elas girem no mesmo sentido, uma engrenagem intermediária C é usada. No caso mostrado, determine a velocidade angular da engrenagem B quanto t = 5 s, se a engrenagem A parte do repouso e tem uma aceleração angular 𝛼𝐴 = (3𝑡 + 2) 𝑟𝑎𝑑 /𝑠 2, onde t é dadp em segundos. Respostas dos exercícios: 1. vp=48,7 ft/s N = 8,54 rev 2. =10,0 rad/s2 ω=35,4 rad/s N=35,3 rev 3. vA=300ft/s aA=[(-9sen3t)ut+ (4,5cos 23t)un]ft/s 2 4. ωB=89,6 rad/s 5. ωB=211 rad/s 6. vp=2,42 ft/s ap=34,4 ft/s 2 7. ωB=31,7 rad/s Cinemática do corpo rígido: Movimento relativo – velocidade (método vetorial) Exemplo 1. Exemplo 2. Exemplo 3. Exemplo 4. Exercícios 1. = 4 rad/s vB = 5,2 m/s 2. AB = 12 rad/s vB = 6,24 m/s 3. AB = 20 rad/s vB = 0,6 m/s 4. 5. = 3,11 rad/s v0 = 0,2 m/s 6. 7. VA = 0,75 m/s 8. Vc = 1,04 m/s Cinemática do corpo rígido: Movimento relativo- aceleração Exemplo 1. Exemplo 2. Exemplo 3. Exemplo 4. Exemplo 5. Exercícios 1. 2. 3. 66,5 m/s2 4. 5. 3,95 m/s2 6. 165 m/s2 7. 8. 9. Dinâmica do corpo rígido: Translação Exemplo 1. Exemplo 2. Exemplo 3. Exercícios aG=16,35 m/s 2 t=17,5 s t=11,3 s a = 1,028 m/s2 NB=1,055kN NA=3,76 kN F=117,1kN NB = 7050 N NA= 22950 N Dinâmica do corpo rígido: Rotação em torno de um eixo fixo e movimento plano geral Rotação em torno de um eixo fixo Exemplo 1. Exemplo 2. Movimento plano geral Exemplo 3. Exemplo 4. Exemplo 5. Exemplo 6. Exercícios Rotação em torno de um eixo fixo 𝝎 = 𝟐𝟎, 𝟖 𝒓𝒂𝒅/𝒔 t=6,71s P= 39,6N NA=NB=325N 𝜶 = 𝟏𝟒, 𝟕 𝒓𝒂𝒅/𝒔𝟐 𝒂𝑮 = 𝟒, 𝟗𝟎 𝒎/𝒔 𝟐 TB=1,21 kN FA=219N FCB=193 N t= 3,11s Movimento plano geral 𝜶 = 𝟓, 𝟏𝟐 𝒓𝒂𝒅/𝒔𝟐 𝜃 = 46,90 𝜶 = 𝟏, 𝟏𝟓 𝒓𝒂𝒅/𝒔𝟐 𝜶 = 𝟕𝟑, 𝟑 𝒓𝒂𝒅/𝒔𝟐 T=0,296s 𝜶 = 𝟏𝟑, 𝟒 𝒓𝒂𝒅/𝒔𝟐 FCmax = 65,4 N
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