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Capítulo 7 Forças internos I 251 pelo membro, perpendicular ao seu eixo, no ponto onde as cargas internas devem ser detenninadas. • Depois que a secção for feita, desenhe um diagrama de corpo livre do segmento que tem o menor número de cargas sobre ele e indique as componentes das re ultantes da força e do momento de binário na seção tran versa! que atua em suas direções positivas, conforme a convenção de sinal estabelecida. Equações de equilíbrio • Os momentos devem ser ornados na seção. Desse modo, as forças nonnal e cortante na secção são eliminadas, e podemos obter uma solução direta para o momento. • Se a solução das equações de equilíbrio gerar um escalar negativo, o sentido da quantidade é oposto ao que é mostrado no diagrama de corpo livre. Exemplo 7.1 Determine a força normal, o esforço cortante e o momento tlctor que atuam à esquerda, ponto 8 , e à direita, ponto C, da força de 6 k sobre a viga da Figura 7.4a. 6 k 16 kN 9kN · m 9k · m l A#-"""!'"~--~~~ A 'i-=~------il o) ~3 m-B-If---6 m ~ 1-A-.r 3 m--1---6 m--0- ,- 1 (a) (b) -SOLUCAO • Rea~ões de apoio O diagrama de corpo livre da viga é mostrado na Figura 7.4b. Ao determinar as reações e.xtemas, observe que o momento de binário de 9 kN · m é um vetor livre e, portanto, pode ser colocado em qualquer lugar no diagrama de corpo livre da viga inteira. Aqui , só determinaremos A .... pois os segmentos da esquerda serão usados para a análise. \.+ 'LM0 = O; 9 kN · m + (6 kN) (6 m) - A>(9 m) = O A,.= 5 kN Diagramas de corpo livre Os diagramas de corpo livre dos segmentos da esquerda AB e AC da viga ão mostrados nas figuras 7.4c e 7.4d. Nesse caso, o momento de binário de 9 kN · m não está incluído nes es diagramas, pois precisa ser mantido em sua posição original até depois que o scccionamento for feito e o segmento apropriado for isolado. Equo~ões de equilíbrio Segmento AB .:!: 'LF. = O; N8 = O +I 'LF =O· ) ' 5 kN - V8 = O VB = 5 kN '-+ 'LM8 = O; (5 kN)(3 m) + M8 = O M8 = 15 kN · m (<) r kN A----c..l !~Nc l-3m--l c SkN (d) figura 7.4 I 252 I Estático 1200 /m (a) ~ (600 N/m)( 1.5 m) 600 N/m ~----- --- Me,- : ---·----- ~ (- • 8 Nc Vcl I ~ (<) Figura 7.5 Segmento AC .:!: rr;. = o; Ne = O + I .EF = O· y ' \..+ .EMe =O; 5 kN - 6 kN - Vc =O - (5 kN)(3 m) + Me = O Vc = - I kN Me = 15 kN · m NOTA: O sinal negativo indica que V c atua no sentido oposto do que é mostrado no diagrama de corpo livre. Além disso, o braço do momento para a força de 5 kN nos dois casos é de aproximadamente 3 m, pois 8 e C são 'quase' coincidentes. Exemplo 7.2 Detennine a força normal, esforço cortante e momento tletor em C da viga da Figura 7 .5o. T 1200 N/m _L I· 1,5 m (b) -SOLUCAO • Diagrama de corpo livre Não é necessário encontrar as reações de apoio em A, pois o segmento BC da viga podem ser usados para determinar as cargas internas em C. A intensidade da carga distribuída triangular em C é detenninada com triângulos semelhantes, por meio da geomet1ia mostrada na Figura 7.5b, ou seja, we = (1200 N/m)( \ 5 m 111 ) = 600 N/m A carga distribuída atuando sobre o segmento BC pode agora ser substituída por sua força resultante, e sua posição é indicada no diagrama de corpo livre, Figura 7.5c. Equa~ões de equilíbrio .:!: .Ef:. = O; Nc = O +I .EF;. =O; Vc -1 (600 N/m)(l ,5 m) =O \.. +LMc =O; Vc = 450 N - Me -t(600 N/m)( l ,5 m)(0,5 m) =O Me =-225N O sinal negativo indica que Me atua no sentido oposto ao que é mostrado no diagrama de corpo livre. Capítulo 7 Forças internos I 253 I Exemplo 7.3 Determine a força normal, o esforço cortante e o momento tletor que atuam no ponto B da estrutura de dois membros mostrada na Figura 7.6a. -SOLUÇAO Rea~ões de apoio Um diagrama de corpo livre de cada membro é mostrado na Figura 7.6b. Como CD é um membro com duas forças, as equações de equilíbrio precisam ser aplicadas apenas ao membro AC. \..+ 'f.M~ = O; - 400 kN(4 m) + ( ~ )Foc(8 m) =O Foc = 333,3 kN .:!: l.f'. = O; -A. + ( 1 )(333,3 kN) =O A, = 266,7 kN + I EF, =O; A, - 400 kN + (; )(333,3 kN) = O A,= 200 kN Diagramas de corpo livre Passando um corte imaginário perpendicular ao eixo do membro AC através do ponto B gera os diagr.1mas de corpo livre dos segmentos AB e BC, mostrados na Figum 7.6c. Ao construir esses diagramas, é importante manter a carga distribuída onde ela se encontra até depois que o corteforfeiro. Somente depois ela poderá ser substituída por uma única força resultante. 200 kN 200 k j-2 m-- 2 m-J j-2 m- - 2 m-J ----- _____ ..., Ma ~----- - ----I I I j ) la I 266,7 k I ~E I I 8 ~Na 8 c ~ 200 kN V a V a 333,3 kN 4 (c) Figura 7.6 Equa~ões de equilíbrio Aplicando as equações de equilíbrio ao segmento AB, temos: .:!: 'EF; = O; Na - 266,7 kN =O Na = 267 k +I 'EF. = O; 200 kN 200 kN - V8 = O V8 = O \..+EM8 =O; M8 - 200 kN(4 m) + 200 kN(2 m) =O M8 = 400 kN · m NOTA: Como um exercício, tente obter esses mesmos resultados usando o egmcnto BC. j 4mj4m-J SO kN/; llJ 11T lllT 11111 ..,.....!:! .• • • c 8 (a) 400 k 1-4 m~4 m----1 ~------r-----~ A~ l jl A F },6J C A_.. oc 4 Foc (b) I 254 I Estático I 0,5 m E•-+ 0,5 m I c 600 N (a) 0,5 m 848,5 (c) Figura 7.7 Figura 7.8 (a) Exemplo 7.4 Determine a força normal, o esforço cortante e o momento fletor que atuam no ponto E da estrutura carregada conforme mostra a Figura 7.7a. p -SOLUCAO ' Reações de apoio ~(o D p o) .. c (b) R ' ' ' ' ' ' ' ~ 600 N R Por inspeção, os membros AC e CD são membros de duas forças (Figura 7.7b). Para determinar as cargas internas em E, primeiro temos que determinar a força R atuando na extremidade do membro A C. Para obtê-la, analisaremos o equilíbrio do pino em C. Somando as forças na direção vertical do pino (Figura 7.7b), temos: + t 'L.F,. = O; R sen 45° - 600 N = O R = 848,5 N Diagramas de corpo livre O diagrama de corpo livre do segmento CE é mostrado na Figura 7.7c. Equações de equilíbrio .:!. 'LF = O· 848,5 cos 45° N - VE = o .. ' +I L.f;. = O; -848,5 sen 45° N + Ne = O 848,5 cos 45° N(0,5 m) - Me = O Ve = 600 N NE = 600 N ME= 300 N · m NOTA: Esses resultados indicam um projeto fraco. O membro AC deveria ser reto (de A a C) para que a curvatura dentro do membro seja eliminada. Se AC fosse reto, então a força interna só criaria tração no membro. Exemplo 7.5 O cartaz uniforme mostrado na Figura 7.8a tem uma massa de 650 kg e está apoiado sobre uma coluna fixa. Os códigos de projeto indicam que a carga de vento uniforme máxima esperada que ocorrerá na área onde ele está localizado é de 900 Pa. Detennine as cargas internas em A. -SOLUÇAO O modelo idealizado para o cartaz é mostrado na Figura 7.8b. Aqui, as dimensões necessárias são indicadas. Podemos considerar o diagrama de corpo livre de uma seção anterior do ponto A, pois ela não envolve as reações de apoio. Capítulo 7 Forças internos I 255 I (b) (c) Figura 7.8 Diagrama de corpo livre O cartaz tem um peso de W = 650(9,81) N = 6,376 kN, e o vento cria uma força resultante de F,.. = 900 N/m2(6 m)(2,5 m) = 13,5 kN, que atua perpendiculannente à face do cartaz. Essas cargas são mostradas no diagrama de corpo livre (Figura 7.8c). Equa~ões de equilíbrio Como o problema é tridimensional, uma análise vetorial será utilizada . .EF = O; FA- 13,5i - 6,376k = o FA = {13,5i + 6,38k} kN MA + r X (Fw + W) = O i j k MA + o 3 5,25 = o - 13,5 o - 6,376 MA= {l9,li + 70,9j - 40,5k} kN · m NOTA: Aqui, FA. = {6,38k} kN representa a força normal, enquanto FA = { 13,5i} kN • • é a força escalar. Além disso, o momento de torção é M,., = {- 40,5k} kN · m e o momento fletor é determinado a partir de suas componentes MAx = {19,1i} kN · m e M Ay = {70,9j } kN · m; ou seja, (Mb)A = (M,,); +( MA); = 73,4 kN · m. Problemas fundamentais 7.1. Determine a força nom1al, o esforço cortante e o momento no ponto C. 7.2. Determine a força normal,o esforço cortante e o momento no ponto C. 10 kN 15 k -- • ~ AJi\ IC ~ 1 ,5 m 1,5 m I ,5 m 1.5 m ~ Problema 7.1 30 k · m ,B ~~ A !l - 1,5 111 -1- • c 1 5m -- ' Problema 7.2 lO kN )i\_. J 8 1,5 111 -l- I.Sm - I 256 I Estático 7.3. Detennine a força nonnal, o esforço cortante e o momento no ponto C. 50 kN/m • r. 8 ~2m A I 1.5 m_j.::.l.5 m--j Problema 7.3 7.4. Detennine a força nonnal, o esforço cortante c o momento no ponto C. 12 kN 9 kN/m ! l l l l l l l A • 8 ~ 1,5 m-L 1,5 1111 1.5 111 1 1.5 111~ Problema 7.4 Problemas •1.1. Detenninc a força normal e o e forço cortante internos, e o momento fletor nos pontos C e D da viga. Assuma que o apoio em B seja um rolete. O ponto C está localizado logo à direita da carga de 40 k . 40kN 60kN - m ~ Problema 7.1 7.2. Detennine o esforço cortante e o momento nos pontos Ce D. 2,5 kN l kN I 5 kN • 8 A • c o-- E ~3m 2m 2m 3m lm Problema 7.2 7.3. Detennine a força nonnal interna, o esforço cortante e o momento no ponto C da viga simplesmente apoiada. O ponto C está localizado à direita do momento de binário de 2,5 k · m. A 2.5 kN · m ~2m--+--2m--J Problema 7.3 7.5. Detennine a força nonnal, o esforço cortante e o momento no ponto C. 9lN/m A • 8 I c 1---J m--+---3 m----1 Problema 7.S 7.6. Detennine a força nonnal, o esforço cortante e o momento no ponto C. Suponha que A esteja fixado e B seja um rolete. 6kN/m , .11 I I'- B 3m 3m Problema 7.6 •7.4. Dctcnnine a força normal interna, o esforço cortante e o momento nos ponto E e F da viga. ~-..l..-'-:--...1.-'--'--:--'--'---'-:''--'-__._--!JOO N/m ~1,5 m..J-1 ,5 111-J-1 ,5 111-~1,5 m~ Problema 7.4 •7.5. Dctcnninc a força normal interna, o esforço cortante c o momento no ponto C. o.2 ~·~r-_.4oo fVJ I lm 1.[• 8 ~~ lm_j Problema 7 .S 7.6. Dctcnnine a força nonnal interna, o esforço cortante e o momento no ponto C da viga com apoio simples. 8 .... , --3 111 --1--- 3 111 ---1 Problema 7.6 7.7. Determine a força normal interna, o esforço cortante e o momento no ponto C da viga em balanço. I· Problema 7.7 L ----1 2 8 *7.8. Determine a força normal interna, o esforço cortante e o momento nos pontos C e D da viga simplesmente apoiada. O ponto D está localizado à esquerda da força de 5 kN. 5 k 3 kN/m A 8 Problema 7.8 •7.9. A barra aparafusada está sujeita a uma tração de 400 N. Determine a força normal interna, o esforço cortante e o momento no ponto C. A 8 Problema 7. 9 7.10. Determine a força normal interna, o esforço cortante e o momento no ponto C da viga com dupla extremidade em balanço. 3 kN/m c I ,5 m -I- I ,5 m --1-- I ,5 m -I- I ,5 m Problema 7.1 O Capítulo 7 Forças internos I 257 I 7.11. Detennine a força nonnal interna, o es forço cortante e o momento nos pontos C e D da viga simplesmente apoiada. O ponto D está localizado logo à esquerda da carga concentrada de 10 kN. 10 kN 6 kN/m A 8 ~ 1.5 m r1 .5 m -L 1.5 m J_~ .5 m ~ Problema 7.11 *7.12. Determine a força normal interna, o esforço cortante e o momento nos pontos C e D da viga. O ponto D está localizado à direita da carga de 25 kN. 25 kN 10 kN/m A .. f/ir. -• ~ 8 ~ _[_ j_ ID l-2m 2m 2 m-I-2 Problema 7.1 2 •7.13. Determine a força normal interna, o esforço cortante e o momento no ponto D da estrutura com dois membros. 7.14. Determine a força normal interna, o esforço cortante e o momento no ponto E da estrutura com dois membros. 250 /m ~ l l l l l l l l + l l l l J r ~ Cl) • Cl 8 ~ A D 2m 1,5 m l ~ I- ~ c E O) • \ 300N/m ~ 4m Problemas 7.13/ 14 7.15. Detem1ine a força normal interna, o esforço cortante e o momento atuando no ponto C, e também no ponto D, que está localizado à direita do apoio de rolete em B. 6 kN/m 4 kN/m 4 kN/m Problema 7.1 5 I 258 I Estático •7.16. Dctcnninc a força nonnal interna, o esforço cortante c o momento no ponto 8 da viga em balanço. ... 100 kNfm + • :I m--11- 8 ----4 m -----11 Problema 7.16 •7.17. Detenninc a razão de a/b para a qual o esforço cortante será zero no ponto intermediário C da viga com dupla extremidade em balanço. t ~ • • A c 8 a h2 h12 a Problema 7.17 7.18. Detennine a força nonnal interna, o esforço cortante e o momento atuando nos pontos D e E da viga. O ponto D está localizado à esquerda do suporte de rolete em 8, onde o momento de binário atua. 2 kNfm l--3 m--l 5kN Problema 7.18 7.19. Dctcnninc a distância a em tcnnos da dimensão L da viga entre os apoios A c 8 simetricamente posicionados de modo que o momento interno no centro da viga seja zero. ~i~i~ 1------ L ---------4 Problema 7.19 •1.20. Detennine a força norn1al interna, o esforço cortante e o momento nos pontos D c E na viga composta. O ponto E está localizado à esquerda da carga concentrada de I O kN. Assuma que o apoio em A seja fixo c a vinculação em 8 . . SeJa um ptno. lO kN I.S m~l .5 m~- 1 ,5 m ~ Problema 7.20 •7.21. Detennine a força normal interna, o esforço cortante e o momento nos pontos F e G da viga composta. O ponto F está localizado à direita da força de 2,5 kN, enquanto o ponto G está localizado à direita da força de 3 kN. 2,5 k ~0,6 m--0,6 ml A ~ª' D C • E ~0,6 mt o,6 m!0,6 m~ Problema 7.21 7.22. Um guindaste suporta um barco de I ,5 Mg com o centro de massa em G. Dctcnninc a força nonnal interna, o esforço cortante c o momento no ponto D da viga mestra. O carrinho está livre para rolar pelo trilho da viga mestra e está localizado na posição indicada. Somente reações verticais ocorrem em A e 8 . 5ml 7,5111 Problema 7.22 7.23. Detenninc a força nonnal interna, o esforço cortante e o momento nos pontos D e E nos dois membros. 0.75/n\.;n ..... 0,75 111 • E >{o o A C I 1-----2 111 ----1 Problema 7.23 •7.24. Determine a força normal interna, o esforço cortante e o momento nos pontos F e E da estrutura. A caixa pesa I ,5 kN. ,12m o E D 1,2 m 8 Problema 7.24 •7.25. Determine a força nonnal interna, o esforço cortante e o momento nos pontos D e E da estrutura que suporta a caixa de I 00 kg. Despreze a dimensão do pino em C. 1,2 m L 1 0,6 m +- 0,45 m I I 0,45 m f--- I ,35 m--- 1 B D Problema 7.25 ---. -----------------·---- 7.26. A viga tem um peso w por unidade de comprimento. Determine a força normal interna, o esforço cortante e o momento no ponto C devido ao seu peso. .b. 2 .b. 2 Problema 7.26 B Capítulo 7 Forças internas I 259 I 7.27. Determine a força normal interna, o esforço cortante e o momento que atuam no ponto C. A unidade de resfriamento tem uma massa total de 225 kg com centro de massa em G. F Problema 7.27 •7.28. O macaco AB é usado para ace1tar a viga fl etida DE usando a montagem mostrada. Se a força compressiva axial no macaco é de 25 kN, determine o momento interno desenvolvido no ponto C da viga superior. Despreze o peso das vigas. •7.29. Resolva o Problema 7.28 assumindo que cada viga tem peso uniforme de 3 kN/m. c D E Problemas 7.28/ 29 7.30. A lança do guindaste suporta uma carga de 3,75 kN através do carrinho que desliza por cima da lança. Determine a força normal interna, o esforço cortante e o momento no ponto C da lança quando o carrinho está na posição mostrada . Os membros do guindaste estão interligados por pino em B, E e F e por uma ligação curta BH. 7.31. A lança do guindaste suporta uma carga de 3,75 kN através do carrinho que desliza por cima da lança. Determine a força normal interna, o esforço cortante e o momento no ponto D da lança quando o carrinho está na posição mostrada. Os membros do guindaste estão conectados por um pino em B, E e F e por uma ligação curta BH. I 260 I Estático 0.3 m 0.9 m I 3,75 k Problemas 7.30/ 31 •7.32. Detennine a força normal interna, o esforço cortante e o momento atuando nos pontos B e C da barra curva. A2.5 kN Problema 7.32 1.35. Determine as componentes x, y e z da carga in- terna em uma seção passando pelo ponto C na tubu- lação. Despreze o peso da tubulação. Faça F1 = {350j - 400k } kN c F2 = { 150i 300k } kN. •7.36. Determine as componentes x, y e = da carga interna em uma seção passando pelo ponto C na tubulação. Despreze o peso da tubulação. A carga é F1 = {-80i + 200j - 300k} kN e F2 = {250i - 150j - 200k} kN. -- y 3m Problemas 7.3S/ 36 •1.31. O eixo está apoiado em um mancai axial em A e um mancai radial em 8. Detcnnine a componentes x, y e= da •1.33. Detennine a força nonnal interna, o esforço cortante carga interna no ponto C. e o momento no ponto D que está localizado à direita da força de 50 N. 50N 50 50N 50 Problema 7.33 1.34. Determine as componentes x, y c z da carga interna no ponto C da tubulação. Despreze o peso da tubulação. Faça F1 = {- 24i IOk } kN, F2 = { 80i} kN c M = {- 30k} kN · m. '\ 8 ~--------------- -- 3m Problema 7.34 750 y Problema 7.37 1.38. Determine as componentes x, y e z da carga interna no ponto D da barra. Existem mancais radiais em A, B e C. Considere F = {7i - 12j - 5k } kN. 1.39. Dctcnninc as componentes x, y e z da carga interna na barra no ponto E. Considere F = {7i 12j - 5k} kN. -- 0.2 111 °·6 ·~ Problemas 7.38/ 39 Capítulo 7 Forças internos I 261 Equações e diagramas de esforço cortante e momento fletor Vigas ão membros estruturais projetados para suportar cargas aplicadas perpendiculares aos seus eixos. Em geral, elas são longas e retas, e po uem uma área da eção transversal constante. onnalmente são classificadas de acordo com a fonna como são apoiadas. Por exemplo, uma viga que é simplesmente apoiada com um pino em uma extremidade e com um rolete na outra, como na Figura 7.9a, enquanto uma viga em balanço é fixada ou engastada em uma extremidade e livre na outra. O projeto real de uma viga requer um conhecimento detalhado da variação do esforço cortante interno V c do momento fletor M interno atuando em cada ponta ao longo do eixo da viga. • I a-1 h L p 11 "' o I ~x.; ~2~ I XJ (a) Essas l'ariações de V e M ao longo do eixo da viga podem ser obtidas u ando o método das eções discutido na Seção 7 .I. este caso, porém, é necessário seccionar a viga a uma distância arbitrária x a partir de uma extremidade e depois aplicar as equações de equilíbrio ao segmento tendo o comprimento x. Fazendo isso, podemos então obter V e M como funções de x. Em geral, as funções de esforço cortante e momento flctor interno serão descontínuas, ou suas inclinações serão descontínuas, em pontos onde uma carga distribuída varia ou onde forças ou momentos de binário comccntrados são aplicados. Por causa disso, essas funçõc precisam ser detenninadas para cada segmento da viga localizado entre duas descontinuidades de carga quaisquer. Por exemplo, segmentos com comprimentos x1, x2 ex3 terão que ser usados para descrever a variação de V e M ao longo do comprimento da viga na Figura 7.9a. Essas funções serão válidas somente dentro das regiões de O até a para x" de a até b para x2 e de b até L para x3• Se as funções resultantes de x forem desenhadas, os gráficos serão chamados de diagrama de esforço cortante e diagrama de momento jletor, figuras 7.9b e 7.9c, respectivamente. Procedimento para análise Os diagramas de esforço cortante e momento fletor para uma viga podem ser construídos usando o procedimento a seguir. Reações de apoio • Determine todas as forças e momentos de binário reativos que anmm sobre a viga e decomponha todas as forças em componentes que atuam perpendicular c paralela ao eixo da viga. Funções de esforço cortante e momento • Especifique coordenadas separadas x tendo uma origem na extremidade esquerda da viga c estendendo-se para regiões da viga entre forças e/ou momentos de binário concentrados, ou onde a carga distribuída é continua. • A força nonnal in tema não é considerada por dois motivos. a maioria dos casos, as cargas aplicada.~ a uma viga atuam pcrpcndiculamJcntc ao eixo da viga c, portanto, produzem apenas um esforço cortante c um momento nctor intcmo. E para fins de projeto, a resistência da viga no cisalhamcnto, e particularmente à nexão, é mais importante do que sua capacidade de resistir a uma força normal. v L L-----..Ja ___ b.+--....:rx (b) M (c) Figura 7.9 I 262 I Estático A Esforço conante positivo M M )( Momento Oetor positivo M ( Convenção de sina l da viga Figura 7.1 O v A I--X_) ) M 2.5 kN O<x < 2 m (b) 5kN x - 2m 2,5 kN 2m < x < 4m (d Figura 7.11 • Seccione a viga a cada distância x c desenhe o diagrama de corpo livre de um dos segmentos. Certifique-se que V e M apareçam atuando em seu sentido positivo, de acordo com a convenção de sinal dada na Figura 7.1 O. • O esforço cortante V é obtido somando-se as forças perpendiculares ao eixo da viga. • O momento tletor M é obtido somando-se os momentos em relação a extremidade seccionada do segmento. Diagramas de esforço cortante e momento fletor • Construa o gráfico do diagrama do esforço cortante (V versus x) e do diagrama de momento fletor (M versus x). Se os valores calculados das funções descrevendo V e M forem positivos, os valores são desenhados acima do eixo x, enquanto os va lores negativos são desenhados abaixo do eixo x. • Geralmente, é convenie nte fazer os gráfi cos dos diagramas de esforço cortante e momento flctor diretamente abaixo do diagrama de corpo livre da viga. Exemplo 7.6 Construir os diagramas de esforço cortante e de fl etor para o e ixo mostrado na Figura 7 . li a. O apoio em A é um mancai axial e o apoio em C é um mancai radial. 5 kN l A e o :;;_ ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;:(! B:J!c;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;~_ O. c [-2m-l-2m--1 (a) -SOLUÇAO Reações de apoio As reações de suporte aparecem no diagrama de corpo livre do eixo, Figura 7.l ld. Funcões de esforco cortante e momento fletor • • O eixo é seccionado a uma d istância arbitrária x do ponto A, estendendo-se dentro da região AB, c o diagrama de corpo livre do segmento esquerdo é mostrado na Figura 7. 11 b. Consi dera mos que as incógnitas V e M ah.wm no sentido positivo na face direita do sebrmento, de acordo com a convenção de sinal estabelecida. A aplicação das equações de equilíbrio gera: +I 'LF.,. = O; V = 2,5 kN (I) \.+'LM = O; M = 2,5x kN · m (2) Um diagrama de corpo livro para um segmento esquerdo do eixo estendendo-se a uma distância x dentro da região BC é mostrado na Figura 7 . li c. Como sempre, V e M aparecem atuando no sentido positivo. Logo, +I 'L~= O; 2,5 kN - 5 kN - V= O \.+ 'LM =o· ' V = - 2 5 kN ' M + 5 kN(x - 2m) - 2,5 kN(x) = O M = (I O - 2,5x) kN · m (3) (4) Capítulo 7 Forças internos I 263 I Diagramas de esforço cortante e de momento fletor Quando as equações de I a 4 são expressas graficamente dentro das regiões em que são válidas, os diagramas de esforço cortante e de momento fletor mostrados na Figura 7.11d são obtidos. O diagrama de esforço cortante indica que a força cortante interna é sempre • 2,5 kN (po itiva) dentro do segmento AB. A direita do ponto B, a força cortante muda de sinal e permanece em um valor constante de - 2.5 kN para o segmento BC. O diagrama de momento fletor começa em zero, aumenta lineannente até o ponto Bem x = 2 m, onde M,_ = 2,5 kN(2 m) = 5 kN · m, e depois diminui de volta para zero. NOTA: Vemos na Figura 7.1 1d que os gráficos dos diagramas de esforço cortante e de momento flctor são descontínuos onde a força concentrada atua, ou seja, nos pontos A, 8 c C. Por esse motivo, conforme já dissemos, é necessário expressar as funções de esforço cortante e de momento fletor separadamente para regiões entre cargas concentradas. Deve-se observar, porém, que todas as descontinuidades de carga são matemáticas, que surgem da idealização de uma força e de 11111 momento de binário concentrado. Fisicamente, as cargassempre são aplicadas sobre uma área finita, e se a variação da carga real pudesse ser considerada. os diagramas de esforço cortante e momento fletor então seriam continuas no comprimento inteiro do eixo. Exemplo 1.1 Construir os diagramas de esforço cortante e momento fletor para a viga mo trada na Figura 7.12a. 6kNtm 1----9m ----1 (a) -SOLUCAO • Reações de apoio As reações de apoio são mostmdas no diagrama de corpo livre da viga (Figura 7. 12c). Funções de esforço cortante e de momento fletor Um diagrama de corpo livre para um segmento esquerdo da viga tendo um comprimento X é mostrado na Figura 7.12b. Devido aos triângulos proporcionais, a carga distribuída que atuam no final deste segmento tem uma intensidade w/x = 6/9 ou w = (2/3)x. Ela é substituída por uma força resultante após o segmento ser isolado como um diagrama de corpo livre. A intensidade da força resultante é igual a t( x )n x) = t x2 • Essa força atua 110 centroide da área da carga distribuída, a uma distância de ~ x da extremidade direita. Aplicando as duas equações do equilíbrio, geramos: + I 'LF; = O; 9 - ~ x2 - v= o (I) \. +'LM =O; (2) 5kN A ç::::==:::Ó:B==:===;Jt C 2.5 kN ~~5 k r (kl ) V-2.5 2 4 x(m) M (k · m) = -2.5 Mm,- 5 .11 = (lO- 2.5x) (d) Figura 7.11 (b) Figura 7.12 I 264 I Estático 6 kN/m Diagramas de esforso cortante e de momento fletor Os diagramas de esforço cortante e de momento tletor mostrados na Figura 7 .12c são obtidos expressando-se graficamente as equações I e 2. O ponto de esforço cortante zero pode ser encontrado usando a Equação 1: 9kN V(kN) r2 9 V= 9 -·3 18 kN ~----"'~--91-- x (m) v= 9- ~ 2 =o x = 5,20 m - 18 NOTA: Será mostrado na Seção 7.3 que esse valor de x representa o ponto na viga onde ocorre o momento jletor máximo. Usando a Equação 2, temos 1L---~s,'="2o=----'9~ x (m) (c) Figura 7.12 Problemas fundamentais 1.1. Determine o esforço cortante e o momento fletor como uma fu nção de x, e depois construa os diagramas de esforço cortante e de momento fletor. 6kN 1--x-1 1-----3m -----1 Problema 7.7 7.8. Determine o esforço cortante e o momento tletor como uma função de x, e depois construa os diagramas de esforço cortante e de momento tletor. 30 kN/m 25 kN · m (=~~ X ~------ 3m-----~ Problema 7.8 7.9. Determ ine o esforço cortante e o momento tletor como uma função de x, e depois construa os diagramas de esforço cortante e de momento fletor. 6kN/m rx~ 1-r-----3m----~ Problema 7. 9 M.w. = (9(5,20) - (5,~0)3) kN · m =31,2kN · m 7.10. Determine o esforço cortante e o momento tletor como uma função de x, e depois construa os diagramas de esforço cortante e de momento fletor. ~---- 6 m ------l Problema 7.1 O 7.11. Detennine o esforço cortante e o momento tletor como uma função de x, onde O < x < 3 m e 3 m < x < 6 m, e depois construa os diagramas de esforço cortante e de momento. 30 kN · m A 8 1--x~ c Problema 7.11 7.12. Detennine o esforço cortante e o momento tletor como uma função de x, onde O :S x < 3 m e 3 m < x :S 6 m, e depois construa os diagramas de esforço cortante e de momento fletor. 4kN 8 Problema 7.12 *7.40. Determine os diagramas de esforço cortante e de momento fletor para a viga (a) em termos dos parâmetros mostrados; (b) faça P = 4 kN, a = 1,5 m, L = 3,6 m. p p 1-1: G-'~-~ L-------1:1 Problema 7.40 •7.41. Determine os diagramas de esforço cortante e de momento fletor para a viga simplesmente apoiada. 9 kN A B 1----4m ---·1-- 2 111- Problema 7.41 7.42. Determine os diagramas de esforço cortante e de momento fletor para a viga ABCDE. Todas as polias têm um raio de 0,3 m. Despreze o peso da viga e da montagem das polias. A esfera pesa 1,5 kN. 1---- 2,4 m ---r0:.:::.6..:..:n+1 0::...6::..;m""" 0,9 m Problema 7.42 7.43. Determine os diagramas de esforço momento fletor para a viga em balanço. 2 kN/111 cortante e de ) 1-A------ 2m -------116 kN . m Problema 7.43 *7.44. Determine os diagramas de esforço cortante e de momento fl etor para a viga (a) em tennos dos parâmetros mostrados; (b) faça M0 = 500 N · m, L = 8 m. Capítulo 7 Forças internos I 265 I •7.45. Se L = 9 m, a viga falhará quando a força cortante máxima for Vnm• = 5 kN ou o momento fletor máximo for Mnmx = 22 kN · m. Determine o maior momento de binário M0 que a viga suportará. Mo A 8 1-L/2 L/2-1 Problemas 7.44/ 45 7.46. Determine os diagramas de esforço cortante e de momento fletor para a viga simplesmente apoiada. A 8 Problema 7.46 7.47. Determine os diagramas de esforço cortante e de momento fletor para a viga simplesmente apoiada. 300 N/m 300N ·m (A li B ----- 4 111 -----1 Problema 7.47 *7.48. Detennine os diagramas de esforço cortante e de momento fletor para a viga com extremidade em balanço. 8 kN/m A c ----4 m ----f-1 -2m~ Problema 7.48 •7.49. Determine os diagramas de esforço cortante e de momento tletor para a viga. 2 kN/m ,""\50 kN · m A ~ c 1.. 8 ~ r-I· -- 5 m --1·11--· --5 m--1·1 Problema 7.49 I 266 I Estático 7.50. Detennine os diagramas momento fletor para a viga. de esforço cortante e de · m Problema 7.50 7.51. Detennine os diagrama de esforço cortante e de momento fl etor para a viga. 1,5 k fm I I A ~ I 3m I ' Problema 7.5 1 *7.52. Determine os diagramas de esforço cortante e de momento fletor para a viga simplesmente apoiada. 3k k · m A ~------4m--------4 Problema 7.52 •7.53. Determine os diagramas de esforço cortante e de momento fl etor para a viga. 0.6 k lm 0,3 k · m - 1------3 m -- 8 ---l- 1,5 m 1} Problema 7.53 7.54. Se L = 5,4 m, a viga fa lhará quando a força cortante máxima for V""' = 4 kN ou o momento fl etor máximo for M'"b. = I ,8 k · m. Determine a maior intensidade w da carga distribuída que ela suportará. .r= . ' ~· I"" 8 ... L A Problema 7.54 7.55. Detennine os diagramas de esforço cortante e de momento fl etor para a viga. 80 kNfm _,.... "'r-r--,.... ..........-~ ~~ A 4m~ 4111 Problema 7.55 *7.56. Determine os diagramas de esforço cortante momento fletor para a viga em balanço. 1,5 kN m ------------2 m------------l Problema 7.56 e de •7.57. Detem1ine os diagramas de esforço cortante e de momento fletor para a viga com extremidade em balanço. 4 kN/m A Problema 7.57 7.58. Determine a maior intensidade w0 da carga distribuída que a viga pode suportar se a viga suporta uma força cortante máxima V"'"= 6 kN e um momento tletor máximo M mh = I kN · m. "o Aft~ 8 2 w -m Problema 7.58 7.59. Detennine a maior intensidade w0 da carga distribuída que a viga pode supor1ar se a viga suporta um momento fletor máximo M .. m, = 20 kN · me uma força cortante máxima V'"àx = 80 kN. "'o 1----- 4.5 m -----1-1- I ,5 m ~ c Problema 7.59 *7.60. Detennine o posicionamento a do apoio de rolete 8 de modo que o momento tletor máximo dentro do trecho A 8 seja equivalente ao momento fl etor no apoio 8. II'Q Affi 8 ..i J {/ L Problema 7.60 Capítulo 7 Forças internas I 267 I •7.61. A viga composta tem apoio fixo em A, vinculação com pino em 8 c é suportada por um roletc em C. Determine os diagramas de esforço cortante e de momento tletor para a viga. 7.63. Expresse as componentes internas de esforço cortante c o momento fl ctor que atua na barra como uma função de y, onde O ~ y ~ 1,2 m. 10 kNim ~I ~ c A 1m--f .. 2m I Problema 7.61 7.62. O frustum do cone está em balanço a partir do ponto A. Se o cone é feito de um material tendo peso específico de y, dctennine a força cortante c o momento tlctor interno no cone como uma função de x. 7 I ~ 0.6 m y Problema 7.63 *7.64. Determine a força normal, a força cortante e o momento tletor na barra curva como uma função de e. Problema 7.62 Relasões entre carga distribuída, esforso cortante e momento fletor Se uma viga está sujeita a várias forças concentrada, momentos de binário e cargas distribuídas, o método de construção dos diagramas de esforço cortante c de momento tletor discutidos na Seção 7.2 podem se tomar muito tediosos. Nesta seção, discutimos sobre um método mais simples para construir esses diagramas - um método baseado nas relações diferenciais que existem entre a carga, o esforço cortante e o momento tletor. Carga distribuída Considere a viga AD mostrada na Figura 7.13a, que está sujeita a uma carga arbitrária w = w(x) e uma série de forças e momentos de binário concentrados. Na discussão a seguir, a carga distribuída será considerada positiva quando a carga age para cima, confom1e mostrado. Um diagrama de corpo livre para um pequeno segmento da viga tendo um comprimento flx é escolhido em um ponto x ao longo da viga, que não está sujeito a uma força ou momento de binário concentrado (Figura 7.13b). Logo, quaisquer resultados obtidos não se aplicarão nesse ponto de carga concentrada. Consideramos que a força cortante e o momento tletor interno mostrados no diagrama de corpo livre atuam no sentido positivo, de acordo com a convenção de sinal estabelecida. Observe que tanto a força cortante como o momento tlctor que atua sobre a face direita precisam ser aumentados por uma pequena quantidade finita a fim de manter o segmento em equilíbrio. A carga distribuída foi substituída por uma força resultante õF = w(x) ôx, que atua a uma distância fracionária k(6.x) a partir da extremidade direita, onde O < k < I [por exemplo, se w(x) for uniforme, k = l]. 2 Problema 7.64 w A (a) 11'(x) 1 - I I I I I I },- J:( t.\:r) I I ~ I - l- I (b) Figura 7.13 I 268 I Estático F ó .M (a) Figura 7.14 Relação entre a carga distribuída e o esforço cortante Se aplicarmos a equação de equilíbrio de forças ao segmento, então: + l 'LF; =O; V + w(x) lll' - (V + óV} = O óV = w(x) lll' Dividindo por ó;r: e fazendo ó.:r: - O, obtemos: c;J; = w(x) Inclinação do diagramo de • esforço cortante Intensidade do cargo distribuído (7 . I ) Se reescrevermos a equação acima na forma dV = w(x)d.:r: e real izannos a integração entre dois pontos quaisquer 8 c C na viga, veremos que: b.V = J w(x)cLr l • Vorioçõo no Areo sob o curvo esforço cortante • de corregoment~ (7.2) Relacão entre o esforco cortante e o momento , , Se aplicarmos a equação de equilibrio de momentos em relação ao ponto O no diagrama de corpo livre da Figura 7 .13b, obtemos: '-+ l.M0 = O; (M + I:!M) - [ 11·(x) ó.r] kâx Vó.r - M =O 6M = Vó.x + k lt~X) ~ Dividindo os dois Lados dessa equação por ó.r c fazendo lll' - O, obtemos: dM =V clr lnclinoçõo do diagramo Esforço cortante de momento Retor • (7.3) Em particular, observe que o momento netor máximo absoluto IMlmA. ocorre no ponto onde a inclinação dM/d.:r: = O, pois é onde o esforço cortante é igual a zero. Se a Equação 7.3 for reescrita na forma dM =f V dx c integrada entre dois pontos 8 c C quaisquer na viga, temos: (7.4) • Vorioçõo no Areo sob o diagramo momento Aetor • de esfOfço cortante Conforme indjcamos anteriormente, as equações acima não se aplicam em pontos onde atua uma força ou momento de binário concentrado. Esses dois casos especiais criam descontinuidades nos diagramas de e forço cortante c momento netor e, como rc ultado, cada um merece tratamento separado. Forca , Um diagrama de corpo livre de um segmento pequeno da viga na Figura 7.13a, tomado sob uma das forças, é mostrado na Figura 7.14a. Aqui, o equilíbrio de forças requer: +J'iF =o· ... , óV = F (7.5) Capítulo 7 Forças internos I 269 I Como a variação no esforço cortante é positiva, o diagrama de esforço cortante 'saltará' para cima quando F atuar para cima na viga. De modo semelhante, o salto no esforço cortante (ôV) é para baixo quando F atua para baixo. Momento de binário Se removermos um segmento da viga na Figura 7. 13a que está localizado no momento de binário M0, o resultado é o diagrama de corpo livre mostrado na Figura 7.1 4b. Nesse caso, fazendo llx- O, o equilíbrio de momento requer: \..+1:M = O; .1M = M0 (7.6) Assim, a l'llriaçào 110 momento é positiva, ou o diagrama do momento 'saltará' para cima se M0 estiver 110 sentido horário. De modo semelhante, o alto ôM é para baixo quando M0 está em sentido anti-horário. Os exemplos a seguir ilustram a aplicação das equações a nteriores quando usadas para construir os diagramas de esforço cortante e de momento tletor. Depois de trabalhar com esses exemplos, recomenda-se que você solucione os exemplos 7.6 e 7.7 usando esse método. Pontos importantes • A inclinação do diagrama de esforço cortante em um ponto é igual à intensidade da carga distribuída, onde a carga distribuída positiva é para cima, ou seja, dV/dx = w(x). • Se uma força concentrada arua para cima na viga, o esforço cortante saltará para cima com a mesma quantidade. • A variação no esforço cortante ôVentre dois pontos é igual à área sob a curva de carga distribuída entre os pontos. • A inclinação do diagrama de momento tletor em um ponto é igual ao esforço cortante, ou seja, dM/dx = V. • A variação no momento 11M entre dois pontos é igual à área sob o diagrama de esforço cortante entre os dois pontos. • Se um momento de binário no sentido horário atuar sobre a viga, o esforço cortante não será afetado; porém, o diagrama de momento fletor saltará para cima com a mesma quantidade. • Os pontos de esforço cortante zero representam os pontos de momento fletor máximo ou mínimo, pois dMidx = O. • Como duas integrações de w = w(x) estão envolvidas para primeiro determinar a variação no esforço cortante, ôV = fw (x) dx, em seguida, para determinar a variação no momento, .1M =f V dx, se a curva de carga w = w(x) for um polinômio de grau n, V= V(x) será uma curva de grau 11 + I eM= M(x) será uma curva de grau 11 + 2. (b) Figura 7.14 270 I Estática 2 w• O (b) M•• 11 kN · m I,SkN/m i nc h naçAo O w e con.slante negatjva V(kN) inclinação • consaante negativo: 2 4 1-..---+--+--+r-+x(m) (c) 11 • cons1anre negn1wa inclinação ... consuanre negnu\ o M(kN · m) Y crescendo negaliva 1nclinaç~o crescendo ncgat1va A 2 4 o r:::::t:::t~r--t x (m) -4m -4 (d) I I 1'• 2 kN t)M 4 kN · m m---1 (e) Figura 7.1 S 4 kN/m -2m-i I A , - 2 kN (b) B,• tOkN I w = O inclinação V(kN) "" = constante:: ncgaLi,·a o inclin:•çâo • constanlc negativa 8 ~ ~ O 1--..--~+---t-.4~r-"";6 x (m) 1-~r--'"---~-2 (c) J' .,. decrescendo posiuva inclinação decrescendo positivo V • constante negativa inclinaçllo • consumte ne-gativa M(kN · m) -8 (d) Figura 7.16 Exemplo 7.8 Detetmine os diagramas do esforço cortante c momento flctor para a viga em balanço na Figura 7.15a. 2kN A 1---2m ---+---2m ---1 (a) SOLUCÃO • As reações no apoio fixo B estão mostradas na Figura 7 .15b. Diagrama de esfor~o cortante O esforço cortante na extremidade A é - 2 kN. Esse valor é esboçado no gráfico em x = O (Figura 7 .15c). Observe como o diagrama de esforço cortante é construído seguindo as inclinações definidas pela carga w. O esforço cortante em x = 4 m é - 5 kN, a reação na viga. Esse valor pode ser verificado encontrando-se a área sob a carga distribuída ; Olll seja, 11-4m = J!l,.2 "" + ô V = - 2 kN - ( I ,5 kN/m)(2m) = - 5 kN Diagrama de momento O momento fletor de zero em x = O está esboçado na Figura 7.15d. A construção do diagrama de momento fletor é baseada no conhecimento da sua inclinação que é igual ao esforço cortante em cada ponto. A variação do momento de x = O para x = 2 é determinada a partir da área sob o diagrama de esforço cortante. Logo, o momento fletor em x = 2 m é: Mlr-o2 m = Mlx:() + ôM = O + [- 2 kN(2m)] = - 4 kN · m Esse mesmo valor pode ser determinado a partir do método das seções, Figura 7 .15e. Exemplo 7.9 Detetmine os diagramas de esforço cortante e momento fletor para a viga com extremidade em balanço na Figura7.16a. 4 kN/m A 1----4m ----+1 -2 m~ (a) ~ SOLUCAO • As reações de apoio são mostradas na Figura 7 .16b. Diagrama de esfor~o cortante O esforço cortante de - 2 kN na extremidade A da viga é esboçado no gráfico em x = O (Figura 7.16c). As inclinações são detenninadas a partir da carga e, com isso, o diagrama de esforço cortante é construído, conforme indicado na figura. Em particular, observe o salto positivo de I O kN em x = 4 m devido à força B>" confonne indicado na figura. Capítulo 7 Forças internas I 271 Diagrama de momento fletor O momento flctor de zero em x = O é esboçado no gráfico (Figura 7. 16d), depois, seguindo o comportamento da inclinação, encontrado a partir do diagrama de esforço cortante, o diagrama de momento fletor é construído. O momento fletor em x = 4 m é encontrado a partir da área sob o diagrama de esforço cortante. MlfW'I., = Ml...o + 6M = O+ [-2 kN(4m)] = -8 k · m Também podemos obter esse valor usando o método das seções, como mostra a Figura 7 . 16e. Exemplo 7.10 O eixo na Figura 7.17a é suportado por um mancai axial em A c um mancai radial em 8. Determine os diagramas de esforço cortante c de momento flctor. 120 kN/ rn ................ r'"' "'r' ,.-' ........ .....-""" ..,.-1, A "' ~----12m--------~ (a) -SOLUCAO • As reações de apoio são mostradas na Figura 7.17b. Diagrama de esfor~o cortante 8 Como mostrado na Figura 7.17c, o esforço cortante em x = O é 240 kN. Seguindo a inclinação definida pela carga, o diagrama de esforço cortante é construído, onde, em 8, seu valor é - 480 kN . Como o esforço cortante muda de sinal, o ponto onde V= O deve ser localizado. Para fazer isso, usaremos o método das seções. O diagrama de corpo livre do segmento da esquerda do eixo, seccionado em uma posição x qualquer dentro da região O:::; x < 9 m, é mostrado na Figura 7.l7d. Observe que a intensidade da carga distribuída em x é w = I Ox, que foi encontrada por triângulos proporcionais, ou seja, 120112 = wlx. Assim, para V = O, +I l.F; = O; 240 kN - + ( IOx)x =O x = 6,93 m Diagrama de momento fletor O diagrama de momento fletor começa em zero pois não há momento em A; então ele é construído baseado nas inclinações, conforme detenninado pelo diagrama de esforço cortante. O momento fletor máximo ocorre em x = 6,93 m, onde o esforço é igual a zero, pois dM!dx = V = O (Figura 7.17e). \. + l.M = O; Mrru., + t [{10)(6, 93 )] 6,93 ( t(6, 93))- 240(6, 93 ) = O Mmh = 1109 kN · m Finalmente, observe como a integração, primeira da carga w que é linear, produz um diagrama de esforço cortante que é parabólico, e depois um diagrama de momento fletor que é cúbico. Y=2 kN A !::====t.J M = 8 k · m 1--- 4 m I 2kl (e) Figura 7.16 120 kN'm linear ....<a1 A 8 12m 40kN ' -~ " • - 8 • 4 ' SOJ.N (b) .. - =endo ~11\'8 mchnaçllo ~ =ndo ~11\3 l ' (kN) 2-101-r~:::· O ~t--:::=:..t""õ:"""o---+-·• (m l 480 (c) po~ili'a V • crescendo ncgn1iva decre>(:endo inclinação • cres.:eodo ncgalivn M (kN· m) 6.93 12 (d) IOx 1---x----l A,= 2-10 kN (e) Figura 7.17 I 272 I Estática Problemas fundamentais 7.13. Detennine os diagramas de esforço cortante e de momento fletor para a viga. 8 6kN L I m-LI m--1 m--t Problema 7.13 7.14. Determine os diagramas de esforço cortante e de momento fletor para a viga. 6kN 8kN/m A 1,5 m . I 1,5 m----1 Problema 7.14 7.15. Detennine os diagramas de esforço cortante e de momento fletor para a viga. 60 kN 30 kN 8 Problema 7.1 S • Problemas •7.65. O eixo está apoiado em um mancai axial liso em A e um mancai radial liso em B. Determine os diagramas de esforço cortante e de momento fletor para o eixo. 3 kN 2kN 1,5 kN l- I m-t·- I m- il-1 m-l-1 m-1 Problema 7.65 7.16. Determine os diagramas de esforço cortante e de momento fletor para a viga. 6 kN/m 6 kN/m I 'Õ' ií A 8 - 1,5 m . I . 3m . I . 1,5 m- Problema 7.16 7.1'1. Dctenninc os diagramas de esforço cortante c de momento fletor para a viga. 6 kN/m 6 kN/m A 8 ~3m--+-·'-3 m-----l Problema 7.17 7.18. Detennine os diagramas de esforço co1tante e de momento fletor para a viga. 9 kN/m A 8 1---- 3m ---·+1--- 3 m ---l Problema 7.18 7.66. Detennine os diagramas de esforço co1tante e de mo- mento fletor para a viga com dupla extremidade em balanço. lO kN 5 kN SkN Problema 7.66 7.67. Determine os diagramas de esforço cortante e de momento fl etor para a viga com extremidade em balanço. 18 kN 6kN Problema 7.67 *7.68. Determine os diagramas de esforço cortante e de momento fletor para a viga simplesmente apoiada. 4kN M = 2kN·m • B f-2m+2m~-2m-J Problema 7.68 •7.69. Determine os diagramas de esforço cortante momento tletor para a viga simplesmente apoiada. IOkN IOk 15 kN · m A ~2 m-+---2 m~-2 m---1 Problema 7.69 e de 7.70. Determine os diagramas de esforço cortante e de momento fletor para a viga. O apoio em A não oferece resistência à carga vertical. p p I A B j\ t .L_ 3 t~ Problema 7.70 7.71. Determine os diagramas de esforço cortante e de momento fletor para o eixo de um tomo se ele estiver sujeito às cargas mostradas. O mancai em A é um mancaJ radial, e em B é wn mancai axial. 60 80 A 50 N B 50 40 N 50 N -200 mm-t----1--1 100 mm mm Capítulo 7 Forças internas 273 I •1.12. Detennine os diagramas de esforço cortante e de momento fl etor para a viga. lO kN 3 kN/m 1-------6 m-------1 Problema 7.72 •7.73. Detennine os diagramas de esforço cortante e de momento fl etor para a viga. O apoio em A é um mancai axial e em B é um mancai radial. 4kN 2 kN/ m A B -• 1----- 0,8 m ___ ___,11-:-:,....--l·l 0,2 111 Problema 7.73 7.74. Determine os diagramas de momento fletor para a viga. esforço cortante e de 8 k 8 kN 15 kN/ m 20 kN · m -A f'\ Ji 1 D lm~ -lm 0.75m -lm 0,25 m Problema 7.74 7.75. O eixo está apoiado por um mancai axial liso em A e um mancal radial liso em B. Determine os diagramas de esforço cortante e de momento t1etor para o eixo. 500N 300 N/m A 1----1,5 m ---+---1.5 m --I Problema 7.75 *1.16. Determine os diagramas de esforço cortante e de mo- mento fletor para a viga. lO kN 2 kN/m A F\ .J.. 8 5m 3m 2m~ Problema 7.71 Problema 7.76 I 274 I Estático •1.11. Determine os diagramas de esforço cortante e de momento flctor para o eixo. O apoio em A é um mancai radial c em 8 é um mancai axial. 1000 2000 Nim A 8 500 N · 1-0.3 m I 1,2 m I 0.3 m Problema 7.77 1.18. A viga consiste em dois segmentos conectados por um pino em 8. Determine os diagramas de esforço cortante e de momento fletor para a viga. • • •• • •• • • • • • • . • A • • • 2m • 35 kN • 3 kN/m 1,2 k · m ] 8 t LlmLI.Sm~ c Problema 7.78 1.19. Detennine os diagramas de esforço cortante e de momento fletor para a viga em balanço. 1.5 kN A 1-------2 m------1 Problema 7.79 •7.80. Determine os diagramas de esforço cortante e de momento fletor para a viga simplesmente apoiada. lO kN 8 Problema 7.80 •7.81. Determine os diagramas de esforço cortante e de momento fletor para a viga. lO kN lO kN m A$ ~ ' t .R I •• 3 m 3 m Problema 7.81 1.82. Determine os diagramas de esforço cortante e de momento fletor para a viga. t A!; 8 I L L Problema 7.82 7.83. Determine os diagramas de esforço cortante c de momento fletor para a viga. 8 kN/m 1---3 m----1 l---3 m---i 8 kN/m Problema 7.83 •7.84. Determine os diagramas de esforço cortante e de momento fletor para a viga. 20 kl 40kN m A F\ s:rr .__r_ 3m~ 1 8m ) I 50 kN · m Problema 7.84 •7.85. O eixo faU1ará quando o rnomenro tletor máximo for Mnm = 50 kN · m ou o esforço cortante máximo for V mõx = 40 kN. Detem'line a maior intensidade w da carga distribuída que a viga suportará. 1---2m A I 2 m------1 Problema 7.85 1.86. Determine os diagramas de esforço cortante e de momento fletor paraa viga composta. 5 kN A ~3 m-+--3 m - -l-1 ,5 m 1 ,5 m~ Problema 7.86 Capítulo 7 Forças internas 275 I 7.87. Determine os diagramas de esforço cortante e de momento netor para o eixo. Os apoios em A c 8 são mancais radiais. 2l..N/m •7.88. Determine os diagramas de esforço cortante e de momento flctor para a viga. 100 kN/m _,/' / ' r---f'f- AI bs 25 k ( / ~2 -~ L .. 7o\ I I· 4 8 5 k1 · m ) ,•F 450mm-l A 1,8mj ~ f:;;:;> JOOmm 600mm 1.8 m Problema 7.87 Cabos Cabos flexíveis c correntes combinam resistência com leveza e frequentemente são usados em estruturas para suportar c transmitir cargas de um membro para outro. Quando usados para suportar pontes suspensas e carretilhas, os. cabos fonnam o principal elemento de transporte de carga da estrutura. a análise de força desses sistemas, o peso do próprio cabo pode ser desprezado, pois normalmente é pequeno em comparação com a carga que ele carrega. Por outro lado, quando os cabos são usados como linhas de transmis ão e estai de antenas de rádio e guindastes, o peso do cabo pode se tomar importante, e deve ser incluído na análise estrutural. Três casos serão considerados na análise a seguir. Em cada caso, faremos a hipótese de que o cabo seja pelfeitamente flexível e inextensível. Devido à sua flexibilidade, o cabo não oferece resistência à curvatura e, portanto, a força de tração atuando no cabo é sempre tangente ao cabo em pontos ao longo de seu comprimento. Sendo inextensível, o cabo tem um comprimento constante tanto antes quanto depois que a carga é aplicada. Como resultado, quando a carga é aplicada, a geometria do cabo permanece inalterada, c o cabo ou um segmento dele pode ser tratado como um corpo rígido. Cabo sujeito a cargas concentradas Quando um cabo de pc o desprezível uporta várias catgas concentrada , o cabo assume a forma de vários segmentos de linha reta, cada um sujeito a uma força de tração constante. Considere, por exemplo, o cabo mostrado na Figura 7.18, onde as distâncias h, L1, L2 c L3 c as cargas P1 e P2 são conhecidas. O problema aqui é determinar as nove incógnitas consistindo na tração em cada um dos três SCI:,'lllentos, as quatro componentes das reações em A e 8, e as duas flechas Yc e Yn nos pontos C e D. Para a solução, podemos escrever duas equações de equilibrio de força em cada um dos pontos A, 8 , C e D. Isso resulta em um total de oito equações. • Para completar a solução, precisamos saber algo sobre a geometria do cabo a fim de obter a nona equação necessária. Por exemplo, se o comprimento total do cabo L for especificado, então o teorema de Pitágoras pode ser usado para relacionar cada um dos três comprimentos segmentais, escritos em termos de h , Yc. y 01 L ., L2 e L1, com o comprimento total L. Infelizmente, esse tipo de problema não pode er re olvido facilmente a mão. Outra possibilidade, porém, é especificar uma das flechas, seja J'c ou y01 ao invés do comprimento do cabo. Fazendo isso, as equações de equilíbrio são então uficientc para obter as forças incógnitas e a flecha remanescente. Quando a flecha em cada ponto de carga é obtida, o comprimento do cabo pode então ser determinado pela trigonomerria. O exemplo a seguir ilustra um procedimento para realizar a análise de equilibrio para um problema desse tipo. • Conforme mostraremos no exemplo a seguir, as oito equações de equilíbrio também podem ser escritas pam o cabo inteiro. ou qualquer pane dele. Ma não mais do que oi1o equações estilo disponlvcis. J m Problema 7.88 I YD P, 1--L.J_L2-tL1 Figura 7.18 ' B_i I 276 I Estática A_,. Ey E A,-i--------1--E., 3 kN 4 kN 15 kN 3 m 5 m-f-8 m-1--1 111 {b) 12 kN A,~~-------.r 12 l1l t--t-5 m- 3m {<) 12 kN 6,33 kN ---<>--.- A {d) Figura 7.19 Exemplo 7.11 Detetmine a tração em cada segmento do cabo mostrado na Figura 7 .19a. A E I YD YB 12m 3kN 4kN 15 kN 1-----1-- 5 m + 8 m -+---1 3m 2m {a) -SOLUCAO • Por inspeção, existem quatro reações externas desconhecidas (A., Ay, E., e E_,.) e quatro trações de cabo desconhecidas, uma em cada segmento de cabo. Essas oito incógnitas, juntamente com as duas flechas incógnitas y8 e y0 , podem ser determinadas a partir de dez equações de equilíbrio disponíveis. Um método é aplicar as equações de equilíbrio de força CfF.. = O, 'f-Fy = O) em cada um dos cinco pontos de A até E. Aqui, porém, usaremos uma técnica mais direta. Considere o diagrama de corpo livre para o cabo inteiro (Figura 7.19b). Assim, .±,. 'f-F,. = O; -A x + Ex = O \..+'f-M~; =O; - Ay(18 m) + 4 kN (15m) + 15 kN (10m) + 3 kN (2m)= O +I L-F;.= O; A_, =l2kN 12 kN - 4 kN - 15 kN - 3 kN + E>' = O Ey ;;;; I O kN Como a flecha ye =12m é conhecida, agora consideraremos a seção mais à esquerda, que corta o cabo BC (Figura 7.19c). \..+ L-Me = O; A .• (12 m) - 12 kN (8 m) + 4 kN (5 m) = O .±.. 'f-F,.= O; +I L-F =O· .v ' Assim, A_..= E.. = 6,33 kN T0e cos 80e- 6,33 kN = O 12 kN - 4 kN T8c sen 88c =O (}BC = 51,6° T0e= 10,2 kN Prosseguindo agora para analisar o equilíbrio dos pontos A, C e E em sequência, temos: Ponto A (Figura 7 .19d). .±.. L-F.. = o; ~a cos e .. n - 6,33 kN = o +I L-F,.= O; - TAB sen e .. B + 12 kN =o • (}AB = 62,2° ~8 = 13,6 kN Capítulo 7 Forças internas I 277 I Ponto ((Figura 7.19e). ± 'L F_. :;; O; Tcn cos Ocn I 0,2 cos SI ,6° kN = O + l 'LF., :;; 0: Tw sen Oco - I 0,2 seo SI ,6° kN - 15 kN = O Oco= 47,9° Tw = 9,44 kN Ponto E (Figura 7.19/). ± 'LF.:;; O; + t 'LF, :;; O; 6,33 kN - Tco cos Oro = O lO kN - Tco sen Oco= O Om = 57,7° Tw = I I ,8 kN NOTA: Por comparação, a tração máxima no cabo está no segmento AB, pois esse segmento tem a maior inclinação (O) c é preciso que, para qualquer segmento de cabo, a componente horizontal Tcos O= A,= E, (uma constante). Além disso, como os ângulos de inclinação que os segmentos de cabo fazem com a horizontal agora foram dctcnninados, é possível detenninar as flechas y8 e Yn (Figura 7.19a), usando a trigonometria. Cabo sujeito a uma carga distribuída Agora, vamos considerar o cabo sem peso mostrado na Figura 7.20a, que está sujeito a uma carga distribuída w = w(x) que é medida na direção x. O diagrama de corpo livre de um segmento pequeno do cabo tendo um comprimento t::.s é mostrado na Figura 7.20b. Como a força de tração varia em ambos, intensidade e direção ao longo do comprimento do cabo, indicaremos essa variação no diagrama de corpo livre por t::.T. Finalmente, a carga distribuída é representada por sua força resultante w(x)(ó..:r), que atua a uma distância fracionária k(ó..l') do ponto O, onde O< k < I . Aplicando as equações de equilíbrio, temos: ± 'LF.. :;; O; + t 'LF,. :;; O; \..+'LM0 = O; y T cos () + ( T + t::. 7) cos( O + t::.O) = O - T scn O- w(x}(M} + (T + !::.1) seo(B + t::.O) = O w(x)(x)k(t::.x) - T cos (} t::.y + T sen Ot::.x = O T \ o , I I I I I I I I ; "' ..,~"'.,. .,."' k(t..x)-j ---- 1----x~~-t.x -x 1-----l:J.x ----l (a) (b) Figura 7.20 15 kN (e) 10 kN -.--o---6.33 kN Ow E (f) Figura 7.19 t.y I 278 I Estática Dividindo cada uma dessas equações por t:.x e fazendo o limite quando t:.x - O, e, portanto, t:.y- O, t:.e- O e t:.T- O, obtemos: d(TcosO) = 0 dx d(T sen 8) _ w(x) = 0 dx dy = tgfJ dx Integrando a Equação 7.7, temos: T cos 8 = constante = F11 (7.7) (7.8) (7.9) (7.1 O) onde F11 representa a componente horizontal da força de tração em qualquer ponto ao longo do cabo. Integrando a Equação 7.8, temos: T sen e f w( X) dx (7 .li) Dividindo a Equação 7.11 pela Equação 7.10 elimina T. Então, usando a Equação 7.9, podemos obter a inclinação do cabo. tgO = dy = - 1 jw(x)dx dx F11 Realizando uma segunda integração, temos: y= AJ(jw(x)dr)dx (7.12) Esta equação é usada para determinar a curva para o cabo,y = f(x). A componente da força horizontal F11 e as duas constantes adicionais, digamos, C, e C2, resultantesda integração, são determinadas aplicando as condições de contorno para a curva. Exemplo 7.12 O cabo de uma ponte pênsil suporta metade da superfície da estrada uniforme entre as duas torres em A e B (Fi,gura 7.2la). Se essa carga distribuída for w0, determine a força máxima desenvolvida no cabo e o comprimento requirido do cabo. O comprimento do vão L e flecha h são conhecidos. Figura 7.21 (a) -SOLUÇAO Podemos determinar as incógnitas no problema primeiro encontrando a equação da curva que define a forma do cabo, usando a Equação 7 .12. Por motivos de simetria, a origem das coordenadas foi colocada no centro do cabo. Observando que w(x) = w0, temos: Capítulo 7 Forças internas I 279 I y = iJ(J "odr)dx Realizando as duas integrais, temos: I ( llo X 2 ) Y =F. 2 + c;x + Ci /f (I) As con tantc de integração podem ser determinadas usando as condições de conto mo y = O em x = O c dyldx = O em x = O. Substituindo na Equação I c sua derivada, temo C1 = C2 = 0. A equação da curva toma-se, então, (2) Esta é a equação de uma parábola. A constante F11 pode ser obtida usando a condição de contorno y = h em x = L/2. Assim, F,, = (3} Portanto, a Equação 2 torna-se: (4) Como F11 é conhecido, a tração no cabo pode agora ser determinada usando a Equação 7 .I O, escrita como T = F,jcos e. Para O 5 e < 1C/2, a tração máxima ocorrerá quando{) é máximo, ou eja, no ponto 8 (Figura 7.2Ja). Pela Equação 2, a inclinação neste ponto é: d}l l lléJ l dx = tgOm:i~ = F. X - L:! H =L:! ou e -• (110L) mb = tg 2FII (5) Portanto, T - F,, nlll• - COS ( (} ll'lÁ.<) (6) Usando as relações do triângulo mostrado na Figura 7.2lb, que é baseado na Equação 5, a Equação 6 pode ser escrita como: Substituindo a Equação 3 na equação acima, temos: lloL j ( L )2 f.w. = 2 I + 4h Para um segmento diferencial da extensão do cabo ds, podemos escrever ds = J<dxr+<dyr = ;,+(~r dx Logo, a extensão total do cabo pode ser determinada pe la integração. Usando a Equação 4, temo : f 1 U2 9:.= ds=2 0 (7) A integração gera: 2FII (b) Figura 7.21 I 280 I Estática y w = w(s _s (a) Cabos suieitos ao seu próprio peso Quando o peso do cabo se torna importante na análise da força, a função de carga ao longo do cabo será uma função do comprimento do arcos, ao invés do comprimento projetado x. Para analisar esse problema, consideraremos uma função de carga generalizada w = w(s) que atua ao longo do cabo, como mostra a Figura 7.22a. O diagrama de corpo livre para l.lll11 segmento pequeno 6s do cabo é mostrado na Figura 7.22b. Aplicando as equações de equilíbrio ao sistema de forças no diagrama, obtêm-se relacionamentos idênticos aos que são dados pelas equações de 7.7 a 7.9, mas com ds substitui ndo dx. Portanto, podemos mostrar que: T cos () = F11 T sen () = f w( s) ds (7.13) ~ = --'- fw(s) ds dx F;1 (7 .14) Para realizar uma integração direta da Equação 7. 14, é necessário substituir dyldx por ds/dx . Como, então: dy ( -ddxs )2- l dx = Portanto, Separando as variáveis e integrando, obtemos: r -f ds I+ ),~ f w(s)ds-- - [ ( )']1/2 (7 .15) As duas constantes de integração, digamos, C1 e C2, são encontradas usando as condições de contorno para a curva. w(s)(t:.x) k(M -i -------- T + t:.T ---/ / I I I I I I t:.y I I r \ X tu (b) Figura 7.22 Capítulo 7 Forças internos I 281 Exemplo 7.13 Determine a curva de dcflcxão, o comprimento e a tração máxima no cabo uniforme mostrado na Figura 7.23. O cabo tem um peso por unidade de comprimento de w0 = 5 N/m. -SOLUÇAO Por motivos de simetria, a origem das coordenadas é local izada no centro do cabo. A curva de deflcxão é expre a como y = j{x). Podemos determiná-la primeiro aplicando a Equação 7.15, onde w(s) = w0• x-f ds - [I + (IIF~)(f "o ds rr Integrando o termo sob o sinal de integral no denominador, temos: f ds x = [I + (IIF1~)(w0s c;Jr'2 Substituindo u = (I /F11) (woS + C1), de modo que du = (wofF11) ds, uma segunda integração gera: x = F11 (senh- 1 u + C,) 11' -o ou x= ~; {scnh- 1 [f)''os+c;)]+c;} Para avaliar as constantes, observe que, pela Equação 7. 14, ~ = ~ f "o ds ou : = J. ( 110s + c;) /( /( Como dyldx = O em s = O, então C1 = O. Assim, dy 11oS dr = F,, (I) (2) A constante C2 pode ser avaliada usando-se a condição s = O em x = O na Equação I, onde C2 = O. Para obter a curva de deflexão, resolva para s na Equação I, que gera: F. (~"' ) s = _!!_ senh .....Q. x "'o FH (3) Agora, substitua na Equação 2, em que: : = senh ( ; : x) Logo. Se a condição de contorno y = O em x = O for aplicada, a constante C3 = F1/w0 e, portanto, a curva de deflexào se toma: y = liL(cosh(~x) - l] llo FH (4) Essa equação de tine a fonna de uma curva catenária. A constante F11 é obtida usando a condição de contorno que y = h em x = L/2, onde: F. [ (wL) ] h = _jJ_ cosh 0 - I H\) 2F11 (5) 1---L z 20 m- --1 ,, " Figura 7.23 I 282 I Estático Como w0 = 5 N/m, h = 6 m e L = 20 m, as equações 4 c 5 se tomam: y = F,, [cosh( 5 N/m x)- IJ 5 N/m F,, (6) (7) A Equação 7 pode ser resolvida para F11 usando um procedimento de tentativa e erro. O resultado é: F11 = 45,9 e, portanto, a curva de deflexào, Equação 6, torna-se y = 9,19[cosh(O,I09x) - I) m Usando a Equação 3, com x = I O m, o meio comprimento do cabo é: ;e 45,9 N 5 N/m ( )J T = 5 N/m scnh 45,9 N I O m = 12, I m Logo, !i=24,2m Como T = F1/ cos e, a tração máxima ocorre quando O é máximo, ou seja, em ::E/2 = 12,1 m. Usando a Equação 2, temos: !!l._ l = (} = 5 N/m(12, I m) = I 32 dx tg m;Lt 45 9 , J=l2.1m ' Orná., = 52,8° E, portanto, r - F,, = 45• 9 t!_ = 75 9 N ma.\ - COS (}mÃX COS 52,8° ' Despreze o peso do cabo 110s problemas a segui1; a menos que seja i11dicado o co11trário. 7.91. Os segmentos de cabo suportam a carga mostrada. Determine a distância horizontal x8 a partir da força em 8 até o ponto A. Faça P = 200 N. •7.89. Determine a tração em cada segmento do cabo e o comprimento dotal do cabo. Faça P = 400 N. 7.90. Se cada segmento do cabo puder suportar uma tração máxima de 375 N, determine a maior carga P que pode ser aplicada. 8 A 0,6 m 1.5 m c 250 I> 0.9 m_J__I ,2 m- -1-0,9 m Problemas 7.89/ 90 *7.92. Os segmentos de cabo suportam a carga mostrada. Determine a intensidade da força horizontal P de modo que x8 = 1,8 m. 1---- r1 ---1 I 1.5 m 2,4 rn Problemas 7.91 /92 •7.93. Detem1ine a força P necessária para manter o cabo na posição mostrada, ou seja, de modo que o segmento BC permaneça horizontal. Além disso, calcule a fl echa y8 e a tração máxima no cabo. 4kN p 1--4m - +---6 m --+1-3 m Problema 7.93 6kN - 2 m 7.94. O cabo A BCD suporta a lâmpada E de I O kg e a lâmpada F de 15 kg. Determine a tração máxima no cabo e a flecha y8 do ponto B. 2 m I m-+---- 3 m----1--1 0,5 m Problema 7.94 7.95. O cabo suporta as três cargas mostradas. Determine as flechas y8 e y0 dos pontos B e D. Considere P1 = 2000 N, P2 = 1250 N. •7.96. O cabo suporta as três cargas mostradas. Determine a intensidade de P1 se P2 = 1500 N e y8 = 2,4 m. Determine também a flecha y0 . D 4,5m 3,6m Problemas 7.95/ 96 •1.91. O cabo suporta a carga mostrada. Determine a distância horizontal x8 que a força no ponto B atua a partir de A. Faça P = 200 N. Capítulo 7 Forças internos I 283 7.98. O cabo suporta a carga mostrada. Determine a intensidade da força horizontal P de modo que x8 = I ,8 m. 1 xs--i I 1,5 m 2.4 m '3 I 150 N 10,9 m Problemas 7.97/ 98 7.99. Determine a carga distribuída unifonne máxima w0 N/m que o cabo pode suportar se ele é capaz de sustentar uma tração máxima de 60 kN. t-------60 m------1 Problema 7.99 •1.100. O cabo suporta a carga distribuída uniforme de w0 = 12 kN/m. Determine a tração no cabo em cada apoio A e B. •7.101. Detennine a carga distribuída uniforme máxima w0 que o cabo pode suportar se a tração máxima que o cabo pode suportarfor 20 kN. [ L 8 A j \ J ~ ,-;/ i' 1------ 7,5 m,.-----l Problemas 7.100/ 101 4 J IV o 7.102. O cabo está sujeito à carga triangular. Se a inclinação do cabo no ponto O é zero, determine a equação da curva y = f(x) que define a inclinação do cabo 08, e a tração máxima desenvolvida no cabo. y Problema 7.102 I 284 I Estático 7.103. Se os cilindros C e D pesam cada um 5 kN, determine a flecha máxima h e o comprimento do cabo entre as polias lisas em A e 8. A viga tem um peso por unidade de comprimento de 2 kN/m. l------3,6m------l c D Problema 7.1 03 *7.104. O tabuleiro da ponte tem um peso por unidade de comprimento de 80 kN/m. Ele está apoiado em cada lado por um cabo. Determine a tração em cada cabo nos pilares A e 8. •7.105. Se cada um dos dois cabos laterais que suportam o tabuleíro da ponte podem sustentar uma tração máxima de 50 MN, determine a carga distribuída uniforme permitida w0 causada pelo peso do tabuleíro da ponte. A I· 1000 ll1 -----i -.,:- 150m I • Problemas 7.104/ 105 B ::::r 75 ll1 ••••• 7.106. Se a inclinação do cabo no apoio A é I 0°, determine a curva de deflexão y = f{x) do cabo e a tração máxima desenvolvida no cabo. y 1------- 12m -----1·1 8 I ~AP"!~10"~F=l::tllllllL~3Í--x 10 k.N/m Problema 7.1 06 7.107. Se h = 5 m, determine a tração máxima desenvolvida na corrente e seu comprimento. A corrente tem uma massa por unidade de comprimento de 8 kg/m. 50 m --------1 A 8 h = 5m Problema 7.107 '7.108. Um cabo tendo um peso por unidade de compiÍmento de 0,1 kN/m é suspenso entre os apoios A e 8. Determine a equação da curva catenária do cabo pelo seu comprimento do cab(J. 30" Jo• Problema 7.1 08 •7.109. Se o cabo de 45 rn de comprimento tem urna massa por unidade de comprimento de 5 kg/m, detennine a equação da curva catenária do cabo e a tração máxima desenvolvida no cabo. 40 111 A B Problema 7.1 09 '1.110. Mostre que a curva de deflexão do cabo discutido no Exemplo 7.13 se reduz à Equação 4 no Exemplo 7.12 quando a função de cosseno hiperbólico é expandida em termos de uma série e apenas os dois primeiros termos são mantidos. (A resposta indica que a catenáría pode ser substituída por uma parábola na análise de problemas em que a tlecba é pequena. Nesse caso, o peso do cabo é considerado unifor- memente distribuído na horizontal.) 7.111. O cabo tem uma massa por unidade de comprimento de I O kg/m. Detennine o comprimento total L mais curto do cabo que pode ser suspenso em equilíbrio. Problema 7.111 •1.112. O cabo de transmissão de energia tem um peso por unidade de comprimento de 0,25 kN/m. Se o ponto mais baixo do cabo precisa estar a pelo menos 30m acima do solo, detennine a tração máxima desenvolvida no cabo e o comprimento do cabo entre A e B. f-----100m-----i 8 60m ~ 40m Problema 7.112 - , REVISAO DO CAPITULO Cargas internas Capítulo 7 Forças internas I 285 I •7.113. Se a força de reboque horizontal for T = 20 kN c a corrente tem uma massa por unidade de comprimento de 15 kg/m, determine a flecha máxima h. Despreze o efeito de flutuação da água sobre a corrente. Os barcos estão parados. Problema 7.113 CH-j~"-' Força ---v ( M cisalhante Momento fletor ou cortante A_. • 8 A c A> B_. ... A, jc .. A c Se um sistema de forças coplanares atua sobre um membro, então, em geral, uma resultante interna da força normal N, da força cortante V e do momento jletor M atuarão em qualquer seção transversal ao longo do membro. As direções positivas dessas cargas estão mostradas na figura. A resultante intema da força norn1al, da força cortante e do momento fletor são determinadas usando-se o método das seções. Para encontrá-las, o membro é seccionado no ponto C onde as cargas internas devem ser detenninadas. Um diagrama de corpo li vrc de uma das partes seccionadas é então desenhado e as cargas internas são mostradas em suas direções positivas. 'LF = O X c A resultante da força normal é detenninada somando as forças norn1ais na seção transversal. A resultante da força cortante é encontrada somando-se as forças tangentes à seção transversal, e a resultante do momento fletor é encontrada somando-se os momentos em relação ao centro geométrico ou centroide da área da seção transversal. Se o membro estiver sujeito a uma carga tridimensional, então, em geral, um mo- mento de torção atuará sobre a seção transversal. Ele pode ser determinado somando-se os momentos em relação a um eixo perpendicular à seção transversal e que passa por seu centroide. 'LF = O y 'LMc =O Ar ~ Mt 'c C -• I Componentes do momento fletor t M: ___ r--.... ~' I V: A----i-. V c 8_.. ( Força nom1nl / Momento torsionnl NJ. ('\ :.t, ;-.H-• -~· .. --y j / I 286 I Estático Diagramas de esforço cortante e de momento fletor Para construir os diagramas de esforço cortante e de momento tletor para um membro, é necessário seccionar o membro em um ponto qualquer, localizado a uma distância x da extremidade esquerda. Se a carga externa consiste em variações na carga distribuída, ou uma série de forças e momentos de binário concentrados atuando sobreomembro,entãodiferentesexpressões para V e M devem ser determinadas dentro dasregiõesentrcquaisqucrdescontinuidadcs de carga. O esforço cortante e momento incógnitos são indicados na seção transversal na dire- ção positiva, de acordo com a convenção de sinal estabelecida, e depois o esforço cortante e momento fletor internos são de- tenninados como funções de x. Cada uma das funções do esforço cortante e do momento tletor é então expressa graficamente para criar os diagramas de esforço cortante e momento fletor. Relações entre esforço cortante e momento fletor É possível construir os diagramas de esforço cotiante e de momento fletor rapidamente usando relações diferenciais que existem entre a carga distribuída w e VeM. A inclinação do diagrama de esforço cortante é igual à carga distribuída em qualquer ponto. A inclinação é positiva se a carga distribuída atuar para cima, e . vtcc-vcrsa. A inclinação do diagrama do momento fletor é igual ao esforço cottante em qualquer ponto. A inclinação é positiva se o esforço cortante for positivo, ou vice-versa. A variação do esforço cortante entre dois pontos quaisquer é igual à área sob a carga distribuída entre os pontos. A variação do momento fletor é igual à área sob o diagrama de esforço cortante entre os pontos. t=a~ L b p o ~ dV = w &c dM _v dx - -Xt-1 ~V= J wdx ~M= Jvdx 111 X2~ X) Esforço cortante positivo M M )( Momento flctor positivo M 1\1 ( ) Convc~çà<? de sinal Capítulo 7 Forças internos I 287 I Cabos Quando um cabo flexível e inextensível está sujeito a uma série de forças concen- tradas, então a análise do cabo pode ser realizada usando-se as equações de equilíbrio aplicadas a diagramas de corpo livre de segmentos ou pontos de aplicação da carga. y=i;f(J w(x)dx)d>: Carga distribuída Se cargas distribuídas externas ou o peso do cabo tiverem que ser considerados, então a fonna do cabo deve ser detenni- nada analisando primeiro as forças em um segmento diferencial do cabo e depois integrando esse resultado. As duas cons- tantes, digamos, C1 e C2, resultantes da integração, são determinadas aplicando- -se as condições de contorno para o cabo. f ds y = [ ( )2]1/2 I +)~ f w(s)ds Pesa do cabo 7.114. Um cabo de 50 kg está conectado entre dois pontos distantes 15 m entre si e com elevações iguais. Se a tração máxima desenvolvida no cabo é 375 N, determine o comprimento do cabo e a flecha. 7.115. Determine os diagramas de esforço cortante e de mo- mento fletor para a viga CD. 1--- 0,9 m I · 0,6 m 50 k ·a B 6 k · m •• ~0,6 m -1- -0,9 111--1--0,6 m ~ Problema 7.11 S *7.116. Detennine a força normal, a força cortante e o momento fletor interno nos pontos B e C da viga. 7 5 kN ' 2kN/m 6k N I kN/m •B •C ~ A ) 40 k · m 7 5m 5m 3m- lm Problema 7.116 •7.117. Determine a força normal, a força cortante e o mo- mento tletor interno nos pontos D e E da estrutura. 60° 400 Nfm :U:f:~A • 0,25111 1 ·1 o.75 m--J D B Problema 7.117 lm 7.118. Determine a distância a entre os apoios em tennos do comprimento L da viga de modo que o momento na viga simétrica seja zero no centro da viga. 11' _.......,..- ................ ____.-f, rf......... I Õ\ I ~a~ L Problema 7.118 7.119. Urna corrente é suspensa entre pontos na mesma altura e espaçados a uma distância de 20 m. Se tiver um peso por unidade de comprimento de I O N/m e a fl echa for I m, detennine a tração máxima na corrente. I 288 I Estático •7.120. Determine os diagramas de esforço cortante e de momento fletor para a viga. 2 k '/m 50 kJ . m A .... ~ c I __.. 8 5 m 5 m Problema 7.120 •7.121. Determine o esforço cortante c o momento flctor interno no membro ABC como uma função de x, onde a origem para x está em A. A 1----3 m 8 1.5 m L "'---..Jf' ---+- 1,5 m -1- 1.5 m 6k Problema 7.121 c 7.122. A ponte rolante consiste em uma viga de 5 m com uma massa uniforme por unidade de comprimento de 20 kglm. O gancho suspenso e sua carga suportada exercem uma força de 8 kN na viga quando x = 2 m. Determine os diagramas de esforço cortante e momento fletor para a viga. As rodas-guia nas extremidades A e 8 exercem apenas reações verticais sobre a viga. Despreze a dimensão do carrinho em C. 5 m 8kN Problema 7.122 •7.123. Determine a força normal, a força cortante e o momento fl ctor interno como uma função de 0° < 8 < 180° e O < y 5 0,6 m para o membro carregado conforme mostrado. --.1-- ....,:C::...__.,.. I 000 0.6 m Problema 7.123 •7.t24. O iate está ancorado com uma corrente que tem uma extensão total de 40 m, uma massa por unidade de comprimento de 18 kglm, c a tração na corrente em A é 7 kN. Determine o comprimento da corrente ld que encosta no fundo do mar. Qual é a distância d? Suponha que os efeitos de flutuação da água sobre a corrente sejam desprezíveis. Dica: Estabeleça a origem do sistema de coordenadas em 8, conforme mostramos. a fim de encontrar o comprimento da corrente 8A. Problema 7.124 •7.125. Dctcrn1inc a força normal, a força cortante c o momento flctor interno nos pontos D c E da estrutura. c 150 D I-0,9 mJE j 1----2,4 m ----1-- 1.2 m -1 Problema 7.125 7.126. A viga uniforme pesa 2500 N e é mantida na posição horizontal por meio do cabo AB, que tem um peso de 100 N/m. Se a inclinação do cabo em A é 30°, determine o comprimento do cabo. cl 1------5m -------1· Problema 7.126 Capítulo 7 Forças internos I 289 I 7.127. O balão é mantido no lugar usando uma corda de 120 m que pesa 16 N/m e faz um ângulo de 60° com a horizontal. Se a tração na corda no ponto A é 750 N, dete1mine o comprimento da corda, I, que está encostada no solo, e a altura h. Dica: Estabeleça o sistema de coordenadas em B, como mostra a figura. Problema 7.127 Atrito Obietivos do capítulo • Introduzir o conceito de atrito seco e mostrar como analisar o equilíbrio de corpos rígidos sujeitos a essa força. • Apresentar aplicações específicas da análise de força de atrito em calços, parafusos, correias e mancais. • Investigar o conceito de resistência ao rolamento. Características do atrito seco Ah·ito é lLma força que resiste ao movimento de duas superfícies em contato que se deslizam uma em relação à outra. Essa força sempre atua tangente à superfície nos pontos de contado e é direcionada de modo a se opor ao movimento possíve l ou existente entre as superficies. Neste capítulo, estudaremos os efeitos do atrito seco, que às vezes é chamado de atrito de Coulomb, pois suas características foram bastante estudadas por C. A. Coulomb em 1781. O atrito seco ocorre entre as superficies de contato dos corpos quando não existe um fluido lubrificante.* Teoria do atrito seco A teoria do atrito seco pode ser explicada considerando-se os efeitos causados por puxar horizontalmente um bloco de peso uniforme W que está em repouso sobre uma superficie horizontal rugosa que seja não rígida ou cleformável (Figura 8.la). A parte superior do bloco, porém, pode ser considerada rígida. Como vemos no diagrama de corpo livre do bloco (Figura 8.1 b ), o piso exerce uma distribuição desuniforme da força normal llN. e da força ele atrito ôF. ao longo da superficie de contato. Para o equilíbrio, as forças normais devem atuar para cima para equi librar o peso do bloco W, c as forças de atrito atuam para a esquerda, para impedir que a força aplicada P mova o bloco para a direita. Um exame de perto das superficies em contato entre o piso e o bloco revela como essas forças de atrito e normal se desenvolvem (Figura 8.lc). Pode-se ver que exjstern muitas irregularidades microscópicas entre as duas superficies e, como resultado, as forças reativas ôR. são desenvolvidas em cada ponto • Outro tipo de atrito, chamado atrito fluido, é estudada na mecânica dos fluidos. l I w (a) w ,.-óF. - (b) (c) Figura 8.1 p p ó F, ó R, de contato.• Conforme mostrado, cada força reativa contribui com ambas uma componente de atrito ô Fn c uma componente normal ôN,. Equilíbrio Independentemente do peso do ancinho ou pó que esteja suspenso, o dispositivo foi projetado de modo que o pequeno rolete mantenho o cabo em equilíbrio devido às forças de atrito que se desenvolvem nos pontos de contato A, B, C. O efeito das carga normais c de atrito distribuídas é indicado por suas resultames N c F no diagrama de corpo livre (Figura 8. 1d). Ob ervc que N atua a uma di tância x à direita da linha de ação de W (Figura 8.1d). Essa posição, que coincide com o centroide ou centro geométrico da distribuição de força normal na Figura 8.1 b, é necessária a fim de equilibrar o 'efeito de tombamento' causado por P. Por exemplo, se P for aplicada a uma altura h da superficie (Figura 8. ld), então o equilíbrio do momento em relação ao ponto O é satisfeito se Wx = Ph ou x = Ph/W. Iminência de movimento Em ca os onde as supcrficies de contato são muito 'escorregadias', a força de atri to F pode 11cio ser grande o suficiente para equilibrar P, e conscquentcmcntc o bloco tenderá a deslizar. Em outras palavras, à medida que P aumenta lentamente, F aumenta de forma correspondente até que alcance um certo valor máximo F, chamado de força de atrito estática limite (Figura 8. 1 e). Quando esse valor é atingido, o bloco está em equilíbrio i11stável, pois qualquer adicional em P fará com que o bloco se mova. Experimentalmente, tem sido determinado que essa força de atrito estática limite F. é diretamente proporcional à força normal resultante N. Expressando matematicamente, I F, = Jl.N (8.1) onde a con tantc de proporcionalidade, p, (mi 'subscrito' s), é chamada de coeficiente de atrito estático. As im, quando o bloco está no limiar de deslizamento, a força normal 1 e a força de atrito F, se combinam para criar uma resultante R, (Figura 8. 1 e). O ângulo ; , (fi 'subscrito' s) que R, faz com N é chamado de ângulo de atrito estático. Da figura, r/J, = tg- 1 ( "*) = tg-1 ( 11:) = tg-t .u, • Além das interações mecânicas, confom1e explicamos aqui, que são 'conhecidas como uma técnica clássica, um tratamento detalhado da natureza das forças de atrito também precisa incluir os efeitos da temperatura, densidade, limpeza c atração atômica ou molecular entre as superficies em contato. Ver J. Krim, Scientific American, out. 1996. Capítulo 8 Atrito I 291 w ra/ 2 a 2-j ~ • h 1-- 1-;:+T....L.. F 1 Klo -, ___ _ I ..:..: -~ X :"< p Forças resultantes nonnais e de atrito w (d) Iminência ---p de movimento h (e) Figura 8.1 I 292 I Estático w .---+---. __ ,. Movimento F p (a) (b) Figura 8.2 Sem movimento 1 F, I------.,; Figura 8.3 Movimento Os valores
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