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DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 1 PROFESSOR EDVALDO NILO DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL – AULA 4 - Legislação Tributária. Constituição Emendas à Constituição. Leis Complementares. Leis Ordinárias. Leis Delegadas. Medidas Provisórias. Tratados Internacionais. Decretos. Resoluções. Decretos Legislativos. Convênios. Normas Complementares. Vigência da Legislação Tributária. Aplicação da Legislação Tributária. Interpretação e Integração da Legislação Tributária. PARTE 1 (ESAF) – VIGÊNCIA DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA. APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA. INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA. 1. (AFRF/2000/ESAF) Segundo o Código Tributário Nacional, os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas entram em vigor, salvo disposição em contrário, a) no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra a sua publicação. b) 30 dias após sua publicação. c) 45 dias após sua publicação. d) na data da sua publicação. e) na data de sua assinatura. Segundo o art. 103, I, do CTN, os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas entram em vigor, salvo disposição em contrário, na data da sua publicação. Deste modo, a resposta é a letra “d”. 2. (AFE/PI/2002/ESAF) Lei instituidora de tributo, publicada em 30 de dezembro, omissa quanto à data de início de sua vigência, tornar-se-á obrigatória: a) na data de sua publicação. b) no primeiro dia do exercício financeiro seguinte. c) trinta dias após a data de sua publicação. d) quarenta e cinco dias após a data de sua publicação. e) sessenta dias após a data de sua publicação. A lei instituidora de tributo, publicada em 30 de dezembro, omissa quanto à data de início de sua vigência, tornar-se-á obrigatória quarenta e cinco (45) dias após a data de sua publicação. DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 2 É a aplicação subsidiária do art. 1º da Lei de Introdução ao Código Civil – LICC (Decreto-Lei nº 4.567/1942). Registra-se que a banca não adotou no caso o art. 104, I, do CTN, que estabelece que entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra a sua publicação os dispositivos de lei, referentes a impostos sobre o patrimônio ou a renda: (i) que instituem ou majoram tais impostos. Deste modo, a resposta é a letra “d”. 3. (ATE/MS/2001/ESAF) Os convênios sobre matéria tributária, incluídos entre as normas complementares da legislação tributária, têm como regra de vigência temporal o seguinte: a) entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte ao de sua publicação b) entram em vigor trinta dias após a data de sua publicação. c) entram em vigor na data neles prevista. d) entram em vigor na data de sua publicação. e) entram em vigor trinta dias após sua homologação pela Assembléia Legislativa. Segundo o art. 103, III, do CTN, convênios sobre matéria tributária, incluídos entre as normas complementares da legislação tributária, entram em vigor, salvo disposição em contrário, na data neles prevista. Deste modo, a resposta é a letra “c”. 4. (AFRF/2005/ESAF) Considerando os temas “vigência” e “aplicação” da legislação tributária, julgue os itens a seguir. Marque com (V) a assertiva verdadeira e com (F) a falsa, assinalando ao final a opção correspondente. ( ) É condição de vigência da lei tributária a sua eficácia. ( ) O CTN veda a extraterritorialidade da legislação tributária. ( ) Não é vedado aos decretos dispor sobre o termo inicial da vigência dos atos expedidos pelas autoridades administrativas tributárias. ( ) O Código Tributário Nacional adota como regra a irretroatividade da lei tributária. a) V F F V. b) F F V F. DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 3 c) F F V V. d) V F V V. e) V F V F. O primeiro item é falso, porque não é condição de vigência da lei tributária a sua eficácia. Lembre-se do princípio da anterioridade, podendo a lei ser vigente, mas ainda não eficaz. O segundo item é falso, porque o CTN permite a extraterritorialidade da legislação tributária. O art. 102 do CTN autoriza a extraterritorialidade, a saber: “A legislação tributária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios vigora, no País, fora dos respectivos territórios, nos limites em que lhe reconheçam extraterritorialidade os convênios de que participem, ou do que disponham esta ou outras leis de normas gerais expedidas pela União”. O terceiro item é verdadeiro, eis que não é vedado aos decretos dispor sobre o termo inicial da vigência dos atos expedidos pelas autoridades administrativas tributárias. Segundo o art. 100 do CTN, são normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos: (I) os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas; (II) as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa; (III) as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas (costume); (IV) os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. Nesse rumo, o art. 103 trata também das normas complementares. Assim, segundo o art. 103, I, do CTN, salvo disposição em contrário, entram em vigor: I - os atos administrativos a que se refere o inciso I do artigo 100, na data da sua publicação. Portanto, pode um Decreto dispor sobre o termo inicial da vigência dos atos expedidos pelas autoridades administrativas tributárias, de acordo com a interpretação do art. 100, I, c/c art. 103, I, do CTN. O quarto item é verdadeiro, eis que o Código Tributário Nacional adota como regra a irretroatividade da lei tributária, isto é, em regra, a lei se aplica a ato ou fato futuro. A retroatividade é exceção, como estudaremos no próximo tópico. DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 4 Deste modo, a resposta é a letra “c”. 5. (ATM/Recife/2003/ESAF) Avalie as formulações seguintes e, ao final, assinale a opção que corresponde à resposta correta. I - Em consonância com a Constituição Federal, medida provisória que implique majoração do imposto sobre propriedade territorial rural só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada. II - De conformidade com a Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, a legislação tributária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios vigora, no País, fora dos respectivos territórios, nos limites em que lhe reconheçam extraterritorialidade os convênios de que participem, ou do que disponham o Código Tributário Nacional ou outras leis de normas gerais expedidas pela União. III - Os dispositivos de lei que definem novas hipóteses de incidência, referentes a impostos sobre o patrimônio ou a renda, entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra a sua publicação, conforme estabelece o Código Tributário Nacional. IV - Determina o Código Tributário Nacional que, salvo disposição em contrário, os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios entram em vigor na data da sua publicação. a) Apenas as formulações I, II e III são corretas. b) Apenas as formulações I, II e IV são corretas. c) Apenas as formulaçõesI, III e IV são corretas. d) Apenas as formulações II, III e IV são corretas. e) Todas as formulações são corretas. O primeiro item é verdadeiro, pois, em consonância com o art. 62, §2°, da Constituição Federal, medida provisória que implique majoração do imposto sobre propriedade territorial rural (ITR) só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada. O segundo item é verdadeiro, porque de conformidade com o art. 102 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (CTN), a legislação tributária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios vigora, no País, fora dos respectivos territórios, nos limites em que lhe reconheçam extraterritorialidade os convênios de que participem, DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 5 ou do que disponham o Código Tributário Nacional ou outras leis de normas gerais expedidas pela União. O terceiro item é verdadeiro, eis que os dispositivos de lei que definem novas hipóteses de incidência, referentes a impostos sobre o patrimônio ou a renda, entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra a sua publicação, conforme estabelece literalmente o art. 104, II, do CTN. O quarto item é falso, eis que determina o art. 103, III, do Código Tributário Nacional que, salvo disposição em contrário, os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios entram em vigor na data neles prevista. Deste modo, a resposta é a letra “a”. 6. (ESAF/ATRFB/2010) Entre outras limitações ao poder de tributar, que possuem os entes políticos, temos a de cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado. Sobre essa limitação, analise os itens a seguir, classificando-os como verdadeiros ou falsos. Depois, escolha a opção que seja adequada às suas respostas: I. a irretroatividade da lei tributária vem preservar o passado da atribuição de novos efeitos tributários, reforçando a própria garantia da legalidade, porquanto resulta na exigência de lei prévia, evidenciando-se como instrumento de otimização da segurança jurídica ao prover uma maior certeza do direito; II. o Supremo Tribunal Federal tem como referência, para análise da irretroatividade, o aspecto temporal da hipótese de incidência, ou seja, o momento apontado pela lei como sendo aquele em que se deve considerar ocorrido o fato gerador; III. a mesma lei que rege o fato é também a única apta a reger os efeitos que ele desencadeia, como a sujeição passiva, extensão da responsabilidade, base de cálculo, alíquotas, deduções, compensações e correção monetária, por exemplo; IV. a lei instituidora ou majoradora de tributos tem de ser, como regra, prospectiva; admite-se, porém, a sua retroatividade imprópria. a) Todos os itens estão corretos. b) Estão corretos apenas os itens I, II e III. c) Estão corretos apenas os itens I, III e IV. DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 6 d) Estão corretos apenas os itens I, II e IV. e) Estão corretos apenas os itens I e III. Esta questão é baseada na doutrina de Misabel Derzi (O princípio da irretroatividade do Direito na Constituição e no CTN, Revista de Direito Tributário n° 67, São Paulo: Editora Malheiros; Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar <notas de atualização>, 7° edição, Rio de Janeiro: Forense, 2003, páginas 189- 223). ITEM I. Segundo entendimento doutrinário, o princípio da irretroatividade é um plus a anterioridade tributária, reforçando a legalidade tributária e a segurança jurídica. Logo, correta. ITEM II. A aplicação da irretroatividade leva em conta o momento da ocorrência do fato gerador (aspecto temporal da hipótese de incidência). Assim, segundo o STF, a lei tributária apenas pode atuar sobre o fato gerador ocorrido após a sua vigência, sob pena de afronta a anterioridade. Logo, correta. ITEM III. Foi cópia literal do entendimento de Misabel Derzi nos textos já citados. Portanto, segundo o examinador, correta. ITEM IV. Foi cópia literal do entendimento de Misabel Derzi também, que afirma que o sistema jurídico não admite a retroatividade imprópria ou retrospectiva. Logo, incorreta. A retroatividade imprópria ocorre quando a lei atuar sobre um fato jurídico ainda não concluído, isto é, no direito tributário acontece quando a lei é aplicada sobre o fato gerador pendente, o que não é aceito por Misabel Derzi. Em face do exposto, a alternativa considerada correta pelo examinador é a letra “b”. 7. (ATE/PI/2001/ESAF) A aplicação retroativa de lei tributária não é admitida quando: a) estabelecer hipóteses de isenção. b) for interpretativa. c) deixar de definir ato não definitivamente julgado como infração. d) estabelecer penalidade mais branda que a prevista na lei vigente ao tempo da prática do ato. e) deixar de tratar ato não definitivamente julgado como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, respeitados os demais requisitos legais. DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 7 A aplicação retroativa de lei tributária é admitida nas hipóteses do art. 106 do CTN, a saber: “A lei aplica-se a ato ou fato pretérito: I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados; II - tratando-se de ato não definitivamente julgado: a) quando deixe de defini-lo como infração; b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo; c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática”. Deste modo, a resposta é a letra “a”. 8. (TRF/2000/ESAF) A lei não se aplica a ato ou fato pretérito: a) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática. b) quando seja expressamente interpretativa. c) tratando-se de ato não definitivamente julgado quando deixe de defini-lo como infração. d) quando deixe de tratar ato não definitivamente julgado como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, não sendo fraudulento e não tendo implicado falta de pagamento de tributo. e) quando expressamente interpretativa, determine a aplicação de penalidade por infração dos dispositivos interpretados. É a aplicação novamente do art. 106 do CTN. Senão, vejamos: “A lei aplica-se a ato ou fato pretérito: I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados; II - tratando-se de ato não definitivamente julgado: a) quando deixe de defini-lo como infração; b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 8 não tenha implicado em falta de pagamento de tributo; c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática”. Deste modo, a resposta é a letra “e”. 9. (AFTN/94/ESAF) Lei tributáriaque, simultaneamente, (a) disponha sobre suspensão do crédito tributário, (b) sobre dispensa do cumprimento de obrigações acessórias, (c) e que defina infrações, esta última em caso de dúvida quanto à extensão dos efeitos do fato, interpreta-se: a) analogicamente, extensivamente e de maneira mais favorável ao acusado. b) literalmente, extensivamente e analogicamente. c) extensivamente, literalmente e analogicamente. d) literalmente, extensivamente e de maneira mais favorável ao acusado. e) literalmente, literalmente e de maneira mais favorável ao acusado. A questão solicita do candidato o conhecimento dos arts. 106, II, “a”, e 111 do CTN. De acordo com o art. 111 do CTN, interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre: (i) suspensão ou exclusão do crédito tributário; (ii) outorga de isenção; (iii) dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias. Já o art. 106, II, “a”, estabelece que a lei tributária pode ter aplicação retroativa, denominando-se de retroatividade benigna ou in bonam partem, podendo ser aplicada ato ou fato pretérito nas seguintes hipóteses: (ii) Tratando-se de ato não definitivamente julgado: a) quando deixe de defini-lo como infração. Portanto, a resposta correta é a letra “e”. 10. (AFTN/94/ESAF) 1. Busca de um paradigma que contenha situação semelhante ou quase igual àquela para a qual o aplicador não encontrou disposição expressa. 2. Aplicação da regra da isonomia: tratamento igual para casos iguais e desigual para os desiguais. 3. Aplicação da norma mais branda e menos onerosa. 4. Sujeita-se a interpretação literal. DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 9 Combine cada uma das quatro expressões acima com cada uma das quatro opções abaixo: w) anistia x) equidade y) princípio geral de direito z) analogia Qual das combinações abaixo está parcial ou totalmente errada? a) x1 y3. b) y2 x3. c) z1 w4. d) x3 z1. e) y2 w4. A analogia é busca de um paradigma que contenha situação semelhante ou quase igual àquela para a qual o aplicador não encontrou disposição expressa. Aplicação da regra da isonomia: tratamento igual para casos iguais e desigual para os desiguais representa um princípio geral do direito. Aplicação da norma mais branda e menos onerosa combina com a equidade. A anistia é sujeita a interpretação literal, de acordo com o art. 111, I, do CTN. Deste modo, a resposta correta é a letra “a”. 11. (AFRF/2003/ESAF) Relativamente à interpretação e integração da legislação tributária, avalie o acerto das afirmações adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a opção correta. ( ) Interpreta-se da maneira mais favorável ao sujeito passivo a legislação tributária que disponha sobre dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias. ( ) Os princípios gerais de direito privado utilizam-se para pesquisa da definição, do conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e formas, bem assim para definição dos respectivos efeitos tributários. ( ) Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente, na rigorosa ordem, a analogia, os DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 10 princípios gerais de direito público, os princípios gerais de direito tributário e a eqüidade. a) F, V, F. b) F, F, F. c) F, F, V. d) V, V, F. e) V, F, V. O primeiro item é falso, pois se interpreta literalmente a legislação tributária que disponha sobre dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias, de acordo com o art. 111, III, do CTN. O segundo item é falso, porque os princípios gerais de direito privado utilizam-se para pesquisa da definição, do conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e formas, mas não para definição dos respectivos efeitos tributários, conforme art. 109 do CTN. O terceiro item é falso, pois na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente, na rigorosa ordem, a analogia, os princípios gerais de direito tributário, os princípios gerais de direito público e a eqüidade, segundo art. 108, I a IV, do CTN. Deste modo, a resposta correta é a letra “b”. 12. (PFN/98/ESAF) 1. As normas que tratam de isenção estão sujeitas a ______________. 2. As normas que tratam de moratória estão sujeitas a ______________. 3. As normas que dizem interpretar outras, da mesma fonte, são de ______________. Observe, entre as alíneas w, x, y e z, quais as que, à luz do Código Tributário Nacional, preenchem corretamente, e com explicação plausível, as lacunas acima, e, em seguida, marque a opção que contém, na devida seqüência, as alíneas respectivas. w) interpretação extensiva, em atenção ao princípio favorabilia amplianda. x) interpretação extensiva, em atenção a que a regra geral não deve ser restringida pelo intérprete. DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 11 y) interpretação retroativa, porque não tem caráter de inovação do sistema jurídico. z) interpretação literal, em atenção a que a regra geral é a tributação e exceções não se interpretam extensivamente. a) w, w, y. b) w, x, z. c) z, x, w. d) z, z, y. e) z, y, x. As normas que tratam de isenção (exclusão do crédito tributário) estão sujeitas a interpretação literal, em atenção a regra geral de que a tributação e as exceções não se interpretam extensivamente. As normas que tratam de moratória (suspensão do crédito tributário) estão sujeitas a interpretação literal, em atenção a que a regra geral é a tributação e exceções não se interpretam extensivamente As normas que dizem interpretar outras, da mesma fonte, são de interpretação retroativa, porque não tem caráter de inovação do sistema jurídico. São as normas interpretativas. Deste modo, a resposta correta é a letra “d”. 13. (PFN/98/ESAF) O esclarecimento do significado de uma lei tributária por outra posterior configura a chamada interpretação a) ontológica. b) científica. c) integrada. d) autêntica. e) evolutiva. O esclarecimento do significado de uma lei tributária por outra posterior configura a chamada interpretação autêntica, que é a interpretação realizada pelo próprio Poder Legislativo. Deste modo, a resposta correta é a letra “d”. 14. (AFPS/2002/ESAF) Sobre o tema legislação tributária, é correto afirmar que, nos termos do Código Tributário Nacional: DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 12 a) a aplicação da legislação tributária restringe-se a fatos geradores futuros, isto é, àqueles ocorridos a partir de sua vigência, em consonância com o princípio constitucional da irretroatividade das leis. b) a lei tributária aplica-se a ato ou fato pretérito, quando seja expressamente interpretativa, incluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados. c) a lei tributária aplica-se a ato pretérito que não tenha sido definitivamente julgado, quando deixe de defini-lo como infração. d) a lei tributária aplica-se a ato ou fato pretérito, não definitivamente julgado, quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, inclusive no caso de envolver inadimplemento de obrigação principal,desde que o ato ou fato não se tenha realizado por meio de fraude. e) é permitido à autoridade administrativa empregar a eqüidade para dispensar o cumprimento de obrigação tributária principal, quando se depara com ausência de disposição legal expressa para decidir litígio tributário cujo julgamento é de sua competência. Letra (A). O art. 105 do CTN, disciplina que a legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros e aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenha tido início e não esteja completa nos termos do artigo 116 do mesmo Código. Logo, incorreta. Letras (B), (C) e (D). Segundo o art. 106 do CTN, “a lei aplica- se a ato ou fato pretérito: I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados; II - tratando-se de ato não definitivamente julgado: a) quando deixe de defini-lo como infração; b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo; c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática”. Portanto, a resposta é a letra “c”, conforme o art. 106, II, “a”, do CTN. Letra (E). Segundo o art. 108, § 2º, do CTN, o emprego da equidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido. Logo, incorreta. DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 13 15. (TTN/94/ESAF) No direito tributário brasileiro, o emprego da eqüidade: a) é o primeiro recurso para o caso de integração da legislação tributária. b) poderá resultar na dispensa do pagamento do tributo devido. c) justifica conceder-se remissão, desde que autorizada por lei, em relação com as características pessoais ou materiais do caso. d) afasta a interpretação literal da legislação tributária que trata da dispensa do cumprimento das obrigações tributárias acessórias. e) determina que a lei tributária se aplique a ato pretérito quando deixa de defini-lo como infração. Letra (A). Conforme o art. 108, I, do CTN, a analogia é o primeiro recurso para o caso de integração da legislação tributária. Logo, incorreta. Letra (B). Segundo o art. 108, § 2º, do CTN, o emprego da equidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido. Logo, incorreta. Letra (C). Conforme o art. 172, IV, do CTN, “a lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo: a considerações de eqüidade, em relação com as características pessoais ou materiais do caso”. Logo, correta. Letra (D). A equidade não afasta a interpretação literal da legislação tributária que trata da dispensa do cumprimento das obrigações tributárias acessórias, que deve ser rigorosamente observada de acordo o art. 111, III, do CTN. Logo, incorreta. Letra (E). Segundo o art. 108, § 2º, do CTN, o emprego da equidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido. Logo, incorreta. 16. (TRF/2002.1/ESAF) Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará, sucessivamente, na ordem indicada (art.108 da Lei 5.172/66-Código Tributário Nacional): a) a analogia; os princípios gerais de direito tributário; os princípios gerais de direito público; a eqüidade. DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 14 b) os princípios gerais de direito tributário; os princípios gerais de direito público, a eqüidade; a analogia. c) a eqüidade; os princípios gerais de direito tributário; os princípios gerais de direito público; a analogia. d) a analogia; os princípios gerais de direito público; os princípios gerais de direito tributário; a eqüidade. e) a analogia; a eqüidade; os princípios gerais de direito público; os princípios gerais de direito tributário. De acordo com o art. 108 do CTN, na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará, sucessivamente, na ordem indicada (art.108 da Lei 5.172/66-Código Tributário Nacional): a analogia; os princípios gerais de direito tributário; os princípios gerais de direito público; a eqüidade. Deste modo, a resposta é a letra “a”. 17. (AFTN/94/ESAF) Na hipótese de o aplicador da lei tributária que comina penalidades ficar em dúvida quanto à graduação da pena, deverá interpretar a norma, em relação ao acusado, de modo: a) analógico. b) benigno. c) eqüitativo. d) literal. e) integrado. Conforme o art. 112, do CTN, na hipótese de o aplicador da lei tributária que comina penalidades ficar em dúvida quanto à graduação da pena, deverá interpretar a norma, em relação ao acusado, de modo mais favorável ou benigno. Deste modo, a resposta é a letra “b”. 18. (ATN/Recife/2003/ESAF) Conforme estabelece o Código Tributário Nacional, a legislação tributária que disponha sobre suspensão ou exclusão do crédito tributário é interpretada: a) da maneira mais favorável ao sujeito passivo, em caso de dúvida quanto à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos. b) mediante aplicação do método teleológico. c) mediante aplicação do método sistemático. DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 15 d) de tal modo que o emprego da eqüidade implique dispensa de tributo devido, quando a autoridade tributária competente, à vista de disposição normativa expressa, não puder utilizar a analogia. e) literalmente. Conforme estabelece o art. 111, I, do CTN, a legislação tributária que disponha sobre suspensão ou exclusão do crédito tributário é interpretada literalmente. Deste modo, a resposta é a letra “e”. 19. (ATM/Fortaleza/2003/ESAF) O Código Tributário Nacional estabelece expressamente a seguinte regra no seu capítulo intitulado “Interpretação e Integração da Legislação Tributária”: a) em caso de dúvida quanto à capitulação legal do fato, os dispositivos de lei tributária que tratam de fato gerador, definem infrações, ou lhes cominam penalidades, devem ser interpretados da maneira mais favorável ao sujeito passivo. b) os princípios gerais de direito privado utilizam-se para pesquisa da definição, do conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e formas, mas não para definição dos respectivos efeitos tributários. c) a legislação tributária que dispõe sobre lançamento de crédito tributário deve ser interpretada literalmente. d) o emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo previsto em lei. e) na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará, sucessivamente, na rigorosa ordem que se segue, a analogia, os princípios gerais de direito público, os princípios gerais de direito tributário e a eqüidade. A questão cobra do candidato o conhecimento dos arts. 107 a 112 do CTN, que se refere ao capítulo intitulado “Interpretação e Integração da Legislação Tributária”. Letra (A). Conforme o art. 112, do CTN, a lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável (benigna ou in bonam parte) ao acusado, em caso de dúvida quanto: (i) à capitulação legal do fato; (ii) à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos; (iii)à autoria, imputabilidade, ou DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 16 punibilidade; (iv) à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação. Logo, incorreta. Letra (B). Segundo o art. 109, do CTN, os princípios gerais de direito privado utilizam-se para pesquisa da definição, do conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e formas, mas não para definição dos respectivos efeitos tributários. Logo, correta. Letra (C). De acordo com o art. 111 do CTN, interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre: (i) suspensão ou exclusão do crédito tributário; (ii) outorga de isenção; (iii) dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias. Logo, incorreta. Letra (D). Conforme o art. 108, §1°, do CTN, o emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei. Logo, incorreta. Letra (E). O art. 108 do CTN estabelece que na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada: 1. analogia; 2. princípios gerais de direito tributário; 3. princípios gerais de direito público; 4. equidade. Logo, incorreta. 20. (AFTE/RN/2005/ESAF) Avalie o acerto das formulações adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas. Em seguida, marque a opção correta. ( ) É vedada a aplicação imediata da legislação tributária a fatos geradores cuja ocorrência tenha tido início mas não esteja completa. ( ) A lei tributária é aplicável a ato ou fato pretérito definitivamente julgado, quando deixe de defini-lo como infração. ( ) A legislação tributária que disponha sobre parcelamento de crédito tributário deve ser interpretada literalmente. ( ) Quando não há dúvida quanto à capitulação legal do fato, a lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, deve ser interpretada da maneira mais favorável ao acusado. a) V, F, V, F b) V, V, F, V c) F, V, F, F d) F, F, V, V e) F, F, V, F. DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 17 O primeiro item é falso, porque não é vedada a aplicação imediata da legislação tributária a fatos geradores cuja ocorrência tenha tido início mas não esteja completa, conforme o art. 105 do CTN, que trata também dos fatos geradores pendentes. O segundo item é falso, porque a lei tributária é aplicável a ato ou fato pretérito não definitivamente julgado, quando deixe de defini-lo como infração, de acordo com o art. 106, II, “a”, do CTN. O terceiro item é verdadeiro, porque a legislação tributária que disponha sobre parcelamento (hipótese de suspensão do crédito tributário) deve ser interpretada literalmente, de acordo com o art. 111, I, do CTN. O quarto item é falso, porque quando há dúvida quanto à capitulação legal do fato, a lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, deve ser interpretada da maneira mais favorável ao acusado, de acordo com o art. 112 do CTN. Deste modo, a resposta é a letra “e”. 21. (AFE/MG/2005/ESAF) Considerando os temas “vigência e aplicação da legislação tributária” e “interpretação e integração da legislação tributária”, marque com (V) a assertiva verdadeira e com (F) a falsa, assinalando ao final a opção correspondente. ( ) A lei que disponha sobre suspensão e exclusão do crédito tributário deve ser interpretada, segundo o Código Tributário Nacional, em benefício do contribuinte. ( ) A lei tributária aplica-se ao ato ou fato pretérito, quando for interpretativa, ressalvadas as hipóteses em que redundar na aplicação de penalidade. ( ) Segundo o Código Tributário Nacional, o emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei. ( ) A lei tributária é aplicada a fato anterior à sua vigência quando extinguir tributo, já que vem em benefício do contribuinte. a) V, V, V, F. b) F, V, F, V. c) F, V, V, V. d) F, V, V, F. DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 18 e) F, F, V, F. O primeiro item é falso, porque a lei que disponha sobre suspensão e exclusão do crédito tributário deve ser interpretada literalmente, segundo o art. 111, I, do CTN. O segundo item é verdadeiro, porque a lei tributária aplica-se ao ato ou fato pretérito, quando for interpretativa, ressalvadas as hipóteses em que redundar na aplicação de penalidade, conforme o art. 106, I, do CTN. O terceiro item é verdadeiro, pois, segundo o CTN, o emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei, segundo o art. 108, §1°, do CTN. O quarto item é falso, porque a lei tributária não é aplicada a fato anterior à sua vigência quando extinguir tributo. Deste modo, a resposta é a letra “d”. 22. (ESAF/Procurador/DF/2004) Em relação ao tema interpretação e integração da legislação tributária, regulado pelo Código Tributário Nacional, avalie o acerto das afirmações adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a opção correta. ( ) Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias, suspensão ou extinção do crédito tributário e outorga de isenção. ( ) Em caso de dúvida quanto à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado a lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades. ( ) O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei; o da eqüidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido. a) V, V, V. b) F, V, F. c) V, V, F. d) V, F, V. e) F, V, V. DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 19 O primeiro item é falso, porque se interpreta literalmente a legislação tributária que disponha sobre dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias, suspensão ou exclusão do crédito tributário e outorga de isenção, de acordo com o art. 111 do CTN. O segundo item é verdadeiro, porque, em caso de dúvida quanto à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado a lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, conforme art. 112 do CTN. O terceiro item é verdadeiro, porque o emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei; o da eqüidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido, segundo o art. 108, §§1° e 2°, do CTN. Deste modo, a resposta é a letra “e”. 23. (ESAF/PFN/2006) Considerando os temas “vigência e aplicação da legislação tributária” e “interpretação e integração da legislação tributária” e as disposições do CTN, marque com (V) a assertiva verdadeira e com (F) a falsa, assinalando ao final a opção correspondente. ( ) O emprego da analogia pode resultar na exigência de tributo. ( ) A lei tributária aplica-se ao ato ou fato pretérito, quando for interpretativa, ressalvadas as hipóteses em que redundar na aplicação de penalidade. ( ) Quando extinguir multa tributária, a lei tributária pode ser aplicada a fato anterior à sua vigência. ( ) A lei que disponha sobre moratória e remissão do crédito tributário deve ser interpretada, segundo o Código Tributário Nacional,em benefício do contribuinte. a) F, F, V, F. b) V, V, F, F. c) F, V, V, F. d) V, F, F, V. e) F, V, V, V. O primeiro item é falso, porque o emprego da analogia não pode resultar na exigência de tributo, conforme §1°, do art. 108 do CTN. DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 20 O segundo item é verdadeiro, pois a lei tributária aplica-se ao ato ou fato pretérito, quando for interpretativa, ressalvadas as hipóteses em que redundar na aplicação de penalidade, conforme inc. I, do art. 106 do CTN. O terceiro item é verdadeiro, eis que quando extinguir multa tributária, a lei tributária pode ser aplicada a fato anterior à sua vigência, conforme inc. II, “c”, do art. 106 do CTN. O quarto item é falso, porque a lei que disponha sobre moratória do crédito tributário deve ser interpretada literalmente, segundo o art. 111, I, do Código Tributário Nacional. Deste modo, a resposta é a letra “c”. 24. (ESAF/MPC/GO/2007) Quanto à interpretação e integração das normas tributárias, assinale a opção correta. a) As lacunas do Direito Tributário são colmatadas pela mesma sistemática da Lei de Introdução ao Código Civil. b) O contrato de arrendamento mercantil relativo a um automóvel pode excluir a responsabilidade tributária do arrendante, em relação ao Imposto sobre Veículos Automotores, uma vez que as partes podem pactuar suas obrigações. c) Em existindo dúvida quanto à capitulação legal do fato, deve-se interpretar a lei tributária definidora de infrações da maneira mais favorável ao acusado. d) A outorga de isenções é interpretada finalisticamente, cabendo ao aplicador da lei buscar o objetivo perseguido pelo legislador. e) A lei tributária, em alguns casos, pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado para definir ou limitar competências tributárias. A letra “a” é falsa, pois as lacunas do Direito Tributário são colmatadas (preenchidas) pela sistemática prevista no art. 108 do CTN. A letra “b” é falsa, pois a responsabilidade tributária não pode ser excluída por contrato. A letra “c” está literalmente de acordo com o art. 112, I, do CTN. Portanto, correta. DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 21 A letra “d” é falsa, uma vez que a outorga de isenções é interpretada literalmente, conforme art. 111, I e II, do CTN. A letra “e” é falsa, pois a lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências tributárias, segundo art. 110 do CTN. 25. (ESAF/PFN/2007) ● O Decreto n. 40.643/96, do Estado de São Paulo, que aprovou os termos do Convênio n. 132/95, concedeu certa isenção para os estabelecimentos industriais. A circunstância de a Lei Federal n. 4.502/64, que, para os fins nela previstos, equiparou o estabelecimento industrial ao importador, permite, segundo o CTN, a interpretação de que também o importador se beneficia da isenção? ● À luz do art. 38, § 2º, da Lei n. 6.374/89, do Estado de São Paulo, discutiu-se a atualização monetária do crédito do ICMS. Em face de norma estadual expressa, é admitido o uso das formas de integração do direito tributário, quais sejam, a analogia, os princípios gerais de direito tributário e de direito público e a eqüidade, se já previstas em lei federal (CTN, art. 108, I a IV)? ● O Plenário do STF, ao julgar o RE 213.396 (DJ de 01/12/2000), assentou a constitucionalidade do sistema de substituição tributária “para frente”, mesmo antes da promulgação da EC n. 3/93. Nesse sistema, a obrigação tributária mostra-se anterior à realização concreta do fato tributável. O Convênio ICMS 10/89, que previu esse sistema, foi publicado no dia 30 de março. Poderia o Convênio alcançar os substitutos tributários por ele instituídos, já no mês de março de 1989? a) Sim, sim, sim b) Não, não, não c) Sim, não, sim d) Não, sim, não e) Sim, não, não O primeiro item é não, pois a interpretação da isenção é literal, de acordo com o art. 111 do CTN. DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 22 A integração apenas é feita na ausência norma jurídica expressa, conforme art. 108 do CTN. O terceiro item é não, pois, neste caso, o Convênio deve obedecer ao princípio da irretroatividade, aplicando-se apenas para os casos futuros após o início da sua entrada em vigor. Portanto, a resposta correta é a letra “b”. 26. (ESAF/ATRFB/2010) Consoante o que dispõe o art. 111 do Código Tributário Nacional, interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha, entre outros, sobre a outorga de isenção. Tal artigo, embora sofra algumas críticas de parte da doutrina, no sentido de que não se deva lançar mão isoladamente da técnica de interpretação literal, vem tendo acolhida em diversos julgados oriundos de tribunais superiores. Como exemplos de aplicação de tal princípio, podemos apontar as seguintes situações, com exceção de: a) de modo geral, podemos afirmar que é vedada a analogia em legislação que verse sobre a outorga de isenções. b) requisitos estabelecidos por ato normativo infralegal, como um Ato Declaratório Normativo expedido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, por exemplo, podem impor restrições válidas, além daquelas contidas em textos legais, para a fruição de benefícios fiscais. c) não é vedada a ponderação dos elementos sistemáticos e finalísticos da norma por parte do aplicador do direito. d) embora o comando legal seja no sentido de que seja dada interpretação literal à legislação que disponha sobre a outorga de isenções, admite-se uma interpretação mais ampla da referida norma. e) a isenção tributária revela-se instrumento de materialização de conveniência política, insuscetível, neste aspecto, de controle do Poder Judiciário, na concretização de interesses econômicos e sociais, estimulando e beneficiando determinadas situações merecedoras de tratamento privilegiado. A questão cobra precedentes do Superior Tribunal de Justiça (STJ) na interpretação do Código Tributário Nacional (CTN) e também do STF. DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 23 Letra (A). Segundo o STJ (EDcl no REsp 872095/PE), em regra, revela-se proibida a interpretação das normas concessivas de isenção de forma analógica ou extensiva, restando consolidado entendimento no sentido de ser incabível interpretação extensiva da isenção à situação que não se enquadre no texto expresso da lei (art. 111, II, do CTN). Logo, correta. Letra (B). Segundo o STJ (REsp 115823 SP), o ato normativo infralegal que impõe restrições para fruição de benefícios fiscais, além daquelas contidas em textos legais, fere o princípio da legalidade estrita. Logo, incorreta. Letras (C) e (D). Segundo o STJ, o art. 111 do CTN não pode levar o aplicador do direito à conclusão de que esteja ele impedido de aplicar as normas de direito, de valer-se de uma equilibrada ponderação dos elementos lógico-sistemático, histórico e finalístico ou teleológico, os quais integram a metodologia de interpretação das normas jurídicas (REsp 192.531/RS). Portanto, segunda tal decisão,corretas as alternativas. Letra (E). Segundo o STF, a isenção fiscal decorre do implemento da política fiscal e econômica, pelo estado, tendo em vista o interesse social, sendo ato discricionário que escapa ao controle do Poder Judiciário e envolve juízo de conveniência e oportunidade do Poder Executivo (AI 151.855-AgR). Logo, correta. 27. (ISS/RJ/2010) De acordo com o disposto no art. 111, incisos I a III, do Código Tributário Nacional, interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre suspensão ou exclusão do crédito tributário, outorga de isenção e dispensa do cumprimento de obrigações acessórias. Tal disposição leva a concluir, exceto, que: a) A isenção de que goza a parte, relativa aos ganhos com a operacionalização da atividade empresarial, não abrange o resultado das aplicações financeiras por ela realizadas, uma vez que se interpreta literalmente a legislação tributária que disponha sobre a outorga de isenção. b) O disposto no art. 111, porém, não pode levar o aplicador do direito à absurda conclusão de que esteja ele impedido, no seu mister de apreciar e aplicar as normas de direito, de valer-se de uma equilibrada ponderação dos elementos lógico-sistemático, histórico e finalístico ou teleológico, os quais integram a moderna metodologia de interpretação das normas jurídicas. DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 24 c) Apenas a concessão do parcelamento suspende a exigibilidade do crédito tributário, e não o seu simples requerimento. d) A isenção tributária revela conveniência política, insuscetível, neste aspecto, de controle do Poder Judiciário, na concretização de interesses econômicos e sociais, estimulando e beneficiando determinadas situações merecedoras de tratamento privilegiado. e) Do referido dispositivo resulta não somente uma proibição à analogia, como também uma impossibilidade de interpretação mais ampla. A questão cobra jurisprudência pura. Contudo, inovou nesta questão cobrando também decisões dos Tribunais Regionais Federais da 1ª, 2ª e 4ª. Regiões. Então, vamos lá. A letra “a” está de acordo literalmente com a decisão do TRF-1ª Região, AMS 96.01.42228-5/BA, DJ de 27/06/02, p. 822. Vejamos: ”A isenção de que goza a parte, relativa aos ganhos com a operacionalização da atividade empresarial, não abrange o resultado das aplicações financeiras por ela realizadas, uma vez que se interpreta literalmente a legislação tributária que disponha sobre a outorga de isenção (CTN, art. 111, II)”. Logo, correta. A letra “b” está de acordo literalmente com a decisão do STJ, REsp 192.531/RS, DJ de 16/05/05, p. 275, a saber: “O art. 111 do CTN, que prescreve a interpretação literal da norma, não pode levar o aplicador do direito à absurda conclusão de que esteja ele impedido, no seu mister de apreciar e aplicar as normas de direito, de valer-se de uma equilibrada ponderação dos elementos lógico-sistemático, histórico e finalístico ou teleológico, os quais integram a moderna metodologia de interpretação das normas jurídicas”. Logo, correta. A letra “c” está de acordo literalmente com a decisão do TRF 2ª Região, 2002.02.01.013312-8/RJ, DJ de 24/08/07, p. 436, que dispõe: “Apenas a concessão do parcelamento suspende a exigibilidade do crédito tributário, e não o seu requerimento, nos termos do art. 151, inciso VI, do CTN. 2. O art. 111, inciso I, do CTN, determina a interpretação literal da lei, ou de seus dispositivos, quando versarem a respeito da suspensão ou exclusão do crédito tributário”. Logo, correta. A letra “d” está de acordo literalmente com a decisão do TRF 4ª Região, AI nº 97.04.42289-0/RS, DJU de 3.12.97, p. 104.986, a DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 25 saber: “A isenção tributária revela conveniência política, insuscetível, neste aspecto, de controle do Poder Judiciário, na concretização de interesses econômicos e sociais, estimulando e beneficiando determinadas situações merecedoras de tratamento privilegiado. Além disso, a extensão do benefício fiscal a situações não abrangidas pela norma, criando direito estranho à previsão legal e atribuindo à norma supostamente inconstitucional vigor maior, desrespeita a exegese do art. 111, inciso II, do CTN”. Logo, correta. A letra “e” é complexa. Segundo o STJ (EDcl no REsp 872095/PE), de modo geral, revela-se proibida a interpretação das normas concessivas de isenção de forma analógica ou extensiva, restando consolidado entendimento no sentido de ser incabível interpretação extensiva da isenção à situação que não se enquadre no texto expresso da lei (art. 111, II, do CTN). Porém, não uma impossibilidade de interpretação mais ampla ou proibição à analogia, que pode ser utilizada como exceção. Logo, incorreta. 28. (ISS/RJ/2010) No tocante à interpretação da legislação tributária, julgue os itens a seguir: I. na ausência de disposição expressa, o aplicador da legislação tributária se valerá, sucessivamente, dos princípios gerais de direito tributário, dos princípios gerais de direito constitucional, da analogia e da equidade; II. a interpretação da legislação tributária se fará literalmente quando esta disponha sobre a dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias; III. a lei tributária aplica-se a ato ou fato pretérito quando seja expressamente interpretativa; IV. exclusivamente para efeitos tributários, a lei pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, ainda que utilizados pela Constituição Federal para definir ou limitar competências tributárias. Estão corretos apenas os itens: a) II e III. b) I e III. c) II e IV. d) III e IV. e) I e IV. Item I. O art. 108 do CTN estabelece que na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordem DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 26 indicada: 1. analogia; 2. princípios gerais de direito tributário; 3. princípios gerais de direito público; 4. equidade. Logo, incorreta. Item II. De acordo com o art. 111 do CTN, interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre: (i) suspensão ou exclusão do crédito tributário; (ii) outorga de isenção; (iii) dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias. Logo, correto. Item III. Segundo o art. 106, I, do CTN, a lei tributária pode ter aplicação retroativa, podendo ser aplicada ato ou fato pretérito, em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados. Logo, correta. Item IV. Segundo o art. 110 do CTN, a lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências tributárias. Logo, incorreta. Portanto, correta a letra “a”. 29. (ESAF/PFN/2004) Segundo o Código Tributário Nacional, está sujeita à interpretação literal a norma tributária que verse sobre a) remissão. b) compensação. c) prescrição. d) decadência. e) parcelamento. Conforme o art. 111 do CTN, interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre: (i) suspensão ou exclusão do crédito tributário; (ii) outorgade isenção; (iii) dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias. Ou seja, a remissão, a compensação, a prescrição e a decadência são hipóteses de extinção do crédito tributário (art. 156 do CTN) e o parcelamento é caso de suspensão do crédito tributário (art. 151 do CTN). Logo, correta a letra “e”. DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 27 30. (Procurador/Banco Central/2002) Uma das formas de integração da norma jurídica tributária, como etapa final do procedimento de interpretação, visando a preencher lacuna da lei pela aplicação de disposição legal relativa a hipótese assemelhada, é a) Eqüidade. b) Anatocismo. c) Analogia. d) Teleologismo. e) Literalidade. Uma das formas de integração da norma jurídica tributária, como etapa final do procedimento de interpretação, visando a preencher lacuna da lei pela aplicação de disposição legal relativa a hipótese assemelhada, é a analogia. Logo, correta a letra “c”. 31. (Auditor/Natal/2001) Tratando-se de regras de interpretação da legislação tributária, temos que a) a ausência de disposição normativa expressa não autoriza o emprego da analogia. b) pelo emprego da eqüidade é possível a dispensa do pagamento de tributo devido. c) os princípios gerais de Direito Privado podem ser utilizados para definição dos efeitos tributários dos institutos e conceitos dessa área jurídica. d) deve ser interpretada de maneira mais favorável ao FISCO a lei tributária que defina infrações e comine penalidades. e) deve ser interpretada literalmente a legislação tributária referente à outorga de isenção. Letra (A). A ausência de disposição normativa expressa autoriza o emprego da analogia (art. 108, I, CTN). Logo, incorreta. Letra (B). O emprego da equidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido (art. 108, § 1°, CTN). Logo, incorreta. Letra (C). Os princípios gerais de direito privado utilizam-se para pesquisa da definição, do conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e formas, mas não para definição dos respectivos efeitos tributários (art. 109, CTN). Logo, incorreta. DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 28 Letra (D). A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável (benigna ou in bonam parte) ao acusado, em caso de dúvida quanto: (i) à capitulação legal do fato; (ii) à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos; (iii) à autoria, imputabilidade, ou punibilidade; (iv) à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação (art. 112). Letra (E). Segundo o art. 108, § 2º, do CTN, o emprego da equidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido. Logo, correta. 32. (ESAF/AFRFB/2005) Em relação à vigência da legislação tributária podemos afirmar que, salvo disposição em contrário, a) os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas entram em vigor, 30 dias após sua publicação. b) as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa, entram em vigor na data de sua publicação. c) os convênios que entre si celebrem a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios entram em vigor na data de sua publicação. d) em face do princípio da legalidade, uma lei pode estar vigente e eficaz, mas só se pode aplicá-la aos fatos geradores que ocorrerem no exercício seguinte ao da sua publicação. e) a medida provisória, até que seja convertida em lei, revoga ou suspende a lei com ela incompatível. Caso não haja a conversão, a lei anterior voltará em sua plenitude, cabendo ao Congresso Nacional disciplinar as relações jurídicas formadas no período de vigência da medida provisória. Letras (A), (B) e (C). O art. 103 do CTN estabelece regras específicas sobre a entrada em vigor das normas complementares, afirmando que, salvo disposição em contrário, entram em vigor: (i) os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas, na data da sua publicação; (ii) as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa, quanto a seus efeitos normativos, 30 (trinta) dias após a data da sua publicação; (iii) os convênios que entre si celebrem a DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 29 União, os Estados, o Distrito Federal e os Município, na data neles prevista. Logo, incorretas. Letra (D). O enunciado remete aos princípios da irretroatividade e da anterioridade anual e não ao princípio da legalidade. Na verdade, tais princípios proíbem, respectivamente, o Estado de cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado (irretroatividade); no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou (anterioridade). Logo, incorreta. Letra (E). O enunciado remete a disciplina da medida provisória estabelecida no art. 62 da Constituição Federal (CF/88). Deste modo, está de acordo com os §§ 3° e 11, da CF/88, afirmar que a medida provisória, até que seja convertida em lei, revoga ou suspende a lei com ela incompatível. Caso não haja a conversão, a lei anterior voltará em sua plenitude, cabendo ao Congresso Nacional disciplinar as relações jurídicas formadas no período de vigência da medida provisória. Logo, correta. 33. (ESAF/AFRF/2002.1) Diz o Código Tributário Nacional que “a legislação tributária, observado o disposto nesta Lei, regulará, em caráter geral, ou especificamente em função da natureza do tributo de que se tratar, a competência e os poderes das autoridades administrativas em matéria de fiscalização da sua aplicação”. A legislação mencionada, salvo disposição em contrário, aplica-se, exclusivamente, a) a pessoas naturais ou jurídicas que sejam contribuintes do imposto a que alude a norma respectiva. b) a pessoas naturais ou, quando se trate de pessoa jurídica, a seus diretores ou representantes legais. c) a todas as pessoas que se achem em seu campo de incidência, inclusive às que gozem de imunidade tributária ou de isenção de caráter pessoal. d) a pessoas jurídicas que sejam contribuintes ou responsáveis por tributos em geral ou pelo tributo específico a que se refira. e) a pessoas naturais ou jurídicas não imunes, inclusive às que sejam isentas ou não tributadas por força de norma infraconstitucional (leis, decretos etc.). A questão se refere ao art. 194 do CTN, que estabelece no parágrafo único que a legislação a que se refere aplica-se às pessoas DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 30 naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, inclusive às que gozem de imunidade tributária ou de isenção de caráter pessoal. Logo, correta a letra “c”. 34. (ESAF/AFTN/1998) A Emenda Constitucional n° 18, de 1965, aludia a leis complementares; porém somente a partir da Constituição de 1967 é que passou a existir a lei complementar em sentido formal, votada com quorum privilegiado. À vista disto, indique, em relação ao Código Tributário Nacional (CTN, Lei n0 5.172, de 1966), qual conclusão e respectiva justificação são simultaneamente corretas. a) As matérias contidas no CTN, reservadas a leis complementares pela Constituição hoje emvigor, continuam em plena vigência, quando compatíveis com as normas constitucionais atuais. b) As matérias contidas no CTN, reservadas a leis complementares pela Constituição hoje em vigor, foram revogadas pelo novo regime, eis que tal Código foi votado como lei ordinária. c) O CTN pode ser revogado por lei ordinária ou medida provisória, pois as leis ordinárias em geral, como a Lei n.º 5.172, podem ser revogadas ou modificadas por outras leis de igual hierarquia. d) O CTN pode ser revogado por lei ordinária, mas não por medida provisória, porque a estas é defeso tratar de tributos. e) As matérias contidas no CTN, reservadas a leis complementares pela Constituição hoje em vigor, continuam em plena vigência, porque não revogadas ou modificadas por lei ordinária posterior. O entendimento adequado é que a Lei 5.172 de 1966, votada como lei ordinária, com base no art. 5°, XV, alínea b, da Constituição de 1946, que, posteriormente, passou a chamar-se Código Tributário Nacional (CTN), com fundamento no art. 7°, do Ato Complementar n° 36 de 1967, foi recepcionada com status de lei complementar, pelo art. 18, § 1°, da Constituição de 1967/69, sendo válida juridicamente como lei complementar no que não se contrapor ao texto constitucional de 1988. Logo, correta a letra “a”. DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 31 35. (ESAF/AFTN/1998) Assinale a resposta que preencha corretamente as duas lacunas. A majoração ________ está sujeita ao princípio da anterioridade ________ a) do imposto de transmissão de bens imóveis — da lei em relação à cobrança, mas a lei pode ter sido publicada no mesmo exercício em que a cobrança se realiza. b) do imposto de importação — anual, só podendo ser exigida se a lei majoradora estiver em vigor antes do início do exercício da cobrança. c) do imposto de renda — anual, sendo indispensável que a lei majoradora esteja em vigor antes do início da cobrança, não bastando ter sido publicada anteriormente a esse início. d) do imposto de exportação — anual em relação à cobrança, devendo a lei ter sido publicada antes do exercício em que a cobrança se realiza. e) da contribuição para a previdência social — de 90 dias da publicação da lei majoradora, não podendo ser exigida antes desse nonagintídio. A questão cobra o conhecimento do princípio da anterioridade anual e do princípio da anterioridade nonagesimal ou noventena. Registramos que a anterioridade anual proíbe o Estado de cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que tenha sido publicada a lei que tenha instituído ou majorado o tributo. Já a noventena veda a cobrança de alguns tributos antes de decorridos 90 dias da data em que tiver sido publicada a lei que os tenha instituído ou aumentado (art. 150, inciso III, alínea “c”), consoante já era igualmente fixado pelo poder constituinte originário para as contribuições da seguridade social (art. 195, §6°, da CF/88). Relembrando o tema após a EC 42/2003. Assim, o quadro das exceções ao princípio da anterioridade e à noventena é o se que segue. Importante: se é exceção é porque não deve observar o princípio. E todos os demais tributos devem observar as duas anterioridades, porque a regra é a observância ao princípio. Anterioridade anual Noventena DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 32 II II IE IE IPI IR IOF IOF IEG IEG Empréstimo compulsório por motivo de guerra externa ou de calamidade pública Empréstimo compulsório por motivo de guerra externa ou de calamidade pública Restabelecimento de alíquotas do ICMS – Combustíveis e da CIDE – Combustíveis Base de cálculo do IPTU Contribuições para a seguridade social Base de cálculo do IPVA Letras (A). O imposto de transmissão de bens imóveis (ITBI) está sujeito ao princípio da anterioridade. Porém, este veda o Estado de cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que tenha sido publicada a lei que tenha instituído ou majorado o tributo. Logo, incorreta. Letra (B) e (D). O imposto de importação e o imposto de exportação mão estão sujeitos ao princípio da anterioridade. Logo, incorretas. Letra (C). O imposto de renda (ITBI) está sujeito ao princípio da anterioridade. Porém, este veda o Estado de cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que tenha sido publicada a lei que tenha instituído ou majorado o tributo. Logo, incorreta. Letra (E). A contribuição para a previdência social está sujeita ao princípio da anterioridade de 90 dias da publicação da lei majoradora, não podendo ser exigida antes desse nonagintídio, conforme § 6°, do art. 195, da CF. Logo, correta. 36. (ESAF/AFTN/1998) Segundo se depreende do Código Tributário Nacional, um ato infralegal (um decreto, por exemplo) pode estabelecer a(s) a) extinção de um tributo. b) definição do fato gerador da obrigação tributária acessória nos limites da lei. c) hipóteses de anistia. d) redução do Imposto Territorial Rural. e) fixação da alíquota do imposto de renda. DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 33 De acordo com a interpretação do art. 97 do CTN à luz do texto constitucional, apenas lei pode estabelecer: • A instituição de tributos, ou a sua extinção; • A majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto no texto constitucional; • A definição do fato gerador da obrigação tributária principal e do seu sujeito passivo; • A fixação da base de cálculo do tributo e de sua alíquota, ressalvado o disposto no texto constitucional; • A cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas; • As hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades, ressalvado o disposto no texto constitucional. Por sua vez, o § 2°, do art. 113, do CTN, estabelece que a obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. Logo, correta a letra “b”. 37. (ESAF/AFTN/1998) (I) Devido ao princípio da soberania nacional previsto já no primeiro artigo da Constituição, um tratado internacional não pode interferir em matéria tributária. (II) As Resoluções do Senado Federal não interferem na legislação relativa a tributos propriamente federais. (III) Consoante o Código Tributário Nacional, analogia seria (ou é) técnica de integração e não de interpretação da legislação tributária. Analisadas estas três perguntas, escolha a opção que contenha, na respectiva seqüência, as respostas corretas. a) As três assertivas são verdadeiras. b) É verdadeira a primeira assertiva, mas é falsa sua explicação; são falsas as demais. c) É falsa a primeira assertiva; são verdadeiras as duas últimas. d) Todas as três assertivas são falsas. e) É verdadeira a primeira assertiva, falsa a segunda e verdadeira a terceira. DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 34 Item I. De acordo com o art. 98, do CTN, o tratado internacional pode interferir em matéria tributária. Logo, incorreta. Item II. O Senado Federal é uma Casa Legislativa que representa os Estados e o Distrito Federal. Então, as resoluções senatoriais tratam deimpostos estaduais e distritais (na esfera de competência estadual), ou seja, imposto sobre transmissão causa mortis e doação (ITCMD), imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS) e imposto sobre propriedade de veículos automotores (IPVA). Logo, correta, pois não interferem na legislação relativa a tributos propriamente federais. RESOLUÇÕES DO SENADO FEDERAL (i) O ITCMD terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal (art. 155, §1°, IV); (ii) No ICMS, resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço (1/3) dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação (art. 155, §2°, IV); (iii) No ICMS, é facultado ao Senado Federal: (a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros; (b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros (art. 155, §2°, V); (iv) O IPVA terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal (art. 155, §6°, I). Item III. Conforme o art. 108 do CTN, analogia seria (ou é) técnica de integração e não de interpretação da legislação tributária. Logo, correta. Portanto, correta a letra “c”, pois é falsa a primeira assertiva e são verdadeiras as duas últimas. 38. (ESAF/AFTN/1996) Quando uma lei ou alguns dos seus artigos são declarados definitivamente inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal são retirados do ordenamento jurídico. DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 35 A pela publicação do acórdão do Supremo Tribunal Federal no Diário Oficial da União; B Por lei complementar; C Por resolução do Senado; D Por decreto legislativo; E Por medida provisória. A questão cobra o conhecimento do art. 52, X, da CF/88, que estabelece que compete privativamente ao Senado Federal suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal. Esta competência deve ser exercida por meio de Resolução. Logo, correta a letra “c”. 39. (ESAF/AFTN/1996) Sobre os decretos executivos federais, podemos afirmar que são: A Veículos normativos privativos do legislativo para aprovação, entre outras coisas, dos tratados e convenções internacionais celebrados pelo Presidente da República; B Atos normativos de competência privativa do Presidente da República com força de lei próprios para o aumento das alíquotas do IPI, IE, IR e IOF; C Veículos normativos do Presidente da República para aprovação, entre outras coisas, dos tratados e convenções celebrados pelos Ministros de Estado; D Veículos normativos com força de lei idôneos para instituírem impostos extraordinários na iminência ou no caso de guerra externa; E Veículos normativos que se prestam à aprovação dos regulamentos dos impostos federais. Letras (A) e (C). Os tratados ou convenções internacionais são atos normativos de competência privativa do Presidente da República, sujeitos a referendo do Congresso Nacional (CF, art. 84, VIII). Assim, segundo o art. 49, I, da CF/88, é da competência exclusiva do Congresso Nacional resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional. Deste modo, no que se refere à integração do tratado internacional no ordenamento jurídico interno brasileiro, faz-se necessário que haja aprovação por decreto legislativo emanado do Congresso Nacional para que adquira força de lei. Após a aprovação do tratado internacional pelo decreto legislativo do Congresso Nacional (veículo introdutor de normas DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 36 tributárias internacionais), há a promulgação por meio de decreto do Presidente da República, promovendo, então, a executoriedade da norma internacional no âmbito do direito positivo interno. Logo, incorretas. Letra (B) e (D). Os decretos executivos federais não têm força de lei. Logo, incorreta. Letra (E). No direito tributário, os decretos têm o seu conteúdo e alcance restringido aos das leis em função das quais sejam expedidos, determinados com observância das regras de interpretação estabelecidas nesta Lei (CTN, art. 99). Ou seja, no direito tributário não há decreto autônomo, não podendo tal ato normativo ir além ou independentemente da lei (atividade praeter legem) ou ir contra à lei (atividade contra legem). O decreto no âmbito tributário deve servir para a fiel execução da lei, atuando secundum legem. Portanto, é adequado afirmar que os decretos executivos federais são veículos normativos que se prestam à aprovação dos regulamentos dos impostos federais. Logo, correta. 40. (ESAF/AFTN/1996) O princípio da legalidade não se aplica, em toda sua extensão. A Aos impostos de importação e exportação, impostos sobre produtos industrializados e impostos extraordinário decorente de guerra. B Aos impostos de importação e exportação, ao impostos sobre produtos industrializados e ao imposto sosbre operações financeiras. C Às taxas e contribuições de melhoria. D Aos impostos de importação e exportação, impostos sobre produtos industrializados e ao imposto extraordinário de guerra. E Às taxas e contribuições sociais. Segundo o art. 153, §1º, da CF, existem tributos que poderão ter suas alíquotas majoradas ou reduzidas por ato do Poder Executivo federal, por meio de decreto, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, a saber: imposto de importação (II); imposto de exportação (IE); imposto sobre produtos industrializados (IPI); impostos sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF). Portanto, em relação a estes tributos o princípio da legalidade não se aplica, em toda sua extensão. DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA FEDERAL Prof.: Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 37 Logo, correta a letra “b”. 41. (ESAF/AFM/TERESINA/2002) Indique, nas opções abaixo, em que hipótese podem as convenções formalizadas entre particulares ser opostas à Fazenda Pública, relativamente à responsabilidade pelo pagamento de tributo, com o objetivo de modificar a definição do sujeito passivo da obrigação tributária. a) Quando é decorrente de clara e expressa cláusula do acordo de vontades entre os particulares. b) Quando está expressamente previsto em disposição legal específica. c) Em casos de dúvida quanto à vinculação do sujeito passivo ao fato gerador. d) Quando resulta de decisão administrativa da Fazenda Pública. e) Em nenhuma hipótese pode ocorrer tal oposição em face da Fazenda Pública. A questão cobra o conhecimento do art. 123 do CTN, dispondo que, salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes. Logo, correta a letra “b”. 42. (ESAF/AFRFB/2010) Considerando a publicação de norma, em 15 de dezembro de 2009, visando à majoração de tributo, sem disposição expressa sobre a data de vigência,
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