Buscar

Periodontia - Estagio Supervisionado em Clinica Multi I - ESCMI (1ºBIM - 3ªsérie)

Prévia do material em texto

29/02
Plano de Tratamento Periodontal
É um projeto para o direcionamento do caso, propondo procedimentos para estabelecer e manter a saúde bucal.
→ A elaboração do plano de tratamento requer um exame detalhado e cuidadoso do paciente para se chegar a um diagnóstico correto e uma série de fatores devem ser levados em consideração.
Diagnostico Periodontal
Conjunto de avaliações/exames
● Qual histórico da doença?
● Em que estágio se encontra?
● Quais os sinais e sintomas?
● Que fatores levam ao acúmulo de placa?
● Há trauma oclusal?
● Fatores locais?
● Fatores sistêmicos?
● Classificação da doença?
● Plano de tratamento?
● Prognóstico?
Exame Periodontal
● Presença de placa bacteriana e cálculo;
● Quantidade e localização de cálculos;
Presença de dor;
Exame dentário
● Presença de cáries;
● Presença de desadaptações marginais de próteses ou restaurações;
● Presença de próteses;
● Presença de migrações dentárias ou traumas oclusais.
Diagnóstico
● História sistêmica;
● Queixa principal
● Exames radiográfico
● Exame mucosa oral
● Exame dos dentes
● Exame do periodonto
● Nome da doença
Exame Clínico
» Observar:
 Profundidade de sondagem: é distância da margem gengival
livre ao fundo de sulco. 
● Presença de sangramento a sondagem: indicativo de inflamação gengival e ulceração do epitélio da bolsa. Na maioria dos casos o sangramento é mais evidente do que a mudança de cor na gengiva. 
● Supuração: exsudato purulento após introdução da sonda periodontal e pressão digital.Retração
Técnica: inserção da sonda paralela a superfície dental, movimento suave percorrendo o dente.Bolsa Periodontal
Fatores modificadores
● Perda inserção: profundidade bolsa + retração.
 » A profundidade da bolsa é a distância entre a base da bolsa e a O nível de inserção ↑ é o o tamanho da bolsa periodontal + tamanho da retração.
 margem gengival.
 » A retração é a distância entre a Junção Amelocementária (ou 
 Junção cemento-esmalte) e a margem gengival.
 » Portanto o nível de inserção (ou a perda de inserção) é a distância entre a base da bolsa periodontal e a JCE, OU 
 pode ser definida também como a somatória da bolsa periodontal e da retração.
 
● Hiperplasia: distância da JCE (Junção Amelocementária) até a margem gengiva.
Sondagem Periodontal
Técnica
● Inserção paralela á superfície dental;
● Movimento suave percorrendo todo o dente.
Fatores modificadores do diagnóstico
● Ângulo de inserção da sonda periodontal;
● Características físicas do instrumento;
● Pressão exercida pelo examinador;
● Estado inflamatório do tecido gengival;
● Profundidade de sondagem;
Mobilidade dentária
● Grau I: Mobilidade da coroa do dente de 0.2 a 1mm em direção horizontal;
● Grau II: mobilidade da coroa do dente excedendo 1mm em direção horizontal;
● Grau III: mobilidade horizontal e vertical.
Classificação dos envolvimentos de Furca
» Medida com a sonda Nabers
● Classe I: perda linear horizontal não excede 1 terço da largura do dente.
● Classe II: perda linear horizontal, que excede 1 terço, 
● Classe III: perda linear horizontal de tecido de sustentação.
21/03
Perda óssea
Parâmetros Radiográficos
● Avaliar as áreas interproximais, pois as faces vestibular e palatina/linguais estão sobrepostas.
» Perda da lâmina dura, septo interdental.
» Cortical óssea indefinida indicativa de presença de atividade da doença periodontal.
Tipos
● Perda óssea vertical (também chamada de perda angular): são aqueles que ocorrem em uma direção perpendicular ao dente, deixando um defeito ósseo em forma de cavidade ao longo da raíz. 
» Muito comum e evidente em dentes que sofrem trauma oclusal associado ao biofilme.Importante!
Perda óssea vertical.
● Perda óssea horizontal: é o padrão mais comum de perda de osso na doença periodontal. O osso é reduzido em altura, mas a margem óssea permanece aproximadamente perpendicular á superfície do dente. 
» Observar:
● Avaliar se o ligamento periodontal encontra-se alargado;
● Avaliar o formato das raízes;
● Avaliar relevância protética;Perda óssea horizontal.
● Distribuição da perda óssea.
Planejamento Periodontal
Requer um exame detalhado e cuidadoso do paciente para se chegar á um diagnóstico correto.
Fases do tratamento
× Fase Preliminar: tratamento de emergências, remoção de grandes massas de cálculo, extração de dentes com prognóstico ruim.
× Fase Etiotrópica (Fase I)
● Controle de placa e educação do paciente;
● Correção de fatores retentivos de placa (calculo, restaurações, próteses);
● Remoção de cáries e restauração provisória;
● Raspagem e Alisamento Radicular (RAR) – pode-se lançar mão de antimicrobianos;
● Tratamento oclusal.
» Avaliação da resposta a Fase I: Reavaliação de bolsas e inflamação gengival, reavaliação de higiene/placa e cálculo, cáries.
× Fase Cirúrgica (Fase II)
● Periodontal cirúrgica: reestabelecimento espaço biológico para restauração/próteses;
● Tratamento endodôntico;
● Instalação de Implantes.
× Fase restauradora (Fase III)
● Restaurações definitivas;
● Prótese fixa/removível;
● Avaliação da resposta aos procedimentos restauradores;
● Exame periodontal.
 
× Fase de Manutenção (Fase IV)
● Reavaliação periódica;
● Placa e cálculo;
● Condição gengival (bolsas, inflamação);
● Oclusão e mobilidade dental;
● Avaliação das próteses;
● Restaurações;
● Outras mudanças patológicas.
Apresentação ao paciente
● Proposta do tratamento;
● Ser claro e objetivo;
● Ser ‘’positivo’’;
● Importância do tratamento;
● Tratamento deve ser total.
Adequação do meio bucal
● Instrução de higiene oral para controle de placa;
● Remoção de cálculos supragengival;
● Recontorno de restaurações e próteses defeituosas;
● Raspagem e alisamento radicular;
● Reavaliação dos tecidos periodontais.
Planejamento Por Sessões
» Depende: 
● Quantidade de cálculo (subgengival e supragengival);
● Condição de saúde e nível de tolerância;
● Número de dentes presentes;
● Profundidades das bolsas;
● Alinhamento dentário;
● Condição das margens das restaurações;
● Anomalias de desenvolvimento;
● Presença de barreiras físicas para o acesso a boca;
● Sensibilidade e cooperação do paciente.

Continue navegando