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AULA 3 ESTUDOS DE INTERVENÇÃO (1)

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Farmacoepidemiologia
Profa. Márcia Maria Barros dos Passos 
(Profa.Associada – DEFARMED- FF/UFRJ)
ESTUDOS DE INTERVEÇÃO
Estudos de Intervenção
• São os estudos em que o pesquisador manipula o fator de
exposição (a intervenção), ou seja, provoca uma modificação
intencional em algum aspecto do estado de saúde dos indivíduos,
através de um esquema profilático ou terapêutico;
• Podem ter ou não grupo controle, e referir-se a indivíduos ou a
comunidade;
• Estudo de Intervenção X Estudo Experimental
Tipos de Estudos de Intervenção
Ensaio Clínico: Unidade de análise: Indivíduo Podem ser Profiláticos ou 
Terapêuticos;
Ensaio Comunitário: A unidade de alocação para receber a medida preventiva 
ou terapêutica é uma comunidade inteira (Ex: uma cidade);
Características do ECC
Randomização
Garante, se o tamanho da amostra e
suficiente para que os determinantes
conhecidos e desconhecidos do
resultado estejam igualmente
distribuídos entre o grupo de
tratamento e de controle.
Visa evitar o viés de seleção
Cegamento
É um procedimento para assegurar que
nem os pacientes nem os investigadores
saibam quem está recebendo tratamento
ativo ou placebo, diminuindo a
possibilidade de erros (vieses) no estudo.
(duplo-cego)
importante para evitar a influência dos
elementos subjetivos
Tipos de Randomização
RANDOMIZAÇÃO SIMPLES: Alocação direta no grupo de estudo ou grupo controle sem
etapas intermediária (tabela de números aleatórios: sorteio. (Pares-teste, impares-
Controles).
RANDOMIZAÇÃO EM BLOCOS: Formação de bloco de número fixo de indivíduos, de igual 
tamanho, dentro dos quais são distribuidos os tratamentos em questão, bloco por bloco, 
até que termine a alocação.
RANDOMIZAÇÃO PAREADA: São formados pares de participantes, e alocação aleatória é 
feita no interior do par, de tal forma que um receba o tratamento e o outro seja o controle.
RANDOMIZAÇÃO ESTRATIFICADA: São formados inicialmente estratos e a alocação 
aleatória é feita dentro de cada estrato.
Mascaremento e Uso de Placebo
Ensaio Aberto (não cego): Tanto o paciente quanto o pesquisador sabem os 
tratamento que estão sendo realizados;
Ensaio com Mascaramento Único (Cego): Seriam os estudos que os pacientes 
ignoram o tratamento, ou o pesquisador ignora quem são os pacientes 
tratado;
Ensaio com Mascaramento Duplo (duplo-Cego): Tanto pesquisador qto paciente 
ignoram o tratamento aplicado;
Ensaio com Mascaramento Triplo (triplo-Cego): Paciente, pesquisador e 
estatístico, ignoram a alocação dos tratamento.
Ensaio ClínicoControlado Randomizado
Amostra
População
Randomização
Acompanhamento
Grupo 
de Intervenção
Grupo 
Controle
Com desfecho
Sem desfecho
Com desfecho
Sem desfecho
Estudo Cruzado Randomizado
Amostra
População
Randomização
Placebo
Tratamento
Acompanhamento
Limpeza
Limpeza Placebo
Tratamento
Medição dos Desfechos
Estudo Sequencial “Cross-over”
Amostra
População
Randomização
Tratamento B
Medição dos Desfechos
Tratamento A
Tratamento B Tratamento A
• Sobreposição de efeitos;
• Menor número de participantes;
• Indivíduo: Teste + Controle
Tabela de Distribuição de Possíveis Efeitos 
nos Grupos tratado e Controle
Grupo Evento Presente Evento Ausente Risco do Evento
Tratado a b Rt: a/(a +b)
Controle c d Rc: c/(c +d)
Rt: Risco no Grupo tratado
Rc: Risco no Grupo Controle
Redução de risco relativo (RRR): 
É uma estimativa da proporção do risco basal que é 
removido pelo tratamento experimental. 
RRR= (1- RR) x 100 - EFICÁCIA. 
Quanto da redução do risco se deve à intervenção.
Número necessário para tratar (NNT):
É a medida utilizada para avaliar a significância clínica. É 
matematicamente representada pelo inverso da redução 
absoluta de risco. 
NNT = 1/ RAR
Número de pacientes que devem ser tratados para que 1 se 
beneficie.
SENSIBILIDADE
• Ela nos indica o quanto um teste positivo detecta a doença.
• É definida como a fração dos doentes com resultados positivos nos testes.
• Seus complementos são as taxas dos testes falso negativos, definidas como
fração de doentes que dão resultados negativos nos testes.
• A sensibilidade e a taxa de falsos negativos somam UM.
ESPECIFICIDADE
• Nos indica o quanto um teste negativo é bom para detectar nenhuma doença.
• É definida como a fração dos não-doentes que deram testes negativos.
• Seu complemento é a taxa de falsos positivos definida como a fração dos não-
doentes cuja prova foi positiva.
• Especificidade mais a taxa de falsos positivos dão UM.
Pesquisa Clínica com novos fármacos
FASE I
São ensaios de Farmacologia Clínica e toxicidade no 
homem (voluntários sadios);
Primariamente relacionados a segurança e não a 
eficácia;
Objetivam determinar uma dose aceitável da droga 
que está sendo testada: (experimentos de doses 
escalonadas, onde o voluntário é submetido a 
doses crescentes do fármaco, de acordo com 
um cronograma pré-determinado);
Envolve estudos do metabolismo e da 
biodisponibilidade;
Incluem cerca de 20-80 indivíduos.
Pesquisa em Radioterapia e Quimioterapia a Fase I 
são necessariamente em pacientes, devido a 
natureza altamente tóxica dos tratamentos..
FASE II
São ensaios de iniciais de investigação clínica 
do efeito do tratamento, constituindo 
investigações ainda em pequena escala da 
eficácia e segurança do fármaco;
Incluem pacientes;
Cerca de 100 a 200 pacientes.
OBS: Os ensaios de Fase II são conduzidos 
como um processo de seleção de quais 
são os fármacos que tem realmente um 
efeito clínico potencial, entre os inúmeros 
investigados
FASE III
Avaliação em larga escala do tratamento.
Após o fármaco ter sido demonstrado como 
razoavelmente eficaz, é essencial compara-
lo em larga escala com os tratamentos 
padrôes disponíveis para a mesma 
condição médica, (ECC) envolvendo um 
número suficientemente grande de 
pacientes.
Para alguns autores, o termo “ensaio clínico” 
seria sinônimo desses ensaios de fase III, 
que vem a constituir a forma mais rigorosa 
de investigação clínica de um novo 
tratamento.
Ensaio Clínico de FASE IV?
Avaliação em larga escala 
para novas indicações, 
onde não há alteração 
da FF e Concentração 
do medicamento.
Aplicação do Ensaio clínico nos estudos de Medicamentos
Fase do 
Estudo
O que pretende
População 
exposta
Observações
FaseI
Segurança
Segurança do Fármaco;
Farmacocinética e
Farmacodinâmica
voluntários sãos
1-20
Inicia-se pela administraçãoe dose
única (1/100) da dose que foi testada
em animais considerada segura. As
dose serão elevadas da dose única
até que surjam os primeiros efeitos
adversos.
Fase II
Eficácia
Fase IIa: utiliza-se um
número reduzido de
participantes, por um
período de tempo de
cerca de 2 semanas
(fármaco x Placebo)
segurança
Pacientes
Permite avaliar a relação dose-
resposta
Fase IIb: Número maior
de participante,
comparação com outro
fármaco.
Pacientes
Aplicação do Ensaio clínico nos estudos de Medicamentos
Fase do Estudo O que pretende
População 
exposta
Observações
Fase III
Aprofundamento nas 
Características do 
fármaco
1000-3000
2,5-3,0 anos
Fase IIIa: solicitação
registro de medicamento
novo
Pacientes
Eficácia comparativa, com outros
fámacos da mesma classe
terapêutica, IM e RAM freq.
Fase III b:
Solicitação de Registro
ANVISA
Pacientes Ampliação da indicação terapêutica
Fase IV
Aprofundamento e 
Vigilância 
Farmacológica
Comercialização
Pacientes
Ampliação da indicação terapêutica
Potencial mercadológicoFarmacovigilância

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