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Ensaio Clínico Randomizado 1 Um ensaio controlado randomizado é um experimento epidemiológico para estudar uma nova forma terapêutica ou preventiva. Os pacientes são alocados aleatoriamente. Ensaio clínico randomizado 2 Ensaio clínico é um teste de comparação de uma medicação ou outro tratamento médico versus um placebo, outras medicações, ou tratamento médico padrão para a condição do paciente. Pode ser aplicado a qualquer forma de experimento planejado que envolva pacientes e que seja desenhado para elucidar o tratamento mais apropriado para futuros pacientes com uma dada condição médica. Ensaio clínico randomizado 3 Tipo de estudo experimental, comparativo entre causa e efeito e ao valor de uma intervenção, com controle em seres humanos; Investigador distribui o fator de investigação de forma aleatória; Forma-se os grupos experimental e de controle por processo aleatório de decisão. Ensaio clínico randomizado 4 Estudos experimentais: são estudos onde as condições são especificadas pelo investigador com o propósito fazer comparações não- enviesadas; Arquitetura prospectiva: investigador faz alocação aleatória, cria grupos com características semelhantes; Controle: grupo para comparação entre tratamento experimental e convencional; Randomização: processo de decisão que permite que os grupos de tratamento e controle sejam alocados de forma aleatória, melhor técnica para evitar viés. Características 6 Critérios rigorosos de exclusão e inclusão, objetivo aumentar a homogeneidade entre os pacientes; Inclusão: pacientes com real condições para o estudo; Exclusão: pacientes com outras patologias/ caso não vivam suficientemente/ pacientes que se neguem participar/ pacientes que não seguem as instruções dadas. Amostragem 7 Duas formas: Entre aqueles que de fato completaram o tratamento em cada um dos grupos; Segundo a intenção de tratar, na qual são incluídos todos os que foram aleatorizados para formar os grupos, independentemente de terem ou não completado o tratamento. Análise 8 Através desse estudo podem ser atingidos os seguintes resultados epidemiológicos: Um tratamento que seja efetivo para a maioria dos pacientes pode não funcionar para um paciente individual; O resultado do ensaio clinico randomizado fornece boa razão para iniciar um tratamento com um paciente, mas a experiência com aquele paciente é uma razão melhor para continuar ou não. Resultado 9 FASE: Food and Drug Administration (FDA) categoriza para descrever o ensaio clínico de um medicamento com base em características do estudo, como o objetivo e número de participantes. Há cinco fases: Fase 0: estudo exploratório com a exposição humana muito limitada à droga, sem objetivos terapêuticos ou de diagnóstico (por exemplo, estudos de rastreio, estudos MicroDose). Fase 1: Estudos que são normalmente realizados com voluntários saudáveis e que enfatizam a segurança. O objetivo é descobrir quais são os eventos adversos da droga mais frequentes e graves e, muitas vezes, como a droga é metabolizada e excretada. Fases (ClinicalTrials.gov) 10 Fase 2: Estudos que reúnem dados preliminares sobre a eficácia (se a droga funciona em pessoas que tem uma determinada doença ou condição). Por exemplo, os participantes que receberam a droga podem ser comparados com os participantes semelhantes recebendo um tratamento diferente, geralmente uma substância inativa (placebo) ou uma droga diferente. Segurança continua a ser avaliada, e os efeitos adversos de curto prazo são estudados. Fase 3: Estudos que recolhem mais informações sobre a segurança e eficácia, estudando diferentes populações e diferentes dosagens e usando a droga em combinação com outras drogas. Fases (ClinicalTrials.gov) Fase 4: Estudos ocorridos após FDA aprovar uma droga para a comercialização. Estes incluem exigências postmarket e compromisso de estudos que são necessários ou acordados com o patrocinador. Estes estudos reúnem informações adicionais sobre segurança de uma droga, a eficácia, ou uma utilização ótima. Fases (ClinicalTrials.gov) Evitar erros sistemáticos, devido ao controle da intervenção e aplicação aleatória; A seleção de pacientes com controle de inclusão e exclusão dará maior fidedignidade o estudo, que contará com pacientes que tenham a patologia em estudo, sem interferência de outras doenças. Vantagem Desvantagens Tamanho da amostra Adesão dos pacientes 3 Ensaios com limitações práticas, número insuficiente de pacientes com a patologia 2 1 Conduta mal estabelecida, na ausência de evidências conclusivas de seus benefícios, dificuldade de convencimento de médicos e pacientes da importância da realização do ensaio. Desvantagens Ressaltar o poder do estudo, mostrar a diferença estatisticamente significante entre o grupo experimental e o grupo-controle, supondo-se que tal efeito de tratamento exista. Limitações Viés: erro sistemático, quando se compara os efeitos de duas ou mais formas de tratamento; Fontes formadoras: processo de seleção dos grupos, a alocação do tratamento, a realização da intervenção da forma proposta, e a aferição dos resultados. Fatores que devem ser controlados para evitar viés no estudo CookJ.Thechallengesfacedinthedesign,conductandanalysisofsurgicalRCTs.Trials2009,10:9. CoutinhoESF,daCunhaGM.Conceitosbásicosdeepidemiologiaeestatísticaparaaleituradeensaiosclínicoscontrolados.RevBrasPsiquiatr.2005;27(2):146-51. KoCY,SackJ,ChangJT,FinkA:Reportingrandomised,controlledtrials:wherequalityofreportingmaybeimproved.DisColonRectum2002,45:443-447. MedicalResearchCouncil.Streptomycintreatmentofpulmonarytuberculosis.AMedicalResearchCouncilInvestigation.BMJ.1948;2:769-82. REFERÊNCIAS 18
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