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COMPETÊNCIAS DO ENFERMEIRO JUNTO AO CLIENTE ONCOLÓGICO ADULTO HOSPITALIZADO

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COMPETÊNCIAS DO ENFERMEIRO JUNTO AO CLIENTE 
ONCOLÓGICO ADULTO HOSPITALIZADO1 
 
Dinalva Casteli Santana Rodrigues 
Bacharel em enfermagem pela UNAERP 
Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP Campus Guarujá 
santanadinalva@hotmail.com 
 
Roselly Kalil de Freitas Castro Carrari de Amorim 
Profª. Ms. do curso de enfermagem 
Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP Campus Guarujá 
profoselykfc@gmail.com 
 
 Mara Rúbia Ignácio de Freitas 
 Profª. Drª. Do curso de Enfermagem 
 Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP Campus Guarujá 
 mararubia-rp@outlook.com 
 
 
Resumo: Tratou-se de um estudo bibliográfico, apoiado na leitura exploratória do 
material de pesquisa que buscou identificar a produção científica acerca das 
competências do enfermeiro que atua em unidades hospitalares de oncologia adulto. 
A estratégia de busca foi consulta às bases eletrônicas BDENF, portal SCIELO e 
LILACS. A coleta foi realizada nos meses de fevereiro à abril de 2015, e os artigos 
utilizados estão em inglês e português totalizando 10 publicações. A análise 
temática dos dados possibilitou a construção de três temas: relacionamento 
terapêutico; preparo emocional em oncologia; e o ensino da oncologia na graduação 
em enfermagem. Constatou-se as competências do enfermeiro na sua atuação em 
oncologia adulto, necessidade de capacitação profissional, e relevância da inclusão 
da disciplina de oncologia na graduação em enfermagem. 
Descritores: competência profissional; oncologia, enfermagem, serviço hospitalar 
de oncologia. 
Área de conhecimento: Saúde 
 
1. Introdução 
 De acordo com pesquisas realizadas pelo Ministério da Saúde (MS), segundo 
Instituto Nacional do Câncer (INCA,2015), a estimativa de novos casos de câncer 
em 2015, aponta para a ocorrência de aproximadamente 576 mil casos novos no 
Brasil. 
 A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que, 27 milhões de pessoas terão 
algum tipo de câncer em 2030, atualmente é a segunda causa de morte no Brasil, 
sendo superada apenas por doenças cardiovasculares. Sendo um tema de 
relevância, com abundante enfoque em práticas de cura e prevenção (INCA,2015). 
 Câncer é o nome dado a um grupo de mais de 100 doenças que têm em 
comum a multiplicação desorganizada (maligna) das células (INCA, 2015). 
 
1
 O presente artigo foi apresentado no SICI 2015 – Simpósio Internacional de Ciências Integradas, 
realizado na UNAERP – Campus Guarujá, em 2015. 
 
2 
 
 Os fatores que podem gerar um câncer são variados, relacionados entre si ou 
não, internos ou externos ao organismo. Normalmente a formação do câncer 
chamada carcinogênese, pode ocorrer em muitos anos, por via de regra de 
desenvolvimento demorado, até que seja possível perceber a existência de um 
tumor visível. (GUYTON & HALL, 2011). 
 O câncer pode ser tratado com cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou 
transplante de medula óssea. Dependendo da situação, o uso de mais de uma 
modalidade combinadas é preciso (BRUNNER & SUDDART,2012). 
 No atendimento ao cliente com câncer vários profissionais estão envolvidos, o 
enfermeiro é um destes, que é responsável por coordenar sua equipe de 
enfermagem e dispensar cuidados ditos mais complexos no atendimento ao cliente 
oncológico. Estudos afirmam sobre a relevância do profissional enfermeiro, que atua 
no atendimento a pacientes oncológicos, possuir habilidades e competências, 
diferenciadas, peculiar à sua clientela (RIBEIRO, PINTO, RIBEIRO, HERTEL, 2014; 
WATTS, BOTTI,HUNTER, 2010). 
 É descrito sobre competência profissional, como sendo um exercer de 
emoções, valores, conhecimentos, raciocínio clínico, comunicação, bem como 
habilidades técnicas, aplicando seus conhecimentos especificamente, e não apenas 
um saber fazer. Baseado nisso pode se dizer que diante da responsabilidade do 
profissional enfermeiro em promover assistência de qualidade ao cliente, este 
necessita de ter consigo competência profissional de maneira que lhe propicie uma 
práxis com vistas em resultados eficientes (CAMELO, ANGERAMI, 2013). 
 Em relação às competências específicas para atuação do enfermeiro com 
clientes oncológicos adulto hospitalizados, um estudo com enfermeiras que cuidam 
de pacientes com câncer em hospital geral, revelou competências de preparo 
emocional, conhecimento técnico e científico, específicos e pertinentes, como 
indispensáveis para a práxis do enfermeiro em oncologia. As participantes 
responsabilizaram as instituições de ensino e serviço por não proporcionarem 
oportunidades de aprimoramento de conhecimentos sobre o tema (SILVA et al, 
2012). 
 Justificou-se a relevância desse estudo baseado na abordagem seguinte: este 
tema esta relacionado aos processos de trabalho e formação em saúde, suas 
especificidades relativas ao conjunto de profissões frente à incorporação de novas 
tecnologias, saberes, práticas e formas de inserção profissional, considerando a 
atenção básica, média e de alta complexidade de acordo com a Agenda Nacional de 
Prioridades de Pesquisa em Saúde (ANPPS). Considerando a epidemiologia do 
câncer, segundo INCA (2015), o enfermeiro é o profissional responsável da gerência 
do cuidado ao paciente oncológico, frente sua habilidade e competência. 
 Contribuiu para determinar o estudo, o interesse pessoal e a convivência com 
enfermeiras em visitas ao setor de oncologia de um Hospital da Baixada Santista, 
em uma visita técnica para realização atividades de grade curricular do curso de 
graduação em enfermagem da UNAERP-Campus Guarujá. 
 
2 Objetivo 
 O objetivo geral deste trabalho é discorrer sobre as competências do 
enfermeiro que atua junto ao cliente oncológico hospitalizado. 
 
3 
 
3 Metodologia 
 Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, que se realizou entre os meses de 
fevereiro a abril, do ano de 2015, na região da Baixada Santista, Estado de São 
Paulo. Segundo Marcone e Lakatos (2010) pesquisa bibliográfica não é repetir o que 
já foi dito, mas sim analisar com outros olhos, chegando a novas conclusões. 
 Para sua concretização foi realizado uma busca manual de artigos na 
biblioteca da UNAERP-Campus Guarujá e um levantamento da literatura, por meio 
das bases de dados: BDENF (Base de Dados de Enfermagem), portal SCIELO 
(Scientific Eletronic Library on line) e LILACS(Literatura Latino-Americana e do 
Caribe em Ciências da Saúde). Foram selecionados artigos no idioma português e 
inglês, dos anos de 2010 à 2014, utilizando-se os Descritores de ciências da 
saúde(DECS): enfermeiras; competência profissional; oncologia, enfermagem, 
serviço hospitalar de oncologia. Com o operador boleano (AND). 
 
4. Resultados e discussão 
 Foram levantados 20 estudos científicos, sendo 5 estudos se repetiram por 
mais de 1 vez em diferentes cruzamentos dos descritores, dos demais 2 não foram 
utilizados, 1 não contemplava o objetivo e 1 foi escrito por médicos, no total 10 
estudos científicos foram utilizados para compor o estudo. 
4.1 Relacionamento terapêutico 
No relacionamento interpessoal com o cliente a enfermeira combina seu 
conhecimento científico aliado de sua sensibilidade, sendo apenas possível, quando 
houver duas ou mais pessoas próximas fisicamente, compartilhando entre si, 
mensagens e informações verbais e não verbais, existindo uma compreensão das 
mesmas (VEIGA, FERNANDES, SADGURSKY, 2010). 
 A comunicação terapêutica foi abordada por estudos, como sendo uma 
competência interpessoal de comunicação do enfermeiro no suporte à cliente com 
vistas no sucesso de sua recuperação, otimizando o enfrentamento. Ressaltam a 
necessidade de haver uma interaçãocliente/enfermeiro para que haja o 
desenvolvimento da comunicação terapêutica, constatou sendo este um instrumento 
essencial na prestação do cuidado de enfermagem, incluindo participação atuante 
por parte do cliente em seus cuidados (PREARO et al. 2011;SANTOS et. al. 2010) 
 Constatou-se dificuldade por parte dos enfermeiros de estabelecer um 
envolvimento emocional, principalmente quando se trata de cliente sem condições 
terapêuticas, comparando a outras doenças o portador de neoplasia experiência de 
alterações psicológicas e emocionais altamente intensas, e salienta a necessidade e 
importância de entendimento do relacionamento terapêutico e da sua dimensão, 
concretizando assim o cuidado humanizado, evidenciando o uso da comunicação, 
bem como necessidades dos cursos em abordarem mais sobre o tema. 
 Enfatizou-se a relevância de ser empático e acolhedor ressaltando então, o 
envolvimento com o paciente e seus familiares, não devendo se restringir as 
técnicas, por mais inovadoras que sejam mais estabelecer um diálogo, ser 
compreensivo e solidário, sempre exercendo uma escuta ativa, para que sua 
assistência seja de fato humanizada, em beneficio do paciente e sua família 
(SALIMENA et. al.2013a). 
 
4 
 
 Corroboram autores, constatando em seus estudos, a competência de 
relacionamento interpessoal, afirmando esta ser primordial para prática do 
enfermeiro no cuidado humanizado com o ser humano, considerando ser o cuidado 
inerente do ser humano (ABRÃO et. al.2103; SALIMENA et. al. 2013b). 
 A falta de interação com o cliente hospitalizado portador de oncologia também 
foi observada, sendo caracterizado pelos autores abaixo em cuidado desumanizado, 
por tanto, salientamos ainda mais a competência de comunicação e relacionamento 
interpessoal com o cliente, para que haja um cuidado propriamente dito humanizado 
(GRISALES-NARANJO e ARIAS-VALENCIA, 2013) 
 Um estudo australiano, sobre a eficácia de atenção psicossocial em adultos 
com câncer, revelou que, o sucesso desta atenção se remete a avaliação, e 
comunicação eficaz, que ira depender de treinamento, habilidades e crenças. O 
despreparo na comunicação com o cliente é relatado, e em consequência possibilita 
o surgimento de sobrecarga de estresse no envolvimento com o cliente, como tem 
sido descrito internacionalmente, os altos níveis de ansiedade vivenciados em 
enfermeiros de oncologia (WATTS, BOTTI, HUNTER, 2010). 
 Evidenciou-se, nos achados acima supracitados a relevância da competência 
de relacionamento interpessoal de comunicação enfermeiro, respeita e valoriza o ser 
humano em sua singularidade, além de influenciar nas ações e respostas do 
tratamento. 
4.2 Preparo emocional em oncologia 
 O estudo a cerca das representações sociais de enfermeiros sobre 
religiosidade ao cuidar de pacientes em processo de morte, identificou o preparo 
emocional do enfermeiro, pautado em crenças e práticas religiosas de maneira com 
que este enfrenta em suas atividades laborais no atendimento ao paciente 
oncológico, o sofrimento e a dor, vivenciados na situação de morte. Além de ser 
interessante a valorização e incentivo da religiosidade e espiritualidade ao paciente 
e família, por parte do enfermeiro. (ABRÃO et. al.2013). 
 Observou-se à necessidade de preparo do profissional enfermeiro em lidar 
com o processo morte, prevendo que estes não cessam quando o paciente morre. A 
dificuldade de noticiar a família, sendo esta situação muito dolorosa, emerge 
inúmeros sentimentos, sendo um deles a impotência. Profissionais que lidam 
diariamente com situação de morte buscam refúgio em crenças e valores que 
trazem consigo para suporte emocional de si mesmo (MEDEIROS, BONFADA, 
2012). 
 Evidenciou-se o envolvimento emocional sendo estreito, entre paciente, e 
enfermeiro muitas vezes, por medida de enfrentamento, uma vez que muitos não 
possuem preparo para tal. Sendo relevante a necessidade do reconhecimento de 
seus limites e fraquezas, tendo um conhecimento de si próprio, usando sempre de 
empatia e ética sem perder sua identidade. Reconhecer quanto à necessidade de 
ajuda multiprofissional, fortalecendo também o trabalho em equipe (SALIMENA et. 
al. 2013b). 
 Pesquisas realizadas com crianças confirmam as discussões, e afirmam que 
quando se tratam de crianças é ainda mais difícil lidar com os sentimentos emoções 
tanto internas quanto a dos familiares, os profissionais procuram superar seus 
sofrimentos e estresses diante da morte, buscando na religiosidade e/ou 
espiritualidade modos de superação. Afirmam ter apoio psicológico na instituição 
 
5 
 
que atuam, mas revelam a necessidade de desenvolvimento de competências 
para lidar com o cliente e família, incluindo disciplinas direcionado ao atendimento 
no morrer(RIBEIRO, PINTO, RIBEIRO, HERTEL, 2014). 
4.3 O ensino da oncologia na graduação em enfermagem 
 Emergiu um novo tema que não era previsto, entre autores supracitados, 
corroboram quanto a necessidade de preparo acadêmico dos enfermeiros. E em 
sua maioria abordam a questão da formação do enfermeiro graduado com vistas no 
preparo para atuar junto ao portador de doença oncológica. Citam as dificuldades 
em estabelecer um relacionamento terapêutico, como mecanismo de defesa para o 
profissional e, a importância de oferecer um suporte espiritual a este cliente e em 
trabalhar a morte em sua capacitação para o mercado de trabalho. Sendo assim 
notou lacunas a serem preenchidas no ensino superior direcionado a enfermagem, 
que segundo CALIL E PRADO (2010) só serão preenchidas mediante a 
contextualização da proposta de inserir a disciplina de oncologia na graduação em 
enfermagem no Projeto Politico Pedagógico das Universidades, justificando com a 
realidade do cenário epidemiológico do Brasil, frente a necessidade do 
desenvolvimento de competências dos enfermeiros na atenção ao portador de 
neoplasia. 
 Corroboram com um estudo descritivo, realizado em Hospitais Gerais, onde 
em sua temática intitulada de Despreparo, abordou o desprovimento de 
conhecimentos específicos por parte do profissional enfermeiro que assiste o cliente 
oncológico, e quão pouco é discutida a atenção oncológica em resposta a proposta 
da disciplina de oncologia ser inserida nos currículos de graduação em enfermagem. 
Os sujeitos da pesquisa, justificam a necessidade da promoção do conhecimento 
especifico em oncologia bem como o desenvolvimento de competência para práxis, 
enfatizam que se estivesse havido na graduação a possibilidade de contato do 
discente com cliente oncológico, tal fato favoreceria no preparo deste profissional, 
confirmando que à necessidade de inclusão da disciplina de oncologia na graduação 
em enfermagem, sendo esta reconhecida mundialmente (SILVA,2012, destaque do 
autor). 
 
5 Conclusão. 
 Foi possível, diante dos dados obtidos, compreender que o perfil 
epidemiológico mundial, é de aumento da demanda de cuidados em oncologia, quer 
seja primários ou terciários de faixa etários diferenciados. Os autores desta revisão 
bibliográfica referem à necessidade de desenvolver competências especificas de 
atuação em oncologia, tanto no que refere à comunicação adequada, quanto no 
preparo emocional. Enfim, analisou-se, que apesar de deter de aparato tecnológico 
disponível, a competência humana, é insubstituível, é de relevância enfatizarmos 
sobre a necessidade do desenvolvimento e capacitação dos futuros e já atuantes 
profissionais enfermeiros, estimando o desenvolvimento de competências para 
atuação de qualidade do enfermeiro em oncologia. 
 As citações que compuseram este estudo fomentam para a relevância da 
introdução da disciplina de oncologia na grade curricular de graduação em 
enfermagem, a de se considerar que o perfil epidemiológicofaz com que seja ampla 
a demanda aos serviços de oncologia, e, contudo requer profissionais enfermeiros 
competentes para atuar na atenção oncológica. 
 
6 
 
6. Referências. 
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http://apps.einstein.br/revista/arquivos/PDF/1208-Einsteinv8n1_p86-91_port.pdf. 
Último acesso: 25/05/2015. 
RIBEIRO ,Renata Pint; PINTO ,Teresa Francisca Moraes; RIBEIRO ,Clarissa Santos 
Carvalho; HERTEL ,Valdinéa Luiz. Dificuldades do profissional enfermeiro ao cuidar 
de pacientes pediátricos portadores de câncer. Rev. Ciências em Saúde, Itajubá-
MG, v4,n 3, jul/set, 2014. Disponível em: http://200.216.240.50:8484/rcsfmit/ojs-
2.3.3-3/index.php/rcsfmit_zero/article/view/227. Último acesso: 25/05/2015. 
SALIMENA, Anna Maria de Oliveira et al . O vivido dos enfermeiros no cuidado ao 
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Disponível em: http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
85362013000100021. Último acesso: 25/05/2015. 
SALIMENA, Anna Maria de Oliveira; TEIXEIRA, Simone de Rezende; AMORIM 
,Thaís Vasconselos ; PAIVA, Andyara do Carmo Pinto Coelho; MELO, Maria Carmen 
Simões Cardoso de. Estratégias de enfrentamento usadas por enfermeiros ao cuidar 
de pacientes oncológicos. Rev. Enferm. UFSM, v.3, n1, p. 8-16.jan/abr.2013b. 
Disponível em : http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-
2.2.2/index.php/reufsm/article/view/6638/pdf. Último acesso: 25/05/2015. 
SANTOS, Mirian Conceição Lavinas et. al. Comunicação terapêutica no cuidado 
Pré-operatório de mastectomia. Rev. Bras. Enferm. Brasília,2010. Disponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-71672010000400027&script=sci_arttext. 
Último acesso: 25/05/2015. 
SILVA, Josiane Travençolo da et al . Prática profissional de enfermeiras que cuidam 
de pacientes com câncer em hospitais gerais. Rev. Bras. Enferm., Brasília , v. 
65, n. 3, p. 460-465, June 2012. Isponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-71672012000300010&script=sci_arttext. 
Último acesso: 25/05/2015. 
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Escola de Enfermagem. Biblioteca “Wanda de 
Aguiar Horta”. Guia prático para elaboração de dissertação, tese, monografia e 
projeto de pesquisa / Juliana Akie Takahashi, Neide Bombeiro Filet, Sonia Maria 
Gardim, Yuka Saheki. – São Paulo, 2014. Disponível em: 
http://www.ee.usp.br/biblioteca/whorta/doc/guia.pdf Último acesso: 05/06/2015. 
VEIGA, Kátia Conceição Guimarães; FERNANDES, Josicelia Dumêt; SADIGURSKY, 
Dora. Relacionamento enfermeira/paciente: perspectiva terapêutica do cuidado / 
Nurse-patient relationship: care as therapy. Rev. enferm. UERJ; 18(2): 322-325, 
abr.-jun. 2010.Disponível em : http://www.facenf.uerj.br/v18n2/v18n2a26.pdf. Último 
acesso: 25/05/2015. 
VICENZI et al. Cuidado integral de enfermagem ao paciente oncológico e à família. 
Rev Enferm UFSM . V3, n 3, p: 409-417, Set/Dez. 2013. Disponível em: 
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/reufsm/article/view/8816. Último 
acesso em: 24/05/15. 
 
8 
 
 WATTS R, BOTTI M, HUNTER M. Nurses perspectives on the care provided to 
cancer patients. Cancer Nurs. v33, n2, Mar/ Apr. 2010. Disponível em: 
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20142746 . Ultimo acesso: 25/05/2015. 
 
Anexos 
Quadro 1 – Etapas de busca das publicações de interesse, Guarujá (2015). 
 Fim do quadro. 
Fonte: as autoras. 
Quadro 2 – Apresentação dos artigos encontrados por meio do cruzamento de 
descritores, obtidos no portal da Biblioteca Virtual de Saúde, Guarujá (2015). 
Ampla busca por Descritores 
Número total de publicações após aplicados os filtros: 
Competência profissional AND enfermagem: 995 
Sinônimos: 
 Cuidados domiciliares 
 Assistência domiciliar 
 
 
Serviço hospitalar de oncologia: 183 
Sinônimos: 
 Unidades de Cuidado de Câncer 
 Unidade Hospitalar de Oncologia 
Unidades Hospitalares de Oncologia 
Oncologia: 3.190 
Serviço hospitalar de oncologia AND enfermagem: 42 
Critérios aplicados: 
 Últimos 5 anos, de (2010 à 2014). 
 Textos completos disponíveis. 
 Idioma português e inglês. 
Número total de publicações selecionadas: 21 
 No idioma português: 19 publicações. 
 No idioma inglês: 2 publicações. 
Oncologia AND enfermagem: 314 
Sinônimos: 
 Cancerologia 
Oncologia Clínica 
Descritor: ONCOLOGIA/ENFERMAGEM 
 
9 
 
 
 Continua... 
 
 
 
...continuação.TÍTULO AUTOR ANO REVISTA/VOLUME
/ PÁGINAS 
BASE DE 
DADOS 
Utilizado? 
Representações sociais 
de enfermeiros sobre a 
religiosidade ao cuidar 
de pacientes em 
processo de morte. 
ABRÃO et al. 2013 Rev. Bras.Enferm. / 
vol. 66 / n 5/pág. 730-
737 
LILACS Sim. 
Comunicação 
terapêutica no cuidado 
pré-operatório de 
mastectomia. 
SANTOS et al. 2010 Rev. Bras. Enferm/ vol. 
63 / n 4/pág. 675-678 
LILACS Sim,* 
Estratégias de 
enfrentamento usadas 
por enfermeiros ao 
cuidar de pacientes 
oncológicos. 
SALIMENA et al. 2013b Rev. Enferm. UFSM / 
vol. 3 /n 1/ pág. 8-16 
BDENF Sim,* 
Cuidado integral ao 
paciente oncológico e a 
família 
VICENZI et al. 2013 Rev. Enferm. UFSM / 
vol.3 / n 3pág. 409-417 
BDENF 
Enfermagem 
NÃO. 
O vivido dos 
enfermeiros no cuidado 
ao paciente oncológico 
SALIMENA et al. 2013ª Cogitare enferm. / 
vol.18 /n 1 pág. 142-
147 
LILACS 
express 
Sim,* 
Refletindo sobre 
finitude: um enfoque na 
assistência de 
enfermagem frente à 
terminalidade. 
MEDEIROS,BONFAD
A 
2012 Ver. RENE/vol.13/n 4/ 
pág.845-852. 
LILACS Sim, * 
Percepção do 
enfermeiro sobre o 
cuidado prestado aos 
pacientes portadores de 
neoplasia 
PREARO et al. 2011 Arq. ciênc. Saúde/ 
vol.18/n 1/pág. 20-27. 
LILACS Sim. 
O enfermeiro frente a 
questão da 
espiritualidade. 
PEDRÃO, BERESIN 2010 Ainstein(São 
Paulo)/vol. 8/ n 1 
LILACS 
Express 
Sim,* 
 Descritor: COMPETÊNCIA PROFISSIONAL/ ENFERMAGEM 
TÍTULO AUTOR ANO REVISTA/VOLUME/ 
PÁGINAS 
BASE DE 
DADOS 
Utilizado? 
Ensino de oncologia na 
formação do 
enfermeiro. 
 
CALIL,PRADO. 2010 Rev. Brasileira de 
enfermagem./Vol. 
63 /no.4/ pág 671-674. 
 
 LILACS Sim, * 
Descritor: SERVIÇO HOSPITALAR DE ONCOLOGIA 
TÍTULO AUTOR ANO REVISTA/VOLUME/ 
PÁGINAS 
BASE DE 
DADOS 
Utilizado? 
O vivido dos 
enfermeiros no cuidado 
ao paciente oncológico 
SALIMENA et al. 2013ª Cogitare enferm. / 
vol.18 /n 1 pág. 142-
147 
LILACS 
express 
Sim, * 
 
10 
 
 Descritor: ONCOLOGIA 
 TÍTULO AUTOR ANO REVISTA/VOLUME/ 
PÁGINAS 
BASE DE 
DADOS 
Utilizado? 
A atenção holística ao 
paciente oncológico. 
ANDRADE 2011 Rev. Bras. 
Med/vol.8/n3,n,esp/ 
LILACS 
Express 
NÃO 
Ensino de oncologia 
na formação do 
enfermeiro 
CALIL,PRADO 2010 Rev. Bras. 
Enferm/vol.63/n 4/ 
pág.671-674 
LILACS Sim,* 
O vivido dos 
enfermeiros no 
cuidado ao paciente 
oncológico 
SALIMENA et al. 2013ª Cogitare enferm/vol. 
18/n 1/pág. 142-147. 
LILACS 
Express 
Sim,* 
Refletindo sobre 
finitude: um enfoque 
na assistência de 
enfermagem frente à 
teminalidade 
MEDEIROS,BONFAD
A 
2012 Ver. RENE/vol.13/n 4/ 
pág.845-852. 
LILACS Sim, * 
O enfermeiro frente a 
questão da 
espiritualidade. 
PEDRÃO, BERESIN 2010 Ainstein(São 
Paulo)/vol. 8/ n 1 
LILACS 
Express 
Sim,* 
Comunicação 
terapêutica no 
cuidado pré-
operatório de 
mastectomia. 
SANTOS et al. 2010 Rev. Bras. Enferm/ vol. 
63 / n 4/pág. 675-678 
LILACS Sim,* 
Humanized care; the 
case of patients 
subjected to 
chemoterapy/ cuidado 
humanizado. El caso 
de los pacientes 
sometidos a 
quimioterapia/ 
cuidado humanizado. 
O caso dos pacientes 
submetidos a 
quimioterapia. 
GRISALES-
NARANJO, ARIAS-
VALENCIA 
2013 Invest, educ. Enferm;/ 
vol. 31, n3, p. 364-376. 
LILACS 
Express 
Sim. 
 Fim do quadro. 
Legenda * artigo se repetiu em mais de um cruzamento. 
Fonte: as autoras. 
 Descritor: SERVIÇO HOSPITALAR DE ONCOLOGIA X ENFERMAGEM 
 TITULO AUTOR ANO REVISTA/VOLUNE/ 
PAGINAS 
BASE DE 
DADOS 
Utilizado? 
O vivido dos 
enfermeiros no cuidado 
ao paciente oncológico 
SALIMENA et al. 2013ª Cogitare enferm/vol. 
18/n 1/pág. 142-147. 
LILACS 
Express 
Sim,* 
Nurses' perspectives 
on the care provided to 
cancer. patients. 
WATTS,BOTTI,HUNT
ER 
2010 Cancer Nurs/ vol. 33/n 
2. 
MEDLINE Sim 
Ensino de oncologia na 
formação do 
enfermeiro. 
 
CALIL,PRADO. 2010 Rev. Brasileira de 
enfermagem./Vol. 
63 /no.4/ pág 671-674. 
 
 LILACS Sim, *

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