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IMPORTÂNCIA DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA COMO PRÁTICA EDUCATIVA NO COTIDIANO ESCOLAR:
A literatura infantil é um processo desafiador e motivador, que transforma uma pessoa completamente, ajudando-a a ser mais responsável e crítica. A contação de histórias é uma forma de apresentar a literatura de forma agradável e lúdica. Além de estimular nossos sentidos.
Podemos dizer que as narrativas estimulam:
A criatividade, o desenvolvimento cognitivo, a oralidade, facilitam o aprendizado e colaboram na formação da personalidade.
Desde os tempos mais remotos, o homem descobriu que contar histórias, além de entreter, causava aproximação entre as pessoas reais e imaginárias de forma prazerosa.
A arte de contar histórias incentiva a escuta e é imprescindível para a boa convivência social e para uma boa leitura, propiciando também a quem as escuta o (re) encontro como o novo.
Mas como ser um contador de histórias?
A voz 
A maior ferramenta do contador de histórias é a voz, ter ciência de seu uso e conhecer algumas técnicas é fundamental para o sucesso da narrativa e para isto é necessário muito treino e dedicação.
“A voz do contador de histórias deve ser diferente da usada em uma conversa entre duas pessoas. Ela deve ser projetada, estudada, treinada.
DICÇÃO:
As palavras devem ser bem pronunciadas, os ouvintes devem entender todas as palavras ditas, mesmo as mais baixas, as sussurradas. Para tal é necessário treinar a pronúncia das sílabas que compõem as palavras, os “r” e “s” finais.
VOLUME:
A altura da voz deve condizer com o ambiente, não pode ser nem baixa de mais, nem alta demais. É interessante variar o volume proporcionando suspense e emoção na narrativa.
VELOCIDADE:
A velocidade da voz auxilia na interpretação do texto; a fala mais rápida induz ao movimento, a mais lenta ao sossego e assim por diante.
VELOCIDADE + VOLUME:
A combinação de velocidade e volume produz efeitos interessantes dando colorido à narrativa e tirando a monotonia.
TONALIDADE:
É interessante mudar a tonalidade da voz cada vez que aparece uma personagem diferente, assim fica mais fácil acompanhar a narrativa.
VOCABULÁRIO:
As palavras usadas na contação de histórias devem ser entendidas por todos da plateia, assim não se deve usar termos muitos complexos. É bom evitar gírias ou palavras vulgares.
O corpo
A expressão corporal deve seguir o que está sendo narrado. Ao movimentar-se o contador dá vida à história.
OS BRAÇOS E MÃOS:
Atente aos movimentos dos braços, das mãos. Não faça movimentos bruscos que possam assustar, a menos que esta seja a sua intenção. Nunca deixe os braços parados, sem movimento.
CABEÇA:
Atente para o balanço da cabeça, as contrações faciais e a expressão dos olhos. Os ouvintes acompanham a cabeça do contador de histórias e muitas vezes o imitam.
ROSTO:
As emoções são transmitidas por meio da expressão do rosto; movimento das sobrancelhas; a boca aberta, apertada, franzida;...
OLHOS:
Os olhos transmitem as sensações e emoções da história, use-os abusivamente. É importante olhar nos olhos das crianças sem se ater muito em nenhuma delas. Elas precisam procurar o olhar do contador.
O local
O local deve ser observado com atenção, não dá para contar uma boa história em lugares abertos, ou que tenha ruídos. Os ouvintes precisam ter condições de escutar adequadamente o que será contado.
Evite espaços de passagem, que podem distrair os alunos. Também se deve prestar atenção se todos estão bem acomodados, que tenham uma boa visão do contador, se está muito frio ou quente, se há ventilação de ar, enfim se o ouvinte está sossegado.
A história
Um dos principais predicados de que o contador de história deve atentar é a da qualidade literária dos textos que escolhe para narrar. Ele precisa conhecer e investigar o que é produzido na área de literatura e possuir uma boa bagagem pessoal de leitura.
Escutar vai além do ouvir, pois ao ouvirmos apenas respondemos aos sons e quando escutamos, além disso, demonstramos ser capazes de compreender o que estamos ouvindo.
Ler com os ouvidos possibilita, a quem o faz, ser um leitor pelo exercício da escuta. É possível ouvir sem escutar, mas é impossível escutar sem ouvir.
A diferença entre ler, vendo e ler, ouvindo, ou melhor, escutando, deve-se ao fato de que existem elementos da linguagem oral que não podem ser articulados pela língua escrita, como aqueles relacionados à intensidade e frequência que geram o ritmo, a melodia, o sussurro, o gemido.
O diálogo
Contar história na realidade é um grande diálogo entre quem conta e quem ouve. É muito interessante antes de começar a história, conversar sobre o autor da história, o tema ou algum fato importante.
Da mesma forma, durante a contação pode haver momentos de questionamentos aos alunos ou dos alunos, se for conveniente, eles podem participar da história dando sugestões ou adivinhando o que vai acontecer.
No final da contação, conversar com os ouvintes é enriquecedor, pode-se colher sugestões significativas para melhor a história e o desempenho do contador.
O contador de histórias precisa estar preparado, deve conhecer muito bem a história e treinar muitas vezes para se familiarizar e tomar consciência dos detalhes essenciais da história.
Uma história bem narrada é capaz de envolver o aluno e atrai-lo. Para tanto, o contador, antes de tudo, tem que gostar do que está narrando e consequentemente ter o hábito de leitura.

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