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Líquidos Intracelulares (LIC) e Extracelulares (LEC); Líquido Intersticial Água § Auxilia na regulação da temperatura corporal, § Viabliza o metabolismo celular e o funcionamento químico do corpo (bioquímica), § Age como solvente de substâncias e lubrificante dos tecidos , § Facilita a digestão e promove a eliminação de impurezas e metabólitos § Meio de transporte de nutrientes, hormônios, enzimas, plaquetas e glóbulos brancos e vermelhos. Compar+mentos Hídricos Dois compartimentos principais LIC LEC LIC LEC Dentro das células Fora das células 40 a 45 % do peso corporal 20 a 25 % do peso corporal 70% da água total do corpo 30% da água total do corpo **Líquido intersticial; instravascular; transcelular. Água total do corpo = 60 ou 70% de seu peso ** Idade, massa muscular e sexo Eletrólitos São substâncias capazes de se dividir em íons eletricamente carregados quando dissolvidos em solução. Cátion Ânion Íons Eletrólitos Dissolvidos em solução Eletrólitos Sódio Potássio Cálcio Magnésio Cloreto Bicarbonato Fosfato Homeostase, Água e Eletrólitos É a propriedade de um sistema aberto de regular o seu ambiente interno de modo a manter uma condição estável mediante múltiplos ajustes de um equilíbrio dinâmico controlados pela interação de mecanismos de regulação. A Homeostase, depende , entre outros fatores do movimento hídrico e eletrolí+co OSMALARIDADE Osmolaridade mede a quantidade de partículas existentes num determinado solvente. Mais concretamente define o nº de partículas osmoticamente activas por litro de solução (Osmol/L), partículas estas capazes de criar gradientes osmóticos. Logo quanto maior a osmolaridade de uma solução, maior será a quantidade de partículas que possui, menor será a concentração de água (as partículas ocupam o espaço que seria ocupado pela água) e por isso cria maior resistência à perda de água. Osmolaridade não deve ser confundida com osmolalidade. Ambas assumem uma medida de partículas osmoticamente activas, contudo a osmolalidade refere-‐se às mesmas num Kg de água (Osm/Kg) ao passo que a osmolaridade num Litro de água (Osm/L). Continuando, uma solução diz-‐se isosmótica quando a sua osmolaridade é igual à solução de referência, neste caso a bibliografia assume os 300 mOsm/ L, o equivalente ao meio extracelular (a literatura aponta também para um intervalo de valores relativamente à osmolaridade do meio intravascular, nomeadamente entre 285-‐310 mOsm/L). Acima deste valor é hiperosmótica, abaixo hiposmótica. A solução de NaCl 0,9% (erradamente intitulada como Soro Fisiológico, um assunto que poderá ser explorado eventualmente mais tarde neste blogue) possui 308 mOsm/L. OSMOSE, PRESSÃO OSMÁTICA E MOL Osmose corresponte à passagem de água através de uma membrana semi-‐ permeável à água (não ao soluto) de uma solução mais diluída para uma menos diluída (corresponde ao movimento de água entre soluções por forma a que a concentração de água entre ambos os fluidos se torne equivalente). Pressão osmótica é uma medida que corresponde à pressão necessária para impedir o movimento por osmose entre duas soluções separadas por uma membrana semi-‐permeável (neste caso permeável apenas para a água e não para as partículas do soluto). O soluto exerce pressão sobre o solvente, criando um gradiente de pressões que se deverá igualar no final em ambos os lados. Mol (M) é a quantidade de matéria de um sistema que contém tantas entidades elementares quanto são os átomos contidos em 0,012 quilograma de carbono-‐12; seu símbolo é "mol. OSMALARIDADE Osmol (Osm/Osmol) corresponde à quantidade de moles de um composto que interfere na pressão osmótica de uma solução. A milésima parte do Osmol é conhecida como mOsm (miliosmol). Movimento Hídrico e Eletrolí+co LEC à Leva a alimentação para cada célula do corpo e recebe os produtos residuais. Essas trocas à Equilíbrio de líquidos e homeostase Rotas para o transporte de materiais entre os compartimentos intracelulares: q Osmose q Difusão q Transporte Ativo q Filtração Osmose Principal método de transporte de líquidos do corpo. Água: [-‐] à [+] Equilíbrio OSMOSE M ov im en to d e so lv en te ! Osmose Osmolaridade Poder de concentração das partículas em uma solução Hipertônica (H2O sai da cel à para o LEC) Isotônica (plasma – as soluções em equil.) Hipotônica (H2O entra na cel ç) Difusão Tendência dos solutos moverem-‐se livremente por todo o solvente. Solutos: [+] à [-‐] Os gases também se movem por difusão Equilíbrio Ex. Troca de O2 e CO2 nos alvéolose capilares do pulmão DIFUSÃO M ov im en to d e so lu to ! Transporte A+vo Processo que requer energia para o movimento de substâncias através das membranas celulares. Solutos: [-‐] à [+] “Bombeamento montanha acima” Ex: Aminoácidos, glicose (rins e intestinos), íons de sódio, cloreto, potássio, hidrogênio, fosfato, cálcio e magnésio. Energia = Trifosfato de adenosina Transporte A+vo IN TR A C ELU LA R EX TR A C EL U LA R Membrana Celular ATP ATP Filtração Passagem de líquido através de uma membrana permeável. Líquidos: Pressão à Pressão Pressão de Filtração: Diferença entre osmótica-‐colóide e hidrostática sanguínea. Pressão osmótica-‐colóide: substâncias exercem pressão negativa (sucção) nas membranas permeáveis* Pressão hidrostática: força do líquido na parede do recipiente Ex. pressão do plasma e cél sanguíneas nos capilares Filtração Direção líquida da filtração no lado arterial do leito capilar Leito Capilar Espaço intersticial Direção líquida da filtração no lado venoso do leito capilar Pressão hidrostática (Pressão sanguínea venosa) Pressão hidrostática (Pressão sanguínea arterial) Pressão oncótica Pressão oncótica Pressão oncótica ou pressão osmótica coloidal, é a pressão osmótica gerada pelas proteínas no plasma sanguíneo, especialmente pela albumina e pelas globulinas. Como as proteínas plasmáticas geralmente não conseguem atravessar paredes de capilares sanguíneos saudáveis, elas exercem significativa pressão osmótica (de sucção) sobre os íons e água que atravessam as paredes dos capilares em direção ao sangue, e dessa forma, equilibram parcialmente a quantidade de líquido que sai dos capilares por pressão hidrostática com a que retorna. É representado pela letra grega π (pi) na Equação de Starling. Espaço intersticial Balanço Hídrico É o equilíbrio entre a quantidade de líquido que entra e sai do corpo humano em determinado intervalo de tempo. Quantidade desejável de ingestão e perda = 1.500 à 3.500 mL a cada 24h. Tempo de equilíbrio ingestão – eliminação à deve ser atingido em no máximo 2 a 3 dias. Equilíbrio Ingestão Real Perdas Fontes de Líquidos Líquidos Ingeridos (1.300 ml) Maior quantidade de água fornecida ao corpo, Regulado pelo controle da sede no centro de controle da sede no hipotálamo, que é estimulado pela desidratação intracelular e volume de sangue diminuído. Alimentos (1.000 ml) Segunda maior fonte de água para o corpo, Depende da dieta Metabolismo (300 ml) Água é produto final da oxidação metabólica dos nutrientes, Catabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas. Ganhos de Líquidos § Dietas : § Normais, § Ostomias. § Ingestão: § água, sucos, chás, sopas. § Terapia medicamentosa: § soros, medicações com diluição, sangue, etc Perdas de Líquidos Perdas sensíveis de água: Rins à Urina Trato Intestinal à Fezes Pele à Transpiração sudorípara Perda insensível de água: Imperceptível (Evaporação da pele -‐ evaporação, umidade exalada na respiração) Média por dia 1500 ml urina 400 ml – respiração insensível 200 a 400ml – pele evaporação insensível 300 -‐550 ml – pele sudorese perceptível 100 ml – fezes Perdas de Líquidos • Eliminações: • Diurese, • Fezes: líquidas e semi líquidas. • Vômitos • Drenagens Desequilíbrios Hídricos Incapacidade de compensação do corpo para manutenção de um estado homeostático pelo organismo. Envolve volume /distribuição de água ou eletrólitos. Hipovolemia Hipervolemia § Volume de líquidos deficiente: Ø Deficiência na quantidade de água e de eletrólitos no LEC. Ø Mudanças nas pressões osmótica e hidrostática forçam o líquido intersticial para o espaço intravascular. Torna-se hipertônico, sendo o líquido celular atraído para o espaço intersticial à células sem líquido adequado para seu funcionamento HIPOVOLEMIA Desidratação: NÃO é sinônimo de hipovolemia! Trata-‐se de volume diminuído de água; Perda de líquidos do corpo causa volume de líquidos deficiente à atentar para ingestão de líquidos diminuída; Crianças, idosos e pessoas doentes correm maior risco de hipovolemia: Ø Perda de peso de 5% = deficiência de líquido acentuada; Ø Perda de peso de 8% = deficiência grave; Ø Perda de 15% = risco de morte. HIPOVOLEMIA Deslocamento de líquido do terceiro espaço: líquidos do corpo para o interior de espaços potenciais (cavidade pleural, peritoneal, pericárdica, articular, intestinal ou intersticial à dificuldade de troca com LEC, que fica deficiente. Líquido não está perdido. Está apenas preso em outra parte do corpo à indisponível para uso HIPOVOLEMIA Sinais e sintomas: membranas mucosas ressecadas, rubor e ressecamento da pele, sede, temperatura corporal elevada, irritabilidade, convulsão, coma. HIPOVOLEMIA Trata-‐se da retenção excessiva de água e sódio no LEC; Super-‐hidratação: quantidade de água acima do normal no LEC; Causas: mau funcionamento dos rins, falência do coração como bomba (acúmulo de líquido nos pulmões e membros; v LEC excessivo acumulado nos espaços do tecido = EDEMA (olhos, dedos, tornozelos, espaço sacral) HIPERVOLEMIA Edema pode resultar em umganho de 5% no peso; Deslocamento intersticial para o plasma: trata-‐se de uma resposta compensatória às mudanças no volume/ pressão osmótica do líquido intravascular. Sinais e sintomas: ganho rápido de peso, edema, hipertensão, poliúria, distensão das veias do pescoço, aumento da pressão venosa, crepitações pulmonares, hematócrito abaixo de 10mg/ml. HIPERVOLEMIA Distúrbios Eletrolí+cos Trata-‐se do déficit ou excesso de eletrólitos HIPONATREMIA Deficiência de sódio sérico -‐ Perda de sódio; -‐ Ganho de água. Mudanças na pressão osmótica causam o movimento de LEC para o interior das células. Sinais e Sintomas: apreensão, hipotensão postural, náuseas e vômitos, diarreia, taquicardia, convulsão, coma, marcas de dedos remanescentes pós-palpação do esterno. Concentração sérica de sódio abaixo de 135mEq/L. Excesso de sódio sérico -‐ Perda excessiva de água; -‐ Excesso global de sódio. Sinais e sintomas: sede, rubor, ressecamento da pele, língua e membranas mucosas, febre, agitação, inquietação, irritabilidade. Níveis séricos de sódio acima de 145mEq/L HIPERNATREMIA HIPOCALEMIA HIPO-‐K-‐LEMIA Trata-‐se da deficiência de potássio sérico; -‐ Se grave, pode afetar a condução e função cardíacas; -‐ Causa mais comum: diuréticos da alça e tiazida. Sinais e sintomas: fraqueza, fadiga, diminuição do tônus muscular, distimias ventriculares, pulso irregular. Concentração sérico abaixo de 3,5 mEq/L HIPERCALEMIA HIPER-‐K-‐LEMIA Quantidade acima do normal de potássio sérico; -‐ Quando grave, causa anormalidades na condução cardíaca, parada cardíaca; -‐ Causa principal: insuficiência renal. Sinais e sintomas: ansiedade, disritmias, fraqueza, diarréia. Concentração sérica acima de 5 mEq/L HIPOCALCEMIA Deficiência de cálcio sérico; -‐ Causas: disfunção das glândulas tireóide e paratireóide, insuficiência renal; repouso prolongado no leito; Função deprimida dos sistemas neuromuscular, cardíaco e renal. Sinais e sintomas: dormência, formigamento dos dedos, reflexos hiperativos, sinal de Trousseau +, sinal de Chvostek +, tetania, câimbras musculares, fraturas patológicas. Níveis séricos abaixo de 4,5 mEq/L HIPERCALCEMIA Excesso de cálcio sérico; -‐ Frequentemente, é um sintoma de doença subjacente, resultando em reabsorção óssea excessiva com liberação de cálcio. Sinais e sintomas: anorexia, náusea, vomito, fraqueza, letargia, dor lombar (cálculos renais), queda do nível de consciência, parada cardíaca. Níveis séricos de cálcio acima de 5,5 mEq/L HIPOMAGNESEMIA Deficiência de magnésio em âmbito sérico -‐ Má nutrição; -‐ Transtornos de má absorção; -‐ Alcoolismo; Sinais e sintomas: tremores musculares, confusão, desorientação, sinal de Trousseau +, sinal de Chvostek +, disritmias. Concentração sérica abaixo de 1,5 mEq/L HIPERMAGNESEMIA Aumento de magnésio a níveis séricos; -‐ Há depressão das funções musculoesqueléticas e nervosa. Sinais e sintomas: queda e frequência e intensidade respiratórias, hipotensão, rubor. Concentração sérica acima de 2,5mEq/L. Atenção Especial Conhecer medicações em uso pelos pacientes (antibióticos como a vancomicina são nefrotóxicos à hipercalemia e/ou hipernatremia; Hidróxido de magnésio pode causar hipocalemia; Avaliar mudanças de peso; Investigar cefaleia, tontura, irritabilidade, confusão, desorientaão; Avaliar membranas musocas e consistência da saliva; Avaliar edema; Avaliar frequência cardíaca e enchimento capilar; Aferir pressão arterial; Avaliar frequência respiratória; Investigar anorexia, vômito, diarreia; Avaliar urina (quantidade/aspecto); Investigar dormência, formigamento, câimbras musculares e tetania; Aferir temperatura corporal; Avaliar pele. Atenção Especial Vamos nos Hidratar?! Sangue: Plasma Sanguíneo; Volume Sanguíneo - Circulatório e Hematócrito Formação do Sangue • Durante a vida embrionária e fetal – ocorre em vários órgãos: fígado, baço, medula óssea vermelha, etc. • Após o nascimento – ocorre apenas na medula óssea vermelha. Estrutura e Funções: • O sangue é um tipo de tecido líquido cujas células estão separadas por grande quantidade de plasma. • A porção celular do tecido sanguíneo, ou elementos figurados do sangue, é composta por hemácias, leucócitos e plaquetas • O sangue realiza o transporte de várias substâncias: gases oxigênio e carbônico, nutrientes e hormônios; também participa dos mecanismos de defesa orgânica (sistema imunológico). • Além de transporte de substâncias, o sangue mantém a homeostase sistêmica por outros mecanismos: regulação da temperatura, do pH e do volume de água citoplasmática. Composição do sangue parede do vaso sanguíneo plaqueta plasma sanguíneo glóbulos brancos glóbulos vermelhos 52~57% do volume sanguíneo 1% do volume sanguíneo 42~47% do volume sanguíneo Hematócrito É a porcentagem ocupada pelos glóbulos vermelhos ou hemácias no volume total de sangue. Composição do sangue 52~57% do volume sanguíneo • Plasma Sanguíneo: • Água (~90%); • Sais inorgânicos (0,9%) – Na, P, Mg, Cl, K, Ca; • Proteínas (7%) – albumina, imunoglobulinas, etc; • Outros compostos (2,1%) – vitaminas, hormônios, etc; • Gases respiratórios – oxigênio e carbônico. 1% do volume sanguíneo 42~47% do volume sanguíneo • Elementos Figurados: originados na medula óssea • Leucócitos – células imunitárias • Eritrócitos (hemácias) – transporte de gases respiratórios (O2 e CO2); • Plaquetas – atuam na coagulação. Composição do sangue Formação do Sangue • Durante a vida embrionária e fetal – ocorre em vários órgãos: fígado, baço, medula óssea vermelha, etc. • Após o nascimento – ocorre apenas na medula óssea vermelha. Estrutura e Funções: • O sangue é um tipo de tecido líquido cujas células estão separadas por grande quantidade de plasma. • A porção celular do tecido sanguíneo, ou elementos figurados do sangue, é composta por hemácias, leucócitos e plaquetas • O sangue realiza o transporte de várias substâncias: gases oxigênio e carbônico, nutrientes e hormônios; também participa dos mecanismos de defesa orgânica (sistema imunológico). • Além de transporte de substâncias, o sangue mantém a homeostase sistêmica por outros mecanismos: regulação da temperatura,do pH e do volume de água citoplasmática. Funções: • Plasma: homeostase sistêmica (orgânica): Regulação do pH – a ocorrência das atividades metabólicas celulares depende de valores de pH específicos, ou seja, a concentração orgânica de [H+] deve ser constante. Processo Respiratório na manutenção do pH sanguíneo CO2 + H2O H2CO3 H+ + HCO3- Torna o sangue ácido os níveis plasmáticos de CO2 são detectados por quimiorreceptores do SNC (Bulbo). [CO2] deixa o plasma sanguíneo ácido HIPERVENTILAÇÃO (aumento da frequência respiratória e maior eliminação de CO2 ) [CO2] deixa o plasma sanguíneo alcalino HIPOVENTILAÇÃO (diminuição da frequência respiratória e maior retenção de CO2 no plasma ) Funções: • Plasma: homeostase sistêmica (orgânica): Regulação do pH – a ocorrência das atividades metabólicas celulares depende de valores de pH específicos, ou seja, a concentração orgânica de [H+] deve ser constante. Processo Respiratório na manutenção do pH sanguíneo CO2 + H2O H2CO3 H+ + HCO3- Torna o sangue ácido os níveis plasmáticos de CO2 são detectados por quimiorreceptores do SNC (Bulbo). • Efeitos fisiológicos da acidose: depressão do SNC – desorientação e coma. • Efeitos fisiológicos da alcalose: hiperexcitabilidade do SNC – nervosismo e convulsões. Funções: • Plasma: homeostase sistêmica (orgânica): Osmorregulação – as concentrações dos líquidos extravasculares, bem como do meio intravascular, são de fundamental importância para a homeostase metabólica. intravascular extravascular Albumina: • proteína sintetizada no fígado e que perfaz 50% das proteínas plasmáticas; • dentre outras funções, atua na manutenção do equilíbrio osmótico entre o sangue e os tecidos; • o excesso de albumina gera problemas hepáticos e renais. Funções: • Plasma: homeostase sistêmica (orgânica): Osmorregulação – as concentrações dos líquidos extravasculares, bem como do meio intravascular, são de fundamental importância para a homeostase metabólica. intravascular extravascular Sais Inorgânicos • o íon sódio é o responsável pela maior parte da regulação da pressão osmótica extracelular. Sua concentração é maior no meio extracelular do que no intracelular. Funções: • Plasma: homeostase sistêmica (orgânica): Termorregulação – a temperatura corporal é uma variável de extrema importância para as atividades enzimáticas. A água do plasma absorve o excesso de calor e o elimina por meio da transpiração, atuando como um refrigerador corpóreo. O fluxo de água através da pele varia de acordo com a temperatura ambiente e corporal. Temperatura ambiental elevada • resposta fisiológica – vasodilatação – permite maior fluxo de água aquecida pelas paredes dos capilares epidérmicos, favorecendo a transpiração pelas glândulas sudoríparas Funções: • Plasma: homeostase sistêmica (orgânica): Coagulação – processo em que o plasma liquido é transformado em uma massa proteica gelatinosa, fundamental para interromper as hemorragias. Fatores que interferem na coagulação: - vitamina K e íons Ca2+ - proteínas hepáticas: protrombina e fibrinogênio - fibrina: proteína insolúvel que retém células sanguíneas e plaquetas para constituir o coágulo. Tromboplastina Protrombina trombina Fibrinogênio Fibrina Funções: • Plasma: homeostase sistêmica (orgânica): Coagulação – processo em que o plasma liquido é transformado em uma massa proteica gelatinosa, fundamental para interromper as hemorragias. Formação do coágulo Funções: • Porção celular do sangue: Elementos Figurados Eritrócitos (hemácias) – correspondem a aproximadamente 45% do volume sanguíneo. eritroblasto núcleo mitocôndrias Núcleo eliminado Eritrócito Mitocôndrias eliminadas Na maioria dos mamíferos as hemácias são anucleadas (sem núcleo) Funções: • Porção celular do sangue: Elementos Figurados Eritrócitos (hemácias) – correspondem a aproximadamente 45% do volume sanguíneo. • Possui o pigmento vermelho hemoglobina (Hb), que possui ferro (Fe2+) na constituição. 1 – eritrócito (hemácias) 2 - plaquetas A Hemoglobina é composta por 4 grupos Heme Funções: • Porção celular do sangue: Elementos Figurados Eritrócitos (hemácias) – correspondem a aproximadamente 45% do volume sanguíneo. • Possui o pigmento vermelho hemoglobina (Hb), que possui ferro (Fe2+) na constituição. • Os 4 íons Fe2+ que compõem a hemoglobina ligam-se, cada um, a uma molécula de oxigênio. A Hemoglobina é composta por 4 grupos Heme Hb + 4O2 HbO2 oxihemoglobina Nos alvéolos pulmonares: CO2 O2 HbCO2 Hb + 4O2 Hb + CO2 • CO2 dissolvido • Íon bicarbonato • HbCO2 O2 dissolvido HbO2 HbO2 Respiração tecidual HbO2 Hb + 4O2 (oxihemoglobina) Trocas gasosas: • Nos pulmões, a Hb é oxigenada e parte do O2 é transportada dissolvida no plasma; • O O2 é levado aos tecidos pela HbO2; • O O2 é liberado para os tecidos e a Hb liga-se ao CO2, formando a carboxihemoglobina - HbCO2; • entretanto, a maior parte do CO2 é transportada aos alvéolos pulmonares dissolvida na água do plasma sob a forma de bicarbonato: (carboxihemoglobina) CO2 + H2O H2CO3 H+ + HCO3- Funções: • Porção celular do sangue: Elementos Figurados Eritrócitos (hemácias) no processo de hematose e de oxigenação tecidual Funções: • Porção celular do sangue: Elementos Figurados Eritrócitos (hemácias) – variáveis que interferem na afinidade de ligação entre a Hb e o O2: - Concentração de O2 Pressão de O2 tecidual (mmHg) Quantidade de Hb ligada ao O2 Funções: • Porção celular do sangue: Elementos Figurados Eritrócitos (hemácias) – variáveis que interferem na afinidade de ligação entre a Hb e o O2: - Concentração de CO2 Quantidade de Hb ligada ao O2 Funções: • Porção celular do sangue: Elementos Figurados Eritrócitos (hemácias) – variáveis que interferem na afinidade de ligação entre a Hb e o O2: - pH sanguíneo Quantidade de Hb ligada ao O2 Funções: • Porção celular do sangue: Elementos Figurados Eritrócitos (hemácias) – variáveis que interferem na afinidade de ligação entre a Hb e o O2: - Altitude: quanto maior, menor a pressão de O2 (PO2) atmosférico Quantidade de Hb ligada ao O2 Quantidade de O2 na corrente sanguínea (pressão arterial de O2) Funções: • Porção celular do sangue: Elementos Figurados Eritrócitos (hemácias) – por serem anucleados, as hemácias duram cerca de 120 dias Origem: medula óssea Fe3+ + globina + eritropoetina (EPO) Circulação por 120 dias BAÇO Baço, Fígado ou Medula óssea macrófago Eritrócitos fagocitados grupo heme globina aminoácidos Fe3+ fígado Fe3+ bilirrubina bilirrubina bile Composição do sangue (resumo)
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