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AULA DIAGNOSTICO DE TREMATODEOS PARASITAS DO HOMEM (1)

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TREMATÓDEOS PARASITAS
Schistosoma mansoni – Esquistossomose
Pigmentos hemáticos
Tubérculos
 Reprodução assexuada por
poliembrionia
 Mede: 110 a 180µm/
comprimento - 45 a
70µm/largura
 Corpo cilíndrico, 
possui ventosas 
oral/ventral.
Mede: 500μm, possui
ventosas  oral/ventral,
um corpo e uma cauda.
FORMA INFECTANTE
 Última forma imatura do
parasito.
Hábitat –
Evolução do miracídio:
Vias de transmissão –
Focos peridomiciliares: riachos, açudes, pequenos
córregos, valas de irrigação.
TRANSMISSÃO
Penetração ativa das
cercárias na pele
TRANSMISSÃO NO BRASIL
Família Planorbidae
• Exclusivamente aquáticos (água doce).
• Conchas são enroladas em forma de espiral plana.
• Habitam coleções de água doce rasa, e não acidentadas,
em remansos de pouca correnteza ou em valas de
irrigação de hortas.
• Gênero Biomphalaria
Vetores de S. mansoni
Biomphalaria glabrata
• Gênero Bullinus
Vetores de S. haematobium
• Gênero Oncomelania
Vetores de S. japonicum
OUTROS MOLUSCOS VETORES
Oncomelania sp.
Bullinus sp.
Diagnóstico
da
Esquistossomose
IMPORTANTE
• Características do hospedeiro: idade, condições
sociais, hábitos (contato com água, lazer, profissão)
• Origem do paciente
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
• Frequência das infecções.
• Fase da doença: sintomatologia
(órgãos palpáveis: fígado,
baço).
FORMA CLÍNICA
DIAGNÓSTICO CLÍNICO – Fase aguda
CARACTERÍSTICAS
Inaparente
“Dermatite Cercariana”, urticária e
edemas localizados, febre, tosse e
mal-estar.
Assintomática ou pouco sintomática
Leve ou
moderada
Toxêmica
Febre, linfadenopatia, urticária e
hepatoesplenomegalia. Pode haver
óbito ou a evolução da doença.
Tipo 0
Dermatite 
cercariana
DIAGNÓSTICO CLÍNICO – fase crônica
FORMA CLÍNICA CARACTERÍSTICAS
INTESTINAL – Tipo I
HEPATOINTESTINAL – Tipo II
Diarreia mucosa ou mucossanguinolenta
alternada ou não com constipação
intestinal, tenesmo retal, cólicas
abdominais. Exame físico: há dor na
palpação do trajeto do cólon.
Acresce à sintomatologia anterior o
aumento do fígado, que se torna
palpável abaixo da reborda costal, com
consistência anormal.
FORMA CLÍNICA CARACTERÍSTICAS
HEPATOESPLÊNICA 
COMPENSADA
Assemelha na sua sintomatologia as
formas intestinal e hepatointestinal.
O exame físico revela aumento do
lóbulo esquerdo do fígado que
se apresenta endurecido e com
nodulações.
Tipo III
DIAGNÓSTICO CLÍNICO / Fase crônica
FORMA CLÍNICA CARACTERÍSTICAS
Fígado aumentado ou diminuído,
hiperesplenismo, hematêmese e/ou
melena, ascite.
Estado geral comprometido com
palidez, enfraquecimento, abdome
globuloso, bases torácicas
alargadas e presença de circulação
colateral.
HEPATOESPLÊNICA 
DESCOMPENSADA
Tipo IV
DIAGNÓSTICO CLÍNICO / Fase crônica
Forma hepatoesplênica
descompensada 
Tipo IV
FORMAS CLÍNICAS ATÍPICAS
• “Cor – pulmonale”
• Cianótica
• Tumoral ou pseudoneoplásica
Pólipos no cólon com hemorragia 
intestinal fatal
Mãos cianóticas
• Ectópica
• SNC - Neuroesquistossomose, Mielorradiculopatia
Esquistossomótica ou Esquistossomose Medular.
• Órgãos genitais masculinos e femininos
• Tireoide.
DIAGNÓSTICO DA ESQUISTOSSOMOSE 
LABORATORIAL
• Avaliação Anatomohistopatológico
• Diagnóstico Parasitológico
• Diagnóstico Imunológico
Controle de cura
medicação ovos 
CUIDADOS
Forma Aguda
Forma crônica ( postura)
Pequeno número de
ovos (luz intestinal)
DIAGNÓSTICO PARASITOLÓGICO –
Métodos diretos
Estirpes carga
parasitária
Coleta seriada
Diagnóstico parasitológico – métodos diretos
Coleta seriada -
Técnicas Quantitativas –
• Lutz ou Hoffman, Pons e Janer – HPJ
• Ritchie
Técnica de Ritchie - Centrífugo-concentração
Ovos de Schistosoma mansoni
HPJ
Ovos de Schistosoma mansoni
HPJ
Ovo de Schistosoma mansoni em 
sedimento corado pelo lugol.
HPJ
• Técnicas qualitativas Eclosão Miracidiana
Técnicas Quantitativas –
• Kato-Katz.
Indicado para helmintos trematodeos em geral.
kit - vêm com material suficiente para a realização de
1000 exames.
• Schistosoma mansoni
• Ascaris lumbricoides
• Trichuris trichiura
• Taenia sp.
• Helm- Teste
Kato-Katz
Técnica de Kato – Katz
Cálculo aproximado de
ovos/g/fezes.
Número de ovos x 24,0
OPG
* Valor da densidade das
fezes como sendo 1,0g/cm3
ESTIMATIVA DA CARGA PARASITÁRIA
1. Estimar a quantidade média de ovos que cada fêmea produz por dia.
2. Dividir pela quantidade de fezes evacuadas/dia pelo hospedeiro.
valor médio de ovos por fêmea/gramas de fezes = Of
3. Determinar o número de ovos do parasita eliminados por grama de 
fezes do hospedeiro = OPG
4. A razão entre as duas medidas indica o número provável
de fêmeas albergadas.
1 a 100 OPG carga parasitária
baixa
101 a 400 OPG carga parasitária
moderada
> 400 OPG carga parasitária alta
Kato-Katz
Estimativa do grau da infecção:
Ovos de Schistosoma mansoni (10 X)
Kato-Katz
Ovos de Schistosoma mansoni (40 X)
Kato-Katz
Ovos de Ascaris lumbricoides e de Schistosoma mansoni
Kato-Katz
Ovos de Schistosoma mansoni (40 X)
Kato-Katz
Ovo de Schistosoma mansoni
Kato-Katz
• Biópsia retal ou raspagem
MÉTODOS COMPLEMENTARES
Schistosoma mansoni
Biópsia retal ( sensibilidade de 80 %) –
• Ovos viáveis maduros: ovoposição a mais de 5 dias –
fêmeas produtivas.
• Ovos não viáveis imaturos: ovoposição a menos de 5 dias.
• Ovos inviáveis (alterados): não prevê ovoposição – fêmeas
improdutivas.
Objetiva 10X Objetiva 40X
• Punção / Biópsia do fígado (rara)
Objetiva 10X
Objetiva 40X
Imagenologia – Exames por imagem 
• Ultrassonografia: lesões hepáticas, substitui a biópsia,
importante no estadiamento da lesão hepática.
• Achado de fibrose Peri
portal: característico de
esquistossomose.
• Lesões intestinais graves
Schistosoma mansoni
Raios X do cólon
Pólipos em cólon descendente vistos 
pela retosigmoidoscopia
Raios X varizes esofagianas
Schistosoma mansoni
Alargamento do 
cone medular em 
paciente com 
mieloradiculopatia
esquistossomótica
• IDR – Intradermorreação (reação intradérmica);
• RFC – Reação de Fixação de Complemento
ou Reação de Fairley
• HAI - Reação de Hemaglutinação Indireta
DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO
Schistosoma mansoni
• Radioimunoensaio;
• RIFI - Reação de Imunofluorescência Indireta
Positiva entre 4 a 6 semanas após o 
contato com cercária
IFI tubo digestivo S. mansoni
• ELISA – Ensaio Imunoenzimático
Ac 4 meses após a cura
• Ensaio Imunoenzimático para detecção de Ag
parasitários circulantes – Ag CCA e Ag CAA
• Reação Peri-ovular
Ac 3 meses após a cura,
negativação após 6 meses
• Reação Cercariana de Vogel - Minning
EXAMES COMPLEMENTARES
Determinações Bioquímicas
• Provas de funções 
hepáticas
•AST ALT
•Bilirrubina (B. Direta)
•Fosfatase alcalina
• γ GT
• TAP • Albumina 
• Proteína total alterada ou não
• Gamaglobulina
• Colesterol
Hemograma
FORMA CLÍNICA
DIAGNÓSTICO
LABORATORIAL
EXAMES
COMPLEMENTARES
•Inaparente
•Leve ou Moderada
•Toxêmica
EPF:
negativo no início,
positivo após 45 dias
IDR: positiva
HEMOGRAMA:
Leucocitose e eosinofilia
FUNÇÕES HEPÁTICAS:
Pouco alteradas ou não alteradas
ULTRASSONOGRAFIA:
Hepatoesplenomegalia e micro-
nódulos linfáticos periportais
aumentados em número.
RAIOS X (TORAX)
Micronódulos disseminados nos 
pulmões e espessamento
bronquialASSOCIAÇÃO DE DIAGNÓSTICOS
LABORATORIAL (direto/indireto) e COMPLEMENTARES
FORMA CLÍNICA
DIAGNÓSTICO
LABORATORIAL
EXAMES
COMPLEMENTARES
INTESTINAL EPF: positivo
IDR: positiva
BIÓPSIA RETAL
HEMOGRAMA:
Leucócitos normais e
eosinofilia
FUNÇÕES HEPÁTICAS:
Podem estar normais
RETOSSIGMOIDOSCOPIA:
Mucosa intestinal edemaciada,com
pontos brancos/amarelados
correspondendo aos granulomas
intestinais.
Schistosoma mansoni
FORMA CLÍNICA
DIAGNÓSTICO
LABORATORIAL
EXAMES
COMPLEMENTARES
HEPATOINTESTINAL EPF: positivo
IDR: positiva
BIÓPSIA RETAL
HEMOGRAMA:
Leucócitos normais e 
eosinofilia
FUNÇÕES HEPÁTICAS:
Alteradas ou não
LAPAROSCOPIA:
Lesões hepáticas discretas
Schistosoma mansoni
FORMA CLÍNICA
DIAGNÓSTICO
LABORATORIAL
EXAMES 
COMPLEMENTARES
HEPATOESPLÊNICA
COMPENSADA E
DESCOMPENSADA
EPF: pode ser negativo
IDR: positiva
BIÓPSIA RETAL
PUNÇÃO / BIÓPSIA
FÍGADO
HEMOGRAMA:
Eosinofilia e anemia
FUNÇÕES HEPÁTICAS:
Alteradas
LAPAROSCOPIA:
Superfície do fígado bocelada,
circulação colateral interna
da parede abdominal anormal.
Schistosoma mansoni
CONTROLE DE CURA
EXAME 
PARASITOLÓGICO 
DE FEZES
4 meses após
tratamento
repetir 2/2 meses 
até 12 meses
• Reinfecções dias antes do tratamento.
• Contato permanente com focos.
• Tratamento ineficaz.
OPG / FEZES:
BAIXO
CONTROLE DE CURA
RASPAGEM / BIÓPSIA RETAL
Permite verificar a viabilidade
dos ovos do parasita
• ovos não viáveis imaturos.
• ovos viáveis maduros.
• ovos mortos / cascas ou nódulos
fibrosos.
Controle de cura
MÉTODOS IMUNOLÓGICOS
OBSERVAR
APÓS O
TRATAMENTO
Ac 1 a 3 
semanas
destruindo os 
parasitos
Ac após 3 semanas
varia de 6 meses a 3 anos /
reação imunológica
MOLECULAR - PCR / Reação de Cadeia em Polimerase
VACINA: vacina baseada na molécula SM14 (Fat
acid-binding protein) esta sendo desenvolvida pela
Fiocruz.
Bloqueio da evolução do parasita,
pode sair em 4 anos.
Fase aguda:
• quadros alérgicos, mononucleose infecciosa.
• infecções intestinais, salmonelose septicêmica
prolongada, disenteria bacilar, tumor abdominal,
polineurite, hepatite.
Fase crônica:
• malária, salmonelose septicêmica prolongada,
calazar, histoplamose, leucose mielóide crônica.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Setor de gastroenterologia da UFMG

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